
Cirandeiras
By Cirandeiras
Produzido e apresentado por Joana Suarez e Raquel Baster. Instagram @cirandeiraspodcast
Email cirandeiraspodcast@gmail.com

Cirandeiras Sep 27, 2023

EP#39 - Justiça Reprodutiva com Benta Martins
Nesse segundo episódio da temporada do Cirandeiras sobre Justiça Reprodutiva conversamos com parteiras amazônidas.
Benta Martins Carvalho, ou dona Benta, é parteira há mais de 50 anos, e relembra em meio à risadas como foi o primeiro parto que realizou e fala orgulhosa sobre o ofício que percorreu gerações na sua família. Atualmente, já são mais de 100 partos. Dois foram partos de seus próprios filhos.
Fomos até o Amazonas para dialogar também sobre outros direitos reprodutivos. A Pesquisa Nacional de Aborto de 2021 mostra que uma em cada sete mulheres, com idade próxima aos 40 anos, já fez pelo menos um aborto no Brasil. O levantamento ouviu 2 mil mulheres em 125 municípios. No entanto, essa pesquisa concentra suas análises sobre as áreas urbanas e de mulheres alfabetizadas.
A opção aqui foi jogar luz sobre outras realidades, trazemos o cenário ribeirinho e amazônico do país, onde mulheres negras e indígenas também se deparam com momentos em que a gravidez se interrompe.
Como as parteiras tradicionais da região Norte elaboram essas vivências e o que elas pensam sobre Justiça Reprodutiva?
Viajamos de barco até a floresta amazônica, onde os rios demarcam e conduzem as formas de atuação.
Apoio: Edital Futuro do Cuidado
Produção, roteiro e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Apoio reportagem: Maria Mercês Bezerra
Edição de som: Fernanda Carvalho
Divulgação: Ana Clara Pecis

EP#38 - Justiça Reprodutiva com Gonçalina Amajunepá
No primeiro episódio da temporada “Justiça Reprodutiva” - parteiras tradicionais, o cuidado e o aborto -, conheça as histórias de partos de Gracilda Gonçalina Amajunepá. Parteira indígena do povo Umutina-Balatiponé, localizado no Mato Grosso. Gonçalina já viveu de tudo nesse ofício que herdou da mãe há mais de cinco décadas. E sempre foi guiada pelo desejo de cuidar e acolher mulheres em seus momentos mais importantes de suas vidas reprodutivas.
Para falar de corpos, partos e abortos nem sempre precisamos provocar debates entre sim e não, a favor e contra ou envolver moral, religião e política. Nesta temporada, o foco está na saúde, nos braços que seguram um bebê recém-chegado e que também não soltam as mãos da mulher que gesta ou que aborta. O dom da parteria é transmitido pela oralidade, pela vivência, não está apenas nos livros. E o cuidado integral se consagra no gesto e no olhar.
A enfermeira obstétrica e ativista pelos direitos reprodutivos há 30 anos, Paula Viana abre essa conversa sobre parteria e abortamento, destacando a ética do cuidado. Há muita convergência entre o parto e o aborto, em que mulheres se cuidam, se acolhem e sobrevivem. Ao compreendermos o partejar, alcançamos o aborto como um tema de saúde, diário e comum. Justiça Reprodutiva é o direito de ser e de não ser mãe, é garantir acesso e condição de planejar ou de maternar.
Apoio: Edital Futuro do Cuidado
Produção, roteiro e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Apoio reportagem: Helena Indiara Corezomaé
Edição de som: Fernanda Carvalho
Divulgação: Ana Clara Pecis
Links de referências:
https://azmina.com.br/reportagens/medicos-quebram-sigilo-e-denunciam-mulheres-por-aborto/
https://azmina.com.br/reportagens/por-tras-dos-antidireitos-na-america-latina/
https://azmina.com.br/reportagens/misoprostol-o-remedio-para-aborto-que-poderia-salvar-vidas/
https://azmina.com.br/reportagens/quando-o-aborto-encurta-o-luto-e-alivia-o-sofrimento/
https://mapaabortolegal.org/category/fazem-aborto-legal/
https://www.scielo.br/j/csc/a/mDCFKkqkyPbXtHXY9qcpMqD/abstract/?lang=pt
https://www.instagram.com/cirandeiraspodcast/
https://www.instagram.com/projeto.vivas/
https://museucasaborges.wordpress.com/2020/09/26/balatipone-umutinapassado-presente-futuro/
https://vidadejornalista.podbean.com/e/helena-corezomae-e-a-coragem-de-abrir-portas/
https://radioguardachuva.com.br/

Ep#37 - Especial Eleições 2022
Você conhece os bastidores e desafios de uma candidata na corrida eleitoral?
Nós acompanhamos por dois meses a construção e oficialização das campanhas de duas candidatas a deputada estadual em Minas Gerais nas eleições de 2022.
Neste episódio especial, apresentamos o cotidiano e os desafios das candidatas Ana Paula Siqueira (Rede), que tenta a reeleição, e Maria Tereza dos Santos, a dona Tereza (PT), que disputa pela primeira vez.
É preciso coragem para ocupar um espaço de poder e entrar nessa empreitada eleitoral porque ela é muito desigual. Em Minas Gerais, por exemplo, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), entre as 2,5 mil pessoas que vão concorrer a cargos políticos pelo estado neste ano, somente 32% são mulheres.
Queremos te ajudar a compreender os caminhos percorridos por candidaturas femininas, e colaborar para que mais representantes feministas possam ser eleitas este ano.
Este episódio faz parte da Campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, uma parceria do Cirandeiras com a Artigo 19 e Perifa Connection
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: áudios da TV senado na abertura do episódio e música final 'Desgoverno' de Zeca Baleiro
Divulgação: Pedro Miranda
Apoio: Artigo 19 e Perifa Connection

Ep#36 - Derramamento de Petróleo com Maria Eliene Pereira - Temporada Oceanos
Maria Eliene Pereira do Vale é pescadora e marisqueira da comunidade de Jardim, no município de Fortim, no Ceará. Aprendeu a pescar e a catar caranguejo em família e a lutar pela sua categoria de pescadora artesanal na catequese e com outras mulheres dos movimentos sociais.
Neste episódio da temporada Oceanos do Cirandeiras convidamos Maninha, como gosta de ser chamada, para nos contar sobre as consequências do derramamento de petróleo na costa brasileira ocorrido há quase 3 anos. Os impactos ainda são visíveis e sentidos pelas comunidades tradicionais pesqueiras.
Os mares, considerados pulmões do mundo, têm sofrido muito com as instalações de grandes empreendimentos sob a justificativa de desenvolvimento e conquista de energia limpa. E são as comunidades onde Maninha vive que vêm nos chamando a atenção para a necessidade de preservação de nossas águas.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: Thayana Barbosa
Divulgação: Pedro Miranda
Apoio: Calouste Gulbenkian Foundation (UK Branch), Internews Environmental Journalism Network (EJN) e UN Ocean Conference
Links relacionados:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/de-onde-vem-o-oxigenio-que-respiramos/
http://www.ibama.gov.br/manchasdeoleo-localidades-atingidas
https://apublica.org/2022/01/exploracao-de-petroleo-ameaca-a-foz-do-rio-sao-francisco/?amp
https://www.wwf.org.br/?76948/Vazamento-de-petroleo-completa-um-ano-sem-solucao

