
Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
By multimidiavillage
Também incluimos composições musicais de minha autoria, como forma de expressão da linguagem universal que é a música.
In this space we are making free podcasts available on ecology, environment and biodiversity.
We also included musical compositions of my own, as a way of expressing the universal language that is music.

Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/NatureMay 23, 2023

Poluição atmosférica.
Poluição atmosférica é a introdução de qualquer substância que, devido a sua concentração, possa a se tornar nociva à saúde e ao meio ambiente. Conhecida também como poluição do ar, refere-se à contaminação do ar por gases, líquidos e partículas sólidas em suspensão, material biológico e até mesmo energia. Esse tipo de poluição se dá com as substâncias são chamadas de poluentes atmosféricos e existem em forma de gases ou partículas provenientes de fontes naturais (vulcões e neblinas) ou fontes artificiais produzidas pelas atividades humanas. Poluição atmosférica é um nome genérico que usamos para um vasto conjunto de substâncias. Os poluentes podem ser classificados em dois tipos: poluentes primários e poluentes secundários. Poluentes primários são aqueles lançados diretamente na atmosfera, provenientes de fontes antrópicas e naturais. Poluentes secundários são aqueles que são produtos de reações químicas e fotoquímicas, que ocorrem na atmosfera envolvendo os poluentes primários. Principais causas da poluição do ar: Existem várias atividades e fatores que são causas da poluição atmosférica. Essas fontes podem ser divididas em duas categorias: Fontes naturais: Poeira de fontes naturais, como as de áreas desérticas; Metano emitido no processo de digestão dos animais. Fumaça e monóxido de carbono emitido nas queimas naturais; Atividade vulcânica, que emite diversos poluentes como dióxido de carbono, dióxido de enxofre e cinzas em grandes quantidades, podendo assim causar danos terríveis; Atividade microbiológica nos oceanos, liberando gases sulfurosos; Decaimento radioativo dos minerais (rochas); Emissões por plantas de compostos orgânicos voláteis (COVS); Decomposição de matéria orgânica. Fontes antropogênicas (causadas pela humanidade): Fábricas, usinas de energia, incineradores, fornalhas e outras fontes estacionárias. Locais que utilizam a queima de combustíveis fósseis ou de biomassa, como madeira; Veículos automotores, como carros, motos, caminhões e aviões. O transporte contribui com cerca de metade das emissões de monóxido de carbono e óxido de nitrogênio; Queimadas controladas na agricultura e no gerenciamento de florestas. No Brasil, essa prática é responsável por cerca de 75% das emissões de gás carbônico; Aerossóis, tinta, sprays de cabelo e outros solventes; Decomposição dos resíduos orgânicos, que gera metano; Emissão de amônia pelo uso de fertilizantes; Atividade mineradora. Efeitos da poluição do ar na saúde humana: Irritação na garganta, nariz e olhos; Dificuldades de respiração; Tosse; Desenvolvimento de problemas respiratórios; Agravamento de problemas cardíacos ou respiratórios, como a asma; Diminuição da capacidade pulmonar; Aumento de chance de ataques cardíacos; Desenvolvimento de diversos tipos de câncer; Danos ao sistema imunológico; Danos ao sistema reprodutivo. Meio ambiente: Os impactos ao meio ambiente dependem do tipo de poluição atmosférica e chegam na escala global. Entre os principais efeitos da poluição atmosférica sobre o meio ambiente se destacam: Chuva ácida; Diminuição na camada de ozônio; Escurecimento da atmosfera. Os vários tipos de poluição atmosférica acabam sendo depositados nos corpos hídricos por precipitação, causando uma mudança dos nutrientes presentes nesses sistemas. Algumas algas podem ser estimuladas na presença de poluentes como o nitrogênio, o que causa seu desenvolvimento e uma consequente diminuição da quantidade de oxigênio dissolvido na água, levando à morte de peixes.
Fonte (texto) - créditos): "https://www.ecycle.com.br/poluicao-atmosferica/"
Imagem (créditos): "https://www.ecycle.com.br/poluicao-atmosferica/"
Trilha sonora (créditos): Zoom - Vibe Tracks - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=EkezaqteFMo&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=78

Táticas usadas pelo peixe-elétrico da Amazônia para caçar.
Um comportamento raro em peixes, embora conhecido em baleias, lobos, golfinhos e outros poucos mamíferos, foi registrado pela primeira vez nos poraquês, peixes-elétricos da Amazônia que podem dar descargas elétricas de até 860 volts. A tática, chamada de predação social, consiste em realizar busca e ataques coordenados, a fim de capturar presas e beneficiar todo o grupo. Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, e da Smithsonian Institution, nos Estados Unidos, descreveram o comportamento em um lago da Estação Ecológica Terra do Meio, no Pará. Conhecida por caçar solitariamente à noite, a espécie de poraquê Electrophorus voltai foi registrada em um grupo de cerca de cem indivíduos, cada um com até 1,8 metro de comprimento. Ao amanhecer e no pôr do sol, os poraquês migram para uma parte mais rasa do lago, cercam cardumes de pequenos peixes, conhecidos como piabas ou lambaris, e emitem fortes descargas elétricas. As presas saltam para fora e são devoradas quando voltam atordoadas para a água. Os pesquisadores consideram que é em locais de águas rasas, com grande abundância de presas e abrigo para dezenas de poraquês, podem favorecer a caça em grupo e o desenvolvimento da estratégia de predação social. Por isso, é possível que o fenômeno ocorra em outros locais e até mesmo com outras espécies de poraquê. Os poraquês nadam em círculos em volta de um cardume, concentrando o maior número possível de piabas. Aos poucos, pequenos subgrupos de dois a dez indivíduos separam parte do cardume e conduzem as presas para a margem. Então, um ou mais poraquês desse subgrupo disparam uma forte descarga elétrica, fazendo com que as piabas saltem, atordoadas pelo choque. Disparados simultaneamente por dez indivíduos, em teoria esses choques podem gerar uma descarga de 860 volts!” Os peixes-elétricos então abrem a boca e engolem o máximo de presas que conseguem. Outras espécies de peixes carnívoros, como o tucunaré, podem se aproveitar das presas atordoadas. Após cinco a sete ataques em uma hora, o grupo inteiro retorna para o fundo do lago. No caso do poraquê deve acontecer a mesma coisa do que acontece com a enguia. No caso da enguia, ela tem estruturas musculares especiais com células chamadas eletrócitos, que convertem a energia não gasta na locomoção em impulsos elétricos. Essa eletricidade é acumulada e cria um campo ao redor do animal, que orienta sua movimentação, protege-o de predadores e o ajuda a capturar suas presas. Uma enguia adulta pode ter até 160 mil eletrócitos (um tipo de célula que acumula e emite eletricidade), especialmente na parte inferior do corpo. Elas são organizadas como pilhas num controle remoto: o polo negativo de uma está em contato com o positivo de outra. Essa disposição permite a circulação de uma corrente elétrica, ou seja, o fluxo de partículas portadoras de carga elétrica. Assim, o animal vira uma “bateria viva”: seu polo negativo localiza-se perto da cauda e o positivo na parte da frente, um pouco antes da cabeça. Assim, esses animais geram eletricidade para defesa e locomoção, mas não tomam choque!
Fontes (textos) - créditos:
André Julião | Agência FAPESP. "https://agencia.fapesp.br/peixe-eletrico-da-amazonia-se-organiza-em-grupos-para-cacar/34996/"
"https://www.youtube.com/watch?v=AlV8mrFZxJ4&t=10s"
"https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/ece3.7121"
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-a-enguia-eletrica-se-protege-do-proprio-choque/
FONTES: Claudia Marques Rosa, bióloga, e Claudio Furukawa, do Instituto de Física da USP.
Imagem (créditos): "https://agencia.fapesp.br/peixe-eletrico-da-amazonia-se-organiza-em-grupos-para-cacar/34996/"
Trilha sonora (créditos): Nice And Easy - Audionautix - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=blE1mxNWsco&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=49

Oportunidades para negócios na Amazônia.
A Amazônia não é só um tesouro de biodiversidade. É também a maior oportunidade para o Brasil se destacar (tanto negativa quanto positivamente) na economia global pelos próximos dez anos. Existe uma revolução em curso, impulsionada pelo surgimento e proliferação de uma nova geração de empreendedores e negócios de impacto que tem por objetivo resolver os problemas sociais e ambientais do planeta (e ainda lucrar fazendo isso). Na região amazônica, empreendimentos que trazem benefícios para as comunidades locais e ainda ajudam a manter a floresta em pé já estão na mira de investidores. Hoje, a Amazônia está no centro do mundo. Está ficando claro que o aumento do desmatamento não interessa aos negócios e à economia brasileira. Governos, empresários e o próprio mercado financeiro vêm mudando a forma de encarar a bioeconomia na Amazônia. Hoje há um crescente interesse de investidores por empreendimentos com visão de risco-retorno-impacto a longo prazo, preocupados com o futuro climático do planeta. Eles também sabem que aplicar recursos na maior floresta tropical do mundo é diferente de outros lugares do Brasil. É necessário alavancar uma economia verde, ou de baixo carbono, para gerar muito mais que os míseros 8% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O meio ambiente é um grande filão ainda pouco explorado pelas startups brasileiras. Podemos considerar que a Amazônia é o Vale do Silício do Brasil das nossas próximas gerações. Mesmo com os grandes desafios de falta de infraestrutura, da informalidade, da falta de comunicação e elevada criminalidade, precisamos explorar as “brechas” ou vantagens que podem trazer imensa competitividade para o ambiente de negócios inovadores na Amazônia. O aumento do desmatamento não interessa ao Brasil. Ao comprar produtos da floresta, podemos colaborar com a criação de uma nova economia e com a manutenção dos serviços ambientais que a maior floresta tropical dá ao mundo todo.
Fonte (texto) - créditos: Mariano Cenamo - Diretor de novos negócios no Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia). "https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2021/01/oportunidade-para-negocios-de-impacto-na-amazonia.shtml"
Imagem (créditos): "https://portalamazonia.com/noticias/economia/negocios-de-impacto-geram-renda-e-inclusao-entenda"
Trilha sonora (créditos): Audio Library - Free Music (música grátis) - Easy Day - Kevin MacLeod - https://www.youtube.com/watch?v=76O8NEgNV0o&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=40

