
Conversas para um mundo em espera
By Raquel R A Gandra

Conversas para um mundo em esperaDec 19, 2020

35 - Louise Botkay - o caminho mais difícil, pensamento mágico, aventureira por natureza e o esplendor da presença
O episódio de hoje traz Louise Botkay, uma artista que eu admiro pra caramba e que é uma inspiração direta pro meu trabalho.
A Louise é artista visual, diretora de fotografia e cineasta. Os filmes dela, sejam eles em celular, 35mm, 16mm ou super 8, são permeados por momentos de poesia, presença e silêncio.
Seguem alguns links de seus curtas pra quem ainda não conhece: Seiva - https://www.youtube.com/watch?v=iqfcxtpddxo&ab_channel=SemanadeCinema
Estou aqui - https://vimeo.com/571894645
E Vertieres 1 2 e 3 - https://vimeo.com/256646889
Ela falou sobre aprendizados com Eduardo Coutinho, o processo quase espontâneo de fazer filmes, seu desinteresse pelo cinema de truque e sua busca constante pelo pensamento mágico, dentre outras coisitas mais.
Mencionamos aprendizados também pelo diretor Philippe Garrel e Walter Carvalho, diretor de fotografia do filme Madame Satã, de Karim Ainouz.
A trilha sonora foi: City Walk por Checkie Brown. Sugestões e comentários, me escrevam pelo Instagram em @hiperativa ou @interludica.

34 - Cao Guimarães - as portas da percepção, agora o vídeo, a forma de narrar, mudar o mundo
O meu convidado de hoje é o Cao Guimarães. O Cao é artista visual e cineasta e é mais um mineiro pra engrossar o caldo desse podcast. Dentre os trabalhos mais conhecidos deles estão os longa metragens “O Fim do Sem Fim”, “Andarilho”, “A Alma do Osso”, “O Homem das Multidões”, “Ex-Isto”, "Otto" e “Espera”. Tem também vários vídeos e filmes em Super8 que já circularam em galerias e festivais no mundo todo.
Só pra dar uma prévia dos assuntos, a gente falou sobre o início da trajetória dele pelas artes, sobre a importância de criar em parceria, sobre as aberturas e distanciamentos na arte contemporânea, sobre as diferentes nomenclaturas e categorias que são inventadas pra hierarquizar manifestações artísticas, sobre o papel da alteridade em seu trabalho e alguns estopins de criação e muito mais.
O site do Cao é: https://www.caoguimaraes.com/
Alguns dos artistas mencionados foram: Raul Ruiz, Sophie Calle, Lucas Bambozzi, Pablo Lobato, Marcelo Gomes, Jean Luc Godard, Win Wenders, Pier Paolo Pasolini, Andrei Tarkovski, Michelangelo Antonioni.
Livros: Grande Sertão Veredas, Crime e Castigo.
Este episódio está em sua versão quase integral (só editei alguns gaguejos pontuais) no Youtube! Então se vocês quiserem ouvir a conversa toda, e ainda vendo os nossos rostinhos, só chegar no link: https://www.youtube.com/watch?v=v6b36q53zeE
Comentários ou sugestões, pode me escrever pelo Instagram em @hiperativa ou @interludica.
Trilha Sonora: "New Delta Mission" de Lobo Loco / "Backed Vibes Clean Rollin at 5" de Kevin MacLeod

33 - Ana Teixeira - escudo fácil, terapia política, esse tal de amor, difícil de absurdar
Hoje a conversa é com Ana Teixeira, artista e educadora. Ela ficou muito conhecida por algumas ações artísticas que realizou ao longo de vários anos como "Troco Sonhos", "Escuto Histórias de Amor" e "Outra Identidade". Mas além destas ações e de intervenções, ela também atua através de outras linguagens como desenho e a criação de objetos que induzem a participação do público. Pra conhecer um pouco mais sobre o trabalho dela, dá uma olhadinha no site: https://www.anateixeira.com/
Durante nossa conversa falamos sobre sua trajetória artística, desde sua entrada tardia nas artes até as origens de alguns destes trabalhos. A Ana trouxe sua experiência de educadora e deu contribuições para entendermos melhor conceitos como a arte participativa; a própria arte contemporânea; o encontro como acontecimento; o pessoal como ferramenta política e muito mais!
Alguns dos nomes de artistas mencionados foram: Yoko Ono, Ana Tavares, Tadeu Chiarelli, Julio Plaza, Eleonora Fabião, Joseph Beuys, Carol Hanisch, Marcel Duchamp, Marina Abramovic.
Para comentários e sugestões, mande mensagem pra mim pelo Instagram em @hiperativa ou @interludica. Eu sempre tento ir apresentando as personagens na semana antes do lançamento do podcast, então vale a pena seguir. ;)
Este episódio foi resultado do Edital Cultura Presente nas Redes, uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro.
A trilha sonora (Creative Commons) foi: "Bom Jardim" de Lobo Loco