Ep#35 - Suape com Gicleia Maria - Temporada Oceanos
Neste episódio da temporada Oceanos do Cirandeiras convidamos Gicléia Maria da Silva Santos, pescadora artesanal, do município de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, para nos contar sobre os impactos do Complexo Portuário e Industrial de Suape.
As praias e os manguezais protegidos pelas comunidades tradicionais de pescadores vem perdendo espaço para a destruição ambiental, provocadas pela instalação desse megaprojeto. A retirada forçada de povos de seus territórios e aumento das desigualdades sociais também são consequências.
A rotina de antigamente em Cabo de Santo Agostinho era dançar ciranda e coco - manifestações do povo negro, que Gicléia tem orgulho de ter aprendido com a avó Antonieta Maria da Paz. Mas nos últimos anos as danças pararam por conta da pandemia da Covid-19 e também pelas muitas alterações nos modos de vida impostas pelo desenvolvimento econômico do Governo de Pernambuco e das mais de 100 empresas que operam o Complexo de Suape.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: Thayana Barbosa e Casas Populares da BR 232
Divulgação: Pedro Miranda
Apoio: Calouste Gulbenkian Foundation (UK Branch), Internews Environmental Journalism Network (EJN) e UN Ocean Conference
Links relacionados:
https://ejatlas.org/conflict/complexo-industrial-portuario-de-suape-cips-pernambuco-brazil
http://suapepeloavesso.marcozero.org/
https://reporterbrasil.org.br/2017/11/suape/
https://prefeitura.cabo.pe.gov.br/pagina/turismo/
https://forumsuape.blogspot.com/
documentário Território Suape: https://www.youtube.com/watch?v=4lXNqfoKNwo

Ep#34 - Lama no mar com Eliane Balke - Temporada Oceanos
O Cirandeiras está de volta em sua terceira temporada intitulada “Oceanos” que irá navegar por mares atingidos pela exploração humana dos megaprojetos de desenvolvimento no Brasil.
Neste primeiro episódio conversamos com Eliane Balke, moradora da comunidade de Barra Nova Sul, ilha de Campo Grande, no município de São Mateus, Espírito Santo. Eliane tem 54 anos, é filha e neta de catadores de caranguejos. Aprendeu em família a pescar e a catar crustáceos.
Vivia em um território de fartura e abundância no litoral capixaba, até que em 2015 foi atingida pela lama do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais.
E tudo mudou.
Sua identidade era a água doce e salgada, suas relações comunitárias eram entrelaçadas com o mangue e o mar. Agora a pimenta rosa se torna alternativa de geração de renda, pelas próprias mãos dela, já que o processo de reparação ainda não saiu do papel - quase 7 anos depois do rompimento. E o mar não pode ser mais seu local de trabalho porque foi contaminado pelos rejeitos da mineradora.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: Thayana Barbosa
Divulgação: Pedro Miranda
Apoio: por Calouste Gulbenkian Foundation (UK Branch), Internews Environmental Journalism Network (EJN) e UN Ocean Conference
Para ler posicionamento Fundação Renova enviado no dia 18 de maio de 2022 via e-mail: https://docs.google.com/document/d/1hC3yRNvMoe0JlHcyS-1_IkU_GAM43W2Y1m7BlN5aito/edit
Links relacionados:
http://www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-samarco
https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo-aponta-contaminacao-por-metais-em-peixes-do-rio-doce
https://www.conjur.com.br/2021-dez-27/cnj-mediara-negociacoes-repactuacao-rio-doce-fevereiro
http://www.ibama.gov.br/phocadownload/cif/tac-gov/2018-06-25-cif-tac_governanca.pdf

Ep#33 - A Folia de Reis com Grupo Diadorina - Temporada Ritmos
Pedimos licença para abrir o período das folias de reis - 25 de dezembro a 06 de janeiro - com o último episódio da Temporada Ritmos com o grupo Diadorina.
Três irmãs Sajni Damiana, Diana e Daiana Campos formam o grupo a partir do Ponto de Cultura Seu Duchim, no município de Chapada Gaúcha, região norte de Minas Gerais. A partir de pesquisas com as folias de reis e vivências nos terreiros, elas cantam e encantam sobre os modos de vida sertaneja.
As sonoridades dos três reis magos se encontra com os causos de amor e conflito, violência e força, alegria e tristeza do Grande Sertão Veredas de João Guimarães Rosa que juntos dão o tom neste episódio do Cirandeiras. Diadorim, personagem emblemática da obra, símbolo de uma forte renúncia, é inspiração para o grupo Diadorina.
Nos despedimos então dessa bonita temporada com muita viola, tambor e pandeiro porque como as irmãs mesmo dizem: "Diadorina não anda sozinha (...) Permitimos conhecer o Sertão a partir da saia da mulher, por não haver forma de maior conhecimento. Quer saber como se vive aqui, permita-se entrar debaixo da saia da rainha do mundo”.
Bora brincar de folia no terreiro?
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: grupo Diadorina, grupo de folia de reis Ouro, Incenso e Mirra e cantigas de domínio público
Links relacionados:
Grupo Rosa e Sertão - Diadorina
http://rosaesertao.blogspot.com/2018/03/diadorina-meu-amor-licenca-senhor-e.html
Soundcloud - Diadorina
https://soundcloud.com/search?q=DIADORINA
Matéria Joana sobre o povo Xacriabá
https://projetocolabora.com.br/especial/fome-seca-resistencia-na-terra-indigena-xakriaba/

Ep#32 - O Caboclinho com Taisa Coutinho - Temporada Ritmos
Perre, guerra, baião e macumba do caboclo são alguns dos sons de um folguedo bailado chamado Caboclinho. Os brincantes vestidos de indígenas e estalando os arcos flechas, conhecidos como preacas, executam suas danças e manobras nas ruas durante o carnaval.
Quem nos conta tudo isso em nosso penúltimo episódio da Temporada Ritmos é Taisa Coutinho, de 29 anos, mestra do grupo Caboclinho Potiguares, da cidade de Goiana, em Pernambuco. Ela nasceu dentro da brincadeira e vem ocupando funções que antigamente eram restritas aos homens, como “chacoalhar um mineiro”.
Pegue o fone de ouvido e venha aprender sobre as danças brasileiras seculares e como elas traduzem as representações coletivas a partir de rituais e crenças de nossos povos originários e de matriz africana.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: Grupo Caboclinho Potiguares e Grupo Caboclinho Sete Flechas
Links relacionados:
https://corpoemfluxo.com/caboclinhos/
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1600
Artigo O Caboclinho como afeto: https://www.revistas.ufg.br/hawo/article/view/65661/36255
Danças Brasileiras Instituto Brincante: https://www.youtube.com/watch?v=p4w-hsnnmSo