Dia Internacional da Terra - 22 de abril.
Origem – A data foi comemorada pela primeira vez nos Estados Unidos, no dia 22 de abril de 1970. No primeiro “Dia da Terra”, o senador americano Gaylord Nelson (1916-2005) organizou um fórum ambiental que chamou a atenção de 20 milhões de participantes.
“22 de Abril almeja um futuro que valha a pena viver”, lia-se no anúncio publicado no New York Times em 1970, no primeiro Dia da Terra. Milhares de norte-americanos saíram à rua para alertarem a população para as questões ambientais. Este sábado, 53 anos depois, o apelo mantém-se.
O Dia da Terra ou Dia Mundial do Planeta Terra é comemorado no dia 22 de abril em todo o mundo. A data representa a luta em defesa do meio ambiente, promovendo a reflexão sobre a importância do planeta e o desenvolvimento de uma consciência ambiental. Com aproximadamente 5 bilhões de anos e 7 bilhões de habitantes, o planeta Terra é nossa casa. Por esse motivo, devemos cuidar e preservar os seus recursos naturais. Hoje, sabemos que os recursos naturais oferecidos pelo planeta Terra são finitos. Por isso, eles devem ser explorados de forma sustentável e o Dia da Terra é uma oportunidade de discutir temas ambientais e sensibilizar a população sobre a importância de conservação do planeta.
A Carta da Terra é um documento que foi proposto no evento Rio-92. Após muitos debates, ela foi ratificada em 2000.
Seus princípios básicos são:
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
Segue abaixo algumas frases de reflexão para comemorar essa data tão importante:
“Nosso planeta é nossa casa; vamos preservá-la.” (Amóes Xavier)
“O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais.” (John Kennedy)
“O maior desafio tanto no nosso século quanto nos próximos é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna – o relacionamento dos seres humanos com a natureza.” (Mikhail Gorbachev)
“Não temo nossa extinção. O que realmente temo e receio é que o ser humano arruíne o planeta antes da sua partida.” (Loren Eiseley)
“Para que não haja o fim da raça humana, não é o amor que deve estar dentro de um planeta chamado terra; é a terra que deve estar dentro de um planeta chamado amor!” (Inácio Dantas)
Fontes (textos/créditos):
https://www.publico.pt/2023/04/22/azul/noticia/ja-sabe-vai-celebrar-dia-terra-veja-aqui-opcoes-2046986
https://www.todamateria.com.br/dia-da-terra/
Trilha sonora: arquivo pessoal - composição própria.
Imagem (créditos):
https://www.publico.pt/2023/04/22/azul/noticia/ja-sabe-vai-celebrar-dia-terra-veja-aqui-opcoes-2046986

O que são micro plásticos?
O plástico está nas embalagens, nos acessórios, nos veículos, nas roupas, nos eletrodomésticos e em outros quase incontáveis itens do nosso dia a dia. No caso do micro plástico, uma pesquisa recente apontou a presença desses resíduos até nos nossos pulmões. O uso do plástico tem sido tão incorporado no mundo, que cientistas afirmam que estamos vivendo na Era do Plástico, e um pouco diferente dos marcos temporais da humanidade do fogo ao ferro, este deixará um legado não tão benéfico à nossa espécie e ao planeta. Mas o que são micro plásticos? De onde esses resíduos vêm? Quais os malefícios que podem causar à saúde e ao planeta? Micro plásticos são pequenos fragmentos, fibras (têxteis) e grânulos de plástico, com menos de cinco milímetros de comprimento. Esses resíduos podem ser de origem primária ou secundária. Os de primária são os pellets, pequenas esferas plásticas utilizadas na fabricação de diversos produtos e muito usados em cosméticos e itens de higiene pessoal. Já os de secundária são formados pela degradação e quebra do plástico através da ação da água, das ondas, das chuvas, do sol (influência da temperatura), da radiação UV, do vento e de microrganismos. Os micro plásticos mais comuns encontrados nos pulmões, por exemplo, foram o polipropileno - presente em embalagens, copos plásticos e tampas de refrigerantes e - polietileno usado em sacolas e garrafas PET. Os micro plásticos estão em praticamente tudo, na cerveja, no mel, na água e até nas regiões mais frias da Terra. Estão no ar que respiramos, em ambientes terrestres, marinhos, na água doce, no sal marinho, nos peixes consumidos e nas fezes humanas. Há micro plásticos acumulados no gelo da Antártica e no do Ártico, mas a maior quantidade deles está depositada no fundo do mar. A poluição com essas partículas pode provocar alterações em todo o ecossistema. O plástico libera substâncias tóxicas aos animais, algumas podem alterar o sistema hormonal. Ainda são necessários mais estudos, pois ainda não se tem tantos dados da sua distribuição, concentração e efeitos nos ecossistemas. Para a redução dos micro plásticos no meio ambiente podemos adotar algumas práticas simples. Podemos começar com pequenas mudanças, como por exemplo, trocar copos descartáveis por um de silicone retrátil, canudos de plástico por um de inox, a escova de dentes por uma de bambu e os potes plásticos por potes de vidro. Alterar hábitos que estão na lavagem das peças de roupa. Ao lavar as roupas, opte pelo modo de lavagem "leve", pois quanto mais intensa for a lavagem e quanto mais antiga for a peça de roupa, maior será a liberação de microfibras. Usar a coleta seletiva, comprar de marcas sustentáveis e cosméticos em barras, também são formas de evitar que os micro plásticos cheguem aos oceanos.
Fontes (textos) - créditos: "https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/08/31/o-que-sao-microplasticos-residuo-esta-nos-mares-e-ate-nos-pulmoes-humanos.htm"
"https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/microplasticos-ameaca-a-saude"
Imagem (créditos): "https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/microplasticos-ameaca-a-saude"
Trilha sonora (créditos): Rain 10 minutes - Twin Musicom - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=0GLCHLk2jIU&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=33

Metais Pesados.
Os metais pesados são elementos químicos que podem ser definidos por sua alta capacidade de reagirem com outras substâncias químicas e também por não poderem ser modificados ou destruídos, portanto são definidos como bio-acumulativos. Na tabela periódica, os metais pesados estão situados entre o Cobre (Cu) e o Chumbo (Pb). Esses metais são utilizados pelas indústrias navais, indústrias de baterias e pilhas, na siderurgia, na metalúrgica e até em alguns inseticidas que, por sua vez são utilizados de maneira irregular por muitos agricultores. Cabe destacar, que por conta de suas propriedades, os metais pesados não são encontrados em sua forma pura na natureza, os mesmos são encontrados associados à pequenas quantidades de outros elementos químicos. É importante salientar, que a contaminação por metais pesados ocorre principalmente devido ao descarte incorreto de resíduos contendo esses metais, tanto por parte das indústrias quanto por parte do lixo urbano com o descarte inadequado de pilhas, baterias de celular ou carro, materiais eletrônicos e lâmpadas, o que é um grande problema uma vez que esses metais são tóxicos e perigosos à saúde humana e também à outros organismos vivos. Com a contaminação de rios e solos, os organismos presentes nestes recursos naturais também são contaminados, incluindo os peixes dos quais nos alimentamos. Além disso, o uso de fertilizantes e agrotóxicos ilegais ou o uso de agrotóxicos ultrapassando o limite tolerável estipulado pela legislação nas produções agrícolas, são grandes responsáveis pela contaminação dos alimentos que chegam às nossas mesas e também do solo e do ar já que possuem metais pesados em suas composições, tais como Arsênio (As), Cádmio (Cd), Mercúrio (Hg) e Chumbo (Pb). No organismo humano, a contaminação por metais pesados causam graves efeitos. O Cádmio, por exemplo, além de atingir órgãos vitais como os rins e pulmões, é cancerígeno, assim como o Arsênio e o Cromo que também causa bronquite (asma). O Mercúrio por sua vez atinge o sistema digestivo, reprodutor e neurológico, além de causar corrosão na pele e outros sintomas gravíssimos e irreversíveis em alguns casos. O Chumbo pode causar lesões renal e cerebral, náuseas, tremores e fraquezas.
Fontes (textos) - créditos: "https://www.atomjr.com.br/post/metais-pesados-entenda-o-que-s%C3%A3o-seus-riscos-e-como-s%C3%A3o-determinados?gclid=EAIaIQobChMIgOrZlsDY8QIVBB-tBh0l6QLJEAAYASAAEgKyZ_D_BwE"
"https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-metais-pesados-e-por-que-fazem-mal-a-saude/"
Imagem (créditos): "https://www.atomjr.com.br/post/metais-pesados-entenda-o-que-s%C3%A3o-seus-riscos-e-como-s%C3%A3o-determinados?gclid=EAIaIQobChMIgOrZlsDY8QIVBB-tBh0l6QLJEAAYASAAEgKyZ_D_BwE"
Trilha sonora (créditos): Audio Library - Free Music (música grátis) - Twisted - Kevin MacLeod - https://www.youtube.com/watch?v=9k4l3H19Y5Y&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=32

