Mundioka

O mundo conta com cerca de 11% de energia renovável. Se considerarmos apenas a América Latina, esse percentual sobe para 25%, onde o Uruguai se destaca por transformar a transição energética em política de Estado. Segundo o Balanço Energético Nacional uruguaio de 2021, 57% da energia usada no país era verde. Conversamos com Gustavo Nikolaus Pinto de Moura, professor de planejamento energético no Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e William Clavijo Vitto, PhD em políticas públicas, estratégias e desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em energia e sustentabilidade, que comentam a posição do Brasil no ranking mundial de energias renováveis e apontam os países latino-americanos que mais se mobilizam para a transição energética.

A busca por uma Índia autossuficiente tem feito o país investir nos setores de defesa e tecnologia, com o governo incentivando cada vez mais a utilização de infraestrutura de fabricação local e inovação nacional. Recebemos Erik Herejk Ribeiro, professor de relações internacionais da UniRitter, e João Nicolini Gabriel, mestre em relações internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas e doutorando na Universidade de Louvain, que analisam os benefícios, para o país, do desenvolvimento de tecnologia própria e como a relação com outros países, como os membros do BRICS, podem auxiliar nessa autonomia.

Pérsio Glória de Paula, pesquisador de Rússia e ex-URSS do Núcleo de Avaliação da Conjuntura da Escola de Guerra Naval, doutorando em relações internacionais na Universidade Estatal de São Petersburgo e mestre em Estudos Estratégicos pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e Ricardo Quiroga, tradutor de russo e pesquisador do Grupo de Estudos 9 de Maio, analisam o estado atual da operação especial russa e debatem os posicionamentos dos países, as conquistas russas e o papel do Ocidente na escalada do conflito.

As eleições gerais na Nigéria correm o risco de serem canceladas ou adiadas por conta da insegurança no país. Marcadas para o dia 25 de fevereiro, se suspensas causariam que impactos regionais e mundiais? Poderia o país mergulhar em uma crise institucional? Respondem a essas e outras questões Orlando Muhongo, licenciado em relações internacionais pela Universidade Privada de Angola (UPRA), e Eduardo Ernesto Filippi, professor titular e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEEI/UFRGS).

O ano era 2003 e os Estados Unidos invadiram o Iraque com o pretexto de encontrar as armas de destruição em massa do governo de Saddam Hussein. Até hoje, porém, as armas não foram encontradas e, para muitos especialistas, o conflito teve outros motivos. Recebemos Eden Pereira Lopes da Silva, professor de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrando no curso de pós-graduação em história comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membro do Grupo de Estudos 9 de Maio e pesquisador do NIEAAS (Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Ásia, África e Relações Sul-Sul), e Victor Missiato, professor do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré, doutor em história política pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Franca) e analista político, para comentar a ocupação e o que no Iraque mudou nessas duas décadas.

Neste episódio, falaremos sobre a crescente presença da China na América Latina e seus benefícios para ambos os lados. Nossos convidados Renato Ungaretti, mestre em estudos estratégicos internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisador do IPEA, e Amanda Harumy, professora de relações internacionais no Centro Universitário Fundação Santo André (FSA), doutoranda em integração da América Latina (PROLAM-USP) e diretora do Instituto Diplomacia para Democracia, também analisam como o interesse chinês surgiu e a posição dos Estados Unidos sobre essa aproximação.

No início de fevereiro, os Estados Unidos abateram um balão chinês. A suspeita era de espionagem, mas a China alegou que o equipamento era usado para fins meteorológicos civis e científicos e até se desculpou com a nação norte-americana. Para comentar a atual relação entre os países, entrevistamos Elias Jabbour, coautor do best-seller "China: o socialismo do século XXI", com Alberto Gabriele, e Diego Pautasso, doutor em ciência política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor de geografia do Colégio Militar de Porto Alegre e autor do livro "China e Rússia no Pós-Guerra Fria", que explicam os últimos acontecimentos e comentam o aumento das tensões entre os dois países.

Neste episódio, vamos debater o que está motivando a Alemanha a pensar em uma lei que pretende evitar o avanço da influência russa no continente africano. Também vamos comentar a visita do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à África e os exercícios militares russo e chineses na região. Convidamos Kai Michael Kenkel, pesquisador visitante no Dartmouth College (EUA) e professor associado do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio), e Estevão Chaves de Rezende Martins, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (Unb), que também abordam as crises alemãs e o rancor que a Namíbia nutre por ter sido colônia do país europeu.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que as eleições marcadas para 18 de junho serão antecipadas para o dia 14 de maio. Por que o mandatário tomou essa decisão? Será que Erdogan conseguirá se reeleger, após duas décadas? A mudança no processo eleitoral afetará os acordos e relações do governo turco? Para responder a essas questões, convidamos Tito Lívio Barcellos, geógrafo pela Universidade de São Paulo (USP).

No final de janeiro, a União Europeia aprovou a venda de mais duas espécies de insetos como alimentos: larvas do besouro cascudinho e de grilos domésticos. A partir de agora, a UE comercializa insetos congelados, em pasta e em pó. O que levou a organização a tomar essa atitude? Entrevistamos Luiz Fernando Schettino, professor do Departamento de Oceanografia e Ecologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e Manuela Dolinsky, professora do Departamento de Nutrição e Dietética da Universidade Federal Fluminense (UFF), que analisam a alternativa e suas reais implicações.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a Casa Branca para encontrar-se com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Quais foram os resultados dessa viagem? Que tipo de interesse os EUA têm no Brasil? Conversamos com Roberto Goulart Menezes, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (Unb), e Lier Ferreira, professor de relações internacionais do IBMEC, sobre o encontro e os pontos de aproximação e de divergência entre os dois países.

Em mais uma visita à África, o chanceler russo, Sergei Lavrov, antecipou que os países-membros do BRICS discutirão a criação de uma moeda comum, em agosto, na cúpula da África do Sul. Seria essa mais uma etapa do processo de desdolarização? Lavrov, mais uma vez, afirmou que não se pode confiar nos mecanismos do Ocidente. Por quê? Convidamos José Niemeyer, professor de relações internacionais do IBMEC, e Demian Castro, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná, para debater a viabilidade de uma moeda comum no BRICS e se o fortalecimento desse vínculo com a África poderia promover novos projetos.

Desde 2001, os Estados Unidos sancionam o Zimbábue. De acordo com os norte-americanos, esses bloqueios têm a intenção de impedir violações aos direitos humanos. Mas seriam realmente essas as motivações dos EUA? E qual o impacto dessas medidas para a população do país africano? Conversamos com Lutina Santos, licenciado em ciência política pela Universidade Agostinho Neto, mestre e doutorando em relações interculturais pela Universidade Aberta de Lisboa, co-autor do livro "Fluxos migratórios em Angola" e autor do livro "Competição Política – A guerra pelo poder", e Lucas Gissoni, mestre em economia política mundial e doutorando pelo programa da Universidade Federal do ABC (UFABC), além de professor de história da África e formação política na Uneafro Brasil, que falam sobre a reforma agrária no país e como está funcionando a lei que transfere o direito de exploração das fazendas de brancos para negros.

Nesse início de ano, a questão envolvendo o acordo União Europeia-Mercosul voltou à tona. Em meio a isso, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, se encontrou com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.  A União Europeia tem condições de tentar uma aproximação dos países latino-americanos neste momento? Recebemos o professor de relações internacionais do Ibmec Alexandre Pires e também Hugo Albuquerque, editor da Autonomia Literária e diretor do Instituto Humanidade, Direitos e Democracia, que analisam o interesse alemão no lítio e em outros minérios de  países da América Latina.

Depois da prisão de Ovidio Guzmán López, filho do narcotraficante mexicano El Chapo, as autoridades mexicanas redobraram os esforços para derrubar o crime organizado. Um dos desafios no combate ao tráfico de drogas no México é conter a expansão do comércio de fentanil. Com outros cartéis disputando esse mercado, uma nova onda de violência pode ser desencadeada. Convidamos Natali Hoff, professora de relações internacionais no Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA), professora de relações internacionais e de ciência política no Centro Universitário Internacional (Uninter) e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (PPGCP-UFPR), que fala sobre as rotas do fentanil, uma droga cem vezes mais potente que a morfina, como o comércio dessa droga está se expandindo no país e os desafios das autoridades para controlar o tráfico no território mexicano.

Os presidentes do Brasil e da Argentina se encontraram no momento em que houve queda na exportação da Argentina dos produtos brasileiros, por conta da necessidade de pagar em dólar, moeda usada nas relações internacionais. A situação reforçou o discurso sobre a moeda comum sul-americana, defendida pelo presidente Lula. Entrevistamos Rodrigo Leite, professor de finanças e controle gerencial do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD/UFRJ), e Juan Agulló, professor do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA), que explicam os benefícios e os riscos que a medida pode trazer e se, com isso, o Brasil pode virar uma liderança regional.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou um pedido do governo alemão para que o Brasil fornecesse munição de tanques que seriam repassados por Berlim à Ucrânia, em meio à operação russa. Neste episódio, entrevistamos Boris Zabolotsky, doutorando em Ciência Política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estagiário docente na mesma instituição, pesquisador visitante no programa InteRussia do Gorchakov Fund em parceria com a MGIMO, e Valdir Bezerra, mestre em relações internacionais pela Universidade Estatal de São Petersburgo e membro do Grupo de Estudos sobre Ásia do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais e do Grupo de Estudos sobre os BRICS da Universidade de São Paulo (USP), que debatem  a postura do presidente brasileiro e um possível desconforto dos EUA e da Europa.

Nos 60 anos desde que a Argélia conquistou a independência da França, a relação entre os países passou por várias crises. Recentemente, o presidente Emmanuel Macron disse acreditar que a França não deve pedir perdão à Argélia pela colonização, apesar dos muitos pedidos argelinos para que Paris se desculpasse pelos massacres promovidos durante o período colonial. O que esse comportamento revela sobre a atual relação entre os dois países? Entrevistamos Helena Wakim, doutora em história social pela Universidade de São Paulo (USP), e Guilherme Ziebell, pesquisador do continente africano e professor de relações internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que analisam as declarações do presidente francês, a reação argelina e a atual situação do país africano.

Em 2023, faz três anos que o Reino Unido saiu da União Europeia. Desde o Brexit, o país acumula problemas como: déficit de mão de obra, burocracia na fronteira e alta de custos. E como ficou a situação para a UE? Para responder a essas e outras questões, conversamos com Marcus Figueiredo, professor de relações internacionais do IBMEC, e Márcio Coimbra, professor de relações institucionais e governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie de Brasília, que explicam se a crise política e as três trocas de primeiro-ministro têm afetado a economia do país e contam por que o Brexit não teve o efeito esperado.

O que será que motivou a nova estratégia de segurança nacional japonesa? O país, que antes gastava 1% do PIB na esfera militar, decidiu aumentar o orçamento de defesa dos atuais US$ 54 bilhões (cerca R$ 278,9 bilhões) para US$ 80 bilhões (aproximadamente R$ 413,1 bilhões) em 2027. Convidamos Bárbara Dantas Mendes, mestra em estudos japoneses pela Universidade de São Paulo (USP), doutoranda de relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB), pesquisadora do Geasia/Nupri-USP e professora de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas  (PUC-campinas), e Eduardo Munhoz Svartman, professor do Departamento de Ciência Política e dos Programas de Pós-Graduação em Ciência Política e em Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para debater a mudança de postura do país asiático e as consequências dessa estratégia para o mundo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), realizada no dia 24 de janeiro, em Buenos Aires, Argentina. O organismo é apontado como uma tentativa de contraponto à Organização dos Estados Americanos (OEA). Esta foi a primeira reunião internacional que contou com a participação de Lula, desde que assumiu seu terceiro mandato presidencial. Mas como ficará a relação entre Brasil e Argentina? Por que Bolsonaro retirou o Brasil da Celac? Como foi a primeira viagem internacional de Lula? Neste episódio, repercutimos os destaques do evento com Tomaz Oliveira Paoliello, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

A África do Sul assumiu a presidência do BRICS em 2023 e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, já anunciou que vai promover os interesses comuns do continente durante o mandato. Não é a primeira vez que o país preside o grupo. Em 2018, a presidência sul-africana do BRICS foi bem avaliada pelos parceiros do grupo. Recebemos Williams Gonçalves, professor titular de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e Argemiro Procópio Filho, professor emérito do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Unb), para comentar as perspectivas para a XV cúpula do BRICS e relembrar os pontos positivos e negativos das presidências rotativas exercidas pelo Brasil.

Burkina Faso foi excluído da Agoa, uma lei norte-americana que permite aos países africanos exportarem para os Estados Unidos sem pagar taxas alfandegárias. Para entender os efeitos disso, entrevistamos Tahirá Endo, professor da Universidade Jean Piaget, em Angola, e doutorando em economia política mundial pela Universidade Federal do ABC (UFABC), e Wanilton Dudek, doutor em história e professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Neste episódio, vamos repercutir o evento, que aconteceu entre os dias 16 e 20 de janeiro, em que a comitiva brasileira foi formada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Meio Ambiente, Marina Silva; e das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Paulo Feldmann, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), destaca o que foi assunto na reunião e os projetos discutidos.

Sem reconhecer a responsabilidade do seu próprio governo pela crise instalada na Alemanha e na Europa, Robert Habeck, ministro alemão da Economia, acusou a Rússia, recentemente, de "fechar a torneira do gás", atribuindo a Moscou a culpa pelas dificuldades econômicas alemãs. Mas o que está por trás dessa história? Por que as autoridades europeias, em geral, não se responsabilizam pelas decisões que tomaram? Entrevistamos Carolina Bernardes Enham, professora e coordenadora do curso de pós-graduação em projetos internacionais do Instituto de Educação Continuada (IEC) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e cônsul honorária da Rússia em Belo Horizonte, que analisa a tensão entre os países e os protestos feitos pela população em diferentes países da União Europeia, para entender quem são os verdadeiros culpados pela crise.

