
110 Histórias | 110 Objetos
By Instituto Superior Técnico

110 Histórias | 110 ObjetosJun 25, 2021

110. As "Notas Históricas-Pedagógicas" de Alfredo Bensaúde
Editadas em livro pela primeira em 1922 e reeditadas pela IST Press em 2003, as “Notas Histórico-Pedagógicas” de Alfredo Bensaude, primeiro diretor do Técnico (entre 1911 e 1920), estão ainda hoje na matriz da filosofia e da formação da Escola. Sob o mote “Formar pessoas e não técnicos”, florescem ideias como o ensino progressivo, aplicado, a aprendizagem de forma criativa, privilegiando a vontade e capacidade de aprender em detrimento do foco em passar nos exames. Um século depois serviram de inspiração para a reflexão sobre o modelo de ensino do Técnico, as suas práticas pedagógicas, que viria a ser aplicado em 2021. No caderno de encargos, o Técnico aplica ideias como o aumento a flexibilidade dos cursos, tornar a aprendizagem menos baseada em exames, aumentar a interligação entre as várias disciplinas, introduzir as chamadas soft skills e o aumento do ensino laboratorial, mais baseado em projetos.
A histórias das “Notas Histórico-Pedagógicas” no 110.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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110 Histórias | 110 Objetos é um programa do Instituto Superior Técnico, com produção 366 Ideias
É feito por Joana Lobo Antunes, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico. A realização é de Marco António, da 366 Ideias.

109. O Calorímetro
O calorímetro do Técnico é datado do final do século XIX e terá pertencido a Herculano de Carvalho, diretor do Escola entre 1938 e 1942. Esteve ligado ao estudo do poder calorífico de combustíveis, nomeadamente de carvões, no contexto da investigação para o aproveitamento de minas de carvão do país. Este processo de medição do calor através da variação de temperatura foi crucial não só para a análise do carvão, mas para todos os tipos potenciais de combustível, sólidos e líquidos.
A peça integra hoje o espólio do Departamento de Química do Técnico. Com uma roldana manual e revestido de tiras de madeira, faz lembrar um pequeno barril. Chegou a ser carinhosamente chamada de o ‘calorímetro do vinho do Porto´ por antigos estudantes do Técnico.
A história do Calorímetro do Técnico no 109.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”
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108. O espetrómetro de desvio constante
O espetrómetro de desvio constante do Técnico é datado de 1919 e teve como principal a análise química de elementos. Com recurso a este instrumento é possível identificar o tipo de luz emitida e os compostos que estão a gerar essa a luz. Ao detetar o espetro, é como se estivéssemos a ler o código de barras do próprio elemento. Ouro, prata, oxigénio, carbono…Através do espetrómetro ótico, é possível decompor a luz nas suas componentes individuais, com cores que correspondem a diferentes frequências ou comprimentos de onda, do vermelho ao azul. Estes fundamentos foram cruciais, por exemplo, para a investigação na área da astronomia: ajudou a verificar-se que quanto mais distante estava a galáxia, ou a estrela, mais o desvio era para o vermelho, o que significava que ela estava a movimentar-se com uma velocidade maior. Se todos os objetos que nós vemos estão a afastar-se uns dos outros, isto quer dizer que o Universo está em expansão, como se fosse uma explosão. Diferente dos que permitiram chegar a tais conclusões mas semelhante nos fundamentos é o espetómetro que pode ser visto (a funcionar) no Museu Faraday.
A história do espetrómetro de desvio constante no 108.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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107. A Sonda da Ressonância Magnética
Em 1975, chegava ao complexo interdisciplinar do campus Alameda do Técnico o primeiro espetrómetro de ressonância magnética nuclear. Com cerca de uma tonelada, foi necessário abrir um buraco na parede do quarto andar, onde funcionava o laboratório de ressonância magnética do Centro de Química Estrutural (CQE). Trânsito cortado, recurso a uma grua e ficava assim instalado equipamento que serviu de apoio à tese de doutoramento de vários estudantes da Escola. O equipamento permitiu estudar temas associados a importantes desenvolvimentos verificados na área da Química, Física, Bioquímica, Materiais e Saúde (como a tomografia por ressonância magnética).
Entrou inteiro, de grua, pela parede esventrada e saiu desmontado em peças, em 1980, com a chegada de um novo equipamento com mais potência. Para contar a história sobrou apenas uma sonda que era usada para detetar os sinais das amostras.
A história da sonda da ressonância magnética no 107.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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106. O MeteoTécnico
O MeteoTécnico surgiu em 1999 e tornou-se no primeiro modelo montado em Portugal com a capacidade de fazer previsões meteorológicas diárias. Criado para dar respostas a questões ambientais – perceber como como é que os poluentes se dispersam na atmosfera - tornou-se rapidamente num modelo de previsão meteorológica de referência em termos nacionais. Dos primeiros modelos de dados e servidores que os aguentassem até aos dias hoje, o portal continua acessível com previsões, gráficos, mapas e até frases inspiradoras sobre o tema da previsão. Sempre gratuitamente.