Espécies em extinção foram salvas pela restauração dos ecossistemas.
Em todo o mundo, em terra e nos oceanos, populações de plantas, animais e insetos em extinção provocaram temores de que o planeta Terra esteja entrando em sua sexta extinção em massa, com consequências catastróficas para as pessoas e a natureza. Um milhão das estimadas 8 milhões de espécies do mundo estão ameaçadas de extinção. Os serviços ecossistêmicos essenciais para o bem-estar humano, incluindo o fornecimento de alimentos e água doce e proteção contra desastres e doenças, estão se deteriorando em muitos lugares. Mas a esperança não está perdida. Sob o guarda-chuva da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas, estão em andamento esforços para reviver habitats terrestres e marinhos danificados, de montanhas e manguezais a florestas e fazendas. Além de fornecer benefícios críticos para as pessoas, os ecossistemas restaurados são um refúgio para muitas espécies ameaçadas de extinção. Aqui estão alguns mamíferos, répteis e pássaros ameaçados de extinção que estão à beira da extinção e contam com a restauração dos seus ecossistemas: (1) Antílope saiga; (2) Gorilas da montanha; (3) Gato-maracajá; (4) O Dugongo; (5) Cobra Antígua corredora; (6) Garças. [...] Em todo o mundo, as zonas húmidas são o tipo de ecossistema mais degradado. Outros 35% das zonas úmidas naturais foram perdidos desde 1970 e das 18.000 espécies dependentes de zonas úmidas do interior avaliadas para a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, cerca de 25% está globalmente ameaçada.
Fontes (textos/créditos):
https://www.unep.org/news-and-stories/story/back-brink-six-species-saved-ecosystem-restoration
https://www.smithsonianmag.com/smart-news/endangered-mountain-gorilla-populations-are-growing-180973808/
Imagem (créditos):
https://www.unep.org/news-and-stories/story/back-brink-six-species-saved-ecosystem-restoration
Trilhas sonoras (créditos):
https://www.youtube.com/watch?v=yyi3bEF0X_0 - Ambient Mountains Music - Relax Music Sound
https://www.youtube.com/watch?v=vEngXaIvQWY - Film Music on Piano | Movie Soundtracks: Piano Covers -
HALIDONMUSIC

Lei Geral do Licenciamento Ambiental.
O licenciamento ambiental tem um papel crucial na viabilização dos empreendimentos. Em face do PL 3.729/2004, que foca na simplificação das licenças ambientais, e não na melhoria e objetividade do processo, pressupõe-se de que o projeto não atinge o objetivo proposto de trazer maior eficiência e racionalidade ao processo de licenciamento ambiental. O resultado esperado, portanto, trará maiores riscos para o meio ambiente e para as empresas. O licenciamento ambiental tem um papel crucial na viabilização dos empreendimentos. Para as empresas, este processo é uma oportunidade muito importante para a incorporação de todos os cuidados e medidas necessárias na dimensão socioambiental, que lhe permitem estreitar relações com as comunidades, cumprir os preceitos legais, e muitas vezes contribuem para a aderência às diretrizes de organismos ou entidades setoriais no plano global, permitindo acesso a financiamentos e certificações que constituem importante diferencial para o acesso a mercados. Ainda que traga pontos positivos, como o incentivo à informatização e à gestão da informação, as mudanças mais expressivas, como a dispensa do licenciamento para um grande número de casos e a ausência de definição do rol de atividades sujeitas ao licenciamento, apontam para um cenário de insegurança jurídica que não contribuirá para a celeridade do processo e para sua desburocratização, indo na contramão da proteção ao meio ambiente e da tão almejada racionalidade do processo de licenciamento. A elaboração de uma lei geral que defina diretrizes nacionais sobre o licenciamento ambiental deve: (i) estabelecer normas claras que norteiem o processo de licenciamento ambiental em todos os entes da federação; (ii) estabelecer medidas que facilitem o diálogo entre o setor empresarial, a sociedade e os órgãos envolvidos no licenciamento ambiental; (iii) gerar maior celeridade aos processos de licenciamento; (iv) resguardar os princípios constitucionais, da Política Nacional do Meio Ambiente, dos Tratados Internacionais e das demais legislações nacionais vigentes possibilitando o crescimento econômico do país alinhado à proteção ao meio ambiente e às populações tradicionais. Uma política ambiental bem concebida traz benefícios significativos para a conservação do meio ambiente e para a sociedade, além de ajudar a reduzir custos empresariais, gerar emprego e benefícios econômicos para o país.
[...] O Projeto de Lei (PL 2.159/2021), que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (LGLA), aguarda aprovação do Senado Federal em 2022. Para o deputado Neri Geller (PP-MT), relator da proposta na Câmara dos Deputados e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o novo marco legal vai uniformizar e modernizar o sistema atual, ao melhorar a qualidade técnica do licenciamento e dar continuidade às medidas em prol da preservação do meio ambiente. O projeto atualiza as regras gerais para o processo de licenciamento ambiental a serem observadas pelos entes federativos, de modo a promover agilidade e menor custo ao empreendedor, aumentar a segurança jurídica e operacional para o desenvolvimento de atividades produtivas e assegurar adequado nível de proteção e conservação do meio ambiente.
Fontes (texto) - créditos:
https://cebds.org/publicacoes/posicionamento-sobre-a-lei-geral-do-licenciamento-ambiental-pl-3-7292004/?utm_campaign=posicionamento_sobre_a_lei_geral_do_licenciamento_ambiental&utm_medium=email&utm_source=RD+Station#.YNJCEpNKjBU
https://www.somoscooperativismo.coop.br/noticia/22752/nova-lei-do-licenciamento-ambiental-busca-equilibrar-desenvolvimento-e-preservacao
Imagem (créditos): "https://www.girodoboi.com.br/videos/lei-geral-do-licenciamento-ambiental-e-aprovada-na-camara-entenda-o-que-muda/"
Trilha sonora (créditos): Where I am From - Topher Mohr and Alex Elena - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=kU1GFUCe-_0&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=31

Dia Mundial da Água - 2023.
Em 2023, o Dia Mundial da Água – data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e celebrada anualmente no dia 22 de março – será balizado pelo tema “Acelerando Mudanças – Seja a mudança que você deseja ver no mundo”.
A ONU iniciou a campanha de promoção sobre a data convidando as pessoas a repensarem suas atitudes em relação ao uso e consumo de água em casa, na escola, na comunidade, enfim, nas suas vidas, assumindo o compromisso de mudanças nas ações de trato da água. A Organização almeja que as pessoas do mundo todo cadastrem seus compromissos para serem adicionados à Agenda da Década Internacional da Água, uma resolução da ONU que definiu os anos de 2018 a 2028 para enfatizar que o desenvolvimento sustentável e a gestão integrada dos recursos hídricos são cruciais para alcançar os objetivos sociais, econômicos e ambientais.
A campanha sobre o Dia Mundial da Água 2023 está usando como estratégia de sensibilização a fábula de um beija-flor que se esforça em apagar o incêndio da floresta carregando água pelo seu bico (leia a fábula na íntegra ao final do texto). É uma história sobre como lidar com crises. Na chamada sobre a data, a ONU questiona: “neste exato momento, estamos diante de uma crise global de água e saneamento, ficaremos parados e olhando ou vamos agir?”
No site oficial do Dia Mundial da Água (www.worldwaterday.org), é possível ter acesso a mais detalhes sobre as atividades que estão sendo preparadas, além de acesso aos conteúdos de divulgação e promoção da data em diversos idiomas. Por exemplo, para as mídias sociais, os internautas conseguem subir fotos para adicionar sticks sobre a data e os temas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (https://www.worldwaterday.org/share-2023).
Os eventos e atividades que a comunidade está realizando podem ser cadastrados no link https://www.unwater.org/bethechange/ , onde é possível fazer até a realização de uma lista de compromissos que cada pessoa irá assumir para auxiliar na solução da crise hídrica e sanitária.
As contribuições serão agregadas ao documento “Agenda de Ações para Água”, que será lançado durante a Conferência da ONU sobre Água, que acontecerá de 22 a 24 de março de 2023, em New York. Será uma oportunidade única para unir todo o planeta para solucionar as crises de água e saneamento, com a presença de governantes nacionais e stakeholders de diferentes setores da sociedade para juntos assumirem compromissos em prol da água.
Fonte (texto/créditos): https://agua.org.br/noticias/dia-mundial-da-agua-2023-onu-propoe-que-as-pessoas-sejam-beija-flores-na-gestao-da-crise-da-agua/
Trilha sonora - composição particular - acervo particular - software Ableton Live e keyboard NordWave.
Imagem (créditos): https://br.depositphotos.com/87945302/free-stock-photo-beautiful-little-blond-girl-drinking.html