32 - Cyro Almeida - imaginário da estrada, viver a experiência, tantas referências e um novo mundo possível
No episódio de hoje eu converso com Cyro Almeida, fotógrafo, artista visual e educador. Nascido em Araxá (MG), Cyro vive e trabalha em Belo Horizonte e atua sobretudo no campo da fotografia documental. Falamos sobre o percurso em sua vida até chegar propriamente ao exercício das artes; sobre suas expectativas e seus processos criativos; questões de ética na fotografia documental e muito mais!
Dentre alguns de seus projetos, estão Dandara, Insuspeitado e Deslimites da Memória. Para conhecer um pouco mais o seu trabalho, aqui vai o link do site dele: https://www.cyroalmeida.com/
Comentários, elogios ou sugestões são super bem vindos e podem ser enviados por um dos meus canais IG: @hiperativa ou @interludica. Eu sempre tento ir apresentando as personagens na semana antes do lançamento do podcast, então vale a pena seguir. ;)
Os outros artista citados durante a conversa foram: André Cipriano, Elza Lima, Eustáquio Neves, João Ripper, Arthur Omar, Alexandre Sequeira. Vale a pena conhecer os trabalhos deles.
Este episódio foi resultado do Edital Cultura Presente nas Redes, uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro.
A trilha sonora (Creative Commons) foi: New Delta Mission, de Lobo Loco
#culturapresentenasredes2 #sececrj

31 - Aiano Bemfica - cinema, arte e política: entre nós talvez estejam multidões
Aiano é ativista e cineasta. Conversamos sobre seu envolvimento com o cinema e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, que já deu origem a alguns curta metragens e, agora, ao longa documentário "entre nós talvez estejam multidões".

30 - Taiyo Omura - Cola mágica, bolas de energia, pipoca rosa e o primeiro poema
Felicidade, amor saudável, boas formas de liderar e o improviso como metáfora pra vida. Estes são apenas alguns dos temas que abordamos em nossa conversa. Taiyo é uma dessas pessoas que emanam alegria e afeto por onde passa. Equilibra a vida de trabalho fixo na Biblioteca Nacional com o projeto Soundpainting Rio, através do qual promove eventos como os Cineconcertos e os Baila Baila. Se vocês não sabem o que significa soundpainting, dêem uma busca no youtube, tem vários vídeos bacanas que mostram.
Deixem comentários pelo Instagram @hiperativa / @interludica ou uma mensagem de voz pelo anchor. ;)

29 - Ana Clara Ribeiro - investigadora afetiva, pedagógica na dinâmica e melhor do que você imaginava
Neste episódio eu e Ana conversamos sobre síndrome de impostora, machismos e competições no audiovisual, parâmetros de sucesso, múltiplos interesses, processos artístico-criativos, lugar de fala e a importância da diversidade e representatividade nas histórias que contamos, e muito mais.
Pra me escrever, chega no perfil do Instagram @hiperativa ou @interludica.

28 - Adelia Jeveaux - O Sétimo Selo, a letra serifada, a luz no fim do túnel e os livros infantis
Adélia Jeveaux e eu falamos sobre transição de carreira, hábitos e fetiches de leitura, os danos causados por má traduções, a arte como apoio em momentos difíceis da adolescência, impressões sobre o momento atual e seu interesse pelo universo infanto juvenil como tema de pesquisa.
Adélia estudou e atuou em cinema, sobretudo como roteirista, mas por motivos que ela vai abordar na nossa conversa decidiu explorar outros campos, desembocando numa segunda gradução e formação como psicóloga.
Pra saber mais informações sobre o podcast e os episódios, entre pro grupo do telegram https://t.me/interludica . Pra me mandar mensagem é só me achar no @hiperativa ou @interludica (Instagram).
Trilha sonora usada: Eyeliner, by Underbelly / Ophelia, by Les Hayden

27 - Cavi Borges - Pixote, a fruta do conde, o caminho do meio e a regra do afeto
Cavi, dono da Locadora, Produtora e Distribuidora Cavídeo e referência de cinema independente de baixo orçamento no Brasil. Ele é um cara que tá sempre se reinventando e se adaptando aos novos cenários. Nossa conversa teve elogio à pirataria, reflexões sobre querer criar algo autêntico, bom e acessível e as limitações de nossas escolhas, o trajeto da cinefilia e os vários truques dele pra viver de arte (spoiler: não basta ser artista, tem que ser empreendedor). Falamos também sobre sua relação com o cinema da periferia e o contraste entre a generosidade que encontra lá e o individualismo da classe média.
Dicas e menções de Filmes: o diretor Stanley Kubrick / "Benzinho" e "Riscado", de Gustavo Pizzi / "Bacurau", de Kleber Mendonça / o diretor Luiz Rosemberg Filho / O diretor Joe Swamberg e a série Easy no Netflix / "Never, Rarely, Sometimes, Always" de Eliza Hittman / "The Assistant" de Kitty Green / "The Lovebirds" ou “Um Crime Para Dois”, de Michael Showalter/ "Palm Springs" de Max Barbakow.
Trilha sonora usada: World War Blues e Empty Bottle, Empty Bed- de Mini Vandals