Ep#31 - O Samba de roda com Dona Cadu - Temporada Ritmos
“Tem dia, quando estou me arrumando pra sambar, fico transformada”
É assim que Ricardina Pereira da Silva, conhecida como Dona Cadu, de 101 anos, de Coqueiros, município de Maragogipe-BA, resume o samba de roda, o ritmo da vez do EP#31 do Cirandeiras. Estamos próximos de finalizar essa temporada e não poderíamos deixar de apresentar o som que reina em praticamente todos os cantos do Brasil.
Mas talvez nem todos saibam que o samba vem do semba de origem africana e que se tornou popular no Recôncavo baiano. De lá, inspirou o samba carioca e o país inteiro. E aquela aglomeração gostosa, com samba no pé, é tudo que estamos precisando, né?
Enquanto a pandemia da Covid-19 ainda não nos permite essa alegria, vem escutar Dona Cadu, que foi pedra fundamental para que essa manifestação do samba se tornasse patrimônio da humanidade e desconstruísse muitos preconceitos.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: domínio público, cantorias de Dona Cadu e álbum samba das raparigas Saubara
Links relacionados
Sambadeiras do Recôncavo Baiano entrevista concedida a pesquisadora Clécia Queiroz: https://www.youtube.com/watch?v=vG9YB4taCqQ
Doc Mulheres do Samba de Roda: https://www.youtube.com/watch?v=Suq9E24YQwI
Programa Saberes - Histórias do Recôncavo - Dona Cadu: https://www.youtube.com/watch?v=4V-ns9sMfPU

Ep#30 - O Carimbó com Valdinéia Sauré - Temporada Ritmos
O carimbó é uma manifestação cultural envolvente. Um encontro entre as manifestações indígenas e africanas. E vem sendo ressignificada através da força das mulheres das águas.
Em nosso episódio 30 do Cirandeiras e 7º da temporada Ritmos, te convidamos a adentrar uma paisagem sonora da floresta amazônica, na região norte do Brasil, para mergulharmos no som que vem do rio Tapajós como fonte de inspiração.
Quem vem nos apresentar o ritmo é Valdinéia Sarué, da etnia Munduruku, integrante do primeiro grupo de carimbó formado por mulheres indígenas do Brasil - as Suraras.
Então coloque os fones no ouvido porque queremos ver vocês tudim dançando e mexendo todos os sentidos por aí.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos trilhas sonoras: Grupo Suraras, Blue Dot Sessions, Samuel Corwin e Sonnik
Links citados e ou relacionados neste episódio:
https://www.facebook.com/SurarasDoTapajos
https://www.youtube.com/channel/UCGejMpVA_Juj3-Y-CI96fRw/featured
https://www.instagram.com/surarasdotapajos/

Ep#29 - O Repente com Soledade Leite - Temporada Ritmos
Quem aí em momentos de paixão eufórica não sentiu necessidade de exprimir seu encantamento através de versos?
A gente por aqui está explodindo de amor declarado pelo novo episódio da Temporada Ritmos. Voltamos a Paraíba para apresentar uma manifestação cultural que embalou muitos corações, mas que há alguns anos vem sendo ocupada por vozes femininas para ecoar outras pautas.
De um universo tradicionalmente masculino, a milenar arte do Repente vem sendo desafiada a improvisar cantorias de luta por espaços mais igualitários de poesia cantada.
No EP#29, quem vem cirandar é a repentista Soledade Leite, de 78 anos, que desde os 8 brinca de cantar versos. A poetisa da viola vem recontar as histórias dos antigos cordéis e ensinar que “mulher consciente não aceita os domínios machistas de ninguém”.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Edição de som: Fernanda Carvalho
Links citados neste episódio:
https://www.paraibacriativa.com.br/artista/maria-da-soledade-leite/
https://www.acervoayala.com/acervo/nossa-historia-em-poesia-publicacao-digital-gratuita/

Ep#28 - O Cacuriá com Rosa Reis - Temporada Ritmos
Neste mês junino, pedimos licença convidando vocês a se aprontarem em bandeirolas e comidas típicas, dentro de casa mesmo, para escutar com estilo nosso novo episódio.
No EP#28 do Cirandeiras e o quinto da temporada Ritmos vamos arrastar o pé com o Cacuriá direto do Maranhão, Nordeste do Brasil. E quem vem cirandar conosco para contar tudo sobre essa brincadeira cheia de malemolência sensual é Rosa Reis, cantora e responsável hoje por continuar o grupo cacuriá de Dona Teté. Uma grande mestra encantada da cultura popular maranhense.
A ideia dos festejos juninos no Maranhão é uma homenagem a quatro santos: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal. E, em meio a essas homenagens, tem comidas regionais deliciosas e muitos sons de tambores como do bumba-boi, tambor de criola e o cacuriá. No entanto, este último ritmo surgiu mesmo em outra festa religiosa.
Quer saber sua origem? Então bora fazer uma grande celebração aí de onde estiver, mesmo sem poder aglomerar, colocando seus fones, arriscando na cozinha pratos que te lembrem a festa junina e mexendo um pouco esse corpitcho com toda orientação bonita de Rosa e a iluminação de Dona Teté.
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos trilha sonora: Músicas Rosa Reis e grupo cacuriá de Dona Teté, Axletree, Blue Dot Sessions, Crowander, Xylo-Ziko
Link citados no episódio:
https://imirante.com/oestadoma/noticias/2020/06/26/cacuria-uma-tradicao-do-sao-joao-do-maranhao/
https://www.youtube.com/channel/UCVEjpmun8KMbEN-zZKtcR4A (Canal youtube cacuriá de Dona Tete)

Ep#27 - O Jongo com Laura Maria dos Santos - Temporada Ritmos
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho
Links para conhecer mais:
Documentário sobre o Jongo e o Quilombo Campinho: youtu.be/GQb5UNHXRYk
Mais sobre o Jongo: www.youtube.com/watch?v=VF0kvrdXZjE

Ep#26 - O Marabaixo com Laura Ramos - Temporada Ritmos
Esses lamentos “roubados” eram cantados antigamente no porão do navio que vinha da África ao Brasil. No mar abaixo, no mar acima, assim como o movimento das ondas.
“Eu sou pelo toque do meu tambor”
Para cirandar conosco e nos apresentar essa cultura popular de resistência - Laura Ramos. Foi ela quem disse essa frase bem ressonante aí de cima. Laura é pedagoga, tocadora de tambor de Batuque, fundadora do bloco amapaense Ancestrais e militante do Movimento Negro Feminista.
Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, para marcar os encontros especiais de cantorias do Marabaixo.
Link citados no episódio:
Percursos da tradição Sesc - dança do marabaixo: www.youtube.com/watch?v=Wmud0XEqN4s
Brincadeira do Marabaixo: www.youtube.com/watch?v=ba4K9uNMO90
Dossiê do marabaixo - IPHAN: portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/DOSSIE_MARABAIXO.pdf
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos trilha sonora: Blue Dot Sessions, Crowander, Pompey, The Marian Circle e composições originais de Laura Ramos