A história do MeteoTécnico no 106.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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Pode consultar o MeteoTécnico em meteo.tecnico.ulisboa.pt Saiba mais em 110.tecnico.ulisboa.pt 110 Histórias | 110 Objetos é um programa do Instituto Superior Técnico, com produção 366 Ideias É feito por Joana Lobo Antunes, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico. A realização é de Marco António, da 366 Ideias.

105. A Consola de Teleoperação Espacial
Criada por investigadores do Técnico, a consola de teleoperação espacial é uma solução tecnológica, com dispositivos tácteis que melhoram o processo de reparação de um robot à distância. Parece uma imagem do futuro: um robot em Marte e um ser humano na Terra a receber todas as suas sensações. Mas é exatamente isso que esta tecnologia já permite: alivia o excesso de informação visual com que, mesmo teleoperadores experientes, têm que lidar habitualmente, acrescentando sensações tácteis. A consola foi testada numa missão análoga a Marte, executada em 2021 no deserto de Neguev, em Israel. A equipa tem já outra missão agendada para 2024.
A história da consola de teleoperação espacial no 105.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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104. Stork - A Pedra Elástica
É um compósito constituído por vários pedaços de pedra, envolvidos por camadas de fibra e resina e também por cortiça. A Storke, descrita pelos seus criadores como a “pedra saltitona” ou simplesmente pedra elástica, começou a ser desenvolvida no Técnico no início deste século, acrescentando à pedra natural caraterísticas novas e alguma “inteligência”. A esta, foi-lhe dada a funcionalidade da “pseudo-elasticidade”: recuperam a sua forma inicial depois ser pressionando por um peso maior. A pedra não salta mas ajuda-nos a saltar nela. É, para além disso, quatro vezes mais leve que a pedra natural que lhe deu origem. O compósito nascido no Laboratório de Ensaios Mecânicos e de Materiais do Departamento de Engenharia Mecânica, no campus Alameda do Técnico, começou a chamar atenção em Feiras internacionais, acabando por ser comprada pela empresa Filstone. A sua tecnologia foi já aplicada à entrada de uma ala de um Hospital de Lisboa. É a primeira concretização das múltiplas possibilidades de de aplicações num futuro próximo.
A história da Storke – a pedra elástica, no 104.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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103. O 1.º Equipamento 4G em Portugal
Em 1992, um novo projeto de investigação abria caminho para o primeiro equipamento 4G em Portugal, muito à frente do seu tempo. Vários parceiros europeus, incluindo o Instituto Superior Técnico, trabalhavam para criar um sistema de comunicações móveis que fosse capaz de transmitir cerca de 150 megabits por segundo por utilizador, transmitindo vídeo de alta definição e sem cabos. A ideia foi materializada num objeto, uma espécie de mochila-caixote de 60 quilos, com cerca de 1,10 metros de altura e 60 centímetros de largura, que incluía uma torre com duas lentes semicirculares e antenas. Seis anos depois, foi experimentada com sucesso durante a Expo 98, no então Pavilhão da Utopia (atual Altice Arena), tendo funcionado sem falhas. Passados 25 anos, é sempre bom lembrar que muito antes de podermos aceder à informação na palma das mãos, já investigadores do Técnico carregavam às costas uma espécie de telemóvel gigante e sem teclado.
A história do 1.º equipamento 4G português no 103.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”
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102. A Ampola de Wehnelt
A ampola de Wehnelt do Técnico espantou gerações de estudantes do Técnico com a possibilidade de ver o invisível. Pela primeira vez na vida, conseguiam visualizar eletrões em aulas dadas no escuro. “Eu vi um espanto de que não me esqueço nos olhos dos alunos, de verem a trajetória dos eletrões”, recorda Carlos Ferreira Fernandes, professor aposentado do Técnico. Algo compreensível se considerarmos que um eletrão é mais pequeno que um átomo, que é “um milhão de milhão de milhões de vezes inferior a um metro”. Datado dos anos 50, foi um instrumento pedagógico utilizado na Escola até ao final da década de 80. A atividade de espreitar o invisível pode ainda hoje ser praticada pelos visitantes do Museu Faraday, no campus Alameda do Técnico, onde a ampola continua em funcionamento.
A ampola de Wehnelt no 102.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”
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101. As Bolachas de Silício
As bolachas de silício são uma espécie de telas em branco que dão aos investigadores do Técnico possibilidades infinitas de aplicações tecnológicas através da criação de sensores e circuitos. Da criação de sensores que permitem que robots detetem a força com que seguram num objeto a outros que analisem a quantidade de hidrogénio no ar à nossa volta, o universo de aplicações é interminável. As bolachas de silício do Técnico, pontuadas com “pepitas” de microcircuitos, são trabalhadas em ambiente controlado, numa sala limpa do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Microssistemas e Nanotecnologias (INESC MN), onde estudantes do Técnico têm podido também desenhar os sensores, escolher materiais e desenvolver competências na área.