No dia oito de janeiro a Praça dos Três Poderes em Brasília foi invadida e vandalizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. No Peru, uma onda de protestos vem acontecendo desde dezembro, quando o ex-presidente Pedro Castillo foi derrubado. Já na Bolívia, as manifestações ocorrem por conta da prisão do governador Luiz Camacho, apontado como o responsável pela deposição de Evo Morales. Recebemos o diplomata Paulo Portela, professor de direito internacional, e Rafael Pinheiro de Araújo, professor do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para comentar a escalada de protestos na América Latina.

Tendo em vista a posição da política externa chinesa, vamos debater se o país é mesmo "neutro”, entender por que a China não se mete em questões internas de outros países e o que ganha com essa postura? Para isso, conversamos com Elias Khalil Jabbour, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCE/PPGRI - UERJ) e autor do best-seller "China, o socialismo do século XXI". Jabbour também responde à pergunta: a China é socialista ou capitalista?

A Justiça do Reino Unido atestou como legal a deportação para Ruanda de imigrantes que estejam em situação irregular. Segundo os juízes, o projeto não fere nem a legislação de direitos humanos do Reino Unido nem a Convenção das Nações Unidas sobre Refugiados. Mas será que os órgãos de defesa dos imigrantes pensam assim? Há imigrantes mais bem aceitos e juridicamente privilegiados? Para responder essas e outras questões, entrevistamos Jean Menezes de Aguiar, que é advogado e professor de MBA da FGV e Érica Sarmiento da Silva, coordenadora do Laboratório de Estudos de Imigração da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que analisam a repercussão dessa decisão.

O Comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, que investiga a invasão ao Capitólio, divulgou o relatório final das investigações, com mais de 800 páginas. O texto recomenda que o ex-presidente Donald Trump seja proibido de ocupar cargos públicos no país. Agora, os promotores do Departamento de Justiça vão decidir se acolhem essas denúncias. Recebemos Eduardo Galvão, professor de relações institucionais do Ibmec Brasília, e Kai Michael Kenkel, pesquisador visitante no Dartmouth College/EUA e professor associado do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, para debater sobre como estão as investigações e processos contra Trump e como os resultados impactam a carreira política dele.

Neste episódio, vamos falar sobre os ataques aéreos da Turquia contra grupos militantes curdos na Síria e no Iraque. Quem financia os curdos? Quais interesses estão por trás desse conflito? O que Rússia e Estados Unidos têm a ver com essa questão? A situação mais tensa teve início em 20 de novembro de 2022, após um bombardeio em Istambul. Conversamos com Ramez Philippe Maalouf, doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP), e especialista em relações internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que explica a realidade dos dois países, os motivos que levam a Síria a ser assolada por esses conflitos e se os grupos que a Turquia quer atacar são de fato terroristas.

Depois de 10 anos, o Chile restabeleceu o voto obrigatório. Para entender o que muda com essa medida, convidamos João Claudio Pitillo, professor de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em história comparada pela UFRJ, e Alberto Aggio, livre-docente em história da América e professor titular da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que comentam o que levou o país a retomar a obrigatoriedade do sufrágio e em que países latino-americanos as pessoas também são obrigadas a votar.

A Internexco, subsidiária da estatal nuclear russa Rosatom, assinou em dezembro de 2022 um contrato para venda de urânio às usinas nucleares brasileiras a partir deste ano. Como essa cooperação entre Rússia e Brasil pode beneficiar a Amazônia Azul? Recebemos Inácio Loiola Pereira Campos, professor aposentado do departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Aquilino Senra, físico e engenheiro nuclear e professor titular do Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ, que comentam a importância da parceria, falam sobre como a energia nuclear será usada e por que pode salvar a Amazônia Azul.

O congolês Denis Mukwege, ganhador do Nobel da Paz, pediu à ONU que aplique sanções contra Ruanda pelo apoio ao grupo armado M23. Em contrapartida, a República Democrática do Congo está investigando se a onda de ataques que matou 131 pessoas em novembro foi promovida por essa facção. Para entender mais sobre as crises que atingem a segurança do país, convidamos Igor Castellano, professor de relações internacionais, coordenador do programa de pós-graduação em relações internacionais e co-coordenador do grupo de estudos em capacidade estatal, segurança e defesa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e Carolina Bernardes Enham, professora e coordenadora do curso de pós-graduação em projetos internacionais do Instituto de Educação Continuada (IEC) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência da ONU, a rota do Mediterrâneo Central é a mais mortal do mundo para os migrantes. Estima-se que mais de 19,5 mil pessoas morreram tentando atravessar o Mar Mediterrâneo do norte da África para a Europa desde 2014. Em um bate-papo com Carolina Claro, professora adjunta de direito internacional, migração e refúgio no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Unb), e Gabriel Bernardo da Silva, mestrando em política internacional e direitos humanos na University of North Carolina at Chapel Hill (EUA), falamos sobre o trabalho de acolhimento aos refugiados e os motivos que fazem a rota ser considerada a mais mortal do mundo.

Neste episódio especial do Mundioka, falaremos sobre os desdobramentos da invasão do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional promovida por bolsonaristas radicais, em Brasília, no último domingo (8). Como fica a imagem do Brasil depois desses atos? Entrevistamos Glória Caixeta, advogada especialista em direito internacional, com atuação no Brasil e em Portugal, e Guilherme Frizzera, coordenador do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional (Uninter), que comentam a repercussão internacional dos últimos acontecimentos na política brasileira.

No dia 1º de janeiro deste ano, a fronteira terrestre entre Venezuela e Colômbia foi aberta, com a inauguração da ponte Atanasio Girardot, que liga o departamento colombiano do Norte de Santander e o estado venezuelano de Táchira. A medida faz parte de um processo, iniciado em agosto de 2022, quando foi anunciado o restabelecimento das relações entre os dois países. Entrevistamos Carolina Pedroso, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Andrés Londoño Niño, doutor em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), professor da Escola Superior de Administração Pública da Colômbia (ESAP), que analisam o que essa reaproximação significa para o Brasil, que, recentemente, também retomou as relações com a Venezuela, e para os países vizinhos.

A gestão de Lula buscará uma reaproximação com o Irã, país que atravessa uma crise interna, ao mesmo tempo em que busca retomar o acordo nuclear que lhe permitiria se livrar de pesadas sanções impostas pelos Estados Unidos. Entrevistamos Jorge Mortean, bacharel em geografia, doutorando em geografia política pela Universidade de São Paulo (USP), e mestre em estudos iranianos pela Academia Diplomática do Irã.

Quais são os principais projetos sendo desenvolvidos na África neste ano? E as principais parcerias internacionais dos países do continente? Como a África pode contribuir para a resolução de alguns dos principais desafios da agenda internacional atualmente? Paulo Gamba, jurista, escritor e pesquisador de gênero e segurança, e Aninho Mucundramo Irachande, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), comentam o que se pode esperar do continente africano em 2023.

Dos mais de dois mil senadores eleitos até hoje nos Estados Unidos, Raphael Warnock é apenas o 11° negro a ocupar o cargo para um mandato completo. Eleito pelo estado da Geórgia, Warnock é também um dos três negros entre os 100 membros atuais do Senado, juntamente com o democrata de Nova Jersey Cory Booker, e Tim Scott, republicano da Carolina do Sul. Para falar sobre a representatividade negra na política e em outros setores, entrevistamos a professora e filósofa Katiúscia Ribeiro, primeira pessoa a escrever uma monografia sobre a Filosofia Africana, doutora em filosofia africana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora convidada da Universidade de Temple, na Filadélfia (EUA), no Departamento de Africologia e Estudos Afro-Americanos, e Marcos Luca Valentim, jornalista, vencedor dos prêmios Mundo Negro de Jornalismo e Ubuntu de Cultura Negra.

A China entrou com uma ação contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) por conta das sanções americanas aos chips chineses. É possível que os controles de exportação impostos pelos Estados Unidos limitem o avanço tecnológico chinês? E como ficam a capacidade chinesa de desenvolver uma indústria doméstica de semicondutores e as forças armadas? Esses setores podem ser afetados? Neste episódio, Marco Fernandes, mestre em história, doutor em psicologia social, pesquisador do Instituto Tricontinental e co-editor do Notícias da China Dongsheng, e Rafael Laginha, professor no curso de direito do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) e do MBA em estudos estratégicos e relações internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), comentam o que pode acontecer a partir dessa ação na OMC e o que podemos esperar dessa disputa pela hegemonia global.

O ano de 2023 deve ser marcado por muitos desafios para a América Latina. Desemprego, pobreza, desigualdade e violência são alguns dos problemas enfrentados pelos países latino-americanos. Além disso, a nova gestão de Lula no Brasil precisará estar bem entrosada com os demais líderes da região. Recebemos Robson Cardoch Valdez, pesquisador do Núcleo de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Brasília (UnB), e Roberto Santana Santos, professor de educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para debater o que podemos esperar na área econômica, social e ajuda internacional, e também sobre o que fará parte da agenda do Mercosul em 2023.

Argélia, Irã, Arábia Saudita e Argentina foram os países que demonstraram interesse em fazer parte do BRICS no ano passado. Além disso, o Brasil se tornou a nação que mais pediu empréstimo ao Banco do BRICS em 2022. O que 2023 pode trazer para o grupo? Para falar sobre essas e outras questões, conversamos com Bruno Lima Rocha, cientista político, jornalista e professor de relações internacionais, e Thomas Ferdinand Heye, professor de relações internacionais do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF), que também comentam se há uma agenda para o grupo no próximo ano e os projetos que estão por vir.

Quais foram os países que mais se aproximaram do continente africano neste ano e qual foi a razão para isso?  A antiga e boa relação da Rússia com a África e a visita do ministro das relações exteriores, Sergei Lavrov, a países africanos marcou a renovação de uma antiga aliança. E qual tem sido a contribuição da China para o desenvolvimento do continente africano? Qual é o tipo de investimento que os chineses têm feito por lá? Para responder a essas e outras questões, recebemos Flavio Thales Ribeiro Francisco, historiador e professor do curso de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), e Everlam Elias Montibeler, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Desde que começou, em fevereiro de 2022, a operação da Rússia na Ucrânia teve presença diária no noticiário internacional. As escaladas do conflito, os impactos na economia mundial e as sanções à Rússia foram alguns dos assuntos de proporção global. Conversamos com o comandante Robinson Farinazzo, especialista militar e oficial da reserva da Marinha do Brasil, e Rogério Anitablian, analista geopolítico, de geoeconomia e de movimentações militares, sobre alguns dos principais acontecimentos relacionados ao conflito, como o ataque contra a ponte da Crimeia, a retirada das tropas russas de Kherson e os referendos que decidiram pela adesão de quatro territórios à Rússia.

A palavra crise definiu o ano de 2022. A operação especial da Rússia na Ucrânia dominou o noticiário internacional. Além disso, na lista das crises ocorridas pelo mundo, não dá para deixar de fora os problemas climáticos, como a onda de calor na Europa, o derretimento do gelo na Antártica, as enchentes na África do Sul, as crises políticas – como as mudanças no governo do Reino Unido e a situação do ex-presidente Pedro Castillo, no Peru, - e as tensões entre EUA e China. Neste episódio, Pedro Costa Junior, professor de relações internacionais das Faculdades de Campinas (Facamp) e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), comenta as principais crises ocorridas pelo mundo este ano.

A vitória de presidentes de esquerda no Brasil, Chile e Colômbia em 2022 sinalizou o que especialistas chamam de “onda rosa” na América Latina. A última vez que isso aconteceu foi há 20 anos. Mas por que esse fenômeno se repetiu agora? Qual é o impacto da atuação da esquerda em países tradicionalmente de direita e aliados dos Estados Unidos, como a Colômbia? Para esclarecer essas questões, convidamos Felipe Bueno, jornalista, historiador, especialista em relações internacionais e história da arte pela Universidade de São Paulo (USP), e Christopher Mendonça, professor de relações internacionais do IBMEC, que também apontam os pontos positivos e negativos dessa onda.

Em 2022, o BRICS voltou a ser apontado como um ator de destaque no cenário mundial. Argélia, Argentina e Arábia Saudita foram alguns dos países que demonstraram interesse em fazer parte do grupo. Além disso, o discurso de formação de uma nova ordem para o mundo, adotado pelo bloco, tornou-se uma tendência. Entrevistamos Walter Franco, professor de economia do Ibmec, e Boris Zabolotsky, doutorando em ciência política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estagiário docente na mesma instituição e pesquisador visitante no programa InteRussia do Gorchakov Fund em parceria com o Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, para debater os projetos do BRICS, neste ano, e os próximos desafios do grupo.

Vamos falar sobre os grupos que usam da violência e de atentados para atingir fins políticos na África. Quem são? O que querem? Quem financia essas ações e o que as alimenta? Por que eles se infiltram com mais facilidade em algumas regiões? Quais são os grupos que exploram a pobreza e a instabilidade política dos países africanos? Entrevistamos Rafaela Serpa, doutoranda em ciência política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisadora assistente do Centro Brasileiro de Estudos Africanos (CEBRAFRICA) e assistente de edição da Revista Brasileira de Estudos Africanos, e Laurindo Tchinhama, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, que analisam os impactos do terrorismo no continente africano e as medidas a serem adotadas para combater o problema.

