
Felipe Simão
By Felipe Simão

Felipe SimãoDec 18, 2022

35 - Urso polar em Copacabana
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

34 - Há dias amei

33 - Poemas de tristeza
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

32 - Decisão que dá nó
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

31 - Pé-de-cabra na nuca

30 - Senhora dos meus pensamentos

29 - Ausência de hipótese
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

28 - Minha razão de sorrir
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

27 - Il ne faut rien plus
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

26 - Bailarina

25 - Azul manchado
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

24 - De Manágua a Parati
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

23 - Traição
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

22 - Geladeira
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

21 - A gótica e o narcisista
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

20 - Cegueira
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

19 - O cometa que não se viu
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

18 - Anjo travesso
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

17 - Quem diria?
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

16 - Sinceridade
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

15 - Quando faltam amigos
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

14 - Juventude, ensaio da vida
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

13 - Amigo
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

12 - Alla fine
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

11 - Outro lado do Atlântico
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

10 - Amar é esperar
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

9 - A cientista
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

8 - Ultrassom testicular
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

7 - Intercedido
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

6 - Eu canto
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

5 - Quando eu tiro o chapéu
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

4 - There was a brigde
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

3 - Tempo que passa
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

2 - Epitáfio
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

1 - Raízes
Segundo livro de poesias de Felipe Simão.

Guaraná rosa

Providencial picadura
Amor, / nesse momento de despudor, / de carnal concupiscência, / quero que me diga uma indecência / - Para não faltar contigo, / de pronto te digo, / “preço da gasolina”. / Amor, assim o clima você arruína, / não é hora de pilhéria, / tesão é coisa séria / - Perdão, agora te deixar na mão, / mas é que com tantos problemas, / pouco dinheiro e muitos dilemas... / parece até bobagem, / mas não consigo pensar noutra sacanagem / além da que me fazem todo dia, / meu bolso está mais doído que cu de vadia / estou puído, todavia / quando parar de me preocupar, / a paudurecência há de tornar, / mas para sair dessa sina, / é indispensável a vacina; / é preciso levar picadura / para dar pica dura

Filhos da corrupção
Brasil, país com nome de pau, / filho de Portugal, / duvidosa nação, / somos todos filhos da corrupção / Porém não podemos perder a esperança, / uma hora virá a bonança, / o país precisa de mudança; / são os novo ares / do governo Jair Milhares; / seria fascismo? / No mínimo é nepotismo / Temos lá o Flavinho, / aquele que tem não resiste a um chocolatinho; / o Duduxa, / aquele que no cu leva bucha, / o Carluxo, / aquele que tem cara de cacete murcho; / e já se engatinha mais um filhotinho, / logo logo sai do ninho, / o chamado comedor do condomínio; / será que ele já comeu o ilustre vizinho, / enfiou a peça / no cu do Roni Lessa? / Não dá para saber se esse casal esteve disteso, / só se sabe que o sujeito tem com a família rabo preso, / e que o verdadeiro mandante resta no planalto ileso

Etiópia, fome de guerra
Está mais quente que calor de forno / o fervor no africano corno; / é demais, / quem quer guerra ganha prêmio Nobel da Paz, / por mim nem o Obama receberia, / mas no cu de outrem é refresco pimenta síria, / duas coisas que não abondonam esse terra, / a fome, sequer a guerra

Promoção do dia
Quanta emoção! / Que venha e se faça / a promoção, / no Carrefour preto morre de graça; / não tem fim a negra desgraça, / só vem mais carregada de ironia, / morre-se até no próprio dia

A revolta pela vacina
A nação está uma zona, / quem tem a coroa não acredita no corona / é indecente / a cara de pau do presidente / aliás de pau dizer-se não dá / o filho da puta tem é cara de jequitibá; / que ecória, / ter que concordar com João Doria! / É o brasil inovando na sua história / inicia-se a revolta pela vacina, / se não me engano já ouvi outro nome que combina, / o que mais me indigna / é o não querer, / não se importar em ver o povo morrer, /que nos acuda alguém; / isso pelo menos se tem, / O STF avisou a Anvisa que da vacina a gente precisa, / mostrando que ao pulha, / que maricas é quem tem medo de agulha

A origem de todos os Salles
Está no ar / a pergunta que não quer calar / quem veio antes, o galinha ou o Partido Novo, / fornecedor de baba-ovo; / eu devia ter desconfiado pela cor que esbanja, / sugestivo laranja / O enfadonho / quer destruir tudo que há / chama quem reclamar de Nhonho; / foram-se os tempos do boi Bumbá, / agora só resta o boi bombeiro; que solte a voz o povo brasileiro, / pois quem canta / todos os Salles espanta

Julgamento danoso
Que julgamento danoso, / absolvição por estupro culposo, / é difícil não ficar revoltoso, / até na calcinha tinha gozo / O caso é estranho demasiado, / parece que estava tudo armado, / promotor, juiz e advogado, / para escrever fico encabulado, / é até difícil encontrar a rima, / o único inquisidor caiu para cima; / é insano / ver quem acusa passar o pano, / dizendo que no crime houve engano, / é não se fartar / em humilhar / o mortal ser humano / Fico indignado / com a força desse patriarcado, / sua influência no Estado, / penso viver feitiço de mago, / a realidade parece até livro do Saramago

Urubus na Alvorada

Nova sina

O cara de pau
Não me leves a mal, / não foi assédio moral, / foi sexual, / o que fez esse cara de pau / E a gente já aposta, / que isso a Globo não mostra; / o show tem que continuar, / a TV não pode sair do ar, / não pode ficar uma zorra, / é preciso ter pachorra, / quem ainda não fingiu que corra, / o clima está pesado, / sobrou até para o dentista mascarado

La gente de Venezuela
Qué situación la de Venezuela, / ni en los sueños se vuela, / la hermosura del pasado yá se apaga, / la gente está corrida e mal paga / Gordo cretino, / rico de oro clandestino; / es triste nuestro destino, / no hay camino, / tenemos a cá Maduro, / Bolsonaro, allá del muro

Francesco e i gay

Ciao, Salvini
Ciao Salvini, / cosa ora rovini? / Vuoi lasciarci soli come gli inglesi? / Mica, siamo in mano dei cinesi / E voi della Lega / continuate a far Putin la sega? Italia, puttana di lusso, / paese europeo di partito russo

Sistema privado
Sei que a senhora é comunista, / mas por favor não insista / Antônio, dá um jeito nessa puta, / nem que tu dês a ela cicuta; / precisamos do sistema privado, / senão o povo do Portugal estará coitado