A história das bolachas de silício no 101.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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100. O Oscilógrafo Ótico
O oscilógrafo ótico é um dos aparelhos mais visitados no Museu Faraday, no campus Alameda do Instituto Superior Técnico. Fabricado em 1925 pela marca Siemens, possui três fechos óticos que mostram aos visitantes do Museu como surge a imagem de um feixe de luz e como é possível observar sinais rápidos síncronos com a rede elétrica. Esta tecnologia esteve na origem da tecnologia que, há mais de 100 anos, dotou a medicina da possibilidade de registo dos movimentos do coração a duas dimensões numa folha – o surgimento dos eletrocardiógrafos – e poderá ter um papel importante no domínio do aproveitamento da energia solar.
A história do oscilógrafo ótico no 100.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”
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99. O Diferencial
A circular de mão em mão desde 1987, o Diferencial – “jornal dos estudantes do Instituto Superior Técnico” tem-se adaptado ao passar do tempo e a vários formatos, mantendo o foco em dar voz às “maiores discussões da atualidade, tanto ao nível da universidade, como do país e do mundo”. Muito para além das palavras e dos textos, esta secção autónoma da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) conduz debates, organiza clubes e concursos de poesia, sessões de cinema, divulga agendas culturais, publica podcasts e playlists temáticas… tudo para “fomentar [nos estudantes] um sentido crítico”.
A história d’O Diferencial no 99.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos” 111 anos de histórias para ouvir todas as semanas.
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98. O Permutador de Calor
Pesa cerca duas toneladas e mede dois metros por um metro e meio de diâmetro. A imponência do permutador de calor do Técnico não passa despercebida no átrio principal da Torre Sul, campus Alameda. Trata-se, na verdade, de metade de um permutador de calor, que foi cortado a meio e está exposto com fins pedagógicos, exibindo os seus 224 tubos e a cabeça flutuante. É ainda hoje, e apesar da sua invenção ter sido feita há quase um século, um instrumento fundamental na história e prática da química industrial.
A história do permutador de calor no 98.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”
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97. A Experiência de Rotação de Faraday
É provavelmente mais velho que o Técnico. Este eletromagneto foi criado no início do século XX e reproduz uma experiência descoberta num laboratório de Londres, nos finais do século anterior. Era a primeira demonstração da interação de um campo magnético com a luz, designada como rotação ou efeito de Faraday. Iluminaria um caminho que, quase um século depois, viria a ter consequências impossíveis de prever no domínio das micro-ondas e permitiria que milhões de pessoas conseguissem ouvir música ou ver filmes com leitores de CD e de DVD. A experiência que abriu caminho a tudo isto pode ser replicada ainda hoje no Museu Faraday, no campus Alameda do Técnico.
A história da experiência de rotação de Faraday, no 97.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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96. O 1.º Aeromodelo do Técnico
O 1.º aeromodelo do Técnico foi construído por estudantes da Escola para competir em 2005 na segunda edição do Air Cargo Challenge. Esta prova, inventada em 2003 também por estudantes do Técnico, viria a atingir altos voos tendo hoje grande dimensão internacional. A missão de construir aeromodelos para voar com o máximo de carga viria a dar robustez ao Núcleo de Estudantes de Engenharia Aeroespacial do Técnico (AeroTéc). Para não o esquecer, o grupo ainda hoje guarda o 1.º aeromodelo no espaço onde desenvolve as suas atividades, na cave do Pavilhão de Mecânica III, no campus Alameda. O crescimento do grupo permitiu-lhe explorar outras latitudes, como a construção de rockets, turbinas e até de outros aeromodelos capazes de detetar incêndios.
A história do 1.º aeromodelo do Técnico no 96.º episódio do podcast “110 Histórias | 110 Objetos”.
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95. A Balança de Faraday
É o primeiro equipamento de estudo do magnetismo adquirido para a investigação em Portugal e ocupa um lugar de destaque na história da caracterização magnética de materiais. A balança de Faraday chegou em 1987 ao atual Campus Tecnológico e Nuclear (CTN) do Instituto Superior Técnico, situado em Loures (antigo INETI e ITN), acompanhando os primórdios de um grupo dedicado ao estudo de materiais. Este trabalho de caraterização de materiais supercondutores teve um papel fundamental para a evolução tecnológica em áreas como a dos motores elétricos atualmente utilizados em veículos, cada vez mais pequenos e fiáveis.
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94. O Impressor Telegráfico Hermann
O impressor telegráfico Hermann foi feito quase integralmente em Portugal, no final do século XIX, e deu um contributo decisivo para a comunicação em tempo real no país. O aparelho imprimia códigos morse numa fita de papel muito estreita, dispensando a necessidade de haver pessoas a descodificar mensagens no momento. Viria a ser instalado em postos de correios de todo o país, depois da sua criação pela mão de Maximiliano Augusto Herrmann. Um dos exemplares desses impressores conta hoje a sua história no Museu Faraday, no campus Alameda, do Técnico. Está em pleno funcionamento, exibindo aos visitantes do Museu os mecanismos com que permitiu aproximar mais a pessoas quando a comunicação à distância em tempo real ainda era quase uma miragem.