Ep#25 - O Coco de roda com Cida de Caiana - Temporada Ritmos
Continuamos a percorrer os Brasis ouvindo mulheres que resistem através da brincadeira das manifestações populares. Pelos quatro cantos do país, conhecemos a cultura local através de trilhas sonoras que vão dos pés, passa pelo umbigo e chega aquecendo os corações.
No segundo episódio da temporada Ritmos, pisamos na Paraíba para conhecer o coco de roda, originado do encontro nordestino da cultura quilombola com indígena, no trabalho da quebra dos cocos para a retirada da amêndoa. Entrevistamos Severina Luzia, mais conhecida como Cida de Caiana, mestra do grupo Desencosta da Parede, da comunidade quilombola Caiana dos Crioulos.
Do sertão ao litoral paraibano, o coco de roda agrega mulheres principalmente na cantoria e na dança, mas a ocupação nos instrumentos de pandeiro, ganzá, zabumba, caracaxás e cuícas tem crescido. Vem fazer escuta desse grande folguedo que reúne todos e todas para brincar.
E depois vai no instagram @cirandeiraspodcast ou em nosso facebook contar se mexeu os pezinhos por aí?
Coco e ciranda patrimônio de João Pessoa
Trailer documentário No caminho do coco: https://vimeo.com/182948696?fbclid=IwAR16qJqxRgUQ1CWDUVjfloZfYjNAyssu8qE4VxT7t6NgGxsW6avTcHckAxc
Roda em Caiana: https://www.youtube.com/watch?v=V7O_XpY4gBA
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho

Ep#24 - O Cavalo Marinho com Mestre Moca Salustiano - Temporada Ritmos
Continuamos a percorrer os Brasis ouvindo mulheres que fazem revolução, resistência e arte, aprendendo com a história dos nossos povos originários.
Neste primeiro episódio, conhecemos o Cavalo Marinho – expressão da zona da mata pernambucana que resiste há centenas de anos.
Entrevistamos Imaculada Salustiano, mestra do primeiro grupo de Cavalo Marinho de Mulheres, o Flor de Manjerona, criado em 2019.
Prepare-se para se encantar ao som da rabeca, do pandeiro e dos vários instrumentos e personagens reais e imaginários que compõem o espetáculo teatral, dançante e musical do Cavalo Marinho.
Links citados no episódio para aprofundar mais:
Aula dos passos: www.youtube.com/watch?v=jLB3iQKmaVA
Filmes e vídeos: www.youtube.com/watch?v=EVOZAf4vucY
youtu.be/W_8l-tP5-6s
www.youtube.com/watch?v=W_8l-tP5-6s
youtu.be/BvmCvtwGgkE
youtu.be/zzSnpeLLcXU
Desenho sobre mestre Salu e o Cavalo Marinho: youtu.be/eMVmqu6I-jw
Toada de Cavalo Marinho na Rabeca: youtu.be/CkXKEl5emeE
Flor de Manjerona: www.instagram.com/flordemanjerona/
Estreia:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2019/12/tradicional-encontro-de-cavalo-marinho-na-casa-da-rabeca-completa-25.html
www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/3235041419901019
www.instagram.com/p/CCrAN3fn4E_/
Entrevista com as mulheres do Flor de Manjerona: www.youtube.com/watch?v=kjO36oFdNkI
Vai lá em @cirandeiraspodcast no Instagram ou no Facebook conversar com a gente!
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho

Último episódio de 2020 - Revisita as Cirandeiras da temporada Pandemia
Temos muitos planos lindos, desenhadinhos, para desengavetar ano que vem (que as bruxas e deusas nos ouçam, e que vocês nos apoiem sempre!) Falamos disso neste Ep #23 e também chamamos de volta as cirandeiras da primeira temporada.
Foi tão incrível — muito além das nossas expectativas — tudo que ouvimos e construímos neste podcast esse ano, que não fazia sentido fechar um ciclo sem relembrar e procurá-las novamente, para reuní-las em uma mesma ciranda. E aprendemos tanto com a escuta delas durante um período difícil de enfrentamento ao Covid-19, né?
Agora fomos saber: o que aconteceu com nossas cirandeiras depois da passagem por aqui? O que significou para elas terem suas histórias narradas e espalhadas pelo Brasil? Fizemos contatos com muitas das 20 mulheres entrevistadas e recebemos algumas respostas emocionantes. Então, vem cirandar?!
E depois diz pra gente se gostou, se ouviu todos os episódios de Cirandeiras, se também se emocionou, e qual EP mais te tocou da primeira temporada? Vai lá em @cirandeiraspodcast ou no Facebook conversar com a gente!
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho.
Link para contribuir com novas cirandas em 2021:
www.apoia.se/cirandeiraspodcast
Trilhas:
Lia de Itamaraca
EntrePretas
Chico Correa and Electronic Band
Beto Villares
Lá Eles

Especial Mulheres Quilombolas - Uma ciranda com autoras negras femininas
Olá gente, nosso EP#22 quer te fazer um convite: a leitura do livro “Mulheres Quilombolas - territórios de existências negras femininas” lançado pela editora Jandaíra. E neste episódio especial, já adentramos essa literatura fazendo a escuta de uma das autoras.
Nossa ciranda apresenta uma brincante do ritmo moçambique, Sandra Maria da Silva Andrade, do Quilombo Carrapatos da Tabatinga, em Bom Despacho, Minas Gerais. Ela é uma das 18 autoras que apresentam suas escrivivências no livro.
Junto com Sandra, convidamos também para a nossa roda, Selma Dealdina, cirandeira que já esteve por aqui no início da primeira temporada do Cirandeiras, e é responsável pela organização do livro, além da filósofa Djamila Ribeiro, coordenadora da publicação, que nos conta como tudo isso começou.
Se eu fosse tu, já colocava os fones de ouvido agora, porque escutar vozes de mulheres negras é abraçar a ancestralidade. Só vem!
Depois, já sabem, vai no instagram @cirandeiraspodcast ou no Facebook conversar com a gente.
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho.
*Esse episódio foi feito com o apoio de 40 colaboradores da nossa campanha coletiva de financiamento
Links citados:
Para comprar o livro "Mulheres Quilombolas - territórios de existências negras femininas"
https://polenlivros.lojavirtualnuvem.com.br/produtos/mulheres-quilombolas/

Especial Eleições - Uma ciranda com cinco candidatas a vereadoras
Faltam poucos dias para as eleições municipais e nossa ciranda sonora retorna hoje percorrendo as cinco regiões do país para fazer escuta atenta de cinco candidatas a vereadoras. Do Pará ao Paraná, te convidamos a cirandar conosco e se inspirar no voto através dos bastidores das campanhas de *mulheres indígenas, quilombolas, periféricas e sertanejas* Nossa ciranda especial Eleições tem um time arretado: Iza Tapuia (PT) de Santarém-PA; Laura da Mutuca (PTB) de Nossa Senhora do Livramento-MT; Erica Daiane (PT) de Juazeiro-BA; Poliana Souza (UP) de Belo Horizonte-MG; Andreia Lima (PT) de Curitiba-PR. E tu já sabe, depois vai lá no nosso instagram @cirandeiraspodcast conversar com a gente sobre eleições e mulheres!
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Fernanda Carvalho.
*Esse episódio teve o apoio de 33 colaboradores da nossa campanha coletiva de financiamento
Links relacionados:
http://www.generonumero.media/eleicoes-2020-candidaturas-negras-maioria/
https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2020/eleicao-em-numeros/noticia/2020/09/29/so-1-a-cada-10-candidaturas-a-prefeito-e-de-mulher-nenhum-partido-lanca-mais-candidatas-mulheres-do-que-homens.ghtml
https://mulheresnegrasdecidem.org/ https://diplomatique.org.br/mulheres-negras-decidem-para-onde-vamos/
https://jornalistaslivres.org/mandato-coletivo-jaragua-e-guarani-e-boulos-juntos/ http://votenelas.com.br/

