EXPRESSO MOBILIZE

Ciclistas apontam o futuro das cidades

Ouvimos Uirá Lourenço (Brasília para Pessoas), Ruth Costa e Mariana Auler (UCB), Daniel Guth (Aliança Bike) e Yasmin Reck (Cicloiguaçu) para defender a bicicleta como modo de transporte eficiente e seguro nas cidades brasileiras e também para apontar os ajustes necessários para preservar a vida de quem pedala. E nós também “pedalamos algumas ideias” sobre essa forma divertida de ir e vir.

As estatísticas ainda não mostram, mas temos a sensação de que o país inteiro vive uma maré de sinistros de trânsito envolvendo ciclistas. Nesta edição iniciamos uma série de episódios com cicloativistas, especialistas em trânsito e gestores públicos para entender o que está acontecendo nas ruas e rodovias brasileiras com o incremento do uso da bicicleta para entregas, esporte, lazer e para os simples deslocamentos do dia-a-dia. E também para buscar soluções que reduzam os riscos para quem pedala por prazer ou necessidade.

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Nesta edição, uma pesquisa britânica mostra o nível de segurança no metrô de Londres contra as contaminações pela Covid 19. Falamos também sobre a eletrificação de ônibus, caminhões e automóveis, abordamos o tema da tarifa-zero em Mariana (MG) e Pedro Osório (RS), discutimos os riscos da falta de inspeção veicular em carros movidos a gás e pedalamos até Niterói para mostrar o projeto que estimula a volta à escola de crianças com suas bicicletas. E também mostramos os problemas enfrentados por ciclistas em algumas cidades do país.

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O alastramento da Covid 19 e suas variações pelo Brasil afugentou passageiros e colocou em xeque todo o sistema de transportes públicos do país, incluindo metrôs, trens, barcas e, principalmente os ônibus urbanos. Se a pandemia realmente entrar em marcha lenta  e a vida puder voltar a alguma normalidade, os governos terão ainda que lidar com o grave problema da tarifa, ou das formas de financiar o transporte, que afinal é um direito garantido na Constituição. Outro desafio, não menos importante, seria a reativação do hábito de caminhar pelas calçadas (que não existem) ou a melhoria das condições para os milhões de ciclistas que circulam por aí.

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Perda de passageiros aponta a busca outras formas, além das catracas, para financiar o transporte público. Enquanto alguns governantes majoram o valor das passagens, um estudo em Pernambuco mostra que o aumento da tarifa estimula ainda mais a fuga de passageiros e "derrete" o sistema de ônibus. Subsídio, com recursos além das tarifas parecem ser a saída. Enquanto isso não acontece, cresce o número de pessoas em bicicletas em várias capitais do Brasil.

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Pessoas comuns e pessoas raras, como Beatriz Segall e Nelson Freire, caem todos os dias nas calçadas maltratadas das cidades brasileiras. O problema é tão antigo e corriqueiro que foi sendo "naturalizado" pelas pessoas e pelos prefeitos, com algo inevitável. Não deveria ser assim, porque esses acidentes, ou melhor, esses sinistros, custam muito caro para a sociedade brasileira: são bilhões de reais por ano. Ouça o Expresso Mobilize.

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Como todos sabem, nós estamos bem próximos à abertura da conferência COP 26, que acontece na próxima semana, em Glasgow, Escócia. É um encontro dos grandes líderes mundiais para discutir ações concretas em relação à redução das emissões de carbono que estão aquecendo o planeta. Na prática, é uma espécie de bomba atômica, que está explodindo em câmera lenta, e mudando as condições que permitem a vida dos seres humanos, na Terra.

O site Cadê meu Ônibus foi criado pelo pessoal do Tarifa Zero BH para permitir que todos os moradores da cidade possam controlar a frota de coletivos em circulação na cidade. A ideia é dar mais transparência à gestão do transporte público na cidade. Nesta edição também falamos da proposta de destinar toda a arrecadação da Zona Azul de Recife para financiar a construção de novas ciclovias.
E outros assuntos que você vai curtir!

Centenas de atividades marcaram os dias 20 a 24 de setembro em todo o Brasil. Há boas novidades, mas os dados de acidentes (ou sinistros) de trânsito continuam a assombrar as cidades do país. E nesta semana vamos fazer uma pequena celebração de aniversário :-)

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Nesta semana o Mobilize Brasil completa uma década de atividades. O portal nasceu pela iniciativa de Ricky Ribeiro, um rapaz que perdeu todos os movimentos em razão de uma doença, mas seguiu sonhando e lutando para viver e talvez melhorar a vida de todos. Ouça a nossa historinha...