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93. As Zincogravuras
É o registo do Técnico que nunca chegou a acontecer. São oito zincogravuras, da autoria do arquiteto Miguel Ventura Terra, publicadas em 1916 que projetavam as instalações da Escola para um terreno ao lado da Atual Assembleia da República, em Lisboa. A intenção de valorizar o ensino e a prática da engenharia esbarraria numa série de acontecimentos que impediram a realização da obra encomendada por Alfredo Bensaúde, primeiro diretor do Técnico. Só mais de uma década mais tarde o Técnico veria o seu edifício erguer-se na Alameda, num projeto desenhado por Porfírio Pardal Monteiro.
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92. O Ampliador de Fotografia
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91. O Kit Pedagógico de Micro-ondas
O kit pedagógico de micro-ondas do Técnico é um exemplo da importância da experimentação no ensino e na investigação. Datado dos anos 60 do século passado, e atualmente exposto no Museu Faraday, no campus Alameda, desempenhou um papel fundamental na área da Engenharia Eletrotécnica. O kit, ainda hoje impecavelmente conservado numa caixa verde, destinou-se a divulgar as técnicas de micro-ondas. A sua constituição tinha tudo o que era preciso para fazer experiências fundamentais como transmissão, antenas, recetores de micro-ondas, dispositivos acumuladores, cavidades ressonantes, determinar a frequência do sinal emitido, entre outras.
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90. O Processo Individual da Aluna Maria de Lourdes Pintasilgo
O processo individual da antiga estudante do Técnico, Maria de Lourdes Pintasilgo, testemunha o percurso académico de uma personalidade distinta e pioneira, desde o momento que entrou na Escola, no curso de Engenharia Químico-Industrial em 1947, até à sua conclusão, em 1953. O conjunto de documentos - cadeiras realizadas, trabalhos apresentados, notas obtidas – ajuda a compreender a história de uma mulher que deixou marcas profundas na engenharia, na sociedade e na política portuguesa (ainda hoje é a primeira e única mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra em Portugal). Por ser um exemplo ímpar, o Técnico criou em 2016 um Prémio com o seu nome para inspirar e “reconhecer o papel crucial que as mulheres desempenham em todas as áreas da Engenharia”.
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89. O Contador Aron
O contador de energia Aron é um exemplar dos instrumentos pioneiros que, no final do século XIX, começou a permitir medir e registar o consumo elétrico de cada utilizador de forma eficiente. Fazia esse trabalho com uma “precisão espetacular”, sendo o “primeiro contador de energia que realmente funcionava bem”. Talvez por isso tenha vencido um concurso, em 1885, para a compra dos primeiros 100 contadores de energia para aplicar num bairro de Berlim. A concorrer contra Hermann Aron estava apenas e só Thomas Edison, com muito mais experiência na área. O objeto secular pode ser visto no Museu Faraday, no campus Alameda do Instituto Superior Técnico.
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88. A Parede Verde
Ao lado da entrada do rés-do-chão do edifício de Mecânica I, no campus Alameda do Técnico, uma parede mudou de cor ao longo dos últimos anos. Nasceu de um ideia, em 2017, e tornou-se verde por poder abrigar uma grande diversidade de espécies de plantas.
Esta parede modular, com um total de 2 metros quadrados, para além de acrescentar bem-estar à comunidade, apresenta outro ponte forte: a sua rega é feita através da reutilização de água de lavatórios do edifício, as chamadas águas cinzentas. Para além de não necessitar de água potável para manter as plantas, esta parede consegue ainda tratar água em excesso que lhe seja adicionada, que ficará disponível para outros usos como a lavagem de pavimentos ou irrigação de jardins. Deu ainda origem a projetos de investigação em curso, que pretendem estudar a qualidade do ar envolvente e analisar a parede verde como barreira térmica para controlar a temperatura do edifício.
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87. O Quenotrão
O quenotrão pode ser visitado no Museu Faraday, no campus Alameda do Técnico. A sua história confunde-se com a de uns momentos históricos da Escola, registado em 1962: Manuel Alves Marques tornar-se-ia na primeira pessoa a fazer um doutoramento na íntegra no Técnico, na área de Engenharia Eletrotécnica. Estudou as vibrações das moléculas em torno de determinados metais e para isso criou uma instalação para poder aplicar a técnica de difração de raios-x. Na mesma instalação surgia o quenotrão, um retificador de vácuo que era usado para proporcionar alta tensão contínua para o seu funcionamento. Foi usado por estudantes até ao final dos anos 70 e sobreviveu a uma inundação numa cave até poder chegar até 2023 e contar a sua história.