Além de ser o continente mais frio, seco e ventoso da Terra, a Antártica é um dos lugares mais cobiçados do planeta. Sete países reivindicam parte do território de cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados. Mas quais deles, realmente, estão disputando a Antártica? Existe algum acordo internacional para que o continente seja preservado? Alexandre Tortoriello, jornalista de especiais na Antártica, e o glaciólogo Jefferson Cardia Simões nos esclarecem essas questões.

A União Europeia (UE) vive uma situação crítica e se prepara para subsidiar setores da indústria ameaçados pela competição com os Estados Unidos.  Além disso, o continente europeu enfrenta uma ameaça dupla: os custos da energia mais altos que os norte-americanos e os subsídios que Biden está direcionando para a economia verde no valor de 369 bilhões de dólares. Será que a UE consegue sobreviver a isso? Também falaremos sobre as medidas protecionistas que a União Europeia adota e os possíveis impactos para o Brasil e o Mercosul. Batemos um papo com Fabio Sobral, professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Estevão Chaves de Rezende Martins, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).

A negociação do governo colombiano com a última guerrilha ativa no país, o Exército de Libertação Nacional (ELN), pode ser um dos maiores desafios do recém-eleito Gustavo Petro. Como será essa negociação?  Em que o acordo difere do que foi combinado com as FARC? Onde serão os próximos encontros e quem pode mediar a paz? Para entender esse cenário, convidamos Fernanda Nanci, professora do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenadora do curso de relações internacionais no Centro Universitário La Salle-RJ e do Núcleo de Estudos Atores e Agendas de Política Externa (NEAAPE) e colaboradora do Observatório Político Sul-Americano. Também conversou com a gente a socióloga Ana Prestes, cientista política pós-doutorada no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP), doutoranda em história na Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciência Política (UFMG), analista internacional, pesquisadora da história da participação política das mulheres no Brasil, autora e co-organizadora do livro “Teoria das Relações Internacionais: contribuições marxistas” e autora e organizadora do livro ''100 Anos da Luta das Mulheres pelo Voto - Argentina, Brasil, Uruguai''.

Neste episódio, vamos repercutir o Fórum Brasil-China, promovido pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-Rio) e pelo Centro das Américas do Grupo de Comunicações Internacionais da China. No evento, embaixadores, representantes de vários setores, políticos e especialistas em relações internacionais marcaram presença. Convidamos o professor de direito internacional da Fundação Getúlio Vargas e coordenador do Núcleo de Estudos Brasil China da FGV-Rio Evandro Menezes, para falar sobre o que foi discutido no encontro. A imagem que o Ocidente pinta da China e por que o país é considerado o maior inimigo dos Estados Unidos também foram assunto do Mundioka.

A Somália se encontra, há anos, refém de ações violentas perpetradas por militantes do grupo Al-Shabaab, ligado à Al-Qaeda (ambas organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países). As autoridades locais lutam há mais de uma década para tentar impedir a organização de tomar o controle do país e estabelecer um governo  próprio baseado em uma interpretação estrita da lei islâmica. Mas, nem mesmo com o envolvimento militar direto dos Estados Unidos no país, a situação chega perto de ser controlada, como visto em ataques recentes e recaptura de territórios estratégicos pelo grupo rebelde. Conversamos com Sérgio Luiz Cruz Aguilar, livre docente em segurança internacional da Unesp e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Conflitos Internacionais. Ele falou sobre as ações terroristas no país e como o governo somaliano lida com o problema.

A Rússia fez um pedido à ONU para que a organização pense em medidas para evitar uma guerra no espaço. Recentemente, físicos chineses simularam uma explosão nuclear no Espaço. Esse é um setor que atrai grandes investimentos das principais potências militares. Os EUA, desde 2019, mantêm uma Força Espacial Militar. Em que pé está a corrida espacial? Quais os prós e contras dessa crescente exploração? Recebemos Antonio Gil Vicente de Brum, professor de engenharia aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), e Alexandre Zabot, professor de astrofísica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que nos explicam a crescente importância estratégica do Espaço e os riscos de um conflito espacial.

Neste episódio, debatemos a possibilidade das grandes marcas de roupas usarem mão de obra escrava, as denúncias do ramo e se há fiscalização para o chamado "fast fashion". Paulo Renato Fernandes da Silva, professor de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Ricardo Rezende, professor de direitos humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de pesquisa do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da UFRJ e do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho Escravo Contemporâneo, conversaram com o Mundioka sobre o tema.

O Peru vive uma onda de protestos após Pedro Castillo ter sido deposto da presidência do país no dia 7 de dezembro. Manifestantes chegaram a provocar o fechamento de aeroportos e foram às ruas em várias partes do Peru para protestar contra o Congresso e a presidente Dina Boluarte e exigir a soltura de Castillo, preso preventivamente após dissolver o Congresso, instaurar um estado de exceção no país e, em seguida, ser destituído do cargo. Para entender o cenário atual, entrevistamos Jefferson Nascimento, cientista político, pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e membro do Observatório Político Sul-Americano e do Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina da UERJ.

Rússia, China e Índia, três dos cinco membros do BRICS, estão no top cinco das maiores potências armamentistas do mundo. Em primeiro lugar, estão os Estados Unidos, seguidos, nesta ordem, de Rússia, China, Índia e Japão. Apesar de fazer parte do grupo, o Brasil figura só na décima posição. Convidamos Lier Pires Ferreira, professor de relações internacionais do IBMEC e coordenador do Grupo do BRICS da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Hugo Albuquerque, editor da Autonomia Literária e diretor do Instituto Humanidade, Direitos e Democracia, para comentar o ranking, a importância do poderio militar para o mundo multipolar e o melhor equilíbrio de forças no cenário internacional.

Vamos falar sobre as discussões do Fórum Brasil-África que aconteceu em São Paulo, nos dias 29 e 30 de novembro. É o maior evento da relação entre o Brasil e o continente Africano. Quais países participaram? O Fórum Brasil África neste ano trouxe o tema 'Cidades Sustentáveis: desafios globais, soluções locais'. Quais foram as parcerias que saíram do encontro? O que se falou sobre Agricultura, infraestrutura, sustentabilidade e transporte público? João Bosco, presidente do Instituto Brasil - África: fala se o evento atingiu o objetivo.

Durante a 61ª Reunião Ordinária dos chefes de Estado do Mercado Comum do Sul (Mercosul) na última quarta-feira (7), Argentina e Uruguai acusaram-se mutuamente de estarem levando o Mercosul rumo ao fim, seja pelo "imobilismo" ou pela "ruptura’’. Com a ausência de Bolsonaro, e o Brasil sendo a maior economia do bloco, torna-se mais difícil diminuir as tensões? O professor de relações internacionais do IBMEC-SP Alexandre Pires bateu um papo com o Mundioka e comentou a repercussão do evento, o impacto do não comparecimento do presidente brasileiro e os destaques da reunião do grupo.

Líder da direita israelense, Benjamin Netanyahu voltou ao poder. Isso é motivo de luto para os palestinos? E como ficam os escândalos de corrupção em que ele estava envolvido? O que isso significa para aliados e adversários de Israel? Para responder a essas e outras questões, conversamos com Michel Gherman, professor de sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro ''O judeu não judeu e a tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo'', e Daniel Douek, diretor do Instituto Brasil-Israel e cientista político da Universidade de São Paulo (USP).

Terceiro país do mundo em apreensões de cocaína, o Equador vive uma crise de segurança pública. Analistas apontam três fatores cruciais para o aumento da violência no país: o desmonte de importantes estruturas de segurança, a crise econômica e a reconfiguração das rotas de narcotráfico na região. Além disso, a dolarização da economia, adotada em 2000, e os frágeis controles financeiros tornaram o país um local ideal para a lavagem de dinheiro do tráfico. Para tratar desses temas convidamos Tomaz Paoliello, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e José Niemeyer, coordenador do curso de relações internacionais do IBMEC.

Estarão os Estados Unidos com medo da força do BRICS?  De que forma o bloco ameaça a economia, o setor armamentista, a indústria e os mercados do país? E o temor do governo norte-americano estaria mesmo relacionado ao BRICS ou, na realidade, à China e à Rússia? As nações envolvidas, cansadas da visão egocêntrica dos EUA, já estariam dispostas a fazer acordos com outros países? Quem nos esclarece essas e outras questões são Gabriel Rached – o doutor em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do grupo de pesquisa “Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito” da Universidade Federal Fluminense – e Valdir Bezerra,  mestre em relações internacionais pela Universidade Estatal de Petersburgo e membro do Grupo de Estudos sobre Ásia do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo de Estudos sobre os BRICS da mesma universidade.

Disputado pela República Saaraui e o Marrocos, o Saara Ocidental, antiga colônia espanhola na África, vive, há décadas, sob uma situação peculiar: a maior parte da sua área, cerca de 80%, é controlada pelo Marrocos — com apoio de Espanha, França e EUA —, enquanto o restante está sob controle da chamada Frente Polisário, na parcialmente reconhecida República Árabe Saaraui Democrática (RASD) — que tem apoio da Argélia. Porém, como um todo, segue na lista da Organização das Nações Unidas (ONU) de territórios ainda não descolonizados, tendo a Espanha como administradora de jure. Mohammed Nadir, professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC, fala sobre o direito de autodeterminação dos povos e Anselmo Otavio, professor de relações internacionais da África e do Oriente Médio na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), destrincha os detalhes das disputas no Saara Ocidental.

O que bilionários que estão financiando uma espécie de caça ao tesouro na costa oeste da Groenlândia querem encontrar na ilha? O interesse desses investidores está na nova rota de comércio que pode surgir com o derretimento do gelo ou no tipo de minério que pode ser encontrado? Essas perguntas, a gente fez a Paulo Feldmann, professor do Departamento de Administração da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de projetos da Fundação Instituto de Administração. O professor ainda contou para os ouvintes por que os EUA têm interesse na Groenlândia? E que novas rotas de comércio podem surgir na região com o derretimento de gelo? Nosso outro convidado foi Rogério Madruga Gandra, pesquisador na área de geopolítica das Regiões Polares, do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele ressaltou a importância da Groenlândia para a Dinamarca, falou  sobre o crescimento da importância internacional da ilha e o que aconteceria se a Groenlândia fosse independente

A Polônia pede 6,85 trilhões de reais de indenização pelos danos causados pelos alemães ao país no período da Segunda Guerra Mundial. Hungria e Israel também pediram reparações. Por que isso justo agora, quando a Alemanha e o resto da Europa se encontram em uma profunda e crescente crise econômica? Recebemos Priscila Caneparo, professora de direito internacional da Universidade Federal do Paraná, para nos explicar a respeito da possibilidade da cobrança dessa indenização e se isso tem fundamento no âmbito do direito internacional. Também foi entrevistado pelo Mundioka, Bruno Leal Pastor de Carvalho, professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB): que falou sobre indenizações que a Alemanha já pagou, contextualizou o novo pedido com o momento em que ele é feito. O professor também falou da “dívida” alemã com a Namíbia.

Por que Estados Unidos e Israel insistem no bloqueio econômico a Cuba? Neste episódio, comentamos o fato da Assembleia da ONU pela terceira vez ter votado, desde 1992, a favor do fim do bloqueio. Por que Brasil se abstém? Luís Eduardo Mergulhão, doutor em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), fala das consequências desse embargo e da votação da ONU. O professor nesta conversa nos explica porque é correto falar bloqueio no lugar de embargo e o porquê da escolha da palavra embargo pela imprensa ocidental, que milita a favor dos Estados Unidos.  Vamos tentar quantificar os prejuízos que Cuba já teve e como é o dia-a-dia de um cubano. A boa e histórica relação da Rússia com Cuba também foi abordada nessa conversa. E o que aconteceria se o bloqueio acabasse hoje?

Vamos entender o que está por trás do financiamento de US$ 497 milhões que o Banco Mundial concedeu para a África do Sul desativar uma de suas maiores usinas a carvão e convertê-la em energia renovável. O que país pode fazer para deixar de ser tão dependente do carvão? Quais são os tipos de energia renovável que a África do Sul já adotou? O país pode se tornar dependente da instituição por conta dessa dívida? A ajuda vinda de fora pode ser considerada uma espécie de intervenção na autonomia de quem está recebendo o investimento? Para responder essas e outras questões, convidamos o professor de relações internacionais da Unifesp Alexandre Hage e o professor Wanderberg Almeida, pesquisador do Banco do Nordeste.

Burkina Faso em menos de um ano sofreu dois golpes militares. No mais recente, militares do Exército tomaram o controle da televisão estatal para anunciar o afastamento do tenente coronel Paul-Henri. Thahirá Endo Gonzaga, professor da Universidade Jean Piaget de Angola e doutorando em economia política mundial na Universidade Federal do ABC (UFABC) e Guilherme Ziebell, pesquisador do continente africano e professor de relações internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, debatem sobre os interesses nesse golpe e quem poderia ter contribuído com as armas oferecidas ao Exército do país.

Neste episódio, vamos repercutir os temas debatidos durante a 17ª Reunião de Cúpula do G20, em Bali, Indonésia, realizada entre os dias 15 e 16 de novembro. Conversamos com Eden Pereira Lopes da Silva, professor de história na  Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrando no curso de pós-graduação em história comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membro do Grupo de Estudos 9 de Maio e pesquisador do NIEAAS (Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Ásia, África e Relações Sul-Sul), que comenta os principais destaques da reunião.