O que são Cidades Sustentáveis?
Cidade Sustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações futuras. Para ser sustentável, a administração da cidade deve considerar três pilares: a responsabilidade ambiental, a economia sustentável e a sua vitalidade cultural. O principal objetivo da cidade sustentável é evitar o esgotamento do meio ambiente e garantir sua permanência para gerações futuras. Por isso, as políticas públicas devem pensar sempre no futuro. Como a maior parte da população mundial vive em zonas urbanas, as cidades se tornaram o epicentro de problemas como a poluição e o desperdício de recursos naturais. [...] Uma cidade para ser considerada sustentável deve: - (1) Destinar corretamente e reaproveitar resíduos sólidos; - (2) Oferecer água de qualidade sem esgotar mananciais; - (3) Reaproveitar a água da chuva; - (4) Criar e utilizar de fontes de energia renováveis; - (5) Ofertar transporte alternativo e de qualidade para a população; - (6) Garantir opções de cultura e lazer. [...] Para acabar com um dos maiores problemas das cidades, que é o lixo, a melhor solução é a reciclagem. Contudo, para isso é preciso que a população aprenda a separar corretamente os resíduos em locais destinados a este fim. Assim, fica mais fácil reaproveitar o material que já não se usa mais. Por sua parte, os governos devem criar leis que incentivem e fiscalizem a coleta seletiva e acabar com os aterros sanitários. [...] Segundo um estudo realizado pela consultora holandesa Arcadis, em 2017, estas são as dez cidades do mundo que mais cumprem quesitos para serem consideradas cidades sustentáveis: Zurique, Suíça; Cingapura; Estocolmo, Suécia; Viena, Áustria; Londres, Inglaterra; Frankfurt, Alemanha; Seul, Coreia do Sul; Hamburgo, Alemanha; Praga, República Checa; Munique, Alemanha. Cidades Sustentáveis no Brasil: No Brasil, o município de Curitiba, capital do Paraná é o exemplo que mais se aproxima do conceito de cidade sustentável. O Plano Diretor de Curitiba, que faz dela hoje uma cidade sustentável, começou ser aplicado em 1970. [...] Veja a lista de cidades sustentáveis no Brasil: Curitiba/PR; Londrina/PR; João Pessoa/PB; Paragominas/MG; Santana do Parnaíba/SP e Extrema/MG.
Fonte (texto) - créditos: "https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/"
Imagem (créditos): "https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/"
Trilha sonora (créditos): Heart of Nowhere - Kevin MacLeod - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=Dw53WU1HOy4&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=34

Gerenciando a natureza de forma global.
O Secretariado da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica divulgou o primeiro esboço de seu novo Quadro de Biodiversidade Global Pós-2020. Aqui estão cinco coisas importantes que você precisa saber sobre a estrutura. Falhas na ação climática, perda de biodiversidade e doenças infecciosas contadas como os três principais riscos no Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial. É imperativo que líderes e cidadãos adotem uma visão sistêmica para a transformação econômica e social necessária hoje, para que possamos construir o mundo que queremos habitar em 2030. 1. Alinhar sua estratégia e operações à estrutura, e as empresas devem garantir seu futuro, pois todas dependem da natureza e de seus serviços ecossistêmicos. Por exemplo, de acordo com a Organização para Alimentos e Agricultura, mais de três quartos das safras mundiais de alimentos dependem, pelo menos parcialmente, da polinização, e a produção agrícola global, com um valor de mercado anual entre US$ 235 bilhões e US$ 577 bilhões, está em risco. 2. Os governos em todo o mundo forneceram aproximadamente US$ 530 bilhões por ano em subsídios públicos e apoio ao preço de mercado para os agricultores, mas apenas 15% desses incentivos apoiam resultados sustentáveis, enquanto a maioria pode estimular o uso excessivo de fertilizantes, entre outros efeitos perversos. 3. Todas as empresas devem avaliar e relatar suas dependências e impactos sobre a biodiversidade, reduzindo seus impactos negativos pelo menos pela metade. O que significa que o custo de capital para quaisquer negócios que não realizem uma avaliação de materialidade em relação à natureza sofrerá significativamente. 4. Mais recursos financeiros para pelo menos US$ 200 bilhões por ano, com pelo menos US$ 10 bilhões de aumento para os países em desenvolvimento. 5. Adoção de uma meta global clara e ambiciosa para a natureza interromper e reverter a perda natural até 2030 e criar um mundo positivo para a natureza. Esta meta global está sendo reivindicada por muitos atores não-estatais e reconhecida por mais de 88 chefes de estado no Compromisso dos Líderes pela Natureza.
Fonte (texto) - créditos: https://www.weforum.org/agenda/2021/07/5-things-new-global-framework-manage-nature/?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2751152_Agenda_weekly-23July2021&utm_term=&emailType=Agenda%20Weekly
Imagem (créditos): https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-cidadani-meioamb_3.pdf
Trilha sonora (créditos): Little Drunk, Quiet Floats - Puddle of Infinity - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=uLHxqS7zY9k&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=30

ESG – A revolução do futuro empresarial.
Apresentada pela primeira vez em 2005 no relatório “Who Cares Wins: Conectando mercados financeiros para um mundo em mudança”, do Pacto Global da ONU, a sigla ESG tem se difundido amplamente no mercado de investimentos nacional e internacional. Hoje, o termo já é usado como um marcador de seleção para negócios. Acionistas e investidores vêm gradualmente priorizando empresas que adotam princípios mais sustentáveis em relação ao meio ambiente, à sociedade e à administração corporativa. ESG significa, em inglês, Environmental, Social and Corporate Governance. No Brasil, a sigla é traduzida como Ambiental (E), Social (S) e Governança Corporativa (G), ou ASG. Em linhas gerais, o termo ESG diz respeito a uma métrica de análise que avalia as práticas do setor empresarial para além das questões econômicas e financeiras, com um olhar mais aprofundado sobre pautas socio ambientais e organizacionais. É justamente o conjunto desses fatores que indica quais empresas estão mais engajadas com as novas demandas globais de sustentabilidade e, por consequência, têm mais chances de resultar em bons negócios e impactar positivamente o planeta. “A modalidade ESG acrescenta aos investimentos tradicionais o interesse pela mitigação de riscos ambientais, sociais e de governança causados pela atuação da empresa investida com a expectativa de maior retorno financeiro e agregação de valor”, explica o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE). Uma empresa se aproxima de uma classificação “Líder” em ESG quando desenvolve e introduz em suas práticas corporativas ações mais sustentáveis, inclusivas e equitativas. Algumas dessas práticas são: Ambiental: redução de emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEEs); preservação da biodiversidade; financiamento sustentável e gestão responsável de recursos naturais; investimento em energias renováveis; entre outras. Social: condições de trabalho justas e invioláveis; proteção individual e coletiva de colaboradores; padrões de segurança e qualidade de produtos; investimento em capital humano; acesso à nutrição e à saúde; entre outras.
Fontes (textos) - créditos:
"https://www.impactonetzero.com/2021/06/29/esg-tres-letras-para-a-revolucao-do-futuro-empresarial/"
"https://sgssustentabilidade.com.br/indicadores-esg-e-o-impacto-nas-empresas/"
Imagem (créditos): impactnetzero.com
Trilha sonora (créditos): Green Leaves - Audionautix - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=ASvCujAjpMU&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=28

Direito Ambiental.
Você já leu ou ouviu algo relacionado ao meio ambiente essa semana? Se sim, não foi à toa. O tema tem ganhado cada vez mais espaço na mídia e nos debates acadêmicos e políticos. No entanto, apesar do destaque, poucos possuem conhecimento acerca do Direito Ambiental. O Direito Ambiental é o ramo da Ciência Jurídica que disciplina as atividades humanas efetiva ou potencialmente causadoras de impacto sobre o meio ambiente, com o intuito de defendê-lo, melhorá-lo e de preservá-lo, dentro das padrões de qualidade ambiental estabelecidas, para as gerações presentes e futuras. O Direito Ambiental também pode ser conceituado como o ramo jurídico que regula a relação dos indivíduos, governos e empresas com o meio ambiente. Tudo isso com o objetivo de conciliar os aspectos ecológicos, econômicos e sociais com a melhoria da condição ambiental e bem-estar da população. Ou seja, o Direito Ambiental tem como objetivo proteger o meio ambiente, evitando danos a ele e, assim, garantir que ele permaneça saudável para as próximas gerações. O Direito Ambiental nasceu no século XX, mais especificamente na década de 1960, em um contexto de crise ambiental. O esgotamento dos recursos naturais e as consequências negativas da degradação ambiental e da poluição fizeram com que se percebesse a necessidade de limitar a atuação do ser humano no ambiente. Além disso, é preciso destacar o papel da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano no Direito Ambiental. Realizada em 1972 e também conhecida como Conferência de Estocolmo – cidade que sediou o evento -, reuniu representantes de diversos Estados para discutir as questões ambientais e o direito ao meio ambiente equilibrado foi declarado como um direito fundamental. A Constituição Brasileira de 1988 representa um marco na legislação ambiental brasileira por dar proteção jurídica ao meio ambiente e se preocupar com a preservação e o uso racional dos recursos naturais. Segundo o artigo 225, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.” Além de estar presente na nossa Constituição, o Direito Ambiental é responsável por criar normas que garantam o equilíbrio dos interesses ecológicos, econômicos e sociais e um desenvolvimento sustentável – ou seja, um desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
Fonte (texto) - créditos: https://www.politize.com.br/direito-ambiental/"
Imagem (créditos): https://www.politize.com.br/direito-ambiental/
Trilha sonora (créditos): I Don't See the Branches, I See the Leaves - Chris Zabriskie - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=BUdDCQBXCoQ&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=125