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A segurança, conforto e eficiência dos modos de transporte sobre trilhos se mostra muito maior, em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil. Algumas obras avançam aos tropeços e projetos de trens, metrôs e VLTs são esboçados em algumas cidades, mas ainda de forma tímida. Até mesmo o transporte de cargas poderia ser melhorado e impactar positivamente na ambiência urbana.

Mobilidade sustentável avança aos tropeços no país. Na cidade mineira, moradores reconquistam trecho cicloviário para ligação com Belo Horizonte. Na capital federal, comunidade protesta e Ministério Público aciona a Justiça contra um novo complexo viário que ocupará parque em área tombada

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Na semana passada o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou um estudo que confirmava a tendência nacional de esvaziamento do transporte público e a crescente preferência por carros e motos para o deslocamento das pessoas nas cidades brasileiras. Ontem, 12 de junho, recebemos um alerta do arquiteto e urbanista Luan Rusvell, nosso parceiro em Teresina, sobre o agravamento da crise de transportes lá na capital piauiense. Rusvell, que também é assessor popular pelo Direito à Cidade de Teresina, explicou, em entrevista, o panorama atual visto nas ruas da cidade, com poucos ônibus, sem horários definidos e com muitos carros fazendo o transporte informal. Ouvimos também o especialista em transportes Carlos Batinga, ex-secretário da área em Salvador, Natal e João Pessoa. Ele afirma que não há saída sem uma decisão política do governo federal que reorganize a gestão e o financiamento dos sistemas de transportes em todos os municípios brasileiros.

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Nesta semana, o Instituto de Pesquisa Economia Aplicada, o Ipea, divulgou um texto para discussão sobre a mudança nos padrões do transporte nas cidades brasileiras. O trabalho faz uma análise dessa evolução entre 2000 e 2020 e mostra com clareza que as famílias brasileiras estão deixando o transporte público e optando principalmente por carros e motocicletas para os seus deslocamentos.

O estudo considerou a renda, os gastos com transporte, a evolução das frotas de veículos e os números de passageiros do transporte público ao longo desses 20 anos. E revela uma "trajetória gradual e persistente de substituição do transporte coletivo pelo individual motorizado, principalmente entre as classes médias e baixas, tanto nas regiões metropolitanas como nas cidades de médio e pequeno porte". 

Os pesquisadores do Ipea sugerem algumas ações que poderiam reverter essa tendência: subsídios ao transporte público, com financiamento por meio da taxação ao uso do carro individual, além da destinação de parte dos impostos sobre a produção, comercialização e propriedade dos carros e motos para financiar o transporte coletivo. Ou seja, inibir a compra, e principalmente, o uso de carros.

Falamos também de bicicletas, com destaque para o Velo-City, em Lisboa, e o 10º Fórum Mundial da Bicicleta, que acontece de 15 a 19 de setembro em Rosário, na Argentina. 

E ouvimos a ativista Yamila Maribel Riego, uma estudante de arquitetura que faz parte da coordenação do FMB10.

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Nesta edição trazemos um resumo da semana, com destaque para o artigo de José Osvaldo Martins sobre os incontáveis problemas enfrentados pelo pedestres nas ruas e calçadas do país. Abordamos também a proposta de uma patrulha ciclística em Recife e a promessa de uma linha "tarifa zero" em São Luís. E antecipamos um pouco da entrevista com a urbanista Sandra Iturriaga, diretora do projeto Mapocho 42K, em Santiago, Chile.

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Novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) indica fracasso no controle das emissões de gases de efeito estufa, com inevitáveis consequências a curto prazo, Entrevistamos o ambientalista Carlo Bocuhy, do Proam, que sugere medidas simples para a área de mobilidade urbana: teletrabalho, mudanças na motorização, mais transporte coletivo e mobilidade ativa

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O instituto Corrida Amiga está iniciando a 8° edição da campanha que procura identificar problemas que afetam o caminhar nas cidades brasileiras. A ideia é convidar a população a indicar os locais onde as calçadas precisem de intervenções das prefeituras para corrigir buracos e outras irregularidades que dificultem a passagem de pedestres, sejam eles crianças, idosos, pessoas com carrinhos ou cadeirantes. Neste ano, a Calçada Cilada vai centrar suas atenções aos arredores de instituições de educação, saúde e nos espaços de acesso ao transporte público coletivo. O Mobilize Brasil apoia e participa da campanha desde sua primeira edição, em 2012.

