
Patrícia Galvão Podcast
By Instituto Patrícia Galvão

Patrícia Galvão PodcastAug 15, 2023

Ep. 3 - Por uma vida sem violência para todas: como os homens podem ser aliados no enfrentamento à violência de gênero? - uma conversa com Sérgio Barbosa
A violência doméstica não é assunto exclusivo das mulheres. Como já apontava a socióloga feminista Heleieth Saffioti, a busca pela igualdade requer o envolvimento dos homens, “uma vez que se trata de mudar a relação entre homens e mulheres”. No caso da violência doméstica, a formação patriarcal da nossa sociedade dita relações afetivas e arranjos interpessoais baseados no machismo e na subjugação das mulheres. Como envolver os homens na busca por relações pautadas pela igualdade e pelo respeito?
A violência doméstica é uma questão de toda a sociedade. E precisamos coletivamente compreendê-la para superá-la. Este é o terceiro episódio da série Enfrentamento à violência doméstica contra mulheres: Responsabilidades do Estado e de toda a sociedade, do Patrícia Galvão Podcast, que debate dados da pesquisa “Redes de apoio e saídas institucionais para mulheres em situação de violência doméstica”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Ipec, e apoio do Instituto Beja.

Ep. 2 - Como a população avalia o papel dos serviços públicos de atendimento às mulheres? - uma conversa com Graziela Acquaviva
O Estado deve garantir às mulheres em situação de violência doméstica acesso integral e universal aos serviços públicos especializados - tanto no âmbito da saúde e da assistência social, quanto da justiça e da segurança pública. A violência doméstica é uma questão de toda a sociedade. E coletivamente precisamos compreendê-la para superá-la. Este é o segundo episódio da série “Enfrentamento à violência doméstica contra mulheres: Responsabilidades do Estado e de toda a sociedade", do Patrícia Galvão Podcast, que debate dados da pesquisa “Redes de apoio e saídas institucionais para mulheres em situação de violência doméstica”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Ipec, e apoio do Instituto Beja. Saiba mais.

EP. 1 - Do que as mulheres precisam para sair de uma relação violenta? - uma conversa com Rosângela Martins
Diariamente, vemos notícias sobre casos de violência contra mulheres. Violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. Muitas são as formas de abuso em que o gênero segue sendo o principal fator de risco e em que os agressores são majoritariamente os parceiros, atuais ou ex. A violência doméstica é um problema que afeta toda a sociedade e precisamos compreendê-la em sua complexidade para conseguirmos superá-la de forma coletiva, em um esforço que deve envolver o Estado e também cada um e cada uma de nós. Este o primeiro episódio da série “Enfrentamento à violência doméstica contra mulheres: Responsabilidades do Estado e de toda a sociedade”, do Patrícia Galvão Podcast, que debate dados da pesquisa “Redes de apoio e saídas institucionais para mulheres em situação de violência doméstica”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Ipec, e apoio do Instituto Beja.

Retrocessos e ameaças de retirada do direito ao aborto em caso de estupro
Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva aponta que, para a maioria da população, a discussão sobre aborto no Brasil é sobretudo um tema de saúde pública e direitos. No entanto, nos últimos anos, visões contrárias ao direito à interrupção da gravidez em caso de estupro têm procurado impactar as políticas públicas que garantem o acesso a esse direito. Para conversar sobre esses retrocessos e ameaças de retirada do direito de meninas e mulheres interromperem uma gestação decorrente de um estupro de forma legal e segura em um hospital público, o Patrícia Galvão Podcast recebe a defensora pública Lia Medeiros do Carmo Ivo, atual coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, da Defensoria Pública do Piauí.
Saiba mais sobre a série Direito ao aborto em caso de estupro: https://agenciapatriciagalvao.org.br/patricia-galvao-podcast/patricia-galvao-podcast-serie-direito-ao-aborto-em-caso-de-estupro-estreia-segunda-temporada/

Como funciona um serviço de referência no aborto previsto por lei
Para 87% da população brasileira, é direito da vítima de estupro decidir se quer ou não interromper a gravidez decorrente da violência e 3 em cada 4 mulheres gostariam de poder contar com essa opção. Para conversar sobre como funciona um serviço de referência que garante esse direito às vítimas, o quarto episódio da segunda temporada da série Direito ao aborto em caso de estupro do Patrícia Galvão Podcast recebe a médica ginecologista e obstetra Débora Britto, que atua no programa Superando barreiras, um programa que acolhe e oferece atendimento multidisciplinar a mulheres vitimas de violência, na Maternidade Escola Assis Châteaubriant, do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza/CE.
Saiba mais sobre a série Direito ao aborto em caso de estupro: https://agenciapatriciagalvao.org.br/patricia-galvao-podcast/patricia-galvao-podcast-serie-direito-ao-aborto-em-caso-de-estupro-estreia-segunda-temporada/

