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By AudioResenha

AudioResenhaJun 29, 2023

As últimas crianças de Tóquio | Yoko Tawada
Olá, pessoas! Quem me conhece (Ivandro falando) sabe o quanto sou entusiasmado com a literatura de Yoko Tawada. Desde o primeiro contato (com The bridgeroom Was a Dog, ainda inédito por aqui), sigo mantendo o interesse e o entusiasmo. E não seria diferente com As últimas crianças de Tóquio, mais recente lançamento da autora por aqui, pela Todavia.
Sinopse da editora
Em um futuro próximo, quando os idosos vivem quase para sempre e o resto das pessoas morre ainda jovem, um homem luta para manter vivo seu querido bisneto. Os únicos seres vivos selvagens que restam são aranhas e corvos. A linguagem também começou lentamente a desaparecer. A vida útil das palavras parece ter diminuído: elas saem de moda depressa e não são substituídas. Os homens agora passam pela menopausa. As crianças ficam tão debilitadas que os pediatras, tomados de desalento e exaustão, começam a se matar. É neste cenário que Yoko Tawada traça uma brilhante narrativa em que o amor familiar pode vencer a devastação da humanidade.
Periodicidade
Toda segunda e quarta terça do mês tem um novo episódio.
O que já dissemos sobre a Tawada
Resenha de As últimas crianças de Tóquio.
Resenha de Memórias de um urso-polar no Canal +Literatura.
Resenha de Memórias de um urso-polar no site do LiteraturaBr.
Resenha de Überseezungen: retrato de uma língua e outras criações no site do LiteraturaBr.
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O AudioResenha é idealizado, produzido, editado e roteirizado pelo Nathan Matos e Ivandro Menezes.
Livro enviado em cortesia pela Editora Todavia.
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Sou uma tola por te querer | Camila Sosa Villada
Olá, pessoas! O conto é uma preciosidade latino-americana. Desde mestres no gênero como Machado de Assis, Jorge Luís Borges, Silvina Ocampo, Lygia Fagundes Telles até autoras recentes como Mariana Enríquez, María Fernanda Ampuero, Verena Cavalcante e tantos outros, o gênero vem se reinventando e se renovando entre lançamentos de coletâneas e livros.
E é ao conto que se dedica a Camila Sosa Villada, em seu Sou uma tola por te querer, traduzido por Joca Reiners Terron, e lançado pela Tusquets.
Sinopse da editora
O novo livro da autora de O Parque das Irmãs Magníficas, Camila Sosa Villada, considerada uma das mais potentes novas vozes da literatura latino-americana. Nos duros anos da década de 1990, uma mulher ganha a vida como namorada de aluguel para homens gays. Em uma boca de fumo no Harlem, uma travesti tem um encontro inusitado com ninguém menos que Billie Holiday. Um grupo de jogadores de rúgbi tenta pechinchar o preço de uma noite de sexo e recebe de volta o merecido. Freiras, avós, crianças e cachorros nunca são o que parecem... Os nove contos que compõem este livro são habitados por personagens extravagantes e profundamente humanos, que enfrentam uma realidade nefasta de maneiras tão estranhas quanto eles próprios. Dona de uma imaginação deslumbrante e atrevida, Camila Sosa Villada é capaz tanto de assumir a voz de uma vítima da Inquisição mexicana quanto de construir um universo distópico, em que a existência travesti se tornou sua mais forte vingança. Com seu estilo único, brinca com os limites entre magia e realidade, honrando a tradição oral da literatura latino-americana com desenvoltura e solidez sem igual.
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Canción | Eduardo Halfon
Olá, pessoas! Nesse episódio, o Ivandro comenta Canción, livro do guatemalteco Eduardo Halfon, lançado pela Mundaréu.
Sinopse da editora
Cidade da Guatemala, uma manhã fria de janeiro de 1967. Em um evento da guerra civil guatemalteca, o comerciante judeu libanês Eduardo Halfon é sequestrado próximo a sua casa. Anos depois, o escritor guatemalteco Eduardo Halfon, disfarçado de libanês em Tóquio, repassa sua infância na Guatemala dos anos 1970, a emigração de seu avô materno do Oriente Médio, o fato de ele próprio não ser mais sequestrável e a participação de um açougueiro na guerrilha para elucidar passagens da vida de seu avô e da história recente de seu país, em que vítimas e carrascos se confundem.