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Passamos rapidamente pela crise do transporte público, destacamos a expansão dos sistemas de bicicletas compartilhadas na Europa, discutimos o impacto de algumas obras de mobilidade sobre a vida nas cidades, falamos sobre calçadas, com suas belezas e tristezas, e oferecemos dicas para quem escreve ou desenha

Hoje, em meio à pandemia, as bicicletas se tornaram uma forma rápida, segura e divertida de deslocamento urbano, em todo o mundo. Quando a pandemia passar, a vida deve voltar mais ou menos ao normal, e as pessoas certamente sairão para passear e viajar. Nesta edição, contamos um pouco do que tem sido feito para melhorar a segurança dos ciclistas e entrevistamos um cicloviajante brasileiro que pedala para curtir o caminho.

Leila Saraiva, do Inesc, fala sobre o estudo realizado pelo instituto em 2019, ainda antes da pandemia, que indicava algumas possibilidades para viabilizar um sistema nacional de mobilidade urbana com recursos públicos para reduzir ou até zerar a tarifa nos ônibus.

Se os automóveis transportam cerca de 30% das pessoas que circulam nas cidades, eles deveriam ter direito a uma faixa exclusiva, apenas uma, com somente 1/3 do espaço nas grandes avenidas...Essa seria a forma de devolver ao transporte público, aos pedestres e aos ciclistas o espaço que foi sendo ocupado por milhões de carros ao longo do século 20

Brasil perde dois arquitetos pensadores de cidades

Na mesma semana morreram Paulo Mendes da Rocha e Jaime Lerner, entusiastas da cidade, do transporte coletivo, e críticos ao uso irracional do automóvel. E ainda nesta edição, seguimos discutindo a crise nos sistemas de ônibus urbanos. Por fim, um toque sobre o lançamento de um guia da organização Corrida Amiga, com práticas pedagógicas sobre mobiliade urbana e, especialmente, sobre o hábito de caminhar.

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Saiba mais detalhes sobre o concurso que procura respostas para a mobilidade sustentável agora e depois que a Covid for embora. A ideia é botar a criatividade no papeçl, ou na tela. Também falamos sobre o aumento da violência no trânsito com o maior uso de carros nesta fase da pandemia: pessoas fogem do transporte público, que entra em crise, e buscam carros e motos, com mais engarrafamentos, poluição e sinistros de trânsito. E fechamos com a novidade que vem de Seul, na Coreia: uma rede de corredores verdes para pedestres :-)

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Em setembro, o Mobilize Brasil completa uma década de atividades. E para começar as comemorações, entrevistamos seu fundador e diretor, Luiz Henrique da Cruz Ribeiro, o Ricky Ribeiro. Imobilizado em razão de uma doença degenerativa, Ricky continua inquieto, escrevendo e "falando" com os olhos e projetando novos sonhos para as cidades brasileiras. Ouça parte da entrevista e conheça os planos do Mobilize para 2021. Falamos também sobre o II Concurso Mobilize de Ilustrações, que será lançado na próxima semana. E discutimos tarifas do transporte, a proposta do Uber Moto e um programa para profissionalizar os vendedores ambulantes que operam ilegalmente nos trens urbanos.

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Paralisados há cinco anos, os sistemas do Alemão e da Providência seguem abandonados pelas autoridades. Mas especialistas em urbanismo defendem alguns ajustes para a recuperação desses transportes por cabos. O caminho passar por ouvir as necessidades das comunidades e definir um novo modelo de gestão

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Cidades em todo o país estão perdendo seus serviços de transporte coletivo. O motivo principal é a forma de contratação e remuneração, por passageiro transportado. Esse modelo, que já não ia muito bem, foi a nocaute com a chegada da pandemia, que afastou passageiros pelos riscos de contágio e também pelo aumento da pobreza no Brasil. Entrevistamos o empresário recifense Marcelo Bandeira de Mello, que expôs os problemas e apontou saídas que estão dando certo.

Nesta sexta-feira (16), o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes de São Paulo, e o editor do Mobilize Brasil, Marcos de Sousa, participaram do programa Audiência Pública, na rádio CBN de Porto Velho (RO). O convite veio da apresentadora do programa, Karina Quadros, após ouvir uma edição do podcast Expresso Mobilize que discutia o tema da Tarifa Zero.