Pandemia ao morrer - Uma conversa com Maria Edileusa Braga
Quais os seus desejos de fim de vida ? O que nós, produtoras do Cirandeiras, desejamos no fim dessa primeira temporada é que todes que passaram por aqui se sintam tocados e transformados pela escuta, com vontade de exercer o bem viver em comunidade. E faz parte disso, como ciclo natural da vida, uma morte digna, com cuidados, conforto e carinho até o último suspiro. No nosso vigésimo episódio, aprendemos a morrer. E quem nos conduz na ciranda da finitude é a cearense Maria Edileusa Braga Freire, moradora da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro há mais de três décadas. Conselheira da saúde, Edileusa sempre lutou para defender o SUS e salvar vidas. No projeto voluntário Comunidades Compassivas, coloca em prática a sabedoria de que presença e amor também curam e eternizam vidas. Já ouvisse falar ? Com a pandemia do coronavírus, a morte tornou-se palpável todos os dias, mas não para ser banalizada, para que possamos identificar as lutas que devemos travar para vivermos melhor em sociedade, de mãos dadas, claro ! Tu não pode perder esse papo lindo de morrer [e de viver] com Edileusa e uma gente bonita que entrou nessa última volta de ciranda especial, visse ?! Bota logo pra tocar aí no teu ouvido porque o tempo passa de pressa.
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados:
https://abacashi.com/p/compaixaoilimitada
https://www.otempo.com.br/hotsites/vivendo-a-morte

Pandemia ao nascer - Uma conversa com Edina Shanenawa
Falamos dos dados assustadores de mortalidade materna neste período, de violência obstétrica, direitos reprodutivos e corpos negros. Mas esses desafios já existiam antes mesmo da chegada do coronavírus, como nos contou Edina Shanenawa, da Terra Indígena Katukina Kaxinawá, localizada no estado do Acre, Norte do Brasil. É ela que vai nos conduzir nesta roda sobre parteria da tradição lá da floresta Amazônica. 🌿
Para quem mora na aldeia, o parir tem outros significados e rituais. Muito diferente dos procedimentos da cidade. Edina passou por uma situação violenta durante o trabalho de parto de sua filha caçula em um hospital de Rio Branco. Foi a primeira vez em cima de uma maca, já que suas outras gestações ocorreram na aldeia com todo apoio de uma família ancestral de parteiras. 🙌🏾
Muitas mulheres embarcaram na jornada da maternidade no mundo que existia antes do coronavírus e rolou um 360º, né? Elas agora precisam se preparar para cuidar de uma vida em um cenário muito diferente. Um mundo de mais medos, incertezas e solidão. 🦠
Então, nosso penúltimo episódio da temporada Pandemia te convida a refletir sobre a vida, sem fundamentalismo e violações, entendendo que a terra é útero e é com ela que deveríamos aprender mais a nascer e renascer. No tempo e na colheita certa, como nos ensina @edinashanenawa 🌻
Aproveita que agosto é o mês da Pachamama [nossa mãe terra] e vem fazer essa escuta com a gente. E depois de ouvir, nos conta o que tu achou ? 💜
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados:
amazoniareal.com.br/irmas-lutam-pelo-resgate-do-povo-shanenawa-no-acre/
terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3726
pib.socioambiental.org/pt/Povo:Shanenawa
brasil.elpais.com/brasil/2020-06-24/maes-yanomami-imploram-pelos-corpos-de-seus-bebes.html
brasil.elpais.com/brasil/2020-06-30/apos-mobilizacao-de-maes-yanomami-por-corpos-de-bebes-mortos-por-covid-agentes-do-governo-vao-a-aldeia.html
www.nexojornal.com.br/expresso/2020/07/16/Por-que-o-Brasil-%C3%A9-o-pa%C3%ADs-com-mais-mortes-de-gestantes-por-covid-19
almapreta.com/editorias/realidade/pretas-gravidas-e-no-pos-parto-morrem-mais-por-covid-19-do-que-brancas
www.milhaspelavidadasmulheres.com.br/
apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/www.fpa_.org_.br_sites_default_files_pesquisaintegra.pdf
amazoniareal.com.br/criancas-yanomami-tres-corpos-de-bebes-estao-em-cemiterio-e-um-no-iml-de-boa-vista-rr/

Pandemia na adoção - Uma conversa com Maria Vânia Magalhães
Essa semana vamos cirandar sobre a cultura da infância e da adolescência e o universo da adoção no Brasil. Convidamos Maria Vânia Magalhães uma paraibana de 50 anos de idade, que há anos mora em Belo Horizonte e dirige de forma voluntária a Casa Colmeia. Única casa de acolhimento de mães adolescentes com seus bebês e crianças no estado de Minas Gerais.
No Brasil atualmente tem 4,9 mil crianças e adolescentes para a adoção. E um total de 42 famílias aptas e disponíveis para adotar. Mas será por que existem tantas famílias na fila e, mesmo assim, muitas crianças não são adotadas rapidamente?
Vamos também debater os 30 anos completados em julho do Estatuto da Criança e Adolescente - o ECA, marco nos direitos de nossos pequenos/a cidadãos.
Vem cirandar com a gente para discutirmos ainda as dificuldades do cenário de adoção durante a pandemia da Covid-19?
E se quiser ajudar a Colmeia, casa de acolhimento que Maria Vânia coordena, pode fazer doações financeiras ou de alimentos. O telefone é 31-3372 26 93 ou pelo e-mail: colmeiaeduc@yahoo.com.br e site www.colmeialar.org.br
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
Vozes das crianças neste episódio: Helena Macedo (cantando Ciranda Cirandinha) e Maria Eduarda (recitando em formato de poesia a música Trenzinho Caipira de Heitor Villa-Lobos)
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados
www.colmeialar.org.br/quemsomos.html
agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-02/agencia-brasil-explica-como-e-o-processo-de-adocao-no-brasil
arte.estadao.com.br/brasil/adocao/criancas/
www.cnj.jus.br/cnanovo/pages/publico/index.jsf
www.facebook.com/cejapernambuco/
www.cnj.jus.br/agendas/congresso-digital-dos-30-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/
agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-07/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-completa-30-anos
https://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1277540.1460646996!/index.html

Pandemia nas entregas - Uma conversa com Niedja Oliveira
Tu já andasse de bike? A nossa cirandeira de hoje vai nos conduzir de cima da bicicleta, fazendo entregas pelas ruas de Recife. Prepara pra ouvir buzinas e muito vento. Mas o importante é a escuta atenta de Niedja Oliveira, entregadora de aplicativos, de comidas e bebidas, em Pernambuco. Pedalando, ofegante, ela nos contou como tem sido trabalhar com isso na pandemia.
Os riscos de exposição ao coronavírus, a falta de direitos trabalhistas e de respeito por parte de empresas e clientes são alguns dos problemas no caminho das entregas, que todos nós precisamos enxergar.
Então, pra quem pede em apps do tipo ou não, é quase obrigação entrar nessa roda, ou melhor, na garupa de Niedja. Vem entender como essas pedidos têm chegado nas casas dos brasileiros todos os dias, às custas de muitos quilômetros suados da classe pobre do nosso país. E também conhecer essa nordestina arretada, numa experiência sonora inédita por aqui.
Esse pedal em ritmo de ciranda tá em todos os tocadores de podcasts e no link da bio. Depois, já sabe, se gostou, chama mais gente pra bicicletar/cirandar... curte, compartilha e comenta !
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados:
https://digilabour.com.br/2020/06/28/quem-esta-pesquisando-o-trabalho-de-entregadores-no-brasil/
https://drive.google.com/file/d/1KCFsMU7Z7_sfB3w_5sJSWlG2aztjl7J8/view
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53124543
https://cnttl.org.br/noticia/9957/quem-esta-pesquisando-o-trabalho-de-entregadores-no-brasil
https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/