26 - Lucas Dias - Triste, mas otimista / Você sabe o meu nome! / O Rap do Eminem / O problema é o poder
Lucas é alma criativa navegando por essa vida em busca de equilíbrio entre as necessidades da realidade e os encantos da fantasia, entre os empregos que pagam contas e as criações pessoais. Nessa conversa extremamente diversificada, falamos sobre masculinidade tóxica, bullying na escola, processo criativo, harry potter, fazer a própria casa, o problema da pirâmide de poder capitalista, e várias outras coisas.
Pra ouvir o EP completo do projeto Elou, aqui vai o link: https://open.spotify.com/artist/5im1qcN0HqgVOiUcrg8g0p?si=IO3L3DvVSQuKlsXLLCnzhwp (ou é só buscar Elou pelo Spotify. ;)
Pra me contactar é só seguir o perfil no Instagra, @hiperativa ou @interludica. Pra receber os episódios diretamente, e outras coisinhas mais, pode se inscrever no grupo do Telegram https://t.me/interludica

25 - Melissa Ferreira - a busca por aquilo que nos dá sentido, presença e um pouquinho de felicidade.
Eu e Mel trocamos uma ideia sobre depressão, em homenagem ao setembro amarelo. Seus sintomas, gatilhos e possíveis saídas. Apesar de ser um tema delicado e potencialmente pesado, foi uma conversa bem gostosa e dinâmica.
A Mel é uma pessoa cheia de histórias pra contar, que passou os últimos anos viajando pelo continente Africano e voltou com o propósito de viver daquilo que ama, de modo autêntico e sustentável e ajudar os outros a encontrarem suas próprias versões disso.
Se vocês quiserem conhecer o trabalho da Mel, podem encontrá-la em https://www.instagram.com/meljustgo/
Pra falar comigo podem me encontrar em https://www.instagram.com/interludica/ ou https://linktr.ee/interludica
Trilha usada hoje: Rainy Nightwalk, by Lobo Loco / Clearmix, by Tropic Island

24 - Guilherme Moyna - uma brisa, uma ideia de girico, expressão ou instrumento, qualquer coisa menos supérfluo
Conversa com Guilherme Moyna sobre viver de arte e sobre as várias facetas de nosso entendimento de ser artista. Arte enquanto ornamento, expressão, serviço prestado, enfim. Sobre o mundo de ansiedades que envolve trabalhar com aquilo que se ama, mas que não segue um horário fixo e que os outros acham que "qualquer um pode fazer". Teve insights e desabafos.
Se você quiser fazer parte o grupo do telegram onde vou postar conteúdo relacionado aos temas do podcast é só seguir esse link: https://t.me/interludica. E pode também falar comigo pelo @interludica no Instagram. Por enquanto no YouTube, busca Raquel Errante.
Trilha sonora usada: músicas por Quincas Moreira

23 - Marcela Pavan - no mínimo dois lados, a síndrome do "tenho que", intolerância ao sofrimento e o olhar colaborativo
No episódio de hoje eu falo com Marcela Pavan: terapeuta junguiana, pessoa doce, delicada e generosa.
Falamos sobre sua transição de carreira da publicidade para a psicologia; a espiritualidade como rede de apoio; os benefícios do autoconhecimento; os conflitos internos que se tornam padrões de comportamento; o sofrimento como oportunidade de reflexão; os maiores desafios do momento atual; o colaborativo como resistência e algumas coisitas mais.
Pra saber mais sobre os seus projetos, você pode encontrá-la através do perfil @psicologa_marcelapavan e pra falar comigo: @hiperativa ou @interludica.

22 - Humberto Giancristofaro - Disponibilidade poética, o capítulo em francês, o depósito do imaginário e não trabalhamos com esperança
Humberto já fez quadrinho pro Ziraldo, graduou e pós graduou em filosofia, é roteirista, diretor, fez um longa metragem independente inspirado em Thomas Mann e agora, na quarentena, ainda lançou um quadrinho chamado Mefisto, que pode ser encontrado aqui: http://m.tapas.io/series/mefisto .
Na nossa conversa a gente falou um pouco sobre como ele foi parar no audiovisual, sobre como foi fazer o filme na raça, sobre as concessões da autoralidade pra viabilizar projetos ou as brechas encontradas nos trabalhos encomendados, sobre contar historias, as nuances das personagens do documentário, o segredo do processo criativo dele, e mais.
Trilha sonora:
Happy on the Meadow by KieLoKaz
The Bywater by The Mini Vandals

21 - Monica Pietroluongo - O Universo simbólico, as plantas coaguladas, a progressão geométrica e os espaços vazios
Monica era pedagoga e orientadora disfarçada de bibliotecária na minha escola, mas dizer isso é um eufemismo pra importância dela nas nossas vidas e na história do colégio. Falamos sobre sua incursão no universo dos palhaços com o alterego de professor Luneta, sobre a potência da escola e da educação como forças motivadoras do pensamento crítico e lúdico, empatia, raiva, agressividade, impressões desse mundo polarizado, os benefícios da brincadeira e da yoga, a importância de ouvir o outro e mais.
Trilha Sonora: Bluesy Vibes - Doug Maxwell (Media Right Productions) / Yesterday Night - Checkie Brown