Serviços de aborto previsto por lei no Brasil
Neste terceiro episódio da segunda temporada da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe o médico ginecologista e obstetra Cristião Rosas, coordenador da Rede Médica pelo Direito de Decidir - Global Doctors for Choice/Brasil. No programa, conversamos sobre as barreiras que impedem a implementação de novos serviços que garantam acolhimento às mulheres que buscam interromper uma gestação decorrente de estupro.
Saiba mais sobre a série Direito ao aborto em caso de estupro: https://agenciapatriciagalvao.org.br/patricia-galvao-podcast/patricia-galvao-podcast-serie-direito-ao-aborto-em-caso-de-estupro-estreia-segunda-temporada/

Atenção primária à saúde na garantia do aborto em caso de estupro
Para conversar sobre o papel da atenção primaria à saúde na garantia do aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe a médica de família e comunidade Denize Ornelas, atual diretora de Comunicação da Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade.
Saiba mais sobre a série Direito ao aborto em caso de estupro: https://agenciapatriciagalvao.org.br/patricia-galvao-podcast/patricia-galvao-podcast-serie-direito-ao-aborto-em-caso-de-estupro-estreia-segunda-temporada/

Desinformação como barreira no acesso ao direito ao aborto em caso de estupro
Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva aponta que 51% da população não conhece a Lei do Minuto Seguinte que garante atendimento de saúde para vítimas de estupro sem necessidade de fazer um boletim de ocorrência. Neste primeiro episódio da nova temporada da série Direito ao aborto em caso de estupro, conversamos com a médica Jamile Martins, coordenadora do Serviço de Atenção Integral às Mulheres em Situação de Violência Sexual do Hospital da Mulher, em Salvador/BA, sobre como a desinformação impacta o acesso de meninas e mulheres ao direito ao aborto em caso de estupro.
Saiba mais sobre a série Direito ao aborto em caso de estupro: https://agenciapatriciagalvao.org.br/patricia-galvao-podcast/patricia-galvao-podcast-serie-direito-ao-aborto-em-caso-de-estupro-estreia-segunda-temporada/

Mobilidade urbana: como planejar cidades seguras para todas as mulheres? — uma conversa com a arquiteta e urbanista Bethânia Boaventura
Cidades seguras para todas as pessoas devem ser pensadas levando em conta as desigualdades, já que, quanto mais diversificados forem o planejamento e a execução das ações de mobilidade, mais pessoas se sentirão protegidas nos seus trajetos. Este é um dos temas do terceiro episódio da série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a arquiteta e urbanista, Bethânia Boaventura. Para ela, devido à “divisão sexual [do trabalho] e aos papéis de gênero, o deslocamento das mulheres é completamente diferente do deslocamento dos homens. A partir daí, é preciso pensar formas para que as mulheres se sintam mais seguras”. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da Uber e apoio técnico e institucional da ONU Mulheres, em outubro de 2021.

Alternativas de locomoção e racismo na mobilidade das mulheres - uma conversa com Jô Pereira
Formas de locomoção para driblar a insegurança nos deslocamentos das mulheres, considerando a estrutura machista e racista da mobilidade pública são temas analisados no segundo episódio da série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a pesquisadora e cicloativista Jô Pereira. Segundo ela,“nós, mulheres, ainda somos as que mais sofremos dentro da mobilidade. Sofremos com medo nos deslocamentos, com os assédios, com a falta de segurança, que também está infringida na segurança viária, pública. E isso também passa pelo lugar do deslocamento com a bicicleta”. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da Uber e apoio técnico e institucional da ONU Mulheres, em outubro de 2021.

Mobilidade urbana e (des)igualdade de gênero e raça - uma conversa com Kelly Fernandes
Gênero e raça são fatores de vulnerabilidade na mobilidade urbana, já que as mulheres sentem mais medo de se deslocar pela cidade em comparação com os homens. Este é o tema do primeiro episódio da série Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a arquiteta e urbanista, especialista em mobilidade urbana, Kelly Fernandes. De acordo com ela, “a violência pública atravessa a vida das mulheres de forma cotidiana e molda a relação das mulheres com o espaço”. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da Uber e apoio técnico e institucional da ONU Mulheres, em outubro de 2021.