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86. A Coleção Arqueológica no Técnico
Uma caixa cheia de vestígios arqueológicos guarda, no Museu Décio Thadeu, no campus Alameda do Instituto Superior Técnico, algumas pistas que podem ajudar a perceber como era Lisboa há sete mil anos. Esse testemunho da milenar ocupação da capital por seres humanos foi descoberto por prospeções feitas em Monsanto, em 1917, dirigidas por Ernest Fleury, o primeiro professor de Geologia e Paleontologia no Técnico. Entre os vestígios encontrados estão ossos humanos pré-históricos, coisa rara de encontrar na cidade.
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85. O Cartaz "De que são feitas as coisas?"
A exposição “De que são feitas as coisas?” colocou, em 1981, o Técnico no radar da investigação internacional da física de partículas. Aproveitando a presença de centenas de físicos numa conferência internacional, marcou também uma das primeiras ações de grande impacto na divulgação de ciência com o cunho de José Mariano Gago. O cartaz “De que são feitas as coisas?” testemunha as raízes de uma filosofia que viria a transformar profundamente o panorama da investigação e da cultura científica em Portugal. Mariano Gago – que muito antes de ser Ministro foi estudante do Técnico; presidente da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico e professor catedrático da Escola – começava a apontar o caminho que, entre muitos outros feitos, viria a dar origem ao nascimento do LIP (1986) e do Ciência Viva (1995).
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84. As Bicicletas do Técnico
Nos últimos anos tem havido um crescimento do número de membros da comunidade Técnico que usa a bicicleta como meio de deslocação para os seus três campi , mas até há poucos anos o cenário era bem diferente. O empréstimo das “bicicletas do Técnico”, a partir de 2015 com o projeto “A pedalar” e depois de 2018 com o projeto “U-bike Portugal – Operação Técnico”, deu um contributo crucial na divulgação e desmistificação do uso deste meio de transporte sustentável. Com os dois projetos ainda ativos, o saldo é claro: centenas de utilizadores, mais lugares de parqueamento para bicicletas, uma cicloficina, “muito interesse” e “menos receio”.
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83. FeedBot
Em 2017, um grupo de investigadores do Instituto Superior Técnico e do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa), integrava um projeto que viria dar origem, dois anos depois, ao FeedBot, um braço robótico com o objetivo de ajudar pessoas com dificuldades motoras na sua refeição. Este robot, inovador em particular nos campos visão e da manipulação, pode vir a ter enorme utilidade em instituições em que é preciso alimentar 20 ou 30 pessoas mas nunca substituir o potencial de discussão e criação gerado pelo momento do almoço. No Técnico é tão natural que o grupo de colegas de Manuel Marques (investigador portador de paralisia cerebral) o ajudem durante a refeição, que foi preciso uma viagem aos Estados Unidos para identificar um problema científico (como ajudar quem não tem possibilidade de se alimentar sozinho?) que a equipa tinha competências para ajudar a resolver.
O vídeo "First Meal" mencionado no episódio: https://youtu.be/bL26n_ZI490
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82. O Molinete de Estêvão Cabral
O molinete de Estêvão Cabral é uma invenção do padre jesuíta português que, nos finais do século XVIII, resolveu um dos enigmas da hidráulica. O instrumento permitiu, pela primeira vez, medir a velocidade da corrente em cursos de água não só à superfície, mas também em profundidade, onde atinge o seu máximo de velocidade. O molinete pioneiro de Estevão Cabral conheceu várias réplicas, duas delas, datadas de 1986, encontram-se no Técnico, nas instalações do Museu de Civil e no Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura.
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81. Flexcraft, a Aeronave Modular
Tudo se resume a uma asa. É a base da Flexcraft, a aeronave modular, uma tecnologia inovadora idealizada por investigadores e estudantes do Técnico no início deste século. Foi desenhada para poder ser operada remotamente, funcionando quase como um táxi aéreo que pode agarrar vários tipos de cabines com várias aplicações, do transporte de mercadoria ao socorro de vítimas. Esta aeronave modular foi projetada para ter 15 metros de uma ponta a outra da asa, e para permitir transportar uma carga de 1000 kg (ou 8 ou 9 passageiros) durante cerca de 500 quilómetros. Como objeto, existe apenas em forma de modelo com 10 por cento do tamanho idealizado, havendo também uma cabine em tamanho real, que foi apresentada no Técnico em 2020.
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80. Balua, o Balão de Grande Altitude
Em 2009, um grupo de estudantes do Técnico inspirou-se num desafio lançado pela ESA – Estação Espacial Europeia e focou-se na construção de um balão, nome que na sua “inocência” sugeria “o balão que vai à Lua”. Não chegou à Lua, nem ao Espaço, mas sobrevoou a estratosfera a uma altitude de 35 quilómetros acima da superfície da Terra. Elevou-se também a grande altitude no envolvimento entre estudantes e investigadores da Escola: desta ideia surgiram conhecimentos que com potencial impacto em áreas como a deteção e prevenção de incêndios, a vigilância da costa marítima, estudos ambientais ou fotografia aérea profissional, áreas ainda hoje exploradas por projetos de investigação no Técnico.