Perovskitas, materiais com grande potencial de aplicação tecnológica.
A perovskita é um mineral de óxido de cálcio e titânio, com a fórmula química CaTiO3. O mineral foi descoberto nos Montes Urais da Rússia por Gustav Rose em 1839 e deve o seu nome ao mineralogista russo Lev Perovski (1792-1856).
Devido ao seu potencial de aplicação, as perovskitas tornaram-se um dos materiais mais estudados no momento. Um campo de aplicação especialmente promissor é o da tecnologia fotovoltaica, que trata de dispositivos capazes de converter com eficiência energia luminosa em energia elétrica. A eficiência de conversão apresentada por perovskitas híbridas está hoje em torno de 25,2%, superando a eficiência das células comerciais baseadas na tecnologia do silício. Exemplo de perovskita híbrida é o iodeto de chumbo e metilamônio (CH3NH3PbI3). O material é chamado de “híbrido” porque, em sua molécula, os três íons negativos, constituídos pelo iodo (I-), equilibram um íon positivo inorgânico, constituído pelo chumbo (Pb2+), e um íon positivo orgânico, constituído pelo metilamônio (CH3NH3+). Com foco exatamente no iodeto de chumbo e metilamônio, um estudo conduzido no Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, avançou na compreensão da natureza ferroelétrica e da origem das propriedades fotovoltaicas excepcionais das perovskitas. Artigo a respeito foi publicado na revista Acta Materialia. O estudo faz parte da pesquisa de doutorado de Fernando Brondani Minussi, orientada por Eudes Borges de Araújo, professor titular da Unesp. E contou com apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático “Materiais multiferroicos e ferroelétricos para conversores de energia: síntese, propriedades, fenomenologia e aplicações”, coordenado pelo professor José Antonio Eiras, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e que tem Araújo como pesquisador principal. “Nesse estudo, investigamos de modo sistemático o efeito da temperatura e de um campo elétrico de corrente contínua sobre as propriedades elétricas, dielétricas e espectroscópicas do iodeto de chumbo e metilamônio. E procuramos excluir outras interferências para demonstrar a assinatura característica do relaxor ferroelétrico na perovskita estudada”, diz Araújo. Os resultados originais e realmente significativos apresentados no estudo em pauta têm potencial para promover mudanças de paradigma na compreensão da natureza ferroelétrica e da origem das propriedades fotovoltaicas excepcionais das perovskitas de haletos. “Acredito que este trabalho traz avanços substanciais para a fundamentação da física desse sistema complexo e fascinante”.
Fonte (texto) - créditos: O artigo Effects of frequency, temperature, and dc bias electric field on the dielectric properties of methylammonium lead iodide from the perspective of a relaxor-like ferroelectric pode ser acessado em ww.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1359645421006157?via%3Dihub.
"https://agencia.fapesp.br/grupo-da-unesp-explora-a-fisica-das-perovskitas-materiais-com-grande-potencial-de-aplicacao-tecnologica/36701/"
https://www.ecycle.com.br/perovskita/
Imagem (créditos): Cristopher Eames et al.
Trilha sonora (créditos): Lobby Time - Kevin MacLeod Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=XnusoK_1JOw&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=29

Onde eu posso descartar o que não é orgânico e nem reciclável?
A enorme quantidade de lixo que é produzida pela nossa sociedade é um dos maiores problemas ambientais da atualidade. Só no Brasil, são produzidos quase 250 mil toneladas de lixo por dia. A maior parte desse material vai parar nos lixões e pode contaminar o solo e a água. Países de todo o mundo estão preocupados com a questão, decisiva para construirmos um futuro mais sustentável. Muito do que precisamos mudar depende dos governos que precisam legislar, regular e fiscalizar o descarte do lixo. Também é importante investir em coleta seletiva e conscientizar a população sobre o assunto. O problema é coletivo, mas toda mudança começa por atitudes individuais. A primeira coisa que todos precisamos fazer é diminuir a quantidade de lixo que descartamos. A estimativa é que cada brasileiro produza quase 400 quilos de lixo por ano. E o que podemos fazer? Utilizar menos embalagens e reaproveitar tudo o que for possível é essencial. Já sabemos que devemos separar o lixo orgânico (alimentos) do lixo seco (plástico, papel, latas, vidros entre outros). O segundo tipo deve ser encaminhado para a reciclagem, através da coleta seletiva. Se a sua cidade ou bairro ainda não possuem o serviço, é seu dever como cidadão cobrar dos governantes para que ele seja implantado o quanto antes. Alguns tipos de lixo precisam de descarte específico. Medicamentos: Os medicamentos vencidos são um dos tipos de lixo que mais trazem riscos, podendo contaminar a água e prejudicar a saúde de quem entra em contato com eles. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos é obrigatório o descarte reverso desse tipo de produto, ou seja, as farmácias e drogarias devem recolher e dar a esse lixo uma destinação segura. Pilhas e baterias: A maioria das pilhas e baterias contêm alguns materiais extremamente tóxicos em suas composições e, por isso, nunca devem ser descartadas no lixo comum. O ideal é usar pilhas e baterias recarregáveis que, apesar de custar mais caro, têm boa durabilidade e significam menos lixo tóxico no meio ambiente. Celulares e materiais eletrônicos: Se vai trocar de celular e o antigo ainda está em condições de uso, o ideal é vender ou doar para outra pessoa. Mas, se vai mesmo jogar fora, lembre-se que os celulares e outros eletrônicos possuem metais pesados em suas composições e, portanto, também não devem ir para o lixo comum. Geladeira, televisão, microondas: Vale a mesma reflexão do item anterior: se não é possível doar para alguém que possa consertá-los ou reaproveitá-los de alguma forma? As geladeiras desativadas que viraram bibliotecas itinerantes são um exemplo interessante. Tecido: Roupas em bom estado podem ser doadas para quem precisa. Várias ONGs recebem as peças e algumas até buscam na sua casa. Algumas aceitam mesmo retalhos, que aproveitam para fazer tapetes e outras peças de artesanato. Além disso, aquelas roupas que já estão muito velhas, podem virar pano de limpeza.
Fontes (textos (créditos): "https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/01/18/onde-descarto-o-que-nao-e-organico-e-nem-reciclavel--7424" https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/01/18/onde-descarto-o-que-nao-e-organico-e-nem-reciclavel--7424
"https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-metais-pesados-e-por-que-fazem-mal-a-saude/" https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-metais-pesados-e-por-que-fazem-mal-a-saude/
Imagem (créditos): "https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/01/18/onde-descarto-o-que-nao-e-organico-e-nem-reciclavel--7424"
Trilha sonora (créditos): Audio Library - Free Music (música grátis) - V for Victory by Audionautix (http://audionautix.com) is part of the YouTube Audio Library https://www.youtube.com/watch?v=UgvMjRJ1qL0&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=88

Método britânico converte CO2 em combustível para aviões.
A tecnologia foi criada nas universidades de Oxford e Cambridge é mais simples e barata do que outras pensadas anteriormente e tornaria a aviação neutra em carbono. Sabe-se que voar produz grandes quantidades de emissões de carbono. A boa notícia é que pesquisadores britânicos encontraram um caminho promissor para tornar essa atividade neutra em carbono. Cientistas das universidades de Oxford e Cambridge elaboraram um método barato que usa ferro, manganês e potássio para converter o dióxido de carbono da atmosfera em querosene de aviação. Com isso, criaram um combustível neutro em carbono. Os autores do estudo dizem que esse método de conversão de CO2 é mais fácil do que outras ideias anteriores. Essa qualidade o torna um candidato potencial para uso industrial. A conversão de dióxido de carbono gasoso diretamente em combustível de aviação usando catalisadores baratos à base de ferro é demonstrada em um artigo na revista “Nature Communications”. Como esse CO2 é capturado diretamente do ar e seria reemitido por combustíveis para aviação quando queimado em voo, isso aumenta a possibilidade no futuro de o efeito geral ser neutro em carbono. A produção de combustível neutro em carbono e produtos químicos de alto valor agregado é importante para mitigar os efeitos nocivos do CO2 na atmosfera. No entanto, converter CO2 seletivamente em um produto químico desejável é uma tarefa desafiadora. Frequentemente, essa conversão requer catalisadores caros ou várias etapas que demandam energia, que, em última análise, se mostram menos eficientes e econômicas. Para rivalizar com os combustíveis fósseis, um método sustentável de produção de combustível deve ser eficiente e econômico.
Fonte (texto) - créditos: https://www.revistaplaneta.com.br/metodo-britanico-converte-co2-em-combustivel-para-avioes/
Imagem (créditos): "https://www.revistaplaneta.com.br/metodo-britanico-converte-co2-em-combustivel-para-avioes/"
Trilha sonora (créditos): White Noise Airplane | Sleep, Study, Focus | 10 Hours Jet Cabin Sound - https://www.youtube.com/watch?v=rM4ZPXxfVkQ

A cidade mais verde da Europa para o ano de 2023.
O título de Capital Verde Europeia reconhece os esforços das cidades para preservar e melhorar o meio ambiente, que respaldem tanto o entorno de vida quanto a economia. O título é dado a uma cidade com população de mais de 100 mil habitantes, que tem a capacidade de atuar como modelo a seguir no campo de desenvolvimento urbano sustentável e a comunicação cidadã. O objetivo é melhorar o entorno urbano nas cidades europeias, promover e reconhecer os esforços que estão sendo realizados nas cidades para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida. O concurso avalia 12 aspectos: qualidade do ar, ruído, resíduos, água, natureza e biodiversidade, uso sustentável da terra e do solo, crescimento verde e eco-inovação, mitigação de mudanças climáticas, adaptação às mudanças climáticas, mobilidade urbana sustentável, rendimento energético e governança. Tallinn, capital da Estônia, acaba de ser eleita pela Comissão Europeia a Capital Verde da Europa 2023, vencendo outras 16 cidades. O prêmio foi anunciado recentemente, em evento realizado na cidade de Lahti, na Finlândia. [...] Tallinn, a capital da Estônia e a mais setentrional das cidades bálticas, implementou uma série de mudanças drásticas para alcançar a neutralidade de carbono até o ano de 2050. Estas estratégias foram elogiadas pela Comissão Europeia, com a cidade a ser nomeada Capital Verde Europeia para 2023. Mas com cada vez mais metrópoles se esforçando para reduzir suas pegadas de carbono, o que podemos aprender com a abordagem moderna de Tallinn à sustentabilidade? Vacas, insetos polinizadores e ciclistas; proteger as terras públicas, reduzir a poluição sonora e melhorar a qualidade da água foram fundamentais para que Tallinn recebesse o ilustre título, de acordo com a Comissão Europeia. “Tallinn demonstrou compromisso e ações concretas para criar lugares mais saudáveis e melhores para seus cidadãos”, disse o Comissário para o Meio Ambiente, Oceanos e Pescas da União Europeia. A principal dessas ações é a dedicação da cidade em fornecer amplos espaços verdes para seus habitantes. A rede de parques de Tallinn agora chega a 90 m2/habitante, constituindo 19,5 por cento do território total da cidade. Isso contrasta com apenas 9,5% em Paris. [...] Os quatro planos principais de Tallinn são: - melhorar a eficiência energética e o clima interno dos edifícios; - reduzir as emissões de carbono, inclusive incentivando as pessoas a viajar de carro com menos frequência; - preservar e aumentar a diversidade biológica da cidade; - criar uma economia circular.
Fontes (textos/créditos):
https://www.euronews.com/green/2022/01/06/europe-s-greenest-city-has-free-public-transport-and-highways-for-bees
https://medium.com/work-in-estonia/tallinn-capital-verde-1ccc0592974f
Trilha sonora (créditos):
Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica Para Todos. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM
Imagem (créditos): https://medium.com/work-in-estonia/tallinn-capital-verde-1ccc0592974f