Redes de apoio e saídas institucionais para as mulheres sob ameaça de feminicídio
As redes de apoio e saídas institucionais, fundamentais para garantir proteção à vida das mulheres vítimas de violência, são tema do último episódio da série Percepções da população brasileira sobre feminicídio, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a assistente social do Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Marisa Chaves de Souza. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções da população brasileira sobre feminicídio, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio do Fundo Canadá.

Percepções sobre a responsabilização do agressor e a culpabilização da mulher
Como a população percebe a responsabilização de agressores e a culpabilização das mulheres vítimas de violência é o mote do segundo episódio da série Percepções da população brasileira sobre feminicídio, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a promotora de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Valéria Scarance. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções da população brasileira sobre feminicídio, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio do Fundo Canadá.

Como a sociedade brasileira percebe o feminicídio
A percepção das brasileiras e brasileiros quanto à violência letal contra mulheres pelo fato de serem mulheres é tema do primeiro episódio da série Percepções da população brasileira sobre feminicídio, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a Jackeline Romio, Especialista de Programa no Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA - LACRO). O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções da população brasileira sobre feminicídio, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio do Fundo Canadá.

Como lidar com uma situação de violência e assédio no trabalho?
Como lidar com uma situação de violência e assédio no trabalho é o tema do sexto e último episódio da série Violência e assédio contra mulheres no trabalho, do Patrícia Galvão Podcast, que recebe a advogada e consultora em compliance de gênero, Mayra Cotta. Para ela, é inaceitável vivermos "em uma sociedade que exija que as mulheres sejam corajosas para poder viver sem ser assediadas. Coragem não pode ser requisito para denunciar — a gente não pode esperar que as mulheres sejam corajosas e enfrentem todas as adversidades, é muito injusto isso”. Mayra ressalta ainda que é preciso “reduzir o curso da denúncia, e uma forma de fazer isso é criar espaços, oportunidades para as mulheres levarem demandas de uma forma mais coletiva, diluída e horizontalizada”.

Convenção 190: desafios e avanços no enfrentamento à violência e ao assédio no trabalho
Em vigor desde junho de 2021, a Convenção 190, da Organização Internacional do Trabalho, é um instrumento inovador, que amplia o conceito de violência e assedio no trabalho e recomenda uma perspectiva de gênero e transversal na abordagem do problema, ao reconhecer que a violência contra as mulheres traz consequências e prejuízos não apenas às vítimas, mas ao mercado de trabalho, à economia do país e ao bem estar social.
Para comentar os avanços trazidos pela Convenção 190, o quinto episódio da série Violência e assédio contra as mulheres no trabalho, do Patrícia Galvão Podcast, recebe Carina Bicalho, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ).

O que as empresas podem e devem fazer para enfrentar a violência e o assédio contra mulheres no trabalho? - uma conversa com Ana Addobatti
Pesquisa realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva com apoio da Laudes Foundation revela que 76% das mulheres já sofreram violência, constrangimento ou assédio no trabalho, sendo que a maioria das vítimas tratou a situação de forma individual, ou seja, não formalizou uma denúncia contra o agressor. Para comentar os dados da pesquisa, o quarto episódio da série Violência e assédio contra as mulheres no trabalho recebe Ana Addobbati, cofundadora da startup Women Friendly e CEO da Viven - Cidadãos para um Amanhã Melhor.
- Saiba mais sobre a pesquisa Percepções sobre a violência e o assédio contra mulheres no trabalho: https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/pesquisa-revela-76-das-mulheres-ja-sofreram-violencia-e-assedio-no-trabalho/

Importância das redes de apoio em casos de estupro
Neste quinto episódio da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe a advogada Lia Manso, coordenadora de projetos na organização Criola. No programa, conversamos sobre a importância das redes de apoio em casos de estupro e a necessidade de dar crédito à palavra das vítimas de violência sexual.
O objetivo desta série é debater o tema a partir dos dados da pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva em 2020. Segundo o levantamento online, na percepção da maioria da população brasileira, 98% concordam que, se alguém descobrir que uma menina foi ou está sendo estuprada dentro de casa, deve denunciar, e 91% das mulheres acham que contariam para alguém se fossem vítimas de estupro. Além disso, 58% das mulheres entrevistadas disseram que contariam a uma mulher próxima, caso elas engravidassem em decorrência de um estupro e 32% disseram que falariam com alguém da área da saúde ou da polícia.