Com Canción, Halfon dá continuidade a seu projeto literário envolvendo memória e identidade, em um romance no qual o eu é apenas uma peça de um quebra-cabeça.
*Tem resenha do Ivandro no site.
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Tudo meio horrível | Nathalie Lourenço
Olá, pessoas! Nesse episódio, Ivandro Menezes fala sobre Tudo meio horrível, livro de contos de Nathalie Lourenço, lançado pela Caos & Letras.
Sinopse da editora
Em mais uma publicação que busca levar ao leitor a obra dos talentos da nossa literatura brasileira contemporânea, a Caos & Letras apresenta o novo livro de Nathalie Lourenço, escritora paulista que vem se destacando nas narrativas breves. Os contos de Tudo Meio Horrível trazem o humor peculiar da autora, o gosto pelas situações bizarras e um olhar preciso para as estranhezas do cotidiano e das relações humanas.
Em sua escrita, Nathalie alcança um feito raro: a leveza da linguagem anda de mãos dadas com a tensão narrativa e a densidade dos personagens.
*Cortesia da editora.
Adquira Tudo meio horrível.
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A encruzilhada | Kossi Efoui
Olá, pessoas! Nesse episódio, Nathan Matos fala sobre A encruzilhada, peça do tongolês Kossi Efoui, lançada pela Temporal.
Sinopse da editora
Escrita pelo togolês Kossi Efoui no início da década de 1990, A encruzilhada verte em poesia vidas ressecadas pelo autoritarismo, vidas daqueles que, nas palavras de um dos personagens, precisaram aprender a se confundir com o cenário para poderem se manter vivos. Uma Mulher e um Poeta estão à procura de um caminho, de um futuro, onde seja possível ser alguém, não apenas sobreviver. Acontece que, na encruzilhada em que eles se encontram, não se vê nenhuma saída. Se é verdade que o Poeta vislumbrou no exílio uma nova existência, tal afastamento não lhe trouxe mais do que a possibilidade de, outra vez, se confundir com o cenário, o que já não era mais possível em seu país natal, onde era perseguido pelas autoridades. Esses personagens – por vezes semelhantes a bonecos inanimados – ganham vida pelo sopro de um Ponto, que lhes traz a fala como quem carrega e transmite uma memória há muito silenciada. Nesse microcosmo, une-se a eles um Cana, personagem vazio de memória, que não procura caminhos pois tem “o medo no lugar da alma”. A encruzilhada que pesa sobre esses personagens é também aquela à qual o autor esteve condenado enquanto vivia sob o regime togolês, que, com nova roupagem, perdura até os dias atuais. Porém, ao ser ambientada em um espaço onírico, habitado por personagens arquetípicos – Mulher, Poeta, Ponto e Cana –, a peça transcende em muito seu contexto de origem, e seu sentido se universaliza.
*Tem resenha no site e vídeo no canal.
Compre aqui.
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Audição | Ryu Murakami
Olá, pessoas! Nesse episódio, Ivandro Menezes fala sobre Audição, romance do japonês Ryu Murakami, lançado pela Darkside Books.
Sinopse da editora
Desde a morte de sua esposa, há sete anos, o documentarista Aoyama não namorou mais ninguém. Um dia, até mesmo seu filho adolescente, Shiguehiko, sugere que o viúvo de meia-idade se case de novo. É então que seu melhor amigo, o produtor de TV Yoshikawa, propõe um plano equivocado: realizar testes para um filme que pode nunca vir a existir, mas que também pode transformar a vida de Aoyama e quem sabe ajudá-lo a encontrar o seu futuro amor. Entre as milhares de candidatas que se inscrevem na audição de elenco, Assami Yamassaki, uma ex-bailarina, é quem desperta algo no coração adormecido de Aoyama, não só pela sua beleza, mas sobretudo por compartilharem a mesma opinião sobre luto e aceitação das dores da vida.
Apaixonado pela natureza frágil e pelo sorriso nervoso de Assami, Aoyama ignora seu crescente sentimento de desconforto e advertências dos amigos e entrega-se aos deleites da fantasia com a jovem cercada de mistério. O tão desejado relacionamento amoroso parece florescer quando ele se coloca na fronteira do perigo e do prazer, mas, nessa trama em que a razão é obscurecida pela compulsão, as consequências são imprevisíveis. Em Audição, Ryu Murakami apresenta seu romance mais perturbador, ambientado na cidade de Tóquio na década de 1990, e mostra por que é considerado o mestre do psycothriller no Japão.