A compostagem pode reduzir os impactos ambientais.
Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterótrofos aeróbios, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero. A compostagem é um processo biológico onde microorganismos e animais invertebrados transformam matéria orgânica (frutas, cascas de ovo, fezes de herbívoros, restos de café etc) em uma substância homogênea, de cor castanha, com aspecto de terra e com cheiro de floresta: o adubo. Essa técnica controla a decomposição dos materiais orgânicos para obter o adubo com a maior qualidade possível em um curto período de tempo. A mistura gerada pela compostagem serve para enriquecer solos pobres em nutrientes, aumentar a capacidade de absorção das plantas, tornar o solo mais aerado e reduzir a erosão. Mas uma das funções mais populares do adubo é fertilização de vasos e canteiros. A compostagem também ocorre sem a intervenção humana. Na natureza, os restos de animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus de forma espontânea. No entanto, os humanos descobriram que é possível recriar esse processo de forma controlada e com um propósito específico: a fertilização. Todos os anos, em todo o mundo, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos ou desperdiçados. opções para o gerenciamento de resíduos orgânicos, ao mesmo tempo que reduz os impactos ambientais. A compostagem adequada dos resíduos orgânicos que geramos em nossas vidas diárias - alimentos não comestíveis ou não utilizados - pode reduzir a dependência de fertilizantes químicos, ajudar a recuperar a fertilidade do solo e melhorar a retenção de água e o fornecimento de nutrientes às plantas. e forma mais ampla, ao reduzir o desperdício de alimentos, a compostagem também ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa que afetam as mudanças climáticas. A perda e o desperdício de alimentos geram cerca de 8 a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, enquanto o uso de recursos terrestres e hídricos pressiona cada vez mais a biodiversidade.
Fontes (textos) - créditos:
https://www.youtube.com/watch?v=jbB5ZpYCQkc&t=4s" https://www.youtube.com/watch?v=jbB5ZpYCQkc&t=4s
https://www.unep.org/news-and-stories/story/how-composting-can-reduce-our-impact-planet" https://www.unep.org/news-and-stories/story/how-composting-can-reduce-our-impact-planet
https://www.acaatinga.org.br/entenda-o-que-e-e-como-funciona-a-compostagem-2/" https://www.acaatinga.org.br/entenda-o-que-e-e-como-funciona-a-compostagem-2/
Imagem (créditos): "https://www.boavontade.com/pt/ecologia/como-compostagem-pode-reduzir-nosso-impacto-no-planeta"
Trilha sonora (créditos): Ascending the Vale - Kevin MacLeod - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=gNgD-lLIgfs&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=18

Cidades inteligentes, sustentáveis e resilientes: o poder das soluções baseadas na natureza.
As cidades são motores de desenvolvimento e oferecem oportunidades de inovação e interação. Mas as cidades também podem exacerbar alguns dos desafios ambientais e socioeconômicos mais sérios do mundo e, ao mesmo tempo, os cidadãos e a infraestrutura urbana estão se tornando vulneráveis. Para que as cidades façam as pazes com a natureza, precisamos planejar e projetar cidades e infraestrutura urbana tendo a natureza em mente. As soluções baseadas na natureza (NbS) podem ajudar as cidades a enfrentar os desafios ambientais fundamentais e urgentes, trazendo os serviços dos ecossistemas de volta às cidades e reequilibrando as relações das cidades com seus arredores. Ao acelerar a implementação do NbS, os tomadores de decisão podem ajudar as cidades a se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas, reduzir os efeitos das ilhas de calor urbanas e as necessidades de resfriamento em edifícios, limpar o ar e gerenciar a água. Este relatório, produzido pelo PNUMA em estreita colaboração com a Presidência italiana do G20, investiga o potencial do NbS para ajudar a construir cidades inteligentes, sustentáveis e resilientes, com base em mais de uma década de pesquisa e experiência de países do G20 e além. Ele oferece uma visão geral das melhores práticas de implementação do NbS em cidades ao redor do mundo e um conjunto de princípios orientadores para melhorar a governança territorial e estabelecer estruturas de governança multinível para aumentar o impacto e a coerência das políticas e investimentos privados. O objetivo é inspirar mais ações por parte dos governos nacionais e autoridades municipais para aprimorar o sistema de soluções baseadas na natureza, o NbS nas cidades e reduzir sua vulnerabilidade às mudanças climáticas. Nesse contexto, os planos de recuperação da Covid-19 oferecem uma grande oportunidade para expandir o NbS nas cidades, com vistas a reconstruir melhor de forma a proteger, conservar e restaurar nossos ecossistemas e seus serviços, ao mesmo tempo em que aborda os desafios sociais e econômicos de áreas urbanas e reduzindo significativamente os impactos ambientais. A vida na cidade está se tornando o padrão humano experiência. Cidades são motores de desenvolvimento e aumento da população urbana fornecer conexão e oportunidade. Mas as cidades podem também exacerbar algumas das doenças mais graves do mundo desafios ambientais e socioeconômicos. Durante anos, a história das cidades foi um conto de tentar cavar um lugar para os humanos fora da natureza, mas estamos cada vez mais percebendo que cidades inteligentes, sustentáveis e resilientes precisam aproveitar o poder da natureza. Soluções baseadas na natureza (NbS) oferecem importantes serviços ecossistêmicos para áreas urbanas moradores. Exemplos de NbS incluem florestas, pântanos, cinturões verdes e parques dentro e ao redor das cidades também como infraestrutura verde, como esgoto natural plantas, telhados verdes, paredes verdes, transporte combinado não motorizado e corredores de ecossistema e outra infraestrutura verde, azul e híbrida. Esses e outras soluções baseadas na natureza criam resiliência e reduzir o risco de desastres ao entregar muitos outros benefícios: adaptação e mitigação do clima; limpar água e ar; ruas mais frias; e acesso ao verde espaços públicos de recreação e físicos, mentais e bem-estar espiritual.
Fonte (texto) - créditos: "https://www.unep.org/resources/report/smart-sustainable-and-resilient-cities-power-nature-based-solutions" https://www.unep.org/resources/report/smart-sustainable-and-resilient-cities-power-nature-based-solutions
Trilha sonora (créditos): Audio Library - Free Music (música grátis) = Cold Sun - Del = https://www.youtube.com/watch?v=tWBY4jGyPkw&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=6
Imagem (créditos): United Nations Report G20 - PNUMA.

Você já ouviu falar em biofertilizantes?
Biofertilizante à base de alga é alternativa sustentável para agricultura. As microalgas são um tipo microscópico de alga, que são organismos unicelulares e que habitam preferencialmente ambientes aquáticos, após exaustivos estudos estão sendo a base de um biofertilizante orgânico desenvolvido a partir de uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As pesquisas envolvem estudos de uma microalga que libera aminoácidos livres. O processo de obtenção desses aminoácidos se tornou a primeira Patente Verde (que é o registro para novas tecnologias sustentáveis) da referida Universidade. O registro foi expedido recentemente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Principal inventora da patente, a bióloga Gilda Mógor, explica que o uso de microalgas já vem sendo difundido em segmentos industriais, e, dependendo da espécie, pode ser utilizado na obtenção de biodiesel. Na pesquisa para o biofertilizante, a escolha pelas microalgas se deve ao fato da matéria-prima poder ser cultivável em qualquer lugar do Brasil, tendo o processo de produção contínuo, sustentável e capaz de mitigar a emissão de CO2.
Fontes (textos) - créditos: "https://www-uol-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/01/11/biofertilizante-a-base-de-alga-e-alternativa-sustentavel-para-agricultura.amp.htm" https://www-uol-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/01/11/biofertilizante-a-base-de-alga-e-alternativa-sustentavel-para-agricultura.amp.htm
"https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/primeira-patente-verde-da-ufpr-biofertilizante-organico-a-base-de-microalgas-e-opcao-sustentavel-para-a-agricultura/" https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/primeira-patente-verde-da-ufpr-biofertilizante-organico-a-base-de-microalgas-e-opcao-sustentavel-para-a-agricultura/
Imagem (créditos): Alfaces orgânicas cultivadas com ajuda do biofertilizante desenvolvido no Setor de Ciências Agrárias da UFPR. Fotos: Atila F. Mógor/Divulgação.
Trilha sonora (créditos): - Del Audio Library - Free Music (música grátis) _ https://www.youtube.com/watch?v=JmPx35rwUvY&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=5