Direito ao atendimento na saúde em caso de aborto pós-estupro
Neste quarto episódio da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe a médica ginecologista e obstetra Sara Paiva, atual coordenadora do Serviço de Atendimento de Violência Sexual do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No programa, conversamos sobre o grave contexto de violência sexual no país, pontuando os direitos garantidos em lei a meninas e mulheres vítimas, como o atendimento nos serviços públicos de saúde em casos de aborto pós-estupro.
O objetivo da série Direito ao aborto em caso de estupro é debater o tema a partir dos dados da pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva em 2020. Segundo o estudo, na percepção da maioria da população brasileira, quem costuma ser o agressor sexual de meninas é um parente ou uma pessoa próxima da família e, para 90%, a maioria dos casos de estupro acontece dentro de casa. Já quando se pensa em violência sexual contra as mulheres, para 60% o agressor costuma ser conhecido e, para 38%, um estranho. Além disso, apenas 54% das brasileiras e brasileiros conhecem a Lei do Minuto Seguinte (Lei nº 12.845/2013), que garante atendimento integral e imediato a vítimas de estupro nos serviços de saúde sem a necessidade de fazer um boletim de ocorrência.

Barreiras no acesso ao aborto em caso de estupro
Neste terceiro episódio da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe Paula Sant'Anna Machado de Souza, coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (Nudem/DPSP), e Ida Peréa Monteiro, médica ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Mãe Esperança, em Porto Velho (RO), e presidente da ASSOGIRO – Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia. No programa, conversamos sobre as barreiras ao aborto em caso de estupro, tanto no âmbito do direito ao acesso à informação quanto do cumprimento da lei pelos serviços de saúde.
O objetivo da série Direito ao aborto em caso de estupro é debater o tema a partir dos dados da pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva em 2020. Segundo o estudo, para 88% dos entrevistados, toda cidade deveria ter serviços públicos para interrupção da gestação decorrente de estupro e 88% são a favor de que vítimas de estupro que engravidem possam escolher se querem ou não interromper a gravidez de forma legal e segura em um hospital público. E, ainda, apenas 54% das brasileiras e brasileiros conhecem a Lei do Minuto Seguinte, que garante atendimento integral e imediato a vítimas de estupro nos serviços de saúde sem a necessidade de fazer um boletim de ocorrência.

O caso da menina capixaba de 10 anos: estuprada, grávida e novamente violentada pelo Estado
Neste segundo episódio da série Direito ao aborto em caso de estupro, o Patrícia Galvão Podcast recebe Olímpio de Moraes, médico e gestor executivo do Cisam/UPE, e Paula Viana, enfermeira e coordenadora do Grupo Curumim, de Recife/PE. No programa, conversamos sobre o caso da menina capixaba de 10 anos, que foi estuprada e engravidada pelo tio e que foi novamente violentada pelo Estado ao ter seu direito de realizar um aborto negado em um primeiro momento. Falamos também acerca da necessidade de formação dos profissionais da saúde no atendimento e acolhimento às meninas e mulheres vítimas, além do urgente fortalecimento das garantias à interrupção de gravidez nos casos previstos em lei.
O objetivo da Série Direito ao aborto em caso de estupro é debater os dados da pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva em 2020. Segundo a pesquisa, 93% dos entrevistados souberam do caso da menina capixaba e 94% são favoráveis que a gestação possa ser interrompida nestes casos. O levantamento nacional também aponta que, para mais de 90%, as principais vítimas de estupro são meninas, o agressor é um parente ou uma pessoa próxima da família e a maioria dos crimes ocorre dentro de casa.

O que as empresas podem e devem fazer para enfrentar a violência doméstica e familiar? — uma conversa com Maíra Andrade de Carvalho
Neste terceiro episódio da série Violência e assédio contra mulheres no trabalho, o Patrícia Galvão Podcast recebe Maíra Andrade de Carvalho, gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão da Adidas para a América Latina. No programa, conversamos sobre o papel das empresas no enfrentamento à violência doméstica e familiar.
O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre a violência e o assédio contra as mulheres no trabalho, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva no final de 2020, com apoio da Laudes Foundation. Segundo a pesquisa, 55% dos entrevistados que trabalham desconfiam de que há pessoas no trabalho que sofrem violência doméstica. E quase 70% dos entrevistados percebem o impacto da violência doméstica no trabalho.