Pandemia nas raças - Uma conversa com Júlia Nara
Com toda sua voz doce e talentosa, sua luta coletiva, sua generosidade e sua negritude: Julia Nara vai conduzir a nossa ciranda direto do planalto central brasiliense.
Na pandemia, tivemos uma explosão de casos de coronavírus e mortes entre a população preta e parda, escancarando as desigualdades raciais no Brasil. E os negros continuam morrendo de violência policial e racismo no nosso país. Mas precisamos ir além das hashtags de apoios pontuais antirracistas, devemos entrar nessa roda, pegar na mão e olhar no olho das nossas companheiras negras e invocar nossa ancestralidade preta.
Falamos ainda sobre pardismo, colorismo e pigmentocracia. Ja ouviu esses termos? Simbora então cirandar com Julia e as pretinhas no beat.
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados:
www.instagram.com/coletivapretinhas/
www.youtube.com/channel/UCpg_Rq22pI9yyBs32Y5QQvg
www.ctc.puc-rio.br/diferencas-sociais-confirmam-que-pretos-e-pardos-morrem-mais-de-covid-19-do-que-brancos-segundo-nt11-do-nois/
repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/278967/1/Romio_JackelineAparecidaFerreira_M.pdf
observatorioseguranca.com.br/rede-divulga-dados-ineditos-reunidos-em-um-ano-de-monitoramento/
jornaldebrasilia.com.br/cidades/ceilandia-47-anos-historia-cultura-e-muita-festa/
www.geledes.org.br/o-dia-25-de-julho-e-um-marco-de-luta-para-as-negras/
www.geledes.org.br/as-nao-brancas-identidade-racial-e-colorismo-no-brasil/

Pandemia nas ocupações - Uma conversa com Maura Rodrigues
O episódio#15 traz para a discussão o dilema das mulheres que estão nas ocupações de prédios e terrenos nas cidades: o medo de morrer por coronavírus ou ser despejadas. Quem vem cirandar e nos contar o dia a dia nas ocupações é Maura Rodrigues, do Movimento Nacional de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas - o MLB - e moradora da ocupação Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte - MG.
O sonho da casa própria é o motor da luta organizada por moradia, mas outros direitos básicos que permitiriam, inclusive, a população sem-teto se prevenir do coronavírus, não são acessados.
Vem conversar conosco sobre o direito à cidade que é construída a partir do trabalho das mulheres, da classe pobre e negra do Brasil, mas que continua a excluir pessoas do acesso à moradia digna.
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
Links relacionados:
www.mlbbrasil.org/
www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html
www.facebook.com/olga.benario.14/
nacoesunidas.org/onu-habitat-lanca-versao-em-portugues-da-nova-agenda-urbana/
Documentário Privatizações: a distopia do capital de Silvio Tendler: www.youtube.com/watch?v=xJPCKjT0XXk
Série #CidadesEmDisputas: www.youtube.com/c/V%C3%ADdeosMLB/videos

Pandemia nas deficiências - Uma conversa com Alessandra Martins

Pandemia nos lixões - Uma conversa com Cidinha do Nascimento
"Pensar em sustentabilidade é pensar na família, no próximo e em você mesmo". Abrimos a ciranda dessa semana com essa frase escrita no perfil de Cidinha do Nascimento. Catadora de materiais recicláveis há 26 anos, em um lixão na região metropolitana de Cuiabá-MT, Cidinha tem sabedoria e educação ambiental para nos conduzir nessa roda sustentável, que todos nós precisamos entrar. O Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo. Reciclamos menos de 10% de um total de 80 milhões de toneladas anuais de resíduos produzidos. E é impressionante como muitos ainda não entenderam que o serviço dos catadores é indispensável nas cidades.
Agora, com a pandemia, o lixo aumentou, a coleta seletiva praticamente parou, ou caiu de preço (já era centavos), e esses trabalhadores estão ainda mais escondidos na montanha da invisibilidade. Então vem com a gente escutar Cidinha, prometemos que você vai terminar querendo abraçar essa mulher, lá no fundo da alma, e nunca mais deixará de separar os resíduos recicláveis.
Cidinha super fará parte do nosso Roteiro Cirandeiras pelos Brasis no “pós pandemia”. Se você não sabe do que estamos falando, pode maratonar os episódios ai pra começar esse planejamento feliz com a gente !
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde
*Links relacionados ao programa:
http://www.mncr.org.br/sobre-o-mncr/duvidas-frequentes/quantos-catadores-existem-em-atividade-no-brasil
https://www.facebook.com/pages/category/Nonprofit-Organization/Asmats-Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Catadores-de-Material-Recicl%C3%A1vel-e-Reutiliz%C3%A1vel-1622155984771372/
http://abrelpe.org.br/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/brasil-gera-79-milhoes-de-toneladas-de-residuos-solidos-porano#:~:text=No%20Brasil%2C%20em%202018%2C%20foram,pouco%20maior%20que%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o.
https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-nacional-de-residuos-solidos/linha-do-tempo.html
https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29271 https://jornalistaslivres.org/a-ciranda-das-mulheres-que-percorre-o-brasil-em-podcast/ https://ancat.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Anua%CC%81rio-da-Reciclagem.pdf
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/06/24/senado-aprova-novo-marco-legal-do-saneamento-basico

Pandemia no sexo - Uma conversa com Santuzza Alves de Souza
Neste momento de pandemia, essas mulheres estão enfrentando dificuldades sem poder trabalhar. Nunca há uma política voltada para elas, já que são colocadas num lugar de estigma talvez tão prejudicial quanto o vírus atual.
Dá o play aqui desligando qualquer PREconceito que tenha sobre isso. Entre nessa roda disposta a quebrar tabus e barreiras. E não é só nos pensamentos do cérebro não, mas nos corporais também, porque falamos de orgasmo feminino, auto prazer e conhecimento que liberta. Na nossa ciranda, não há lugar para silenciamentos.
E a gente adora quando vocês conversam com a gente no instagram @cirandeiraspodcast, e sobre esse assunto, vai ser ainda mais prazeroso… vem nos contar a tua experiência? Produção e Apresentação Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio do Meedan e da ONG Artigo 19.
Links relacionados: www.facebook.com/coletivarebu
www.facebook.com/CUTSBR/
www.obeltrano.com.br/portfolio/guaicurus-de-dentro-pra-fora/
www.vakinha.com.br/vaquinha/trabalhadoras-sexuais-pedem-socorro?fbclid=IwAR0x8_ix8dQFLY4XjaLetP6LpPCnuK-_VeyUbD8s_iNKq-kxAF3xcGfY-2s
Clipe Coisa mais bonita Flaira Ferro: youtu.be/4W8Jo-4IqcQ