As cidades podem reconstruir a natureza.
O pensamento sobre a cidade deve incorporar as relações entre atores humanos e não humanos, como o solo, a água e a biodiversidade. O momento atual é crucial para moldar como viveremos no futuro, e profissionais da área devem propor soluções radicais para transformar as cidades em espaços de reconstrução da natureza. Segundo uma especialista em urbanismo, não é mais possível tratar o território como objeto, uma tela abstrata que pode ser rasgada por linhas desenhadas em um prancheta. O território é o sujeito: tem uma identidade, uma morfologia, uma especificidade que o torna único. Cada vez mais será preciso refletir sobre a utopia da coexistência — com as heranças do passado ou os riscos ambientais intensificados pelas mudanças climáticas do presente. Quando você começa a olhar para as cidades desse jeito — com a ideia de coexistência entre humanos e entre humanos e não humanos —, você projeta de uma maneira diferente. Nós sempre imaginamos as cidades como engrenagens de desperdício —de solos, de água de boa qualidade, de materiais etc. Portanto, a cidade como um dispositivo que produz resíduos. Acho que temos que transformar essa relação: uma cidade, com suas próprias engrenagens, que também promova restauração, regeneração, re-naturalização. Dessa forma, a própria produção do espaço da cidade pode ser um dispositivo que gera e regenera a vida. Quando você trabalha ao mesmo tempo com as duas dimensões [humanos e não humanos], você faz um projeto diferente. O urbanismo da transição não será o urbanismo feito só por instituições —será também feito com os cidadãos. Essa mudança cultural tem que afetar todos. Visões coletivas são só uma parte da solução, e certamente elas realmente funcionam em níveis diferentes e também revelam o que já está mudando e se adaptando: da construção de uma visão dos grandes problemas diante de nós até as pequenas ações, existem incentivos para construirmos momentos de elaboração comum.
Fontes (textos) - créditos:
"https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/08/cidades-podem-reconstruir-a-natureza-afirma-urbanista-italiana.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo"
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/08/cidades-podem-reconstruir-a-natureza-afirma-urbanista-italiana.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo
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Imagem (créditos):
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Torres do Parque Eólico de Casa Nova (Bahia-Brasil) - Fotografia: Raul Spinassé.
Trilha sonora (créditos): Interstellar Travel - Mark Tyner - Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=2hWwCQFbn5Q&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=13

O que vem a ser bioeconomia?
Certamente é difícil encontrar uma definição consensual de bioeconomia. Para efeito da discussão de uma agenda de inovação, pode-se estabelecer que a bioeconomia envolve pelo menos os seguintes pontos:
- Recursos biológicos renováveis (biomassas e outros)
- Tratamento e conversão desses recursos
- E dos rejeitos/resíduos dessa conversão (Bioeconomia Circular), em…
- Produtos de valor de forma inovadora e sustentável.
As oportunidades em bioeconomia podem ser vistas de duas perspectivas complementares: perspectiva dos mercados internos e externos, e perspectiva da valorização dos recursos biológicos existentes. Existem demandas importantes em bioenergia, principalmente em biocombustíveis avançados para aviação e marítimo. Uma outra perspectiva é, partindo dos recursos disponíveis, explorar as oportunidades de valorização desses recursos. Nesse ponto, consideram-se tanto os recursos derivados de culturas estabelecidas como cana, soja, milho, floresta plantada, quanto os recursos da biodiversidade e de biomassas ainda não estabelecidas como babaçu, açaí, cacau, castanhas, macaúba, incluindo ainda recursos genéticos e químicos. A elaboração em torno de questões a serem investigadas na área de bioeconomia, deveria ser capaz de identificar o potencial de valorização dos recursos e o potencial para o desenvolvimento regional/local da bioeconomia assim como os desafios – investimentos, recursos humanos, inovações sociais e tecnológicas, acesso às tecnologias e aos mercados – a serem enfrentados na construção da bioeconomia.
Medicamentos, biocombustíveis, cosméticos, tecidos, fibras de vidro. A biodiversidade aliada à tecnologia de ponta oferece possibilidades hoje incalculáveis de criar novos produtos e formas de produzir. Essa é a promessa da bioeconomia. Se o Brasil entendê-la como uma das maiores chances de se desenvolver de maneira sustentada, tem os dois pés na frente de outras economias. É a vantagem de ter 20% da biodiversidade do planeta - a maior do mundo.
Fontes - texto (créditos): "https://infopetro.wordpress.com/2021/05/10/bioeconomia-em-construcao-21-bioeconomia-oportunidades-para-a-agenda-de-inovacao-no-brasil/" https://infopetro.wordpress.com/2021/05/10/bioeconomia-em-construcao-21-bioeconomia-oportunidades-para-a-agenda-de-inovacao-no-brasil/
"https://noticias.portaldaindustria.com.br/especiais/por-que-a-bioeconomia-tem-tudo-para-ser-o-futuro-do-desenvolvimento-do-brasil/" https://noticias.portaldaindustria.com.br/especiais/por-que-a-bioeconomia-tem-tudo-para-ser-o-futuro-do-desenvolvimento-do-brasil/
"http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/bioeconomia/" http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/bioeconomia/
Imagem (créditos): "http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/bioeconomia/" http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/bioeconomia/
Trilha sonora (créditos): Over The Horizon - Ron Gelinas - https://www.youtube.com/watch?v=cL3AyEMP_Vs&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX&index=4 Audio Library - Free Music (música grátis)

O que é o Acordo de Paris?
O Acordo de Paris, aprovado por 195 países, tem como principal objetivo conter o aumento do aquecimento global. O Acordo de Paris é um tratado mundial a respeito das alterações climáticas. Após muitas negociações, o acordo foi assinado em 12 de dezembro de 2015 em Paris. Para que entrasse em vigor, era necessário que os países que representam em torno de 55% da emissão de gases de efeito estufa ratificassem-no. Esse número foi alcançado, e o acordo começou a vigorar em 4 de novembro de 2016. 195 países assinaram o acordo até o ano de 2017 e 147 ratificaram. O principal objetivo do Acordo de Paris é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A liberação do dióxido de carbono e outros gases produzidos por meio da queima de combustíveis fósseis contribui para o aumento da temperatura do planeta. A ideia é manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2ºC, comparada à temperatura média da era pré-industrial. Após ratificar o acordo, o Brasil comprometeu-se a reduzir até 2025 suas emissões de gases de efeito estufa em até 37%, comparados aos níveis emitidos em 2005. As principais metas do governo brasileiro são: 1. Elevar o uso de fontes alternativas de energia, visando a ampliar a matriz energética brasileira; 2. Intensificar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030; 3. Utilizar tecnologias limpas nas indústrias a fim de diminuir a emissão de gases nocivos à atmosfera; 3. Buscar melhorarias na infraestrutura dos transportes, inclusive os públicos; 4. Reduzir o desmatamento evitando o aumento das temperaturas com a retirada da cobertura vegetal; 5. Restaurar e reflorestar diversas áreas que perderam sua cobertura vegetal.
Fontes - textos (créditos):
"https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/acordo-paris.htm" https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/acordo-paris.htm
"https://www.politize.com.br/acordo-de-paris/" https://www.politize.com.br/acordo-de-paris/
Imagem (créditos): "https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/acordo-paris.htm" https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/acordo-paris.htm
Trilha sonora (créditos): Audio Library - Free Music (música grátis) - https://www.youtube.com/watch?v=CPm5nZgzNr8&list=PLKCo4y0JbV2ZrcJeKQgSWg_93QYAAjpCX

Educação ambiental – um tema transversal.
A educação ambiental é um tema transversal e deve ser trabalhada de maneira interdisciplinar. O meio ambiente deve ser considerado um tema de transversalidade e interdisciplinaridade como uma perspectiva crítica que aponta a complexidade do real. Bem como a necessidade de se considerar a teia de relações entre seus diferentes e contraditórios aspectos. Transversalidade e interdisciplinaridade embora andem junto, não são sinônimos. De modo geral, a interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Enquanto que a transversalidade diz respeito principalmente à dimensão da didática. Embora a educação ambiental necessita da compreensão de saberes específicos, não pode ser vista como um saber único. Isso porque as questões ambientais abordam diferentes vertentes, permeadas por diferentes saberes. Dentre eles estão as ciências sociais, políticas, ambientais, econômicas e culturais. E devido a sua complexidade, deve apresentar-se de maneira interdisciplinar em seu processo pedagógico, pois compreende-se que o meio ambiente é um todo complexo, com partes interdependentes e interativas em uma concepção sistêmica. Cabe dizer que a educação tem a capacidade de promover valores, não sendo somente um meio de transmitir informações, trata-se de um processo que envolve transformações no sujeito que aprende e incide sobre sua identidade e posturas diante do mundo. Desenvolvendo habilidades como mais cooperação, e menos competitividade, assim se pode ter grandes expectativas sobre a recuperação do meio ambiente, ou o congelamento da destruição dos bens naturais que ainda não entraram em extinção no nosso planeta.
Fontes - Texto (créditos): HYPERLINK "https://pontobiologia.com.br/educacao-ambiental-transversal/" https://pontobiologia.com.br/educacao-ambiental-transversal/Autoria: Teresa Nunes
"https://www.ecodebate.com.br/2017/08/30/temas-transversais-e-educacao-ambiental-uma-questao-ainda-nao-muito-discutida-nas-politicas-publicas-da-educacao-brasileira-artigo-de-ricardo-santos-david/" https://www.ecodebate.com.br/2017/08/30/temas-transversais-e-educacao-ambiental-uma-questao-ainda-nao-muito-discutida-nas-politicas-publicas-da-educacao-brasileira-artigo-de-ricardo-santos-david/
"https://www.ecodebate.com.br/wp-content/uploads/2017/08/20170830-170830educacaoambientalautorricardo-1.pdf" https://www.ecodebate.com.br/wp-content/uploads/2017/08/20170830-170830educacaoambientalautorricardo-1.pdf
Imagem (créditos):"https://pontobiologia.com.br/educacao-ambiental-transversal/" https://pontobiologia.com.br/educacao-ambiental-transversal/
Trilha sonora (créditos): Youtube (músicas grátis)/