O assunto entrou em destaque depois que a prefeitura local adotar o transporte gratuito durante um mês como forma de recuperar os usuários perdidos durante a crise da Covid 19. Para garantir a tarifa ao usuário com valores menores, a prefeitura vai repassar até R$ 6 milhões em subsídio à operadora local do transporte.

A redução prevista no projeto de lei deve durar até o fim de 2021, com aumento gradativo da tarifa mês a mês, até o retorno da tarifa normal. Em outubro de 2020 o transporte público da capital rondoniense passou a ser operado pela empresa Com Porto Velho após a saída da antiga operadora. A cidade chegou a ficar um mês sem transporte oficial. Na mudança, a tarifa passou a ser de R$ 4,05.

Ante a lotação exagerada dos ônibus e os riscos de contágio pela Covid 19, ativistas da capital paraense elaboraram um plano emergencial para que as pessoas possam deslocar-se usando bicicletas e embarcações. O prefeito Edmilson Rodrigues recebeu o plano e prometeu rápida análise. Na audiência ele também recebeu o relatório da Campanha Calçadas do Brasil 2019, elogiou o trabalho e declarou que sua equipe já está desenvolvendo um plano para renovar os passeios de Belém. 

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Associação Ciclocidade publicou manuais de boas práticas sobre locais para a guarda de bikes. A pesquisa baseou-se em experiências no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas a entidade pretende seguir a pesquisa em outras cidades do país. Para saber mais, entrevistamos Flávio Soares, que coordena esse trabalho

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Em meio à crise mundial nos sistemas de transportes coletivos, operadores buscam socorro de governos. Correndo por fora, organizações propõem a gratuidade no transporte como a melhor moeda para recuperar a sustentabilidade do setor

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São Paulo discute esse tema, que é fundamental para o acesso dos mais velhos aos serviços urbanos

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O aniversário acontece em setembro e uma série de novidades, novas seções e eventos irão marcar o ano de 2021 

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Projeto ZEBRA anuncia investimento de 1 bilhão de dólares para trazer os veículos com emissões zero às ruas das cidades

Acessibilidade, Cidades Inteligentes e Mobilidade Sustentável estão na pauta de eventos que acontecem a partir de hoje (4/12)

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Organizações da sociedade com apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional querem entender o que fazer para ampliar o uso de bicicletas nas cidades brasileiras

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Para onde vamos depois destas eleições municipais em treze capitais do país

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Entrevistamos o autor da ideia, o urbanista e ex-secretário de transportes Nazareno Stanislau Afonso

Nesta edição falamos sobre os textos e gráficos que o Mobilize está publicando para facilitar a escolha de candidatos a prefeituras que tenham propostas concretas para melhorar a circulação de pedestres, ciclistas e do transporte coletivo em suas cidades.

Promulgada em 2012, a chamada lei da mobilidade ainda não conseguiu alcançar as ruas das cidades brasileiras. Agora, com as eleições municipais, o tema está em pauta, mas com muita promessa de asfalto, viadutos e túneis para carros. Precisamos virar essa página e apostar em mais transporte coletivo, ciclovias e cidades para caminhar com segurança

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Coletivos e organizações de todo o Brasil começam a pressionar os candidatos em direção a políticas de mobilidade urbana realmente sustentáveis. Um dos desafios é eliminar as desigualdades sociais e raciais que persistem no planejamento dos transportes públicos

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Operação começa neste mês de outubro com 500 bicicletas eletroassistidas. Entrevistamos Mauricio Villar, da Tembici, Zé Lobo, da Transporte Ativo e Luciana Nicola, do Itaú Unibanco. Objetivo é atrair novos perfis de ciclistas, incluindo mulheres, idosos e pessoas que têm receio de deixar o conforto do automóvel

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Nesta edição, um toque sobre o Dia Mundial Sem Carro, os problemas enfrentados pelos pedestres e ciclistas pela falta de sinalização em São Paulo, e as projeções de Porto Alegre para a melhoria do transporte público e a prometida expansão das ciclovias

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A edição deste Expresso Mobilize tem bikes elétricas, um guia sobre "ciclovias corona" e uma microentrevista com Meli Malatesta, a urbanista que sabe tudo sobre mobilidade a pé. Ouça e deixe o carro em casa

Diante da perda de passageiros, fabricantes de ônibus e operadoras de transportes buscam tecnologias para evitar contágios nos veículos. Mas a chave do problema pode estar simplesmente na lotação excessiva dos coletivos, como já ocorria antes da pandemia. Agora, "o rei está nu", aponta o infectologista Jamal Suleiman