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79. As Medalhas de Duarte Pacheco
Quatro medalhas de metal com cerca de um século de existência estão hoje cuidadosamente guardadas no Técnico e servem de testemunho da importância e do impacto da passagem de Duarte Pacheco pela liderança dos destinos da Escola. Foi diretor duas vezes, entre 1927 e 1932 e entre 1936 e 1937, e o grande responsável pela construção das instalações do Instituto Superior Técnico no atual campus da Alameda, em Lisboa. Morreu aos 43 anos num desastre de automóvel sem nunca ter visto as suas ações cunhadas numa medalha, mas deixou marca como Ministro das Obras Públicas e Comunicações, cargo que exerceu entre 1932 e 1936 e entre 1938 e 1943, tendo transformado por completo a paisagem do país.
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78. O Gabinete de Álvaro Machado
É uma divisão inteira de uma casa no n.º 50 da Avenida da República, em Lisboa, que se deslocou na íntegra para o Museu de Civil, no campus da Alameda do Técnico. O gabinete de Álvaro Machado (1874-1944) estava a uma distância inferior q um quilómetro, mas a transferência para o Técnico demorou mais de 65 anos a acontecer. O gabinete de Álvaro Machado continua praticamente intacto e sua exposição é uma homenagem da Escola ao primeiro professor de arquitetura do Técnico, que ensinou desenho entre 1910 e 1934.
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77. O Polarógrafo Cambridge
A história da eletroquímica não se escreve sem uma grande referência ao polarógrafo, que valeu o Prémio Nobel da Química de 1959 a Jaroslav Heyrovsky, que o tinha inventado em 1922. Ao Técnico chegaria em 1948 o polarógrafo da marca “Cambridge Instrument Company, Ltd”, que se revelaria crucial para o desenvolvimento dessa área científica na instituição. O instrumento assumia-se como essencial para determinar a quantidade e qualidade de algumas substâncias químicas, em especial metais. Veio a ter aplicações em áreas como a medicina, a biologia, a metalurgia, a análise de compostos orgânicos e inorgânicos, o estudo das descargas eletroquímicas e a indústria alimentar.
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76. O Comutador de Energia
Chegou ao Técnico no final dos anos 1920 com a capacidade de produzir e distribuir as potências necessárias de eletricidade para o laboratório de máquinas elétricas, no edifício de Eletricidade. Exemplo de potência mecânica transformada em potência elétrica, é um símbolo da liderança do Técnico no progresso tecnológico do país na área produção tensões trifásicas equilibradas (que atualmente vêm de subestações), na altura capaz de gerar uma potência na ordem dos 36 kilowatts (Kw).
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75. O HP ("Velhinho")
O “minicomputador” HP2116C, conhecido como o HP “velhinho”, chegou ao Técnico em 1971 e revolucionou a forma de relacionamento de estudantes da escola com a programação. Do tamanho de um frigorífico mini bar, tinha 16 kilobytes de memória, suficiente para nunca mais ter sido esquecido por quem nunca tinha podido até então interagir com um computador e ver imediatamente a resposta. É que até essa data, a programação no Técnico era feita através de cartões perfurados, sem contacto direto com a máquina. O computador viria a adquirir a alcunha de “velhinho” dez anos depois, com a chegada de novos e poderosos computadores HP. Era a vertigem das escalas e do tempo na versão da tecnologia informática.
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74. O Mural do Técnico
Começou por ser pensada para promover um evento organizado por estudantes, mas já leva mais de 7 anos exposta no campus do Instituto Superior Técnico no Taguspark (Oeiras). O mural do Técnico é uma pintura em tela, datada de 2015, da autoria do artista plástico Fidel Évora Tavares, com quase 10 de metros de altura. Inspirada em referências de “inteligência artificial”, mas também em textos sobre poesia e matemática, tornou-se um símbolo da relação entre a arte, a engenharia e a tecnologia no campus.
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73. A 1ª Patente do Técnico
Em 1985, o Técnico brindava ao registo da sua primeira patente, precisamente um método biotecnológico para aplicar na produção de vinhos espumantes. Para substituir o secular método “champanhês”, que implica a rotação manual das garrafas de espumante durante três semanas para remover as leveduras do processo de fermentação, era proposta uma técnica que eliminava a operação de “removimento” sem alterar as caraterísticas do produto final. A técnica, que passava por tornar o processo mais rápido, não chegou a ser aplicado, mas deu origem à primeira patente da tríade composta pelo Técnico, o Instituto Superior de Agronomia e as Caves Raposeira. Desde então muitos mais foram os brindes a celebrar as patentes registadas pelo Técnico. Em dezembro de 2021 registavam-se já 286 invenções ativas, entre patentes e modelos de utilidade. E o número não tem parado de crescer ano após ano.