Biodiversidade nos trópicos
Recentemente, foi realizada a maior revisão de dados sobre a biodiversidade nos trópicos. Era sabido que a região era importante. Mas foram encontrados números surpreendentes nas pesquisas. Um dos resultados revelados mostrou que 90% de todos os pássaros do mundo passam ao menos parte de suas vidas nos trópicos. Um outro dado mostrado nas pesquisas foi que o Brasil é responsável por possuir 25% dos peixes de água doce do mundo. Os ecossistemas tropicais – florestas, savanas, rios e lagos e recifes de coral – concentram mais de 75% das espécies do planeta. No estudo, os cientistas alertam para o fato de que a falta de ações de conservação e monitoramento dos ecossistemas tropicais pode causar, em breve, uma perda sem precedentes de espécies – muitas das quais sequer são conhecidas. Em todos esses locais, a flora e a fauna sofrem a “ameaça dupla” das atividades humanas, como o desmatamento e a pesca predatória em excesso, e de ondas cada vez mais frequentes de calor, causadas pela mudança climática. Espécies nos trópicos podem ser perdidas em breve por causa da atividade humana e do aquecimento global, mas são menos ‘lembradas’ do que as de regiões polares, segundo pesquisadores. É preciso considerar que a maior parte dos países tropicais são regiões mais pobres, com menor capacidade de pesquisa. Um dos principais problemas das regiões tropicais é a falta de investimento na coleta e na catalogação de espécies. Ou seja, sequer sabemos tudo o que está em perigo com o aumento das temperaturas globais. Hoje você ficou conhecendo um pouco mais sobre a nossa super biodiversidade.
Recently, the largest revision of data on biodiversity in the tropics has been carried out. It was known that the region was important. But surprising numbers were found in the polls. One of the results revealed that 90% of all birds in the world spend at least part of their lives in the tropics. Another data shown in the surveys was that Brazil is responsible for owning 25% of the world's freshwater fish. Tropical ecosystems - forests, savannas, rivers and lakes and coral reefs - concentrate more than 75% of the planet's species. In the study, scientists warn that the lack of actions to conserve and monitor tropical ecosystems could soon cause an unprecedented loss of species - many of which are not even known. In all of these places, flora and fauna suffer the “double threat” of human activities, such as deforestation and overfishing, and increasingly frequent waves of heat, caused by climate change. Species in the tropics may soon be lost because of human activity and global warming, but they are less 'remembered' than those in polar regions, according to researchers. It is necessary to consider that most tropical countries are poorer regions, with less research capacity. One of the main problems in tropical regions is the lack of investment in the collection and cataloging of species. In other words, we do not even know everything that is in danger with the increase in global temperatures. Today you got to know a little more about our super biodiversity.
FONTE (com adaptações): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45203830
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Os segredos da longevidade.
O envelhecimento da população é considerado um dos fatores mais marcantes da dinâmica demográfica mundial, ou seja, é bastante expressivo o aumento do percentual de idosos no mundo, que tem ocorrido desde a década de 1950, acentuando-se especialmente no século XXI. Dados recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a dois bilhões até o ano de 2050, ou seja, esse percentual representará um quinto da população mundial. O Brasil tem caminhado para o mesmo cenário. De acordo com o Ministério da Saúde, no ano de 2016 o Brasil estava em quinta colocação na lista dos países com a maior população idosa do mundo. A expectativa é que no ano de 2030, o número de idosos ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos.
Você já deve saber que uma vida longa e próspera depende de fatores genéticos e de um estilo de vida saudável. Com a adoção de hábitos alimentares saudáveis essa funcionalidade é mantida. Por isso, uma dieta rica em vegetais, frutas, peixes, azeite de oliva, carboidratos integrais, com alto teor de fibras (grãos e castanhas) e pouca gordura são ideais para se ter uma vida longeva e com muito bem-estar.
Fontes (créditos):
https://sosexames.com.br/conheca-os-segredos-da-longevidade/
https://veja.abril.com.br/saude/conheca-os-segredos-da-longevidade-segundo-a-ciencia/
Trilha sonora: Pro Tools - Ableton Live - Nord Wave keyboard. Acervo pessoal.
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Reaproveitando sobras de alimentos.
Alimentos que sobram na cozinha e que iriam para o lixo podem tornar-se novos pratos e deliciosos e apetitosos. Proteja o meio ambiente!
Adaptado do texto publicado na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus (2021) - autora: Seleção de Maria Amélia Sousa Felizola (Campina Grande/PB).
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Trilha sonora: acervo pessoal.

Serviços prestados pelas abelhas
Podemos citar aqui alguns animais polinizadores, tais como: abelhas, joaninhas e outros besouros, as moscas, mariposas, borboletas, pássaros (como o beija-flor) e certos morcegos. A humanidade tem explorado colônias de abelhas produtoras de mel desde a pré-história, mas somente nos últimos anos se deu conta de que a importância desses insetos para a sua alimentação vai muito além da fabricação do poderoso adoçante natural. O mel é, na verdade, um subproduto muito pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial. Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido ao redor de US$ 2 bilhões de dólares. Já o valor dos serviços ambientais prestados pelas abelhas para a polinização em todo o mundo era calculado em mais de US$ 200 bilhões de dólares. As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para a polinização. Seguem as culturas de oleaginosas, dos estimulantes como o café e o chá), as amêndoas e algumas especiarias. Em média, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é cerca de US$ 100 bilhões por ano, enquanto o das culturas que dependem da polinização é quase 6 vezes mais, chegando a mais de US$ 500 bilhões. Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos. Embora a demanda pelos serviços de polinização das abelhas cresça na mesma medida em que cresce a produção agrícola mundial, os habitats favoráveis à manutenção desses insetos diminuem a cada ano. Entre os fatores apontados como causa do desaparecimento das abelhas estão o uso inadequado de herbicidas e pesticidas, o desmatamento seguido pela ocupação do solo por extensas monoculturas e a migração de colônias de abelhas para promover a polinização agrícola.
Fonte (texto - créditos): https://agencia.fapesp.br/servicos-de-polinizacao-representam-10-do-valor-da-producao-agricola-mundial/18807/
Imagem (créditos): Adobe Stock - AdobeStock_293724789
Trilha sonora: acervo pessoal.

Responsabilidade ambiental corporativa
Uma pesquisa recente realizada em nove países mostrou que cerca de 90% da população brasileira considera importante consumir produtos de empresas que se preocupam em adotar boas práticas de acesso e uso de insumos naturais. Assim, é possível afirmar que empresas que desejam se manter no mercado, com crescimento progressivo e constante, devem considerar a questão ambiental e prezar por práticas sustentáveis que contemplem as atividades diárias internas, a comunidade do seu entorno, o mercado em que atua e o meio ambiente. Para isso, é preciso conscientizar e engajar os funcionários de todos os cargos, Diretores, fornecedores, público-alvo e clientes, investidores, imprensa, marketing e até governo, estimulando-os a adotarem posturas sustentáveis e éticas. Abrir canais de comunicação com fornecedores, colaboradores e clientes a fim de ouvir contribuições que possam servir de base para ações socio ambientais que visem melhorar a relação entre pessoas e meio ambiente e a qualidade de vida da comunidade também é essencial. Para implantar os conceitos da responsabilidade ambiental, a empresa precisa traçar um plano estratégico que contemple uma análise do cenário: depois de conhecer seus concorrentes e seus clientes, é possível pensar em ações diferenciadas e colocar metas para curto, médio e longo prazo. Em seguida, deve-se buscar parceiros que também pautem suas ações nos pilares da sustentabilidade e adotar processos produtivos com menor impacto ambiental (compra de insumos, fabricação, armazenamento, transporte e descarte do produto pelo consumidor). É importante ter uma equipe (ou um funcionário ou um consultor permanente) responsável pela gestão ambiental. Esse setor deve estudar os impactos ambientais da empresa. Para isso, é preciso considerar os danos causados desde sua instalação, passando pela sua operação até a logística reversa, e buscar soluções a fim de reduzir esses impactos. Deve-se conhecer a legislação e somente operar dentro dela, sem nunca descuidar do orçamento; certificar-se da origem de toda matéria-prima utilizada, atestar a qualidade do ar e minimizar os ruídos sonoros e neutralizar a emissão de carbono com compra de créditos de carbono. Somente com ética, consciência e responsabilidade ambiental, é possível construir empresas que geram lucro sustentável e com foco no futuro do planeta.
A recent survey conducted in nine countries showed that almost 90% of the Brazilian population considers it important to consume products from companies that are concerned with adopting good practices in accessing and using natural inputs. Thus, it is possible to affirm that companies that wish to remain in the market, with progressive and constant growth, should consider the environmental issue and value sustainable practices that contemplate the daily internal activities, the surrounding community, the market in which it operates and the environment. For this, it is necessary to raise awareness and engage employees of all positions, Directors, suppliers, target audience and customers, investors, press, marketing and even the government. Only with ethics, awareness and environmental responsibility, it is possible to build companies that generate sustainable profit and with a focus on the future of the planet.
Fonte (texto - créditos): G1 - https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2019/01/10/149653-entenda-o-que-e-responsabilidade-ambiental-corporativa-e-saiba-o-que-fazer-para-sua-empresa-se-destacar.html
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