Os Estados Unidos reagiram de forma negativa à decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de cortar a produção diária de barris petrolíferos. A medida foi defendida pela Arábia Saudita, um dos países contra o projeto de lei aprovado por um comitê do Senado dos EUA, que procura reduzir o controle que os estados-membros da OPEP+ têm sobre o preço do petróleo. Recebemos Carla Beni, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Pedro Costa Junior, professor de relações internacionais das Faculdades de Campinas (Facamp) e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), para nos explicarem os impactos da crise e os reflexos das relações entre os países.

A Bolívia está tentando entrar no Mercosul, mas depende da autorização dos demais membros: Brasil, Argentina e Paraguai (a Venezuela foi suspensa).  Convidamos André Coelho, professor da Escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e Regiane Bressan, especialista em América Latina na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que analisam o interesse da Bolívia de entrar no grupo e quais as implicações dessa expansão.

Durante sua campanha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse que pretende estabelecer um plano de investimento com o financiamento de bancos públicos em obras de infraestrutura. Como o banco do BRICS coopera nesse sentido? Essas obras podem ajudar o Brasil? E os demais países-membros, já tiveram suas obras financiadas? Entrevistamos Gilvan Bueno, sócio e gerente educacional da Órama Investimentos, e Charles Pennaforte, professor da Universidade Federal de Pelotas e coordenador do Laboratório de Geopolítica, Relações Internacionais e Movimentos Antissistêmicos (LabGRIMA), para entender como o banco funciona e os projetos realizados a partir da parceria com a instituição.

O Parlamento Europeu aprovou uma lei que sanciona a entrada de produtos que vêm de países cujas florestas são desmatadas. Mas por que querem cobrar dos outros o que não fazem — evitar a degradação do meio ambiente? A hipocrisia europeia ao tratar do tema evidencia como a influência de interesses políticos e econômicos prejudica as causas ambientais? Andrea Ribeiro Hoffmann, professora associada do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e participante da Jean Monnet Network “Crisis-Equity-Democracy for Europe and Latin America”, e Lívia Cristina Pinto Dias, professora de engenharia ambiental da Universidade Federal de Ouro Preto, comentam como a nova legislação pode prejudicar o Brasil e se a União Europeia está usando o meio ambiente como desculpa para proteger os agricultores dos países europeus.

Na quarta-feira (9), o Ministério da Defesa da Rússia anunciou a retirada de suas tropas de Kherson e dos arredores da cidade que ficam na margem direita do rio Dniepre, apontando razões militares de momento, segundo as quais faria mais sentido reorganizar a defesa em outra localidade. Neste episódio, Robinson Farinazzo, especialista militar e oficial da reserva da Marinha do Brasil, e o analista geopolítico Rogério Anitablian comentam a estratégia russa em Kherson e fazem um balanço da operação especial russa neste momento.

Neste episódio, falaremos sobre as eleições norte-americanas de meio de mandato, conhecidas como "midterms", realizadas na terça-feira (8) nos Estados Unidos, dois anos após as eleições presidenciais. Essa votação funciona como uma espécie de referendo sobre a política do “inquilino” da Casa Branca. Para discutir os resultados, convidamos Afonso de Albuquerque, cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que nos explicará o que muda com a escolha dos congressistas que irão compor as cadeiras em Washington, e em praticamente todas as assembleias legislativas locais, além dos governadores de 36 dos 50 estados do país, e a definição dos 435 membros da Câmara e 34 senadores.

Recentemente, o governo do Haiti pediu reforço militar dos Estados Unidos e do Canadá para conter o avanço da violência entre gangues em Porto Príncipe, capital do país. Os EUA tratam o assunto como uma intervenção. Entretanto, há especialistas que consideram a missão uma invasão. Luís Mergulhão, professor de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e Everaldo de Oliveira Andrade, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), analisam as investidas e as suspeitas de invasão norte-americanas no país caribenho.

Diante de uma reconfiguração no cenário geopolítico mundial e o anseio pela expansão do BRICS, como é feita a cooperação entre os países-membros no quesito Defesa? Existe um acordo entre esses países? Essa cooperação poderia, por exemplo, ajudar o Brasil a resolver a questão do Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto, considerado o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade? Entrevistamos Isabela Gama, especialista em segurança e BRICS e pós-doutoranda da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), e Lier Ferreira, professor de relações internacionais do Ibmec, para entender como se dá o desempenho do bloco em relação à segurança dos países.

As boas relações de Angola com o Brasil são o tema do nosso episódio de hoje. O fato de falarmos a mesma língua aproxima? E do Brasil ter sido o segundo país a reconhecer a independência de Angola? Vamos falar da expulsão dos portugueses e da Igreja Universal do Reino de Deus do país africano. Também abordaremos a cooperação tecnológica, trocas comerciais e investimentos e a antiga amizade entre Rússia e Angola. Para isso, recebemos Williams Gonçalves, professor titular de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e Fernando Roberto, professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Vamos traçar o perfil do primeiro premiê britânico de origem asiática, Rishi Sunak. O jovem e bilionário político de 42 anos assume o Reino Unido com uma série de “abacaxis”. Alto custo de vida, inflação nas alturas e uma série de escândalos envolvendo ex-políticos. Por que Boris Johnson não voltou? Por que o mandato de Liz Truss durou quase tão pouco quanto uma alface? Qual a origem da fortuna de Sunak? Descobriremos o que o pesquisador e doutorando em relações internacionais Késsio Lemos e Alexandre Hage, professor de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pensam a respeito da nova gestão.

Países como Haiti, Malawi e Síria voltaram a ser assolados pela cólera. Diante dessa ameaça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou o esquema de vacinação pela falta de imunizantes. Em vez de duas doses, há países aplicando uma só. Quais desses países fabricam a vacina? Será a cólera, em pleno 2022, ainda uma grande ameaça? Neste episódio, conversamos com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, doutor Alberto Chebabo, que fala sobre o esquema vacinal, a letalidade da doença e por que o mundo já poderia ter se livrado dela, mas ainda não conseguiu.

Com as eleições definidas no Brasil, a relação do presidente eleito com os países vizinhos vira uma questão. O que o resultado do pleito pode representar para o relacionamento do país com a América Latina? João Cláudio Pittilo, professor de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), analisa o cenário latino-americano pós-eleição.

Passado o segundo turno das eleições brasileiras e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sendo eleito, como fica a relação do país com os demais membros do BRICS? Entrevistamos Luis Fernandes, professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), e Eduardo Gomes, coordenador do NuBRICS da Universidade Federal Fluminense (UFF), para entender o que pode mudar com o próximo governo e os possíveis assuntos a serem tratados pelo grupo.

O Sudão vem buscando fortalecer sua parceria com a Rússia, enquanto o Sudão do Sul está recebendo importantes apoios da China, a quem destina a maior parte das suas exportações de petróleo. Ambos possuem grande potencial energético e, no caso do Sudão, seu território é cogitado, há alguns anos, para abrigar uma possível base naval russa. Paulo Ferracioli, professor da FGV Management e especialista em análise dos impactos das relações internacionais sobre os negócios, e Ramez Pilippe Maalouf, mestre e doutor em geografia humana pela USP e especialista em história das relações internacionais pela UERJ, comentam as perspectivas e a importância desses países.

Na quarta-feira (26), um grupo armado de pessoas abriu fogo na mesquita de Shah Cheragh, na cidade iraniana de Shiraz. No atentado, ao menos 13 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas. O grupo Daesh reivindicou a autoria do ataque. Para Teerã, os terroristas teriam se aproveitado dos protestos recentes no país para realizar a ação. Matheus Dias, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos da UFF, José Niemeyer, coordenador do curso de relações internacionais do IBMEC, e Leonardo Paz, cientista político e analista de inteligência do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV, explicam o que pode ter provocado essa situação e seus prováveis desdobramentos.

A tensão entre Grécia e Turquia aumentou recentemente, quando um porto grego que estava abandonado "renasceu" graças ao conflito na Ucrânia. Os últimos acontecimentos desagradaram à Grécia e à Turquia? Victor Missiato, professor de história do Colégio Mackenzie Tamboré, e Titto Livio Pereira, geógrafo pela USP e mestre em estudos estratégicos da defesa e segurança pelo INEST-UFF, analisam os possíveis desdobramentos desse cenário.

Depois de a população chilena ter rejeitado o texto proposto para a nova Constituição do país, o presidente chileno, Gabriel Boric, disse que buscará apoio para retomar os trabalhos constituintes. O chileno Rodolfo Quiroz Rojas, geógrafo pela PUC-Valparaíso, doutor em geografia humana (USP), acadêmico do Departamento de geografia da Universidad Alberto Hurtado, e Nielsen de Paula Pires, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), nos explicam o que fica fragilizado com essa discussão.

A Argélia, maior exportador de gás natural do continente africano, manifestou o interesse de se juntar ao BRICS. Entre os objetivos do grupo, está o de fortalecer os sistemas de acordos multilaterais entre esses países e com terceiros. Se tornando um membro, o país pode criar oportunidades econômicas junto ao Banco do bloco. Entrevistamos Mohammed Nadir, professor do Centro de engenharia, modelagem e ciências sociais aplicadas da Universidade Federal do ABC e especialista vinculado ao Observatório de Política Externa e da Inserção Internacional do Brasil, e Ricardo Rodrigues Freire, doutor em ciência política pela UERJ e membro permanente da Escola Superior de Guerra, para saber o que muda com essa adesão e o posicionamento dos países-membros.

Cabo Verde é um dos países que mais defendem o acordo de mobilidade entre cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. No Brasil, o Congresso aprovou o acordo em fevereiro, mas ainda não foram anunciadas novas regras. Recebemos João Medina, jornalista, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, professor e pró-reitor da Universidade de Cabo Verde, e Bert Jr., escritor, diplomata e embaixador do Brasil na república de Cabo Verde, que falam sobre os benefícios que o acordo pode trazer e sobre literatura.

Em meio ao desejo da União Europeia de se expandir, a Sérvia se negou a entrar para o bloco. O país é aliado da Rússia e vai contra a opinião da União Europeia de apoiar o separatismo de Kosovo. Entrevistamos Carlo Eugênio Nogueira, professor do Departamento de geografia da Universidade Federal do Espírito Santo, e Gustavo Oliveira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em relações internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp, PUC-SP) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-INEU), que comentam as complicações desse posicionamento.

O novo Relatório da ONU sobre Desenvolvimento Humano alerta que múltiplas crises estão impedindo o progresso do desenvolvimento humano. Nos últimos três anos, é possível que o fator que mais tenha contribuído seja a pandemia. Vivian Almeida, professora de economia do IBMEC e Maria Villareal, professora do curso de relações internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e de pós-graduação em ciência política na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), analisam qual país teve uma redução significativa nesse índice e se podemos estimar o momento em que o mundo vai se recuperar das consequências provocadas pela pandemia.

Segundo o Banco Mundial, a economia da Guiana deve crescer 48%, a taxa mais rápida do planeta. Neste episódio, Iuri Cavlak, professor de história da Unifesp e Paulo Gustavo Pellegrino Correa, professor de relações internacionais da Universidade Federal do Amapá, nos explicam como o governo do país pretende usar o dinheiro que virá do petróleo e se esse crescimento econômico pode tornar a Guiana uma potência como o Oriente Médio.

Criado pela startup Ziel Biosciences, o projeto vencedor é um autoteste que identifica se há indícios de câncer no colo do útero, quarto tumor mais frequente no mundo. Além de ser considerada mais barata, a iniciativa vai permitir que mais mulheres tenham acesso ao exame. Entrevistamos a ganhadora do prêmio jovens inovadores do BRICS, Caroline Brunetto de Farias, doutora em biologia celular e molecular e CEO da Ziel Biosciences, que fala sobre o projeto científico e a experiência de ser premiada.

O conflito com a Frente de Libertação do Povo Tigré piora ainda mais a insegurança alimentar e até as atividades de ajuda humanitária na Etiópia. Nove milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas para fugir da violência e dos conflitos entre comunidades. O país é assolado por secas e inundações, surtos de doenças devido à falta de água, saneamento e higiene nas comunidades deslocadas. Franco Alencastro, mestre em relações internacionais pela PUC-Rio, e pesquisador voluntário no Núcleo de Avaliação de Conjuntura na Escola de Guerra Naval, analisa a situação da nação que enfrenta a maior crise humanitária nos dias atuais.

Levando em consideração o estudo: “Os Estados Unidos em busca de uma Nova Guerra Fria: uma perspectiva socialista”, produzido pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, revista Monthly Review e coletivo No Cold War, debatemos a possibilidade de uma nova guerra fria entre EUA x China/Rússia, promovida pelos Estados Unidos. Nossos convidados são Marco Fernandes, pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, co-editor do Notícias da China (coletivo DongSheng) e organizador da campanha Basta de Guerra Fria (No Cold War) e Oswaldo Dehon, professor de relações internacionais, especialista em Estados Unidos e América Latina.

Há mais de 40 anos o Irã é considerado uma pedra no sapato dos Estados Unidos. Após os recentes protestos no país, o Irã culpa o governo norte-americano de interferir em assuntos relacionados à segurança nacional do país. Estariam os Estados Unidos querendo provocar uma mudança no governo iraniano? O Irã pode ser palco de uma nova tentativa de revolução colorida estimulada por Washington? Recebemos Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense e pesquisador de Harvard e Marcelo Carreiro da Silva, professor de história contemporânea na Universidade Estadual do Paraná,  que respondem a essas e outras questões sobre o tema.