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72. A Cana dos Foguetes (de fim de curso)
Foram centenas de estudantes do Técnico que recorreram ao Sr. Carvalhosa (ou Professor Carvalhosa, ou ainda Engenheiro Carvalhosa, dependendo das versões) para celebrar com foguetes, entre amigos e familiares, a conclusão do curso. António Carvalhosa, funcionário do Técnico entre 1965 e 2003, lançava um foguete por cada ano de curso que o estudante frequentara, e a sua simpatia ficou registada no caderno de memórias de inúmeras gerações de antigos estudantes da Escola. Tornou-se, quase acidentalmente, o responsável por dar continuidade (algumas vezes mesmo depois da reforma) a uma tradição que lhe era muito anterior, aqui testemunhada pela cana de um dos foguetes lançados em 1978, a pedido da então recém-formada Isabel Ribeiro.
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71. A Taça do Campeonato de Voleibol
A história é simples: o Técnico não só foi a primeira grande potência do voleibol em Portugal como foi o berço da introdução da modalidade no território continental do país. Trazida para Lisboa por Augusto Cavaco, açoriano que veio estudar para o Técnico e que liderou a equipa durante muitos anos, a modalidade assistiu a décadas de ouro lideradas por estudantes do Técnico. A equipa da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico ganhou os primeiros sete campeonatos nacionais em Portugal e somou um total de 13 campeonatos nas primeiras 21 épocas. Ainda hoje é a segunda equipa com mais títulos em Portugal, tendo conquistado o último campeonato nacional na época de 1967/68. A taça do campeonato de voleibol (de 1948) é um testemunho que serve de abertura para as muitas histórias desse período, que durou entre os finais dos anos 30 até aos anos 70. Da vontade de superação de uma equipa totalmente amadora que pagava os seus próprios duches e deslocações, ao carisma e reconhecimento que os atletas de vólei do Técnico recolhiam na instituição.
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70. O Dínamo de Gramme
O Dínamo de Gramme representou, no final do século XIX, uma autêntica revolução na área da eletrotecnia. Tornou-se num aparelho crucial para gerar correntes contínuas de eletricidade, tendo gerado também um conhecimento incontornável para os dínamos construídos desde então. O exemplar que integra a coleção do Museu Faraday, no campus Alameda, é um dos poucos construídos por François Breguet, reconhecido relojoeiro também autor do “relógio n.º160”, mandado construir como prenda (nunca entregue) para Maria Antonieta. Quando chegou ao Museu Faraday, o dínamo não estava em funcionamento mas foi submetido à filosofia "o que temos aqui tem que estar a trabalhar”, sendo hoje uma das grandes atrações da coleção.
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69. A Câmara Anecóica
É uma “sala” única em Portugal e tem mostrado, desde os anos 70, o conceito de silêncio artificial, mostrando a entrada para um mundo não sonoro. A câmara anecóica do Técnico apresenta-se como se as suas paredes (e teto e chão da câmara) fossem acusticamente transparentes, uma vez que não refletem o som e este perde-se. A câmara é uma espécie de paralelepípedo completamente autónomo e isolado do resto do edifício, assente numa rede de molas à base do edifício. Do exterior não entra qualquer som e no interior não há reflexão, nem reverberação. Tem tido um papel fundamental na investigação na área da acústica e promete continuar relevante nas áreas do conforto sonoro e de qualidade acústica.
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68. A Maquete do Campus do Técnico no Taguspark
Inaugurado em novembro de 2002, o campus do Técnico no Taguspark é um dos grandes esteios que mantém firme um sonho nascido nos finais da década de 80 e perseguido por dois antigos professores do Técnico: criar uma espécie de “Coimbra dos tempos modernos” materializada num parque de desenvolvimento de empresas de nova tecnologia, que integrasse o ensino, a investigação e as novas ideias de jovens estudantes. A maquete, cuja forma relembra um sextante, com um rotunda central e edifícios radiais e circulares interligados, apenas viu ainda uma pequena parte ser construída. Mas isso não impediu o campus de se assumir como fundamental para melhoria do ensino e investigação no Técnico nos últimos 20 anos.
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67. O Projeto SUBA
No início deste século, os professores do Técnico aproveitaram a abertura do campus Taguspark (Oeiras) e o entusiasmo que o Rally provocava nas gerações mais novas para construir o projeto pedagógico SUBA, transversal a vários cursos. O objetivo inicial era que os estudantes pudessem estudar os sistemas elétricos e eletrónicos do carro, mas o alcance alastrou-se a grande velocidade. Os estudantes puderam conduzir os carros (com cerca de 40cm de comprimento) através de programação, testando-os em pistas criadas no chão dos laboratórios e garagens do Técnico. Parece uma competição, mas foi uma forma prática de substituir os métodos tradicionais e levar os estudantes “para a aplicação de fazer engenharia.
