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Espaços mentais, espaços reais

Espaços mentais, espaços reais

By efabula

Bairro do Alto dos Barronhos, Oeiras: 910 fogos, 2730 moradores estimados (em 2022). O que é habitar um bairro social? Como é que os lugares determinam a saúde mental de quem lá vive e como podem os espaços inspirar o bem-estar? Como é que a arquitetura delineia a apropriação emocional que humaniza o espaço? E como potencia dificuldades, resistências, esforços e lutas? Como fomenta o conforto e a felicidade? E como estigmatiza? Inseridos no projeto 910 fogos, este ciclo de debates em torno da ligação entre arquitetura e saúde mental abordou criticamente a relação casa-bairro-cidade.
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IV. Arquitetura e infância: geografias psicanalíticas

Espaços mentais, espaços reaisSep 15, 2023

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IV. Arquitetura e infância: geografias psicanalíticas

IV. Arquitetura e infância: geografias psicanalíticas

As primeiras 'casas’ e as primeiras ‘arquiteturas’ em que habitamos abrangem dimensões simbólicas, afetivas e imaginárias que constroem ‘memórias’ e estabelecem ‘mundos’ que acabam por determinar ‘futuros’.

Os lugares da infância — as suas paredes, atmosferas e geografias — definem pertenças e identidades e constroem narrativas, histórias e experiências. E ao habitar e experimentar estes lugares — dos mais simbólicos aos mais efetivos — organiza-se um espaço-tempo com ferramentas como o brincar, o inventar e o aprender.

A arquitetura motiva as interpretações destes espaços, enquadrando imaginários, medos, ideais, traumas, sonhos e palcos, determinantes para a forma como projetamos, vivemos e somos nos espaços construídos.

De que modo podem as espacialidades da infância funcionar como proto-arquiteturas que moldam novas casas, novos lugares e novas cidades? O que é que o brincar nos diz sobre o habitar? E o que é que as ‘casas’ nos dizem sobre as ‘infâncias’? E como é que estas ‘infâncias’ se projetam nas ‘casas’?


Com: Elsa Couchinho (introdução), Célia Gomes, Carlos Alvarenga, Patrícia Portela

Moderação: Paula Cardoso


LOCAL: Largo do Alto dos Barronhos, Oeiras

DATA: 25.06.2022

Sep 15, 202301:04:11
III. Arquitetura e cuidados: ecosistemas de afetos e coreografias do cuidar

III. Arquitetura e cuidados: ecosistemas de afetos e coreografias do cuidar

Os Cuidados constituem formas invisíveis que estabelecem relações e interdependências, sociais e emocionais, que estão na base do funcionamento pleno dos espaços geográfico e arquitetónicos, seja à escala da casa, seja à escala da cidade. Maternidade, saúde, cuidados infanto-juvenis, geriátricos e paliativos, justiça social ou alterações climáticas, são apenas algumas das questões que determinam estes vínculos afetivos que constituem uma forma efetiva e real de trabalho. Os movimentos desenhados pelas redes e dinâmicas de Cuidados potenciam construções coletivas e participadas de famílias, núcleos, comunidades e cidades.

Estas interações possibilitam formas de criar cidade baseadas em proximidades e cooperações informais e que estão sub-representadas nas agendas políticas, nos quadros de remuneração e nos territórios geográfico e social.


Com: Elsa Couchinho (introdução), Célia Gomes, Carlos Alvarenga, Patrícia Portela

Moderação: Paula Cardoso

 

LOCAL: Largo do Alto dos Barronhos, Oeiras

DATA: 25.06.2022

Aug 30, 202301:15:18
II. Arquitetura e comida: ecologias alimentares e construções culturais do comer e do cozinhar

II. Arquitetura e comida: ecologias alimentares e construções culturais do comer e do cozinhar

A cozinha e a mesa são dois lugares onde a mais primordial das necessidades — comer — acontece. E embora as refeições surjam no território da esfera individual, doméstica e privada, a ação de comer expande-se e amplia-se para um território público e comum, onde a comida é a matéria que potencia relações, interações e partilhas.

As dimensões política, social e cultural da comida e as dinâmicas alimentares passam tanto pela sua produção como pela sua preparação e, por fim, pelo seu consumo. As implicações das etapas e dos processos de comer e cozinhar nos ecossistemas e nos modos de habitar são amplas.

Como é que os espaços para comer e cozinhar determinam trocas, valores e comportamentos? E como é que aquilo que comemos afeta os espaços em que vivemos? Como podem as dinâmicas da comida potenciar ou deteriorar os habitats?


Com: Patrícia Azevedo da Silva,  Maria Olinda Fernandes,  Ana Catarino

Moderação: Paula Cardoso

 

LOCAL: Largo do Alto dos Barronhos, Oeiras

DATA: 11.06.2022


Aug 28, 202347:25
I. Arquitetura e saúde mental: tipologias do cansaço e da normalidade

I. Arquitetura e saúde mental: tipologias do cansaço e da normalidade

Como é que o espaço construído ajuda a determinar sensações como solidão, identidade e pertença? Como reconfigura tipologias que definem satisfações, sonhos, stress ou ansiedades? Como fomenta ou afeta o bem-estar físico e mental de quem lá vive? E o que é considerado bem-estar? Ou qualidade de vida? Como é que este(s) espaço(s) estigmatiza(m)?

Com estas e outras questões em mente, procurar-se-á explorar e entender como o espaço arquitetónico, geográfico e social influencia, interfere e se repercute no espaço mental, cultural e comunitário, tendo em consideração a dimensão subjetiva e imaterial do habitar que define tipologias de humanização do espaço, do cansaço, do bem-estar, do estigma e da(s) normalidade(s).


Com: António Brito Guterres, Ivone Rodrigues, Sandro Resende, Sarah Smed

Moderação: Paula Cardoso

 

LOCAL: Largo do Alto dos Barronhos, Oeiras

DATA: 04.06.2022


Aug 28, 202301:07:15