20 - Bernardo Zanotta - Ressignificar as presenças, antropofagia, o estágio do armário e o empoderamento do karaokê
O Bernardo estudou e mora em Amsterdam, trabalha com arte e cinema e faz parte de um laboratório de artistas que produzem experiências dentro do cinema analógico e experimental chamado Filmwerkplaatz (https://worm.org/spaces/filmwerkplaats/), em Roterdam. Pra quem tiver mais interessado em saber sobre esse laboratório ou sobre outros pode vir falar comigo pelo @hiperativa ou pelo @interludica mesmo. Como ele mesmo vai dizer, o trabalho dele não se limita a um formato ou uma linguagem específica. O site dele é https://bernardozanotta.nl/
Na primeira parte a gente falou sobre processos criativos, os projetos que ele tá tocando atualmente e como foi receber um premio no Festival de Locarno pelo seu filme "Heart of Hunger". Na segunda parte compartilhamos inquietações sobre esse nosso mundo intolerante, ideias para uma possível educação mais acolhedora em relação a diversidade e outras coisitas mais.
Referências mencionadas pelo Bernardo: Werner Schroeter, Rogério Sganzerla e Guilherme de Almeida Prado
Trilha desse episódio: The Blue Cathedral, de Talvihorros / Barra, de Habib Koite

19 - Fernanda Castelo Branco - A classe média da internet, o pau de selfie na praia, slowblogging e os impactos do turismo
Fernanda é idealizadora do blog de viagens https://vontadedeviajar.com/, para o qual já fiz algumas contribuições. Também estudou no colégio de aplicação da UFRJ e seguiu sua carreira profissional entre o jornalismo e o marketing digital. Falamos sobre como equilibrar o projeto pessoal com o emprego fixo, sobre as falsas concepções em torno desse universo da fazer dinheiro fácil na internet, algumas reflexões sobre turismo sustentável e outras coisitas mais.
No Instagram o perfil do blog é https://www.instagram.com/vontadedeviajar/ E pra falar comigo pode me achar pelo @hiperativa ou @interludica.

18 - Alexandre Rozemberg - Longuíssimos anos, a liberdade de experimentar, meu primeiro amor e que momento...
Alexandre é vocalista da banda de rock Stereophant, que acaba de lançar um videoclipe maravilhoso da música Herói, feita em parceria com El Efecto, disponível num youtube mais perto de você.
Na primeira metade da conversa, a gente falou sobre sua trajetória desde a primeira formação da banda ainda em Mendes, uma pequena cidade do Rio de Janeiro, até o lançamento dos álbuns correndo de encontro a tudo e Mar de Espelhos, passando pelos estudos no audiovisual e as descobertas de formas mais livres, enxutas e autônomas de criação. Na segunda metade falamos um pouco sobre o universo da masculinidade tóxica a partir da sua experiência enquanto homem sensível e em constante processo de desconstrução de paradigmas machistas, da saga de ter cabelo grande, dos benefícios de fazer terapia e outras coisitas mais….
A trilha sonora de hoje vai ser toda composta por músicas do Stereophant (Homem Morto, Crer para Ver, Herói)

17 - Alessandra Barbagallo - O sagrado feminino, o absorvente da Era Vargas, os corpos sutis e o escorregão na casca de banana
Alê (@ale.barbagallo) é atriz, tradutora, terapeuta holística e muito mais! Somos amigas desde a 5a série. Pra vocês entenderem a profundidade dessa relação eu vou apenas dizer que ambas fizemos parte de um grupo que imitava as Spice Girls. Falamos um pouco sobre seu percurso interno até chegar às terapias naturais, sobre o sagrado feminino, sobre os prazeres de ser professora/facilitadora, sobre os processos de aprendizado dentro do feminismo e do antirracismo e mais. Pra mandar mensagens, deixar sugestões, ou se aprofundar no universo dos assuntos do podcast, me segue lá no @interludica.

16 - Mário Amarocolas - Inventar besteiras, Pogobol, a terapia em inglês e o saco de luvas
O Mario é uma pessoa que vive inventando, vive criando. Ele é desses que apesar de ter uma especialização na qual ele é muito bom, no caso design e programação de site, perambula por muitas outras atividades e consegue manifestar resultados bastante interessantes dessas brincadeiras.
Falamos sobre diversas inutilezas, mas tivemos como um dos focos principais minha curiosidade em entender os seus processos e dispositivos criativos.
Eu acho que essa conversa acabou ficando na superfície do carisma que emana do Mario mas se vocês ficarem curiosos pra conhecer um pouco mais sobre ele, o perfil dele no instagram é @amarocolas. E o soundcloud com algumas das músicas mencionadas é bode-de-boas.
As versões musicais autorais que você escutam aqui são Pogobol, 485 e Mimimi.
O perfil do Instagram do podcast ainda tá em construção, mas chama @conversasecartas.
Algumas das citações feitas foram O Curso de Reaprendizagem Criativa do Murilo Gun, Chico Science e Nação Zumbi, O Cordel do Fogo Encantado, Silvério Pessoa, Cascabulho, El Efecto, Mombojó, Eddie, Posada e o Clã.
Trilha Sonora de Hoje:
Samambaia, por Pipo Pegoraro e Um Rastro, por Emijota.