Pandemia nos Gêneros - Uma conversa com Symmy Larrat
Symmy é presidenTRA da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), que existe desde a década de 90. Foi a partir da luta dessa organização e de outros movimentos sociais que tivemos alguns avanços nas políticas públicas específicas à população LGBT+, como o casamento homoafetivo, por exemplo.
Mas qual a situação desta população em meio a pandemia do coronavírus, o que as travestis e transexuais têm feito para se proteger não só da covid-19, mas também de famílias conservadoras em meio ao isolamento social e de um Estado que publiciza diariamente sua aversão e perseguição a este grupo social?
Eta, eta, eta, eta vem cirandar sob os olhos de tieta?
Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio do Meedan e da ONG Artigo 19.
Links relacionados:
www.abglt.org
medium.com/@brunagbenevides/a-transfobia-por-tr%C3%A1s-do-uso-do-faceapp-b1e008e2efc
brasil.elpais.com/brasil/2019/03/19/internacional/1553026147_774690.html
Relatório Homofobia Patrocinada pelo Estado 2019: ilga.org/ilga-launches-state-sponsored-homophobia-2019
agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-01/brasil-registra-124-assassinatos-de-pessoas-transgenero-em-2019
agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-06/supremo-decide-criminalizar-homofobia-como-forma-de-racismo

Pandemia na internet - Uma conversa com Fernanda Monteiro
Em tempos de coronavírus e necessidade de estarmos conectados, tu já parou para pensar que a internet é uma via de mão dupla? Ela amplia nossa comunicação, mas pode ser utilizada também contra nós.
A febre dos últimos dias na utilização do aplicativo Faceapp, aquele que faz sua projeção de idade ou constrói um você “feminino” ou “masculino” é um exemplo disso. Essa ferramenta foi questionada sobre abusos no uso e compartilhamento dos dados de seus usuários. E abriu um debate também sobre discriminação racial e de gênero.
A Fernanda é formada em Tecnologia da Informação, faz parte da Rede Transfeminista de Segurança Digital e da Rede de Ciberativistas Negras. Há anos atua na área de Segurança Digital para defensoras dos Direitos Humanos. Busca construir infraestruturas feministas na internet para que uma diversidade de mulheres possa acessar a tecnologia e que as distâncias sociais online sejam cada vez menores.
Produção e Apresentação Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio do Meedan e da ONG Artigo 19.
Links relacionados:
agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-05/brasil-tem-134-milhoes-de-usuarios-de-internet-aponta-pesquisa
www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/cerca-de-70-milhoes-no-brasil-tem-acesso-precario-a-internet-na-pandemia.shtml
intervozes.org.br/intervozes-solicita-a-anatel-a-proibicao-da-suspensao-de-conexoes-moveis-e-banda-larga-por-90-dias/
www.brasildefato.com.br/2020/04/03/artigo-pandemia-expoe-desinformacao-e-violacao-de-direitos-nas-periferias-do-brasil
www.votelgbt.org/pesquisas
www.marialab.org/
intervozes.org.br/publicacoes/monopolios-digitais-concentracao-e-diversidade-na-internet/
www.marialab.org/category/cuidados-durante-a-pandemia/
direitosnarede.org.br/
www.nexojornal.com.br/estante/trechos/2020/06/05/%E2%80%98Desinforma%C3%A7%C3%A3o%E2%80%99-a-fun%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica-e-econ%C3%B4mica-da-mentira

Pandemia nas ruas - Uma conversa com Adriana Gomes
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, declarou, recentemente, que poucos seriam contaminados pela Covid-19 porque “ninguém pega na mão deles”. Então, vamos dar as nossas mãos simbólicas para cirandar com Adriana Gomes, mulher que vive nas ruas há anos, e, muito consciente de sua luta, dá recados cruciais para uma sociedade que já os isolava antes mesmo dessa doença. A falta de redes amplas de apoio – principalmente, às mulheres, que são violadas de várias formas nas ruas – expõe falhas profundas na nossa organização social e no nosso senso de comunidade.
Vem fazer essa escuta de Adriana no nosso episódio 9 sobre a pandemia esquecida nas ruas?
Produção e Apresentação Joana Suarez e Raquel Baster.
Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan.
Links relacionados:
apublica.org/2019/09/os-dias-de-iriana-nas-ruas-de-recife-com-um-bebe-e-sem-documentos/
www.instagram.com/centropopfrancasp/
catracalivre.com.br/cidadania/sp-tem-22-moradores-de-rua-mortos-por-covid-19-diz-prefeitura/
www.facebook.com/ACracoResiste/
agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2020-05/governo-propoe-acolhimento-de-78-mil-moradores-de-rua-pelos-municipios
www.brasildefato.com.br/2020/01/31/movimentos-denunciam-subnotificacao-em-censo-sobre-populacao-de-rua-de-sp
memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2005-12-23/brasil-tem-ate-18-milhao-de-moradores-de-rua
www.lutapelosocialismo.org.br/1004/mendigos-a-exclusao-social-invisivel-ate-nas-pesquisas

Pandemia nas prisões - Uma conversa com Nana Oliveira
Encarceramento em massa é uma pauta que talvez seja a que menos a sociedade quer discutir ou tem interesse. E quando se tratam de mulheres presas, a invisibilidade é ainda maior, elas sequer recebem visitas, na maioria dos casos.
A partir desta semana o Cirandeiras deixa, por ora, o campo e o interior do país para falar de temáticas igualmente urgentes nas rotinas das cidades. O sistema prisional neste período de pandemia é uma bomba relógio, já que os presídios estão superlotados, muito longe das condições ideais de higiene.
Neste episódio 8, adentramos um pouco nesse universo de injustiças e desigualdades que atravessam a segurança pública nacional. Falamos, especialmente, do aprisionamento feminino, em que mulheres pobres e pretas são julgadas por tribunais brancos — penalizadas também por serem mães.
A cirandeira que nos conduz nessa conversa tão necessária é Nana Oliveira, advogada negra popular e fundadora do projeto Solta Minha Mãe, com uma década de militância pelo desencarceramento. Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini.
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan
Links citados no episódio:
agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-02/brasil-tem-mais-de-773-mil-encarcerados-maioria-no-regime-fechado
carceraria.org.br/combate-e-prevencao-a-tortura/coronavirus-nas-prisoes-dados-denuncias-e-relatos
www.facebook.com/pg/soltaminhamae/
theintercept.com/2020/05/09/juizes-ignoram-lei-maes-presas-pandemia/?fbclid=IwAR1kzpSa7VGN_kCqB8caL92NFaa9KREl9QsZ-ZrDCFjzQIoOSd5nf-eouHo
jornaldebrasilia.com.br/cidades/hospital-no-complexo-penitenciario-da-papuda-sera-permanente/
NOTAS CNJ E RESPOSTA COMPLETA SEJUSP/MG: docs.google.com/document/d/1uWy0PRKAfGKNivo1UxH-2kB3M3YXUzOl4kTn3cW-oRA/edit?usp=sharing