*Tem resenha no site e bate-papo com o Ivandro.
*Cortesia da editora.
Adquira Audição e Azul quase transparente.
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Expedição Nebulosa | Marília Garcia
Olá, pessoas! Temos poesia no AudioResenha? Sim, temos. Nathan Matos traz suas impressões sobre Expedição Nebulosa, novo livro de poemas da vencedora do Prêmio Oceanos, Marília Garcia, lançado pela Companhia das Letras.
Sinopse da editora
"por que você não escreve com/ emoção?/ alguém pergunta/ e eu amarro a pergunta/ na ponta desse poema/ deixo tombar até o fundo/ do mar", escreve Marília Garcia em "Canção da linha". Em seu novo livro, a autora do premiado Câmera lenta se concentra na figura mitológica da ninfa Eco para se dedicar à investigação de lugares, lembranças e vínculos que estabelecem entre si uma espécie de cartografia afetiva.
Para Diana Klinger, que assina a orelha do volume, "Eco se torna também um princípio de composição: ecoa a voz da mãe que se foi (...), ecoa as cidades do Rio e de São Paulo, nos mapas sobrepostos dos percursos afetivos traçados por Marília, a história natural e os acontecimentos cotidianos, e também o passado e o presente, nas camadas da memória, formando um palimpsesto espaço-temporal."
Sobre a autora
Marília Garcia nasceu em 1979, no Rio de Janeiro. Publicou, entre outros livros, 20 poemas para o seu walkman (2007), Um teste de resistores (2014), Câmera lenta (2017, vencedor do prêmio Oceanos) e Parque das ruínas (2018).
*Cortesia da Companhia das Letras, através de seu programa de parceria.
Compre aqui.
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Friday Black | Nana Kwame Adjei-Brenyah
Olá, pessoas! Nesse episódio o Ivandro trouxe as suas impressões sobre Friday Black, livro de estreia do estadunidense Nana Kwame Adjei-Brenyah, lançado pela Fósforo.
Sinopse da editora
Seria possível encontrar, no futuro próximo, um mundo mais justo e menos selvagem? Reescrever a história, repensar a humanidade sem vícios mortais como o racismo, o consumismo exacerbado, as armas e a crueldade latente? Friday Black, livro de estreia de Nana Kwame Adjei-Brenyah, nos mostra que não.
Nesta elogiada coletânea de doze contos definida pelo The Wall Street Journal como "impressionante", tudo parece absurdo à primeira vista. Mas, em seguida, o enredo assume paralelos com a realidade e transporta os leitores de volta a acontecimentos recentes veiculados à exaustão nos noticiários. No conto "Os cinco de Finkelstein", o assassinato de cinco crianças negras na porta de uma biblioteca, seguido do julgamento do perpetrador racista, relembra a história de Trayvon Martin e de outros tantos jovens negros; o atentado em uma escola que coloca dois adolescentes — vítima e algoz — numa discussão post mortem no purgatório é o mote de "Cuspindo luz"; a corrida mortífera de humanos-zumbis pelo consumo na Black Friday, numa elegia ao capitalismo sanguinário e às suas injustas relações de trabalho, se repete nos aterrorizantes "Friday Black", "Como vender uma jaqueta, segundo o Rei do Gelo" e "No varejo".
Neste livro, a violência e o grotesco atingem seu nível máximo, sem cortes, como numa caricatura da sociedade moderna. O futuro — uma alegoria do tempo presente — é apresentado em visão panóptica, pela qual quem lê se reconhece como voyeur de algo que gostaria de participar. Em Friday Black, é por meio da barbárie que o ser humano sacia os seus desejos mais irascíveis.
Adjei-Brenyah, grande promessa da literatura norte-americana contemporânea, é um radical do absurdo. Com humor mordaz, coloca os leitores em uma situação constrangedora, numa mixórdia de sentimentos que só os grandes escritores conseguem produzir. Não existe alívio. Segundo o próprio autor, "nada é mais chato do que um final feliz", frase que talvez resuma esta obra, reflexo do século 21.
*Tem resenha do Ivandro no site.
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Trailer | AudioResenha: um novo podcast do LiteraturaBr
Olá, pessoas! Esse é o AudioResenha, o novo podcast do LiteraturaBr. Aqui o Ivandro Menezes e Nathan Matos trazem suas percepções das leituras, livros e temas num podcast que cabe no seu dia a dia.
Periodicidade
Toda segunda e quarta semana do mês, sempre às terças.
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