A mais poderosa organização criminosa do Brasil ultrapassou as fronteiras, chegando ao Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia. Atualmente, o Primeiro Comando da Capital (PCC) está expandindo sua atuação para além da América do Sul. Conversamos com Marcio Christino, procurador de Justiça Criminal de São Paulo, e autor do livro "Laços de Sangue – a História secreta do PCC" e Camila Dias, professora da Universidade Federal do ABC e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (USP) na tentativa de entender os avanços e os impactos do PCC na Bolívia.

A Rússia conduziu um ataque maciço contra instalações de energia, comando militar e comunicações da Ucrânia, em resposta ao ataque do último 8 de outubro contra a Ponte da Crimeia, por considerar que tal ação cruzou uma linha vermelha que não deveria ser cruzada: a de visar infraestruturas civis. Para analisar as consequências desses últimos acontecimentos, conversamos com o escritor Ricardo Quiroga Vinhas, pesquisador do grupo de estudos 9 de Maio, e com o analista geopolítico Rogério Anitablian.

Na esteira dos movimentos anticolonialistas, países africanos querem alterar nomes de praças e ruas e substituir estátuas que homenageiam colonizadores europeus por monumentos de heróis locais. Do ponto de vista cultural, que ações podem contribuir para romper de vez a relação ex-colônia x colonizador? Em que regiões esse movimento é mais forte? Rodrigo França, ator, cientista social e autor do livro "O Pequeno Príncipe Preto", e Gabriel Siqueira, historiador e coordenador do Projeto de Extensão Ações Afirmativas e Políticas Públicas, esclarecem essas e outras questões.

A Procuradoria-Geral da Rússia abriu um inquérito citando um suposto ato de terrorismo internacional após os danos causados aos gasodutos Nord Stream 1 e 2. Para o porta-voz presidencial da Rússia, Dmitry Peskov, nenhuma hipótese pode ser descartada, nem a de sabotagem. Entrevistamos Agostinho Celso Pascalicchio, professor do curso de engenharia de produção na Universidade Presbiteriana Mackenzie, e Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de história moderna e contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para entender como o continente será afetado e quais os interesses por trás deste possível atentado.

A crise climática que provocou as enchentes no Paquistão e causou a morte de mais de mil  pessoas não é o único problema enfrentado pelo país. O quinto maior produtor de algodão do mundo perdeu mais de 90% de sua safra por causa das cheias. Do algodão vem as roupas, que ficarão mais caras, impactando a economia mundial. Os professores Vinicius Rodrigues Vieira, de economia e relações internacionais na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e Erik Herejk Ribeiro, de relações internacionais da UFRGS, e João Gabriel Nicolini, doutorando na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universite Catholique de Louvain debatem como fica a situação do país diante dos problemas atuais.

Com a definição das eleições brasileiras no primeiro turno, o novo presidente terá que fortalecer as relações com os países vizinhos Que tipo de reflexo cada país latino-americano poderá sofrer com esse resultado? Para analisar o tema, convidamos Thiago Rodrigues, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense, e a professora Alessandra Maia, cientista política da PUC-Rio.

A população das repúblicas de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) e das regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos para decidir sobre a integração de seus territórios à Rússia. A maioria votou pela adesão, mas como funcionará na prática essa integração? E quais suas implicações internacionais?  Pavel Grass, doutor em economia política internacional pela UFRJ, e Eden Pereira Lopes da Silva, professor de história da UERJ, membro do grupo de estudos 9 de Maio e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul (NIEAAS), da UFRJ nos explicam como ficará este novo cenário.

No programa que marca nosso 100º episódio, conversamos com os jornalistas Ricardo Alexandre, repórter da TSF e doutor em relações internacionais pela Instituo de Lisboa, e Andrei Ulinkin, da agência Tass, que cobriram as eleições brasileiras – ou pelo menos a atual – que nos explicam como foram feitas as traduções dos acontecimentos no país e das típicas situações da política brasileira.

Uma projeção da Organização das Nações Unidas aponta que até o fim do ano a Índia será o país mais populoso do mundo e o planeta terá 8 bilhões de habitantes. Tratamos sobre a expectativa de vida nos dias de hoje, com Luciano Veloso Bertolini, geriatra, e listamos os desafios desse crescimento mundial com o demógrafo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Mitsuo.

As repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a integração de seus territórios à Rússia. Os moradores votaram esmagadoramente a favor de se tornar parte da Rússia e a participação foi significativa. Entrevistamos a jornalista Ana Lívia Esteves, correspondente da Sputnik que acompanhou de perto a votação e nos contou o que ouviu dos participantes.

De acordo com um levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho, um em cada 5 jovens na América Latina está desempregado. Segundo a pesquisa, cerca de 4,5 milhões de trabalhos desapareceram e destes 4,2 milhões eram ocupados por mulheres. Para nos ajudar a entender o que as torna maioria neste ranking, os motivos que levaram a este cenário e quais as regiões mais críticas, recebemos Euzébio Jorge Silveira de Sousa, professor de Economia, presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude e Doutor em Desenvolvimento Econômico Pela Unicamp, e Rafael Araújo, professor de história da Uerj.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, visitou alguns países africanos, em julho deste ano, e renovou parcerias para exportar grãos e armas ao continente. Tais incursões foram uma forma de tentar reunir apoio dessas nações – muitas das quais têm fortes laços históricos com a Rússia, desde a época da Guerra Fria. Convidamos Carolina Bernardes, cônsul honorária da Rússia em Minas Gerais especialista em Rússia e Marcos Figueiredo, professor de relações internacionais do IBMEC, para debater sobre o interesse russo no continente e a importância do mercado africano.

O Brasil ocupa a trigésima posição no ranking mundial de superdotados, sendo o líder na América Latina. Os Estados Unidos detêm o primeiro lugar, com mais de 52 mil, seguido por Reino Unido, com 19 mil, e Alemanha, com 16 mil superinteligentes. Neste episódio, entrevistamos Rodrigo Saiaua, presidente da Mensa Brasil, que fala sobre a pesquisa desenvolvida pela instituição, que reúne essas pessoas em um ranking de estados no país, e Luis Felipe Barbedo, que conta os desafios e as vivências de uma pessoa superinteligente.

Eleita primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss assumiu oficialmente o cargo neste mês, após se encontrar com a rainha Elizabeth II no Castelo de Balmoral, na Escócia, dois dias antes de seu falecimento. Herdando um país em crise com a renúncia de Boris Johnson, como a admiradora de Margareth Tatcher lidará com as questões econômicas e as condições do alto custo de vida dos cidadãos britânicos? Alexandre Pires, professor de relações internacionais do IBMEC, e Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing, analisam esse cenário.

Mais de 250 mil brasileiros vivem atualmente em Portugal. Esses números se referem apenas aos migrantes com autorizações oficiais de residência, e não param de crescer. A grande maioria vai em busca de mais qualidade de vida, mas, chegando lá, se depara com a realidade da xenofobia, que se manifesta de diferentes formas. Ainda assim, poucos pensam em voltar para o Brasil. Neste episódio, Ana Paula Costa, cientista política da Casa do Brasil de Lisboa, e Antonia Melo, imigrante brasileira em Portugal, trazem detalhes sobre esse crescimento da migração brasileira para a antiga metrópole.

Após longos debates e disputas, o Chile reconheceu oficialmente que "a natureza tem direitos e que o Estado e a sociedade têm o dever de protegê-los e respeitá-los", sublinhando também que indivíduos e povos são interdependentes com a natureza e formam um "todo inseparável". Sílvia Piva, pesquisadora da FGV Direito SP, e Abimael Cita, coordenador indígena do Conselho do Tapajós, nos explicam as possíveis implicações práticas dessa mudança de paradigma.

Neste episódio, falamos sobre a importância de Mahatma Gandhi na história da Índia e por que ele se tornou um símbolo também fora das fronteiras indianas. Conversamos com o jornalista Shobhan Saxena e com a professora de relações internacionais, Betina Sauter, mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul sobre o período de exílio de Gandhi na África do Sul, sobre como ele libertou a Índia do domínio britânico por meio da não violência e da desobediência civil e sobre alguns pontos mais controversos de sua biografia.

Em 2022, a imigração coreana no Brasil completa 60 anos. E com a popularidade da onda Hallyu, as curiosidades não só pela cultura, mas também pela culinária coreana, aumentaram. Entrevistamos o chef João Son e a pesquisadora da Universidade Federal Fluminense Daniela Mazur, para sabermos mais sobre as comidas típicas coreanas e o interesse mundial por esses pratos.

A visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a Taiwan elevou significativamente o nível de tensão entre Washington e Pequim, ao colocar em questão o reconhecimento do princípio de uma só China. Em resposta, o governo chinês anunciou uma série de medidas de retaliação, que foram seguidas por outras visitas de autoridades norte-americanas à ilha. Comentam o assunto os professores de relações internacionais da PUC Minas Mariana  Burger e Javier Vadell, especialistas em China.

Quais serão os impactos geopolíticos da morte da rainha Elizabeth II? A monarca, que teve um reinado de 70 anos, faleceu na Escócia, aos 96 anos, sendo sucedida por seu filho mais velho, agora denominado Charles III. Dono de uma personalidade mais introspectiva e menos carismático, o novo rei goza de pouca popularidade e sua liderança é vista com desconfiança. Nós convidamos os professores de relações internacionais José Niemeyer e Christopher Mendonça, ambos do IBMEC, para explicar essa transição, falar sobre expectativas, história e legado de Elizabeth II.

Há um ano, El Salvador reconheceu o bitcoin como moeda oficial e se tornou a primeira nação no mundo a tomar essa iniciativa. Atualmente, o governo está enfrentando uma crise financeira e a compra de criptomoedas tem sido apontada como principal contribuição. Será que outros países vão aderir à moeda digital? Conversamos com Rodrigo Soeiro, fundador do Monnos, (primeiro cryptobank do Brasil) e com Fernando Araújo, mestre em economia e gestão empresarial pela Universidade Cândido Mendes e doutorando em contabilidade e administração pela FUCAPE Business School, para explicar os impactos sociais causados pela troca de moedas.

Com o falecimento de Mikhail Gorbachev no último mês, aos 91 anos, em Moscou, a marca de sua atuação nas reformas de abertura política e econômica que levaram à desintegração da URSS e do modelo socialista foi relembrada. Neste episódio, Rodrigo Ianhez, especialista em URSS, e Eden Pereira Lopes da Silva, professor de história da UERJ, nos explicam as contribuições de Gorbachev para o fim da Guerra Fria, os erros e acertos de seu governo e porque ele é considerado herói por alguns e traidor por outros.

O órgão do monarca reside desde 1835 na cidade do Porto, em Portugal, mas foi trazido temporariamente ao Brasil para celebrar o Bicentenário da Independência. É a primeira vez em 187 anos que o coração de Dom Pedro I deixa as terras portuguesas para vir ao país. Já nos Estados Unidos, a filha de um urologista guarda o que ela diz ser o pênis de Napoleão Bonaparte. Qual é a importância disso? Por que essa adoração às partes do corpo?  João Cláudio Pitillo, professor de história da UERJ, e Janaína Martins Cordeiro, professora de história contemporânea da UFF, nos explicam de onde vem essa estranha tradição.

A Itália realizará eleições nacionais antecipadas em 25 de setembro, sendo a primeira eleição nacional de outono em mais de um século no país. A votação acontece após o primeiro-ministro Mario Draghi renunciar ao cargo em meio a um colapso da base governista. Recebemos Carlo Cauti, professor de relações internacionais do IBMEC, e Alexey Dodsworth Magnavita de Carvalho, doutor em filosofia da universidade Ca’ Foscari de Veneza, para debater os impactos destas eleições fora de época.

Neste episódio, voltamos à história brasileira para entender as circunstâncias que levaram ao rompimento da relação de dependência entre Brasil e Portugal. Será que ainda somos impactados pelo fato de termos sido uma colônia? Entrevistamos Neuma Brilhante Rodrigues, professora do Departamento de História da Universidade de Brasília, e Luiz Fernando da Silva Jr., professor do curso de graduação em Cinema e Audiovisual da ESPM, que falam sobre as relações entre os países atualmente e no passado.

Em junho, a Comissão da Verdade da Colômbia, estabelecida como parte de um acordo de paz de 2016 entre o governo e os agora desmobilizados rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cobrou que o país reavalie o papel das drogas em seu conflito interno de quase 60 anos. Tatyana Friedrich, professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, e Cristiano dos Santos Rodrigues, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais, analisam como o presidente colombiano Gustavo Petro lidará com as Farc e os desafios de segurança impostos pelas forças paramilitares.

O Tribunal de Haia é uma corte internacional que entrou em vigor em 2002 e julga denúncias de crimes de guerra e contra a humanidade. O presidente Jair Bolsonaro publicou um despacho que autoriza a instalação de uma corte de arbitragem no Brasil, no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio de Janeiro. Mas para que serve a Corte de Haia? O que o Brasil ganha com isso? Para explicar o tema, convidamos Tatiana Squeff, especialista em direito internacional na Universidade Federal de Uberlândia e Paulo Portela, professor de direito internacional da Universidade de Fortaleza e da Facine.

O Brasil tem uma única filial do famoso e notável Teatro Bolshoi da Rússia. A escola funciona há 22 anos em Joinville, Santa Catarina, e, desde então, lança jovens bailarinos ao estrelato internacional. Para compreender o que esta representação cultural significa para o Brasil e qual a importância do ballet, conversamos com Larissa Dal’Santo, bailarina e ex-aluna do Bolshoi, e com Célia Campos, diretora-administrativa da Escola Bolshoi.