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É feito por Joana Lobo Antunes, Pedro Garvão Pereira, Sílvio Mendes e Filipa Soares da Área de Comunicação Imagem e Marketing do Técnico. Neste episódio, o apoio à produção foi de Natália Rocha, também do Técnico. A realização é de Marco António, da 366 Ideias.

66. O Exoesqueleto Humano
É um exoesqueleto humano com forma de bota que marcou a investigação portuguesa que começava a colocar conhecimentos de engenharia mecânica ao serviço de pessoas com problemas de saúde. Feito para encontrar soluções para uma patologia no tornozelo – o chamado “pé dormente” -, o projeto financiado pelo MIT Portugal e conduzido por investigadores do Instituto Superior Técnico / IDMEC entre 2007 e 2013, entusiasmou toda uma geração de cientistas. Cativou estudantes de mestrado e doutoramento do Técnico e deixou uma semente para muitos outros projetos nacionais da interação homem-máquina e de desenvolvimento de dispositivos médicos.
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65. O Autómato de Subestações
No início dos anos 80, a informatização da rede elétrica nacional e o seu funcionamento em rede era ainda uma miragem. O primeiro passo tecnológico nessa direção muito deve a uma colaboração entre investigadores do Instituto Superior Técnico e a EDP, que resultou no autómato de subestações. É um fruto de duas revoluções: as dos microprocessadores como futuro da área de energia e a da atribuição às universidades um papel importante no desenvolvimento tecnológico da indústria. O autómato das subestações do Técnico e os autómatos que se inspiraram nele foram integrados na rede elétrica nacional a partir de 1987 e até ao início dos anos 2000, permitindo importar energia de forma segura e interligar as várias redes de energia.
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64. Os Tampos (riscados) dos Grandes Auditórios
São uma espécie de registo arqueológico da passagem de gerações e gerações de estudantes pelo Técnico. Os tampos (riscados) dos cinco grandes auditórios (GA) do Pavilhão Central do campus Alameda guardam obras de arte, registos espontâneos e até declarações de amor, mas sobretudo a memória das grandes aulas e do que é e foi ser estudante no Instituto Superior Técnico ao longo das últimas décadas. Dos professores inesquecíveis aos apontamentos registados freneticamente, do estudante que levava uma cadeirinha desmontável e se sentava à frente da primeira fila ao barulho ensurdecedor de todos os tampos a serem recolhidos no final de cada aula, muitas são as memórias destes históricos anfiteatros.
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63. O Primeiro Circuito Integrado Português
Hoje estão em todo o lado e são cruciais para o funcionamento dos vários equipamentos do nosso dia-a-dia, como um despertador, uma máquina de café ou um esquentador, mas até 1982 não havia ainda um único circuito integrado totalmente feito em Portugal. O primeiro foi pensado e criado no Técnico, à boleia de um projeto internacional que permitiu aos investigadores portugueses inscrever os seus nomes na história (e em escala micrométrica). Abria-se uma nova era em Portugal que coincidiu com abertura do conhecimento da indústria para a academia.
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62. O Sextante de Gago Coutinho
A chegada da Sacadura Cabral e Gago Coutinho ao Rio de Janeiro a bordo da aeronave “Santa Cruz”, a 17 de junho de 1922, marcou umas das páginas douradas do século XX português. O sucesso dessa viagem foi possível muito graças à visão de Gago Coutinho, que adaptou os sextantes já existentes e criou o “sextante Gago Coutinho”. Adaptado totalmente nas oficinas do Instituto Superior Técnico entre 1920 e 1922, o instrumento permitiu conceber um horizonte artificial, possibilitando afinar a orientação através de cálculos inovadoramente rigorosos para a altura. É possível que um ou outro exemplar, construído nas oficinas do Técnico, repouse no fundo do oceano Atlântico desde 1922. Mais certo é podermos apreciar um exemplar do sextante no Museu de Marinha, em Lisboa.
Pode conhecer um pouco mais do Museu de Marinha aqui: https://ccm.marinha.pt/pt/museu
Os sons da cerimónia do Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul ouvidos neste episódio constam do vídeo oficial da Marinha Portuguesa, que pode ser visto aqui: https://youtu.be/9hhxhiuIW1s
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61. Hounsfield, a Máquina de Ensaios
A máquina de ensaios Hounsfield chegou ao Instituto Superior Técnico nos 70 para testar de forma rigorosa a resistência dos materiais para usar, por exemplo, na área da construção. Foi fundamental para o curso de Engenharia Metalúrgica, criado nessa mesma década, dificilmente havendo algum aluno do curso que não a tenha utilizado. Compreender o comportamento mecânico dos vários tipos de materiais, com recurso a uma manivela, era o dia-a-dia dos estudantes da cadeira de “Metalurgia Física 2”. Muitos anos depois, e muita evolução tecnológica em cima, guarda a memória da tentativa de desenvolver a siderurgia e em explorar a produção de energia nuclear em Portugal, sendo hoje uma peça rara no país.
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