15 - Julia Bicalho - O Arco e Flecha, a embriaguez interna, a playlist desértica e os potes de palmito
Juba se autointitula: terapeuta, caminhante, astropoeta, performer e tradutora. E essas são apenas algumas das possíveis combinações dos interesses e talentos dessa mulher-peixe, andarilha de mundos.
Falamos sobre os caminhos percorridos em sua busca pela aceitação de si enquanto ser flutuante e indefinido, sobre a presença da poesia enquanto ofício e meio de expressão e sobre um projeto que ela vem realizando com sua amiga Ana Gagliardo em torno da reeducação alimentar a partir de uma proposta poética, de experimentação e autoconhecimento.
Algumas das citações foram: O poeta Fernando Pessoa, a deusa Clarice Lispector, o filme Paterson, de Jim Jarmusch, A Montanha Mágica, de Thomas Mann, a escritora Audre Lorde, o livro O Espírito da Intimidade, de Sobonfu Somé, a escritora Gloria Andalzua, o poeta português Herberto Helder.
Alguns dos links que podem interessar são:
http://juliabmendes.blogspot.com/
https://www.poesiaprimata.com/category/julia-bicalho-mendes/
https://www.juliabicalhomendes.com/minimo
E os perfis de Instagram @jubabm, @minimo_origami, @alimentar.trajetorias.
Pra falar comigo, chega no perfil do instagram @hiperativa.

14 - Alexandre Sequeira - O território fotográfico, a miopia da linguagem, o cara na montanha e a imagem inauguradora de mundos
Tive o prazer de conversar com o fotógrafo e artista belenense Alexandre Sequeira sobre sua trajetória, seus processos, suas inspirações, sobre a saturação das imagens e sobre os diálogos, acordos e trocas entre artista e público ou artista e participantes da obra. Seus trabalhos, que muitas vezes ganham forma através de esgarçamentos da noção de fotografia, se alimentam pelo encontro. São o resultado de um convívio, de uma experiência que se contrói no tempo e na duração.
Pra quem não o conhece, eu sugiro que ouçam nossa conversa olhando suas imagens. alexandresequeira.com. Se quiserem deixar um recado pra mim, é só escrever pelo instagram @hiperativa
Trilha Sonora de hoje: The Next 24, de Ikebe Shakedown / Vulcan, de Joseph Heath

13 - Lígia Diogo - A sala ao lado, o Big Ben, a felicidade obscena e o universo amigável
Lígia, amiga querida, com quem adoro passar longas tardes viajando nas palavras e especulando sentimentos sobre todos os assuntos possíveis, já atuou em muitas áreas. Foi produtora, diretora de atores, roteirista, administrou pousada, estudou psicologia, deu aulas na UFF, enfim. A lista é vasta. E nada disso é definitivo ou capaz de defini-la. Temos muitas coisas em comum: o encantamento pela viagem, a busca por formas expandidas de amar e estar no mundo e a curiosidade do sentir cada pedacinho da vida.
Mas o que me marca mais sobre ela nesse momento e que acabou pautando nossa conversa foram duas constantes: a mudança e a busca por auto conhecimento. Dois assuntos que vêm sendo muito importantes pra mim e que sinto que podem trazer algumas "luzinhas" nesse momento tão cheio de sombras que estamos vivendo.
Pra ouvir mais a voz suave e brincalhona da Ligia, podem conferir o podcast "Falo ou não Falo", que ela vem fazendo com sua amiga, a cantora e compositora Carol Naine. Um podcast bem mais curtinho e cheio de pequenos mimos entre notas musicais e anedotas.
Dicas da Lígia: https://www.tarabrach.com/, https://jackkornfield.com/, http://www.rupertspira.com/, https://thework.com/sites/portugues/ de Byron Katie, https://mooji.org/ de Sri Mooji, a escola do pensamento monista hindu Advaita Vedanta.
Pra deixar comentários, me ache no perfil do instagram @hiperativa
Trilha Sonora de hoje: I Knew a Guy - Kevin MacLeod. Available under the Creative Commons Attribution 3.0 Unported license. https://incompetech.com/ / The Current Blues - Freedom Trail Studio / Front Porch Blues - Chris Haugen

12 - Luiz Guilherme - A pasta de dente, o twitter de alta tecnologia, a paixão radical pelo autor e o desmonopolizar dos sentidos
O porta estandarte do assunto de hoje, a literatura, foi um amigo que admiro muito: o Lugui. Seja por sua persona de poeta, de professor de literatura do Pedro II ou de curioso e amante da cultura popular brasileira. Me encantam sua relação de aceitação diante da fragilidade e da vulnerabilidade e sua maneira de encarar o amor em toda sua complexidade milagrosa e desventurada, livre, porém intensa, bem aos moldes do "que seja eterno enquanto dure". Falamos sobre as responsabilidades de ser professor, sobre a esfera de construção do caráter cívico-político dos alunos, sobre a urgência em se repensar o currículo letivo, de modo a abarcar a diversidade, e ainda sobre sua conexão com a poesia, masculinidade tóxica e mais.
Vou deixar aqui links para alguns de seus textos e trabalhos:
http://rascunho.com.br/autor/luiz-guilherme-barbosa/
https://escamandro.wordpress.com/tag/luiz-guilherme-barbosa/
https://subversos.com.br/tag/luiz-guilherme-barbosa/
https://escamandro.files.wordpress.com/2020/04/plaquete-5-kza1.pdf
Livro A Mão, O Olho - https://www.oficinaraquel.com.br/livro/a-mao-o-olho-uma-interpretacao-da-poesia-contemporanea/
Livro Pacote de Maldades - http://www.7letras.com.br/pacote-de-maldades.html
Trilha sonora de hoje: Untrue Blues - The Hokum High Rollers / Pale Rider Blues - The Mini Vandals