Como se sentem e reagem as mulheres que já viveram situações de violência e assédio no trabalho? — uma conversa com a auditora do trabalho Luciana Veloso Baruki
Neste segundo episódio da série Violência e assédio contra mulheres no trabalho, o Patrícia Galvão Podcast recebe a auditora do trabalho Luciana Veloso Baruki, especialista em discriminação, assédio e riscos psicossociais. No programa, conversamos sobre as consequências da violência e do assédio para a saúde das trabalhadoras, assim como as barreiras e os preconceitos que elas enfrentam para romper o silêncio e buscar a responsabilização do agressor e também da empresa.
O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa Percepções sobre a violência e o assédio contra as mulheres no trabalho, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva no final de 2020, com apoio da Laudes Foundation.

Estupro de meninas e mulheres e aborto previsto por lei
Para a população brasileira, o estupro, ao lado da violência doméstica e do assédio sexual, está entre os principais problemas que as mulheres enfrentam no país. É o que revela a pesquisa Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva em 2020. Segundo o levantamento nacional online, para a maioria das mulheres e homens entrevistados, o estupro é sempre culpa do estuprador, não importa o comportamento da mulher ou sua roupa. E 82% concordam que o aborto deve ser permitido em caso de estupro.
Para comentar os principais dados da pesquisa, o Patrícia Galvão Podcast estreia uma série de cinco episódios sobre as percepções da população brasileira sobre estupro de meninas e mulheres e aborto previsto por lei. Neste primeiro episódio, a defensora pública do Rio de Janeiro Flávia Nascimento e a pesquisadora Emanuelle Góes, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz/Bahia) analisam e debatem os dados do levantemento online, apontando urgências como a revitmização de mulheres que sofrem violência sexual — infelizmente, uma prática ainda bastante comum no país nos sistemas de segurança pública, justiça e saúde que desacretidam da palavra da mulher. As especialistas também relembram casos emblemáticos como o da influenciadora Mariana Ferrer e da menina capixaba de 10 anos estuprada e engravidada pelo tio em 2020.

Violência e desigualdade de gênero no mercado de trabalho — uma conversa com a procuradora Adriane Reis de Araújo
Para 71% da população brasileira, as mulheres têm menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho e também costumam ter salários menores que os homens, mesmo ocupando os mesmos cargos. É o que revela a pesquisa Percepções sobre violência e assédio contra as mulheres no trabalho, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva e apoio da Laudes Foundation, em outubro de 2020. O levantamento, que contou com 1.500 entrevistas com homens e mulheres de todo o Brasil, também aponta que as brasileiras são as principais vítimas de violência, assédio e constrangimento no ambiente de trabalho.
Para comentar os dados da pesquisa, recebemos a procuradora do trabalho Adriane Reis de Araújo, atual titular da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), do Ministério Público do Trabalho.
Para saber mais sobre a pesquisa, acesse aqui.

Violência doméstica: percepção da população sobre o apoio do Estado e a Lei Maria da Penha
Para 87% da população, se o Estado apoiasse mais as mulheres que sofrem violência doméstica, elas sairiam mais rápido e com menos traumas da relação violenta. É o que revela pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva. Para comentar os dados da pesquisa, convidamos a promotora de justiça Fabíola Sucasas, do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Saiba mais sobre a pesquisa.

Violência doméstica: redes de atendimento e os desafios para romper uma relação violenta
Neste segundo episódio da série sobre violência doméstica contra mulheres da pandemia recebemos a advogada Luanna Tomaz de Souza, atual coordenadora da Clínica de Atenção à Violência, da Universidade Federal do Pará. No programa conversamos sobre a percepção da população sobre a rede de atendimento às mulheres em situação de violência e os desafios enfrentados pelas vítimas para interromper uma relação violenta. O objetivo desta série de podcasts é debater os dados de uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva, com o apoio da Fundação Heinrich Böll e do Consulado da Irlanda em São Paulo. Saiba mais sobre a pesquisa.

Percepções sobre a violência doméstica contra mulheres na pandemia
Para 87% da população, a pandemia fez com que a violência contra as mulheres aumentasse. É o que revela pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva, com o apoio da Fundação Heinrich Böll e do Consulado da Irlanda em São Paulo. Para comentar os dados da pesquisa, nós convidamos a advogada Maria Sylvia de Oliveira, presidente do Geledés - Instituto da Mulher Negra. Saiba mais sobre a pesquisa.