Em 31 de agosto de 2021, os EUA confirmaram a retirada de seus soldados do Afeganistão depois de 20 anos de conflitos. Sob sanções da ONU por atividade terrorista, o Talibã retomou o poder em meio ao caos deixado para trás pelos americanos. Como está o país um ano depois? Falamos sobre o assunto com o professor de relações internacionais da PUC-SP Reginaldo Nasser, autor do livro “A luta contra o terrorismo: os EUA e os amigos talibãs”, e com Vanessa Braga, professora do curso de relações internacionais da FAAP.

Economistas alertam para um importante crescimento na probabilidade de recessão nos Estados Unidos, enquanto a probabilidade de a economia norte-americana estar em contração foi de 94% em julho. O que farão os investidores, os mercados emergentes e a política externa do governo de Joe Biden? Estariam os EUA sentindo o efeito de não terem conseguido “quebrar” a Rússia? No programa de hoje, os economistas Carla Beni, da FGV, e Fabio Sobral, da UFC, analisam estas questões.

Renúncias, prisões, acusações e instabilidade. O cenário de crise política no Peru parece não ter fim. No episódio de hoje, os professores de relações internacionais Thiago Rodrigues, da UFF, e Maria Elena Rodriguez, da PUC-Rio, analisam o futuro do país latino-americano.

Nelson Mandela foi um importante líder na luta pela emancipação negra contra o Apartheid na África do Sul, tornando-se uma referência histórica em função de sua crença e de sua luta pela autodeterminação individual e coletiva. Em um retrospecto da relevância e da influência do ex-presidente sul-africano, conversamos com Wesley Espinosa Santana, professor de História da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e Laura Moutinho, coordenadora do programa de pós-graduação em Antropologia da USP e autora do livro “Razão, cor e desejo: uma análise dos relacionamentos afetivo-sexuais no Brasil e na África do Sul”.

Os furries são um grupo de pessoas que apreciam animais com características antropomórficas, ou seja, que possuem aspectos humanos e animais, e gostam de expressar este conceito artisticamente. Dando vida a personagens de desenhos animados, histórias em quadrinhos, videogames, ou até mesmo criando uma nova “persona” a partir de suas próprias características, o grupo participa e organiza eventos e convenções para expor suas artes e pedir por inclusão social. Para saber como funciona este universo e de onde surgiu esta ideia, convidamos Danny Lauderdale, presidente da convenção Brasil FurFest, e Setzer, representante da comunidade.

John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos durante parte do governo Donald Trump e embaixador do país na ONU na gestão George W. Bush, admitiu que já planejou golpes de Estado em outras nações. Como fica o entendimento na história quanto à participação dos Estados Unidos em golpes ocorridos na América Latina? Qual papel os EUA desempenharam durante o golpe de 1964 no Brasil? Conversamos, no programa de hoje, com o professor de História da Rede Municipal do Rio de Janeiro e doutor em História pela UERJ, Luiz Mergulhão, e Tomaz Paoliello, professor de Relações Internacionais da PUC-SP.

As fortes ondas de calor estouraram os termômetros da Europa e vêm provocando incêndios, estiagem e mortes no Velho Continente. Segundo os cientistas, a mudança climática tem relação direta com as altas temperaturas, já que a emissão de gases de efeito estufa eleva sua intensidade, duração e frequência. E os estragos vistos neste verão devem ser cada vez mais frequentes daqui para frente. O meteorologista João Caetano e a jornalista Sandra Sager nos contam sobre os impactos dessa problemática.

No último mês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votou por unanimidade para estender o mandato do Escritório Integrado das Nações Unidas no Haiti (BINUH) até 15 de julho de 2023, apesar da oposição de organizações populares do país. O trabalho da ONU no Haiti trouxe resultados importantes para o país? Conversamos sobre essa e outras missões das Nações Unidas com Alexandre Pires, professor de relações internacionais do Ibmec, e com Omar Thomaz, professor de antropologia e história da Unicamp.

Desdolarização é o processo de substituição do dólar americano como moeda usada para comércio de petróleo e/ou outras commodities, compra de dólares americanos para reservas cambiais e acordos comerciais bilaterais. Será que este processo é interessante para países como China e Rússia? Quais seriam os prós e contras desta adoção? Debatem sobre o assunto, Johnny Silva Mendes, professor de Economia do Centro Universitário Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e Carlos Eduardo Carvalho, professor de economia da PUC-SP e integrante do Departamento de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp para PUC-SP).

Uma escola em Buenos Aires, na Argentina, proibiu o uso da linguagem neutra. Em vez de chicos e chicas, chicx; e, no Brasil, “menines” e “todes” em vez de meninos, meninas e todos. Para os argentinos, esse tipo de expressão não existe na Língua espanhola. E como as Línguas portuguesa e francesa tratam isso? O que os linguistas pensam dessa nova maneira inclusiva da língua? Para nos ajudar a entender os desafios desta linguagem inclusiva, conversamos com Mandy do perfil nas redes, “Meu Amado Espaço” e Iran Melo, doutor em Linguística e coordenador do Observatório Brasileiro da Linguagem Inclusiva de Gênero.

Na pandemia, Boris Johnson pediu para que as pessoas ficassem em casa, mas promoveu festas no gabinete dele e fez aglomerações. Umas destas foi a confraternização na véspera do velório do príncipe Philip, marido da rainha. Além disso, o seu assessor está sendo acusado de assediar dois homens em um clube privado. Mesmo assim, ele nomeou Chris Pincher para um cargo importante. Neste episódio, conversamos com professores de relações internacionais do IBMEC Adriano Cerqueira e Christopher Mendonça sobre os motivos que levaram à renúncia de Boris, que saiu sem denúncias de corrupção, mas cheio de crises pessoais. Debateremos como será a eleição de seu sucessor.

Um novo estudo aponta que os chineses ganharam dois anos de expectativa de vida em média, já que a poluição do ar caiu 40% entre 2013 e 2020. É a maior redução da poluição do meio ambiente em um país em um período tão curto de tempo. Mas como a China conseguiu? Por que os Estados Unidos levaram três décadas para atingir um objetivo semelhante? Respondendo essas e outras questões sobre o assunto, entrevistamos Thomas Law, diretor-presidente do Instituto Sociocultural Brasil e China e Evangelina Vormittag, médica patologista clínica e diretora executiva do Instituto Saúde e Sustentabilidade.

Há 150 anos, Brasil, Argentina e Uruguai, a chamada Tríplice Aliança, entrou em guerra contra o Paraguai, protagonizando um dos episódios mais violentos da história da América Latina. Em 2020, o Paraguai abriu uma comissão no Parlamento do Mercosul para analisar "eventuais crimes contra a humanidade e genocídio" durante o conflito. Quais serão os desdobramentos dessa medida e seus efeitos práticos? Existe a possibilidade de reparação? No episódio de hoje, conversamos com Priscila Caneparo, especialista em direito internacional, e Emilio Alapanian Colman, pesquisador e doutorando do Programa de História Social da USP.

Desde 15 de agosto de 1947, quando a Índia declarou sua independência do Império Britânico, muita coisa mudou. No episódio de hoje, feriado nacional no país que celebra esse acontecimento, convidamos João Nicolini, cientista político, doutorando na UFMG, e Florencia Costa, jornalista e correspondente na Índia, para uma conversa sobre a história dessa data, a importância de Mahatma Gandhi nesse processo e os reflexos do período colonial na atualidade.

Há muito tempo, ícones da música latina têm encontrado espaço para se colocar no cenário internacional com muito talento e jogo de cintura. Nomes como Shakira, Luís Miguel e Ricky Martin alcançaram reconhecimento estrondoso fora de seus países nas últimas décadas. Atualmente, quem vem chamando bastante atenção para a música latina é a brasileira Anitta, que decidiu investir no reggaeton e seu hit "Envolver" atingiu o topo global ao alcançar mais de 7 milhões de streams. Mas por que o reggaeton está dominando o mundo? Neste episódio, Flávia Durante, comunicadora, empreendedora e dj de música latina, e Láisa Naiane, sócia-fundadora e editora-chefe do portal Popline Biz, nos explicam mais sobre o ritmo do momento.

É notória a representatividade feminina entre os países nórdicos, na Europa. Mas como é a participação política das mulheres no resto do mundo? E em que posição o Brasil está no ranking da representatividade feminina nos cargos de poder? No episódio de hoje, recebemos Vivian Almeida, professora de economia do Ibmec, e Clarisse Gurgel, cientista política da UNIRIO, que falam sobre a atuação feminina no poder.

Após mais de dois anos de COVID-19 e com o aumento de casos da varíola dos macacos, devemos nos preocupar com a chegada de uma nova pandemia? Qual é a relação entre a destruição do meio ambiente e a proliferação de zoonoses? Por que estamos vendo cada vez mais doenças migrando de animais para seres humanos? Para entender essas questões, conversamos com o professor de microbiologia Lucio Ayres Caldas e com o professor de virologia Maulori Curié Cabral, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Cuba sofre há mais de 60 anos com sanções impostas pelos Estados Unidos após a tomada de poder pelos irmãos Castro. Durante o governo de Donald Trump, houve redução nas permissões de viagens e nos destinos atendidos na ilha, o que diminuiu e atrapalhou o turismo na região. Mas qual o efeito da retirada das sanções aos voos americanos para Cuba pelo governo de Joe Biden? É apenas algo simbólico ou indica uma possível aproximação? Estamos voltando ao ponto em que o ex-presidente americano Barack Obama parou? Falamos sobre Cuba e os bloqueios com os professores de história Ricardo Mendes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e Joana Salem, da faculdade Cásper Líbero, pesquisadora da América Latina, mestre em assuntos relacionados à Cuba e autora de dois livros sobre a ilha.

A China se tornou uma verdadeira potência de direitos de propriedade intelectual. Esse desenvolvimento acelerado pode ser atribuído ao crescimento do registro de patentes, da formação de profissionais nas áreas de engenharia e da relevância das universidades chinesas. Para saber como o país se tornou o centro da nova era tecnológica, vamos conversar com Diego Pautasso, doutor em ciência política pela UFRGS, autor de "Imperialismo, China e Rússia no Pós-Guerra Fria e de Teoria das Relações Internacionais", e com Renan Montenegro, pesquisador do Centro de Estudos Asiáticos da Universidade Federal de Pernambuco e professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Com tantos idosos vivendo sozinhos, o estado de Nova York, nos Estados Unidos, teve a ideia de distribuir robôs para fazer companhia a eles. A intenção é facilitar as interações com familiares e acompanhar a rotina de pessoas com mais de 65 anos. Outros projetos, como o uso de óculos de realidade virtual e aulas de conversação por videoconferência, também apostam na tecnologia como ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Neste episódio, abordamos esse assunto em uma conversa com Vandor Roberto Vilardi Rissoli, coordenador do Laboratório de tecnologias educacionais da Unb, e com Fabiano de Abreu (@deabreufabiano), pós-PhD em neurociências, mestre em psicologia e em psicanálise, neuropsicólogo, biólogo, historiador, antropólogo e jornalista.

A Argentina externou a intenção de retomar o diálogo sobre a soberania das Ilhas Malvinas. Em 1833, o Reino Unido ocupou o arquipélago, retirando as autoridades sul-americanas, para dominar a região. Para os britânicos, essa questão está "fechada há 40 anos", quando ocorreu a Guerra das Malvinas. Para entender as reivindicações da Argentina e a possível posição do Brasil nessa nova escalada, conversamos com Vágner Camilo Alves, diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense, e com João Roberto Martins Filho, professor titular do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos.

Com a volta do Talibã ao poder no Afeganistão, a preocupação das organizações que monitoram a perseguição religiosa no mundo cresceu. No país, minorias, como os cristãos, vêm sendo perseguidas e correm risco de morte. Por quê? Em quais outros países isso também acontece? Nossos entrevistados são: o teólogo Caio Marçal, mestre em sociologia pela UFMG, missionário e coordenador da Rede Fale (organização cristã de defesa de direitos), e Filipe Degani, professor de psicologia da religião na UERJ.

Grupos indígenas estão reivindicando cargos políticos em países como Chile, Bolívia, Brasil e Equador. Este último, por exemplo, vive uma onda de protestos contra as políticas econômicas do presidente Guilherme Lasso. Qual é o motivo para essas contestações? O que está contribuindo para a crescente participação desses povos nos cenários políticos de seus países? Para nos ajudar a entender essas questões, recebemos Maurício Terena, assessor jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e membro do Observatório de Justiça Criminal e Povo Indígenas, e Christian Teófilo da Silva, professor de antropologia da Universidade de Brasília.

As sanções impostas pelo Ocidente obrigaram a Rússia a redesenhar suas negociações de comércio exterior. O presidente Vladimir Putin afirmou que está redirecionando o comércio para países membros do BRICS. Mas para onde o petróleo russo está sendo vendido? E o relacionamento com os países europeus? Como fica a economia global diante de toda essa negociação? Nossos convidados são: os professores de relações internacionais do Ibmec Walter Franco e José Niemeyer.

A animação russo-brasileira "Os Cães da Praça", produzida no Rio de Janeiro pela Somos Moinhos de Vento, apresenta de maneira divertida a imagem que se tem da cultura e da sociedade brasileira mundo afora. Neste episódio, Rennan Rebello, representante da produtora, explica o processo de criação do desenho animado. E, para falar sobre essa imagem da cultura brasileira entre os estrangeiros, recebemos a produtora cultural Maria Vragova, diretora-executiva da editora de eventos culturais internacionais Ars et Vita.