11 - Babi Cady - O medo de Cassandra, a plaquinha da coragem e a potência Iceberguiana dos áudios
A sorridente e destemida Babi largou o emprego estável e passou 4 anos viajando, aberta ao vento, aos afetos, do desconhecido e aos acasos. Nos conhecemos na primeira série da escola, no CAp da UFRJ. Apesar de não termos sido muito próximas no colégio, os desvios do destino acabaram por nos reaproximar devido inicialmente a um forte interesse em comum: viajar. Nossa afinidade não vem apenas da paixão pela descoberta de culturas e de lugares novos, mas também pela maneira como encaramos essa abertura, muita mais voltada ao tornar-se disponível ao acaso e ao inesperado do que planejando metodicamente, muito mais interessada pelos encontros do que pelos pontos turísticos.
Como vocês vão ouvir, Babi iniciou os estudos universitários em Direção Teatral e acabou trocando para o curso de Administração, onde se percebeu mais realizada. Depois de um período trabalhando numa multinacional petrolífera resolveu abrir mão da estabilidade e da rotina pra desbravar o desconhecido e se colocar fora de sua zona de conforto. E desde então foram-se 4 anos viajando, quase ininterruptamente.
Alguns dos outros podcasts nos quais ela também participou foram:
Podcast Além do Olhar - Epidódio 5 / Podcast Viajar Pra Quê - Episódio 49 / Podcast Mochileiros Sem Pauta - Episódios 04 (Couchsurfing), 06 (Índia), 14 (Irã) 28 (o que levamos na mochila)
Para saber mais das aventuras de Babi, e participarem das rodas de conversa que ela vem realizando semanalmente é só ir direto no perfil de Instagram dela @babicady
E pra falar comigo ou deixar comentários é só ir no perfil @hiperativa.

10 - Vicente Coelho - O Van Dame dublado, o dvd do Alladin, a antropofagia e o mundo grampeado
Conversa com Vicente, amigo e artista polivalente que admiro muito. Ator, músico, cantor e compositor, é mais conhecido por ser um dos integrantes da banda Biltre.
O Currículo dele é vasto, mas mais do que isso, a relação de afeto que temos também. Tive a oportunidade de cruzar meu destino com o dele profissionalmente em diversas ocasiões. Com destaque para um dos programas de TV dos quais ele fez parte e que menciona mais pro final de nossa conversa Oncotô, seja enquanto colaboradora de projetos do Biltre, enquanto fotógrafa assídua e diretora do clipe Wilson.
Falamos um pouco do ensino no nosso colégio (o CAP), sua infância em Juiz de Fora, seu envolvimento com o teatro, a formação do Biltre, de Educação, cultura, e arte. Todos assuntos que me interessam bastante e que devido aos acontecimentos recentes, urgem reflexão e debate. E ainda, quando são entoados por uma pessoa irreverente e divertida como o Vicente, ganham ainda mais vida e cor.
Dentre os nomes que citamos estão: os mestres do teatro Peter Brooks e Konstantin Stanislavski, as marcantes peças brasileiras Irma Vap e 5 vezes comédia, a banda nirvana, os poetas e gênios Jorge Mautner e Gilberto Gil, os pensadores Angela Davies e Paulo Freire, e tantos outros.
Pra quem quiser seguir o Vicente pelo Instagram é só encontrá-lo no perfil @coelho.vicente e o meu é @hiperativa.
Trilha Sonora do Episódio de hoje: Somos Biltre, Pissaicou - Banda Biltre / Caninana (provisório) - Vicente Coelho / Música Instrumental por Caraminholas

9 - Jovinha Rocha - A entrada de serviço, a carapaça necessária, o apagamento das origens e o racismo estrutural
Jovinha e eu conversamos sobre as várias faces do racismo estrutural. Conheci Jovinha no ano passado, em Lisboa. Eu estava ficando na casa de uma amiga muito maravilhosa, a Bia, e rolou um dia de intercessão nas nossas estadias na casa. Nesse dia que ambas estávamos lá, convidei Jovinha pra ir ao museu comigo e perguntei se ela poderia passar antes na casa de outra amiga a Eloá, que vocês conheceram um pouco no episódio 7, pra eu deixar umas coisas.
E assim, num longo trajeto de mais ou menos 40 minutos, nos tornamos amigas. Desde então ela passou uma tarde com bolo e chá aqui em casa no Rio de Janeiro e em janeiro desse ano eu tive a honra de se recebida e acolhida por ela e sua generosa e alegre família em São Luiz do Maranhão.
A Jovinha estudou história da arte, é guia cultural em Bruxelas, onde vive com seu marido e filha há muitos anos. Além disso é uma excelente cantora e já fez parte de um grupo musical de vozes femininas chamado Flor de Cactus.
Se voce curte a ideia desse podcast, compartilha com outras pessoas. E pode seguir tb se tu tiver ouvindo pelo Spotify. :)
Trilha sonora de hoje: Barra by Habib Koite