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Agora, além dos semáforos e telefones gigantes, a cidade paulista começa a conter a invasão dos carros para ampliar a presença de pedestres e também ciclistas em suas ruas centrais. Conheça o projeto Boulevard Floriano Peixoto

Investimentos em ciclovia emergenciais por governos europeus irão poupar recursos da saúde pública, mostra pesquisa. E no Brasil, Congresso debate uma ajuda emergencial aos trens, metrôs e ônibus que fazem o transporte público no país. Rafael Calábria, especialista do Idec acompanhou os debates e comenta o que foi aprovado. Um ajuste, talvez necessário: fechamos esta edição na noite de quinta-feira (27) e durante a madrugada o governador Wilson Witzel, citado neste episódio, foi afastado do governo do Rio de Janeiro, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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O diretor do LabMob/ UFRJ, Victor Andrade, explica o conceito e fala sobre a plataforma Micromobilidade Brasil, criada para acompanhar a evolução dos sistemas de bicicletas públicas existentes no país. Também entrevistamos o urbanista Marcel Martin, do iCS, que fala sobre os desafios técnológicos, culturais e políticos para a construção de redes de mobilidade sustentável.

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Comparamos o peso do transporte público em várias partes do mundo. Esse gasto mensal pesa mais no bolso do brasileiro do que no orçamento de um novaiorquino. E apresentamos a iniciativa de Porto Alegre para mudar esse cenário. Também falamos sobre o novo sistema de transporte de São José dos Campos (SP), um veículo leve sobre pneus.

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A edição destaca o lançamento da publicação "Andar a Pé Eu Vou", resultado de uma pesquisa do projeto Como Anda. E discute também o aumento nas vendas de bicicletas, aqui e no mundo, além do manifesto "A bicicleta é o melhor normal", da associação Aliança Bike.

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Recém-lançado, um guia de projetos urbanos orienta prefeitos e gestores público sobre como reprogramar as ruas e praças para a livre circulação de crianças a pé em bicicletas. A premissa básica é que cidades boas para crianças são melhores para todos, adultos, jovens e idosos

Propostas e projetos para a implantação de vias arborizadas, dotadas de calçadas largas e ciclovias, para deslocamentos curtos nas cidades brasileiras. Parece utópico, mas pode se tornar realidade em alguns anos

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Novos projetos e obras de infraestruturas cicloviárias ganham as ruas em cidades de todos os portes, em todo o país. Nesta edição, destacamos a campanha da União dos Ciclistas do Brasil para difundir o hábito de pedalar e para atrair mais gente, de todas as idades, aos guidões, pedais e selins sobre duas rodas.

Neste mês de julho a lei que obriga as prefeituras a manterem rotas acessíveis nas proximidades de escolas, hospitais, terminais de transportes e outros serviços públicos completa cinco anos. Mas, com raras exceções, os buracos, degraus e outros obstáculos continuam impedindo a circulação de milhões de idosos e pessoas com deficiência. 

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Empresários do transporte público discutem propostas para evitar contágios no interior de ônibus urbanos

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Nesta semana, vamos destacar o projeto de lei que prevê mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre 30 e 40 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito no Brasil e na maior parte dos casos, não são exatamente "acidentes" porque essas fatalidades poderiam ser evitadas, simplesmente se as leis fossem obedecidas. Agora, uma proposta da Presidência da República sugere a flexibilização de algumas normas que constam no Código. O texto, muito criticado por especialistas em trânsito, já passou pela Câmara e agora segue para o Senado.

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Nesta edição abordamos a eletrificação da frota de transportes coletivos na China, Europa e também em países da América do Sul. E voltamos a discutir os problemas de lotação no transporte público e as alternativas em mobilidade ativa para estes tempos de COVID-19.

Parece um sonho, mas os ônibus deveriam circular com no máximo 15 passageiros. E os trens, com trinta ou quarenta pessoas em cada vagão. Tudo para evitar o contágio pelo corona ou por outros futuros vírus. Por enquanto, as cidades tentam adaptar-se ao novo momento com sabão, cloro, álcool, máscaras e campanhas educativas. E as mais inteligentes saíram caminhando e pedalando. Ouça o Expresso nº 4.  

Apresentamos a primeira edição do Expresso - podcast semanal do Mobilize Brasil. Vamos para o ar todos os finais de semana, com um resumo das principais informações sobre mobilidade urbana no Brasil e no mundo.