A Lei de Nacionalidade e Fronteira do Reino Unido mudou. E a alteração mais recente é polêmica. Um dos pontos mais comentados diz respeito aos refugiados que pedem o direito ao visto. De acordo com a nova legislação, eles devem esperar em outro país até que o visto seja concedido. Como essa decisão atinge a Convenção dos Refugiados de 1951? E quanto a possibilidade de enviar essas pessoas para Ruanda, na África, até que o benefício seja concedido? O professor de relações internacionais Leonardo Paz, da FGV, e a professora de direito do refugiado da Universidade do Ceará Teresa Rachel Couto e Correia comentam o assunto aqui no Mundioka.

Faltando pouco para as eleições em Israel, que serão realizadas em outubro, especialistas avaliam a temperatura política no país, explicam o que está por trás da renúncia do primeiro-ministro, Naftali Bennett, e analisam os candidatos que vão concorrer às eleições. Quem são? Quais impactos isso trará em relação aos outros países? A professora de relações internacionais da Universidade de Sorocaba e colaboradora do Instituto Israel-Brasil Karina Calandrin e a jornalista em Israel Daniela Kresch avaliam essas questões.

O professor e diretor do curso de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Velasco, é o convidado do dia para falar sobre o seu novo livro, "Venezuela e o Chavismo em Perspectiva: Análises e Depoimentos". No livro, ele retoma fatos históricos importantes que antecederam a chegada ao poder de Chaves, como o "Punto Fijo" e o "Caracazo". Ele também comenta a aproximação dos vizinhos Brasil e Venezuela.

Por que alguns países querem uma reforma no Conselho de Segurança da ONU? As mudanças que eles querem são possíveis? China, Estados Unidos, França, Rússia e Reino Unido são membros permanentes, porque são as cinco potências que venceram a Segunda Guerra Mundial. Por que países como África do Sul, Alemanha, Brasil, Índia e Japão insistem em mudanças? E por que essas mudanças não ocorrem? Nossos especialistas vão destrinchar essas e outras questões acerca do CSNU. O bate papo deste episódio é com os professores de relações internacionais Carlo Cauti e Mario Schettino, do IBMEC.

Uma pesquisa do World Happiness Report, publicada pela ONU, avaliou o nível de felicidade da população levando em conta alguns fatores como baixa corrupção, confiança social, expectativa de vida saudável e PIB per capita. No ranking dos mais felizes da Terra em 2022 estão: Finlândia, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Luxemburgo, Suécia e Noruega. Mas será que basta ter segurança financeira, saúde, família, amigos e um amor para ser feliz? Nós convidamos dois especialistas em comportamento humano e filosofia para tentar descobrir a fórmula da felicidade. Será que ela existe? Do que depende a felicidade? Os brasileiros são felizes? Com a psicanalista Vanuza Postigo (@vanuzacampospostigo) e o psicanalista e professor de filosofia da UNIRIO, Pedro Rocha de Oliveira (@pedro.rocha.de.oliveira).

Pelo menos mil pessoas morreram após um forte terremoto atingir uma região rural e montanhosa do leste do Afeganistão. O tremor, registrado no dia 22 de junho de 2022, é considerado o mais mortal a atingir o país desde 1991. O desastre agravou a já precária situação humanitária do Afeganistão, que desde agosto de 2021 voltou a ser controlado pelo Talibã. Com o anúncio da ajuda da ONU e de países do Ocidente, a ocorrência do terremoto trouxe o país de volta ao cenário internacional. Terremotos matam quase 500 pessoas por ano no Afeganistão. Vamos entender por que o país registra tantos episódios deste tipo em um bate-papo com Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC- SP, e com Francisco Dourado, professor de Geologia da UERJ e especializado em desastres naturais.

Você sabia que 2,2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável? É o que diz um relatório da Organização das Nações Unidas. Nos países em desenvolvimento, a falta de água está relacionada a 80% das doenças e mortes. No século XX, o consumo de água aumentou mais do que o crescimento da população mundial. Como os países estão administrando essa questão? Quais são os países mais afetados? O projeto de dessalinização que acontece em Israel poderia ser colocado em prática em países onde a água doce é escassa? Também vamos abordar como o governo brasileiro está lidando com a questão hídrica desde a crise de 2021, a maior em 91 anos. Nossos convidados são os professores da Coppe, Universidade Federal do Rio de Janeiro: Paulo Canedo e Marcos Freitas.

A saída de Martín Guzmán do Ministério da Economia da Argentina adicionou um novo capítulo à crise enfrentada pelo país. A renúncia amplia o desgaste na relação entre o presidente Alberto Fernández e a vice Cristina Kirchner. Além disso, a questão política tem reflexo na dívida externa, que só cresce, na inflação descontrolada e no desemprego em alta. Em meio a um cenário de deterioração econômica, Silvina Batakis foi nomeada como nova ministra da Economia, apontada como aliada de Cristina Kirchner. Vamos entender melhor o que está acontecendo no país vizinho e se essa crise pode impactar o Brasil em um bate-papo com Denilde Oliveira Holzhacker, especialista em América Latina e professora de relações internacionais da ESPM, e com Fábio Pereira de Andrade (@fabio_andrade13), especialista em Economia e Administração Pública e Governo e professor de relações internacionais da ESPM.

Foram mais de 80 projetos financiados pelo Banco do BRICS. Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul têm 40% da população mundial e respondem por 25% da economia global. Saiba quais foram os projetos mais importantes e com quanto cada país contribui para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar, para o desenvolvimento verde, a economia digital, a conectividade e a infraestrutura dos países do grupo. Neste episódio, também explicamos o que é a Nova Rota da Seda, o maior projeto econômico da atualidade. Participam o economista Mario Rubens (@MarioMario2122), da Fundação Getúlio Vargas, e o professor de relações internacionais da FVG Evandro Menezes (@evandrocarvalho).

Você consegue imaginar como era a vida na Amazônia antes da chegada dos europeus? Graças à tecnologia, pesquisadores da Alemanha e do Reino Unido descobriram assentamentos de até 1.500 anos atrás que indicam sociedades complexas. Já pelas redes sociais, a notícia sobre a suposta descoberta de Ratanabá, uma civilização secreta, espalhou-se com grande velocidade. Vamos saber se as informações que circulam na internet são verdadeiras ou falsas. Além disso, no episódio de hoje, iremos conhecer mais sobre Amazônia pré-hispânica. Nosso bate-papo é com Eduardo Góes Neves, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, e com Fernando Ozorio, professor do Departamento de Arqueologia da Uerj.

Mais de 140 tiroteios em massa foram registrados nos EUA apenas neste ano. Os episódio costumam acontecer em escolas e em estações de metrô. O que motiva esses crimes? E como se conectam às políticas de aquisição e posse de armas de fogo? Em junho deste ano, o presidente Joe Biden sancionou um projeto de lei que melhora a verificação de antecedentes para compradores de armas de 21 anos de idade. Os americanos representam cerca de 5% da população global, mas possuem 42% das armas do mundo. Nas últimas duas décadas, mais de 200 milhões de armas chegaram ao mercado norte-americano. Para debater esse assunto, conversamos com Carolina Grillo, doutora em Ciências Humanas, professora de sociologia e coordenadora de pesquisas do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense, e com Vinicius Rodrigues Vieira (@viniciusgrv), professor de economia e relações internacionais da FAAP.

Depois de casos detectados na Europa, no Canadá e nos Estados Unidos, a varíola dos macacos chegou ao Brasil. Qual é a diferença entre a varíola humana e a varíola dos macacos? O que pode ser feito para prevenir a doença? Quais são os sintomas? O Brasil está preparado para uma eventual nova crise sanitária, ainda em meio à pandemia de COVID-19? Neste episódio, conversamos com André Ricardo Araújo, infectologista e professor da UFF, e Ethel Maciel (@EthelMaciel), epidemiologista e professora da UFES.

Apesar de uma ligeira melhora recente, o estado de Quintana Roo, no México, vive uma alta de mortes violentas desde 2017. A maioria dos crimes é registrada nas proximidades de áreas turísticas, como Cancún, Tulum e Playa del Carmen. Por conta disso, houve um reforço na segurança em dezembro do ano passado, com a criação de um Batalhão de Segurança Turística. A presença de carteis é o motivo para o aumento da violência nessas regiões? Como está o setor de turismo diante disso? No caso de Cancún, a preocupação é que a cidade tenha o mesmo destino de Acapulco, que passou a ser evitada por turistas após confrontos de gangues e crimes violentos nos anos 1990 e 2000. Neste episódio, conversamos com Ana Velasco (@_anavelasco), pesquisadora e consultora feminista em segurança e co-fundadora da plataforma Internacional Feminista no México, e com Luiz Trigo, professor titular da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e especialista em educação, cultura e entretenimento.

O que os países que compõem o BRICS conquistaram nesses 13 anos? As demandas são as mesmas? O que o bloco já conseguiu? Quais são os projetos que o Banco do BRICS financiou? Quanto cada país contribui? O Brasil se beneficia do fato de fazer parte do BRICS ao lado de gigantes como Rússia e China? Essas e outras questões a gente aborda com os nossos entrevistados, o professor de geografia e geopolítica, Ricardo Marcílio (@profricardogeo) e o professor de macroeconomia pela FGV Istvan Kasznar (@prof_istvan).

O País de Gales anunciou que pretende oferecer carne de grilo e larvas na merenda das crianças das escolas públicas. O que será que os brasileiros achariam dessa iniciativa? Os insetos têm nutrientes suficientes para substituir outras carnes? A iniciativa está de olho no aquecimento global. Neste episódio, conversamos com o nutrólogo Thiago Pantigas (@thiagopantigas), para conhecermos o valor nutricional dos insetos, e com a chef de gastronomia Flavinha Quaresma (@flavinhaquaresma) que oferece dicas de pratos com insetos.

As sanções que os Estados Unidos impuseram à Rússia, em razão do conflito com a Ucrânia, podem colocar em risco a cooperação espacial entre os dois países. Atualmente, há dois cosmonautas russos e um astronauta europeu vivendo e trabalhando a bordo do posto avançado em órbita. O segmento russo não pode funcionar sem a eletricidade do lado americano, e o lado americano não pode funcionar sem os sistemas de propulsão que estão do lado russo. Como seria esse divórcio? O que pode acontecer se essa relação for comprometida? O que o mundo perde com o rompimento dessa relação? Essas são algumas das perguntas que vamos responder neste episódio num bate-papo com Rafael Gigena Cuenca, coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial da UFSC, e com Annibal Hetem Junior, professor de Astronomia e Astrofísica da UFABC.

Há previsão de que várias cidades podem desaparecer tomadas pela água. A construção de ilhas artificiais seria uma maneira de contornar isso? Qual é o impacto ambiental desse tipo de empreendimento? A construção de ilhas chinesas no Mar ao Sul da China tem incomodado os países vizinhos e os Estados Unidos. Afinal, são águas internacionais ou não? Nossos convidados são o meteorologista e professor da UFRJ Wanderson Luiz Silva e a professora de relações internacionais da PUC Minas, Mariana Burger (@mari.burger), pensam a respeito.

A pobreza na América Latina pode chegar a um terço da população neste ano. Um índice preocupante. Os números também apontam que a população que vive na extrema pobreza passou de 13,8% para 14,5% na localidade. Qual é a relação entre a pandemia e o empobrecimento dessa região? Quais são os países mais pobres da América Latina? Qual é a posição que o Brasil ocupa nesse ranking? Como políticas públicas poderiam impactar nesses índices? Nossos convidados são: Luis Mergulhão, (@luiseduardomergulhao) doutor em história pela UERJ, e o professor de relações internacionais do IBMEC Lier Ferreira.

A África do Sul tem uma das maiores e mais desenvolvidas economias do continente africano. Na política, apesar de ser classificado como o país mais estável da região, em 2018, um escândalo de corrupção levou o ex-presidente Jacob Zuma a renunciar. Será que, de certa forma, isso prejudicou a imagem do país? A África do Sul pode despontar como uma liderança do momento na região? E como é a relação com o Brasil? Neste episódio, conversamos com Pablo Braga, professor de relações internacionais do Ibmec, e Pio Penna Filho, professor de relações internacionais da Unb.

Todo mundo conhece Hollywood, com grandes produções que conquistam plateias do mundo inteiro. Mas você sabia que Bollywood é a indústria que produz o maior número de filmes por ano? Nós vamos embarcar na onda dessas produções indianas, que são exportadas para países como Reino Unido, França e Alemanha. Além disso, tem brasileira fazendo muito sucesso na comunidade hindu. Neste episódio, conversamos com Juily Malani (@juilymalani), mestre em Imagem e Som e bacharel em audiovisual, com pesquisa relacionada ao cinema indiano, e Nathalia Kaur, carioca e atriz de Bollywood.

Desde quando os países europeus cogitam trocar as formas de energia que poluem por outras "mais verdes”? E como a dependência do petróleo e do gás russos interfere nessa ponderação? Como a crise da Ucrânia está interferindo no comércio de combustíveis? Saltando para o nosso continente, vamos falar também sobre como o Brasil trata a questão energética, sobre os projetos do governo brasileiro e sobre os nossos parceiros na América do Sul. Nossos convidados são: o professor da Fundação da Getúlio Vargas Diogo Lisbona e o coordenador-técnico do Ineep Rodrigo Leão (@rpfleao2011).

Neste episódio, vamos falar sobre as ondas de calor na Índia em 2022, ano em que regiões do país atingiram, ainda em abril, as maiores temperaturas máximas em 122 anos. Há registros de 90 pessoas mortas, passarinhos que, em pleno voo, não resistiram e de lavouras inteiras que se perderam por causa do calor. Como os indianos estão driblando as ondas de calor? O que a emissão de carbono, a poluição e o aquecimento global têm a ver com isso? Nossos convidados são o jornalista Shobhan Axena (@shobhansaxena) e o meteorologista do INPE Lincoln Alves (@lincolnalves).