8 - Chico SuperPraia - A espada justiceira do Lion, o medo de gente grande, o respeito à ancestralidade e a cultura do cancelamento
Francisco Costa, mais conhecido como SuperPraia, é fotógrafo, DJ, psicólogo e recém padeiro (sim, ele é um dos mais novos padeiros artesanais desse nosso mundo vasto mundo). Dono de sorriso largo e delicioso abraço de urso, conversamos sobre novos hábitos e temporalidades, racismo, intolerância religiosa, processo criativo, a origem do nome supepraria e mais. Se você mora no Rio de Janeiro, você provavelmente conhece o Chico, ou já foi fotografado por ele em alguma festa. Se não conhecem, podem ver um pouco de sua trajetória na fotografia e seus processos artísticos no perfil do Instagram @super_praia.
Pra me achar pelo Instagram: @hiperativa
Trilha sonora de hoje foi composta por: The Current Blues by Lobo Locos

7 - Eloá Chaignet - a dança, as veias transparentes, o exercício de não se julgar e os desafios da maternidade
Conversa com minha amiga, dançarina, cozinheira de mão cheia e mãe, Eloá Chaignet, mais conhecida como @Eloanomaede
Nos conhecemos há 12 anos, quando fizemos intercâmbio na Universidade Paris VIII, na França. Naquela época nos encontramos poucas vezes, mas a semente da amizade já estava plantada. Anos depois, já recentemente, tive o prazer de ser acolhida por ela e sua família linda em Paris, e já em outro momento, em Lisboa. E a cada vez, reabastecemos nosso baú de vivências através de longas conversas acompanhadas por comidinhas gostosas.
Nestes últimos 8 anos, idade de seu filho Noah, Eloá se reinventou de diversas maneiras: criou coreografias; terminou um mestrado; iniciou um doutorado; foi doula; deu aulas de dança para mães e bebês no projeto que chamou Cria em Movimento; aliou seu interesse pelo estudos das cores com a moda, combinando roupas para tonalidades de pele; produziu eventos; desfilou, enfim! E ainda aprimorou seus dotes culinários e suas habilidades de fazer sabão caseiro.
Conversamos um pouco sobre a trajetória dela pelo universo da dança, ela me contou diversos causos de sua experiência na França, falamos sobre um lado menos romântico da maternidade e várias outras coisas. Deixei a duração extrapolar um pouco os habituais 40/50 minutos porque achei que a conversa fluiu muito bem. E olha que ainda tinha mais hein! Tirei com dó, mas achei que essa duração final tava num tamanho suficiente.
E pra fazer comentários ou dar sugestões, podem me achar pelo Instagram em @hiperativa
Trilha sonora de hoje foi composta por:
Pale Rider Blues e Black Terrier Blues by The Mini Vandals.

6 - Jonas Nepomuceno - A poesia de 8 às 5, os direitos mínimos e a solidariedade no sistema de saúde
Conversa com meu amigo poeta, escritor e médico da família, Jonas Nepomuceno, sobre o papel fundamental da (ainda jovem) clínica da família, a importância e abrangência do SUS (Sistema Único de Saúde), a necessidade da sociedade civil debater melhorias que podem acarretar mudanças fundamentais e sobre o momento conservador no qual nos encontramos atualmente, dentre outras coisas.
Convidei Jonas porque sabia que poderia contar com seu olhar sensível e sua visão empática frente à vulnerabilidade humana, acima de um possível pragmatismo encontrado muitas vezes na classe médica. Pra finalizar, falamos um pouco também sobre sua experiência atual durante a pandemia e possíveis orientações. Lembrando que quem quiser tirar dúvidas por telefone, podem ligar para o 160.
O episódio de hoje contou com a trilha sonora de:
1 - Dances and Dames by Kevin MacLeod, licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100595
Artist: http://incompetech.com/
2 - Madness is Everywhere, by Lobo Loco
Ah sim! e pra me contactarem ou fazerem comentários, podem me achar através do meu perfil de Instagram @hiperativa