Pandemia no rural - Uma conversa com Verônica Santana
Verônica Santana é agricultora e tem 52 anos. Mora hoje no assentamento Vitória da União, no município de Santa Luzia do Itanhy, no litoral sul de Sergipe. Mas nasceu no sertão do Estado, onde iniciou sua militância nas pastorais sociais, na década de 80. Começou sua luta na convivência com a seca, em períodos difíceis de estiagem, mas foi no Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE) onde aprendeu sobre as desigualdades de gênero e a importância de trabalhar a participação política fora e dentro de casa.
Apresentação, produção e edição: Joana Suarez e Raquel Baster
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan
Links citados no programa:
MMTR NE: http://www.mmtrne.org.br/
Documentário Mulheres Rurais em Movimento: https://www.youtube.com/watch?v=PQkIWTIyJc4
Sobre PL 873/2020: http://www.contag.org.br/index.php?modulo=portal&acao=interna&codpag=101&id=13975&nw=1&mt=1
Pesquisas sobre internet - TIC domicilios https://www.cetic.br/pesquisa/domicilios/

Pandemia nos assentamentos - Uma conversa com Ceres Luisa Antunes Hadich
Ceres Luisa Antunes Hadich de 36 anos nasceu em Londrina, norte do Paraná. Em função do trabalho do avô paterno a família mudou para Curitiba. Em 2002 inicia os estudos em Agronomia na UFPR. Mesmo proveniente de uma família que não tinha vínculos com o campo, desejou continuar estudando e isso só poderia ser feito através do ingresso em uma universidade pública. A militância em movimento estudantil a fez conhecer os movimentos organizados de luta pela terra. Entra para o Movimento Sem Terra (MST) e o assentamento Maria Lara torna-se sua casa. As lutas pela reforma agrária, moradia digna no campo e a agroecologia, suas causas de vida.
Apresentação, produção e edição: Joana Suarez e Raquel Baster
*Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan
Links citados no programa:
Propaganda Agro é Pop: https://www.youtube.com/watch?v=R_s9ShEqkvM
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra: https://mst.org.br/
Escola Latinoamericana de Agroecologia:http://elaa.redelivre.org.br/
MP 910 da grilagem:
O que está por trás do relator da MP910 da grilagem:
Quem é o novo presidente do Incra:
Dados do Relatório de Conflitos no Campo da CPT 2019:
Texto O silenciamento das mulheres camponesas em situação de conflitos no campo e as sementes que anunciam suas resistências por Raquel Baster (Relatório de Conflitos no Campo da CPT 2018):

Pandemia nas casas - Uma conversa com Lenira Carvalho

Pandemia nas aldeias - Uma conversa com Elizângela da Silva Baré
Apesar de Abril ser o mês indígena, a gente abre o mês de Maio com essa pauta porque todo dia é dia de nos conectarmos com os povos que deram origem ao Brasil e que conseguiram resistir a todos os tipos de colonização até hoje. O coronavírus é uma grande ameaça para as aldeias porque pode significar a morte de muitos indígenas.
Falamos sobre as dificuldades de implantar medidas de prevenção nas comunidades indígenas, que têm costumes bem diferente das cidades, como não ter torneiras em muitas casas, porque eles usam o rio – a verdadeira casa deles. Elizângela também nos traz a força das mulheres indígenas e essa resistência do seu povo.
Apresentação, produção e edição: Joana Suarez e Raquel Baster . Instagram: Cirandeiras Podcast
Links citados no programa : ISA- Instituto Socioambiental: covid19.socioambiental.org/
Pesquisa sobre violência contra mulheres negras e indígenas:
www.camara.leg.br/noticias/547491-feminicidio-cresce-entre-mulheres-negras-e-indigenas-e-diminui-entre-brancas-aponta-pesquisadora/
FOIRN:
foirn.org.br/wp-content/uploads/2019/05/manifesto-das-mulheres-indigenas-do-rio-negro.pdf
Instagram @foirn
Campanha Rio Negro, Nós Cuidamos!: noscuidamos.foirn.org.br
Reportagem sobre Indígenas Xakriabá: projetocolabora.com.br/ods1/fome-e-miseria-ameacam-indigenas-em-minas-gerais/

Pandemia doméstica - Uma conversa com Indira Xavier

Pandemia nos quilombos - Uma conversa com Selma Dealdina
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Edição de som: Iago Vernek
Logo: Vitor Drumond
Links citados neste programa:
Estudo sobre titularização quilombola feita pela organização Terra de Direitos:
terradedireitos.org.br/noticias/noticias/no-atual-ritmo-brasil-levara-mil-anos-para-titular-todas-as-comunidades-quilombolas/23023
Sobre a Conaq:
conaq.org.br/
www.instagram.com/conaquilombos/
Sobre o caso de Alcântara:
www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/mpf-recomenda-que-uniao-nao-remova-quilombolas-de-alcantara-ma
Atualização dados sobre coronavírus nas comunidades quilombolas:
conaq.org.br/noticias/covid-19-chega-aos-quilombos/

Pandemia na Ilha - Uma conversa com a cirandeira Lia de Itamaracá
A primeira temporada do podcast Cirandeiras vai abordar o tema que chegou rápido na casa de todos: o coronavírus. Vamos escutar mulheres ousadas, que dão passos importantes e movimentam comunidades, tal como uma cirandeira. Nesse momento, nada melhor do que conhecer histórias inspiradoras e saber o que elas estão fazendo no combate ao coronavírus. As mulheres são as mais vulneráveis hoje na nossa população, chefiando famílias sozinhas, mas elas nunca desistem – estamos acostumadas a lidar com adversidades todos os dias e encontrar soluções.
Neste episódio de estreia, explicamos mais sobre a proposta, tratamos um pouco do contexto atual do Brasil imerso na contenção do coronavírus e conversamos com a mestre cirandeira Lia de Itamaracá, já que escolhemos a ciranda como símbolo desse projeto. Lia é uma mulher negra, de 76 anos, que mora na ilha de Itamaracá. Rainha da ciranda brasileira e Patrimônio vivo de Pernambuco.
Produção e apresentação Joana Suarez e Raquel Baster
Edição de som de Júnior Niquini
Vinheta de Nicolli Bueno
Logo de Vitor Drumond
Links citados neste programa:
Reportagem da revista AZMina com dados:
Sobre Lia de Itamaracá
https://www.instagram.com/liadeitamaracaoficial/
https://lia-de-itamaraca-no-bndes.lojaintegrada.com.br/
Sobre as marisqueiras de Itamaracá:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1479780642228596&id=100005900224086

Vêm aí as "Cirandeiras"
Você conhece a Ciranda? É uma manifestação popular do litoral pernambucano. A dança acontece de forma coletiva, com uma grande roda girando em sintonia. Queremos formar uma ciranda com mulheres que são inspiração e força para o desafio da vez: a pandemia (Covid19). Teremos aqui um tempo para exercitar a escuta de brasileiras ousadas que modificam vidas, padrões e territórios. Quem são as “cirandeiras” que lideram comunidades? E como elas estão lidando com mais esse problema do novo coronavírus em meio a outras lutas diárias?
A gente acredita que, desde sempre, as mulheres estão na linha de frente e vêm delas as melhores soluções. Então, toda quarta-feira, você tem alguns minutos de esperança, pois as mulheres nunca desistem.
Esse projeto será tocado por duas jornalistas: Joana Suarez e Raquel Baster. Mas para dançar a ciranda a gente precisa de, no mínimo, três. Por isso, vamos trazer a cada episódio a história de uma mulher de um lugar diferente desse país gigante.
Vamos dar as mãos?
(Arte: Vitor Drumond)