5.2 - Fabíola Ortiz - O jornalismo como ferramenta de diálogo, o interesse público e as histórias que não contamos
Esta segunda parte conta com um relato mais atual, referente a sua experiência como Jornalista Internacional e suas reportagens no Continente Africano. Algumas de suas histórias podem ser encontradas no seguinte endereço: https://news.trust.org/profile/?id=003D000001qj7wdIAA
ou https://www.medas21.net/fellows/fab%C3%ADola-ortiz/
O episódio de hoje contou com a trilha sonora de:
1 - Speedy Delta, by Lobo Loco
2 - Tropic Island, by Lobo Loco
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5.1 - Fabíola Ortiz - O jornalismo como ferramenta de diálogo, o interesse público e as histórias que não contamos
Fabíola é jornalista internacional e amiga inspiradora.
Nossos caminhos se cruzaram na quarta série da escola, quando ambas estudávamos no CAp da Aplicação da UFRJ e logo ela se tornou uma de minhas três melhores amigas. Jornalista Internacional e atualmente cursando seu doutorado na Alemanha, Fabíola representa uma parcela de jornalistas que ainda acreditam e atuam na sua profissão como veículo para a criação de diálogo e de debate na esfera pública. Além disso, está sempre em busca das histórias não contadas, silenciadas ou pertencentes a minorias invisíveis.
Devido a uma prolixa e gostosa conversa, achei melhor dividir o episódio em duas partes: essa primeira de 45 min e a segunda, mais curta de 30 min. Esta primeira parte narra sua trajetória desde o desconhecimento de sua vocação, passando pelos estudos de jornalismo até seus primeiros trabalhos como freelancer. A segunda parte conta com um relato mais atual, referente a sua experiência mais direta como Jornalista Internacional e suas reportagens feitas por ela No Continente Africano. A conversa poderia ter durado bem mais, mas tentei trazer um resumão dessa experiência que acho tão rica.
Algumas de suas histórias podem ser encontradas no seguinte endereço: https://news.trust.org/profile/?id=003D000001qj7wdIAA
ou https://www.medas21.net/fellows/fab%C3%ADola-ortiz/
O episódio de hoje contou com a trilha sonora de:
1 - Speedy Delta, by Lobo Loco
2 - Tropic Island, by Lobo Loco
Ah sim! e pra me contactarem ou fazerem comentários, podem me achar através do meu perfil de Instagram @hiperativa

4 - Thiago David - O artista local, o sulamericano, a lixa de veludo e a capa de chuva
Thiago David é publicitário, poeta, compositor e roteirista. Essas são apenas algumas das possíveis descrições desta alma sensível e apaixonada que mescla veia teatral com a potência poética em suas letras e palavras. Essa conversa aconteceu lá no comecinho da quarentena. Nesse período, Thiago estava realizando uma composição por dia, o que deu forma ao projeto que se chamou acalentos de quarentena.
Apesar de não ter continuado o desafio diário, suas 31 canções estão disponíveis no soundcloud.com/acalentos Há também um perfil de Instagram @acalentosdequarentena.
Quem quiser conhecer o trabalho do Thiago de modo mais completo, pode acessar http://www.thiagodavid.com/ ou seu perfil no Instagram @thiagodavidrn
O episódio de hoje foi recheados de trechos de suas canções. Aqui vai a lista:
1 - Afogado, 2 - Deserto e 3 - Frio / do LP Ilha - 2019
4 - Até Marte, 5 - Andei Andar / do Disco Um Caminho para Santiago - o Tempo do Homem - 2016
6 - Jingle da Fábrica de Bolos Vó Alzira
7 - Leitura de uma de suas Poesia(s) da Notícia
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3 - Lara Ovídio - Mapeamentos, labirintite e a luta para dar lugar à delicadeza
Conversa deliciosa com Lara: artista visual, professora de alma inquieta e revolucionária, amiga de sotaque delicioso, nascida em Natal, no Rio Grande do Norte. Falamos sobre sua trajetória no caminho das artes, "causos" durante sua especialização no México, o Mestrado em Belas Artes pela UFRJ, as dificuldades do setor público de ensino e os embates em torno da criação.
Dentre as referências citadas: os artistas Francis Alys, Tehching Hsieh, On Kawara, Sophie Calle; os filmes Fitzcarraldo de Werner Herzog e Stalker de Andrei Tarkovski; as leituras de Só Garotos de Patti Smith e de Vida de Paulo Leminski.
Quem quiser conhecer o trabalho da Lara, pode acessar http://www.laraovidio.com/ e seu perfil no Instagram @somosjovenesyhaysol
Trilha sonora: 1 - Madness is everywhere by Lobo Loco / 2 - Spencer Blues by Lobo Loco

2 - Leandro Uchoas - será possível debater política com empatia neste Brasil tão polarizado?
Conversa com Leandro, jornalista de formação que, depois de sua ida à Índia em busca de conhecimentos sobre ativismo pacífico, criou o Instituto Shanti Brasil, voltado para atividades ligadas à disseminação da comunicação não violenta. Leandro tem um jeito doce e acolhedor de falar. Durante nossa conversa falamos sobre possíveis reflexões em tempos de quarentena, sobre o desafio e a urgência de diálogo entre os lados polarizados e algumas estratégias para tal e sobre os diferentes grupos que deveriam fazer uma auto-crítica sobre sua responsabilidade para a criação deste panorama político caótico atual.
Trilha sonora usada:
Música: The Cedar - Artista: Cedro Willie Band
Música: Spencer - Artista: Lobo Loco

1 - Beatriz Reis - A lua, o silêncio, a matéria e o menu de DVD.
O episódio piloto traz minha amiga Bia. Ceramista, artista, ex-futura designer/criadora de menus de DVD, Bia é uma das pessoas mais doces e cheias de criatividade e positividade que conheço. Falamos sobre a trajetória dela, passando pela Universidade de Design na UFRJ, os caminhos que a levaram até a cerâmica, sobre a arte contemporânea e sobre leituras de autoras mulheres, dentre outras coisas.
Para conhecer o trabalho de Bia, podem ir ao perfil do instagram @caelumceramicas / linktr.ee/caelumceramicas
Trilha Sonora: Backed Vibes Rollin at 5 by Kevin MacLeod / Tacklebox Blues by The Mini Vandals