Com tradição de governos de direita, a Colômbia elegeu pela primeira vez um presidente de esquerda: o ex-guerrilheiro Gustavo Petro, formou chapa com a ex-empregada doméstica, Francia Márquez, a primeira mulher negra a assumir o cargo. Conversamos com a professora de Relações Internacionais da Unifesp, Regiane Bressan e o professor de história da UERJ, Rafael Araújo, para entender esse momento histórico e como fica a aliança do país com os Estados Unidos.

Falar de China e Índia é trazer para o debate as duas maiores populações do mundo. Se, por um lado, os dois países procuram ampliar as suas relações estratégicas, por outro, historicamente, as relações sino-indianas são marcadas por conflitos envolvendo, principalmente, disputas territoriais. Até que ponto isso atrapalha a cooperação entre os dois países? O que acontece na fronteira entre China e Índia? Nossos convidados são: Erik Ribeiro (@erikribeiro92), professor de Relações Internacionais da Uniritter, doutor em estudos estratégicos internacionais pela UFRGS e diretor de projetos do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia (Isape), e com Christopher Mendonça (@cbmendonca), professor de Relações Internacionais do Ibmec-BH.

É esporte ou religião? Tem que ter elasticidade corporal para praticar? É preciso ser uma pessoa calma para fazer yoga? E onde se encaixa a meditação? Quem responde a essas questões e ainda ensina alguns exercícios para você relaxar são os nossos convidados de hoje: os professores de yoga Coaracy Nunes Filho, dono da escola Museum da Yoga em Ipanema (@themuseumof), no Rio de Janeiro, e Aida Pitanga.

O que significa a eleição de um ex-líder do IRA? Qual o peso de ter um ex-militante no governo? Vamos viajar no tempo e entender quais as raízes do conflito entre as "Irlandas". Por que uma é católica e outra protestante? Por que a Irlanda é uma república e a Irlanda do Norte está sob a autoridade da monarquia britânica? Também falaremos sobre o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. Nossos convidados são os professores de relações internacionais do IBMEC Marcus Figueiredo e José Niemeyer.

Você já ouviu falar em Sahel? É uma espécie de cinturão que divide o continente africano em dois. Ao Norte, está a maioria da população islâmica. Ao Sul, a população cristã. Recentemente, quatro países que estão nessa localidade sofreram golpes de Estado. São eles: Sudão, Mali, Chade e Burkina Faso. Indo para outra região do continente, em maio, o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou a dissolução do parlamento. Por que há instabilidade política no continente africano e por que alguns países sofrem com golpes e tentativas de golpe de Estado? Neste episódio, entrevistamos Analucia Danilevicz Pereira, professora de relações internacionais da UFRGS, e o guineense Alassana Dem (@AlassanaDem), mestrando em ciência política pela Universidade Federal de Pernambuco.

Recentemente, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, solicitou a contratação de médicos cubanos para atender regiões remotas do país. A decisão é alvo de críticas de associações da categoria, que consideram essa medida discriminatória. Essa postura do país revela uma dificuldade para a formação de profissionais na América Latina? Em contrapartida, no Brasil, há quem esteja buscando o curso de Medicina em universidades de países vizinhos. Por que há esse movimento? Para responder essas questões, conversamos com Alcides Silva de Miranda (@AlcidesSMiranda), médico e professor associado dos cursos de graduação e pós-graduação em saúde coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , e com Maria Aparecida Webber (@mariawebber), antropóloga e doutoranda em Fluxos Migratórios Fronteiriços na Busca pela Formação Médica pela Unioeste e especialista em Relações Bilaterais Paraguai-Brasil pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

Em fevereiro deste ano, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, formalizou a intenção de entrar no BRICS. Meses depois, no dia 19 de maio, o chanceler da China Wang Yi defendeu a expansão do grupo. Afinal, quais países podem passar a fazer parte do BRICS? E qual é a posição do Brasil sobre isso? Vamos abordar essas questões com os nossos convidados: Amanda Harumy (@donaharumy), professora de relações internacionais no Centro Universitário Fundação Santo André, doutoranda em Integração da América Latina (PROLAM-USP) e diretora do Instituto Diplomacia para Democracia, e Thiago Gehre Galvão, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília.

Vamos falar sobre uma nova forma de relacionamento que é o namoro ou o casamento com personagens fictícios. É possível estabelecer um vínculo amoroso com personagens virtuais ou bonecos? É saudável? É uma nova tendência? No Japão, as pessoas já estão aderindo à fictossexualidade. Para entendermos melhor esse assunto, convidamos os psicanalistas Eduardo Amaral (@eduamaralfilho) e Adriana Borba (@adrianaborbapsi).

Por que o número de brasileiros que decidiram viver na Irlanda quintuplicou em seis anos? A possibilidade de trabalhar e estudar atraiu 70 mil brasileiros que atualmente vivem na ilha. Neste episódio, convidamos uma jornalista que decidiu largar tudo no Brasil para começar do zero na Irlanda, Thaiz Bechara (@vivendo_na_irlanda). Também conversamos com o historiador Karl Schurster (@karlschurster) sobre xenofobia em Portugal e na Irlanda e fluxos migratórios.

Milhares de pessoas tentam cruzar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos com o México. Mas nem sempre esses imigrantes são mexicanos. Majoritariamente, latino-americanos desejam entrar em solo americano. A gestão Donald Trump foi marcada por muita polêmica relacionada a esse assunto, como a separação de pais e filhos e a construção de um muro. Conversamos com William Torres Laureano da Rosa (@wlaureanodarosa), professor do programa de pós-graduação em Relações Internacionais "San Tiago Dantas" (UNESP, UNICAMP, PUC-SP), e com Carlos Eduardo Siqueira, professor da Universidade de Massachusetts Boston e Coordenador do Projeto Transnacional Brasileiro no Instituto Mauricio Gastón de Desenvolvimento Comunitário e Políticas Públicas para Latinos.

Neste episódio, o assunto é a sexta edição do encontro que foi sediado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Por que Biden queria tanto a presença do Bolsonaro? Pegou mal não chamar Cuba, Venezuela e Nicarágua? Por que dizem que a Cúpula das Américas foi um fiasco? Como foi o encontro do Bolsonaro com o presidente americano? Convidamos o professor de relações internacionais do Ibmec Leonardo Neves (@le0paz) e o professor de relações internacionais da PUC Minas Javier Vadell (@Vadell_Javier).

Vamos falar sobre como o segundo país mais populoso do mundo trata as fontes de energia. O quanto a Índia está preocupada com o meio ambiente? A Índia já é reconhecida internacionalmente como uma potência nuclear. Qual a dimensão disso e que investimentos o país tem feito? Por que a Índia decidiu comprar petróleo russo e revender para a União Europeia? Nossos convidados são a jornalista e ex-correspondente do Jornal O Globo na Índia Florência Costa (@flocmcosta) e o professor de administração da FGV Umesh Mukhi (@umesh_mukhi).

Já se sabe que meditar contribui para a concentração e traz outros benefícios. Neste episódio, vamos tratar de um tipo de meditação diferente: o mindfulness. Estudos mostram que essa prática pode ajudar pacientes com depressão, déficit de atenção e ansiedade. Para falar sobre esse tema, convidamos o psicólogo Vitor Friary, fundador do Centro de Mindfulness (@Centro_mindfulness_oficial) no Rio de Janeiro e a instrutora de mindfulness, Daniela Riquetti (@danielariquetti).

Quais são as perspectivas para as relações comerciais entre as principais economias do mundo diante do conflito na Ucrânia? Há mercados em alta, em função da crise? Para entendermos essas e outras questões, convidamos: Evandro Menezes, professor de relações internacionais da FGV, e Alexandre Pires, professor de relações internacionais do IBMEC.

Neste episódio, vamos falar sobre os conflitos que acontecem ao redor da mesquita de Al-Aqsa. O que pode acontecer quando Ramadã e Páscoa coincidem? Por que aquela região é tão cara para judeus, cristãos e muçulmanos? Também abordaremos a questão dos assentamentos judaicos: por que são considerados uma afronta pelo direito internacional? Para tratar desse tema, convidamos Michel German (@michel_gherman), professor de sociologia da UFRJ, e Daniel Doeuk (@ddouek), cientista político da USP.

Por que, misteriosamente, a Venezuela saiu do noticiário? Como os venezuelanos estão lidando com a maior inflação do mundo? Os Estados Unidos estão se reaproximando da Venezuela ou é blefe? Seria a dependência do petróleo a maior causa da pobreza no país, que é rico e pobre ao mesmo tempo? Nossos convidados são Alexandre Hage, professor de relações internacionais da Unifesp, e Erica Medina (@Erika_Medina_B), professora de relações internacionais do IBMEC.

Em abril deste ano, chuvas e inundações na costa leste da África do Sul deixaram mais de 300 mortos. Autoridades classificaram o episódio como uma das piores tempestades meteorológicas da história do país. Essa tragédia poderia ter sido evitada? A África do Sul sofre com as mudanças climáticas ou com a falta de investimentos em infraestrutura? Neste episódio, conversamos com João Caetano Mancini, Meteorologista da Tempo Ok, e com Augusto José Pereira Filho, Phd em Meteorologia e professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP.

O maior curso de mandarim do Brasil é também um canal no Youtube, comandado pela professora chinesa Si Liao e pelo brasileiro Lucas Brand. No Pula Muralha (@pulamuralha), eles trazem curiosidades sobre a cultura chinesa e contam um pouco sobre suas vidas. No bate-papo com Si e Lucas, falamos sobre a diferença cultural entre Brasil e China, sobre preconceito e experiências pessoais do casal, que espera pela chegada do primeiro filho.

Quinto maior fornecedor de fertilizantes para o Brasil, os Estados Unidos chegaram a apresentar um plano de ação para que os dois países se aproximem mais no que diz respeito ao comércio do produto. Mas será que têm potencial para suprir a demanda brasileira? Sobre esse assunto, conversamos com Denilde Oliveira Holzhacker, professora de relações internacionais da ESPM, e Leonardo Paz (@le0paz), cientista político e analista de inteligência do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV.

Ucranianos e russos. Essa é uma convivência que antecede a União Soviética e, mesmo com o seu fim, ainda é uma realidade. Neste episódio, conversamos com a ucraniana de etnia russa Lola Melnyck (@lolamelnyck), nascida na antiga União Soviética, que conta as lembranças daquele tempo e fala o que pensa sobre o conflito na Ucrânia, e com o historiador da USP Angelo Sigrillo.

Você já deve ter ouvido falar em casos de políticos assassinados durante alguma eleição na Colômbia ou no México. Por que ataques violentos a candidatos fazem parte da história desses países? A atuação do narcotráfico estaria conectada a esses crimes? Neste episódio, conversamos com Ginneth Pulido Gomez, doutoranda em geografia humana pela USP e integrante do Laboratório de Geografia Política da mesma instituição (@Geopo7), e Beatriz Bissio (@BeatrizBissio), professora de política internacional no departamento de Ciência Política da UFRJ.

Por que essa tecnologia pode ser uma alternativa energética para o mundo? Como a África do Sul descobriu que a produção de hidrogênio verde pode ser um grande negócio? E de que maneira o estado brasileiro do Ceará também está investindo nessa ideia? Para falarmos sobre esse assunto, convidamos João Bosco Monte (@boscomonte), presidente do Instituto África Brasil, e Célio Fernando Melo, economista e secretário da Casa Civil do Governo do Estado do Ceará.

Por que a literatura africana não chega ao Brasil? Por que nos referimos à literatura de um continente inteiro e não dos países específicos como fazemos com a literatura inglesa, portuguesa e francesa? Neste episódio vamos abordar esses questionamentos e também falaremos sobre um dos escritores mais traduzidos e premiados da atualidade: o moçambicano Mia Couto. Nossos convidados para esse bate papo são o moçambicano, doutorando em artes cênicas pela USP Marcial Macome e o mestre em artes pela USP, Moá Simplício.

Depois de um primeiro mandato marcado por crises, Emmanuel Macron derrotou Marine Le Pen e se tornou o primeiro presidente a ser reeleito na França desde 2002. A eleição deste ano também registrou recorde no índice de abstenção: 28%. Para comentar o resultado do pleito, convidamos o historiador Bruno Garcia (@Brunkovat) e o cientista político Ricardo Ismael, professor da PUC-Rio.

Não se sabe como começou e nem por quê. Mas uma onda de casos de hepatite - incluindo algumas mortes pela doença em crianças - atingiu Europa, Estados Unidos, Indonésia e Brasil. Conversamos com dois infectologistas sobre os tipos de hepatite, os casos clínicos em crianças, o tratamento e os transplantes de fígado. Também falamos sobre as fake news espalhadas pela internet que relacionaram esses casos à vacinação contra a COVID-19. Nossos convidados são: os médicos José Pozza (@dr.jose.pozza), da Fundação Oswaldo Cruz, e Gerson Salvador (@gersonsalvador), da Universidade de São Paulo.

Em tempos de mudanças globais, por conta da pandemia, como está sendo a retomada do turismo na América Latina? Os brasileiros voltaram a explorar os pontos turísticos dessa região? Para responder a essas e outras perguntas, conversamos com Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (@ABAVNacional), João Paulo Mileski (@jpmileski) e Carina Furlanetto (@cacaii), autores do livro "Crônicas na Bagagem: 421 dias na estrada - uma jornada de desprendimento pela América do Sul" (@cronicasnabagagem).

A história de cooperação entre China e Rússia antecede a parceria estabelecida com o BRICS. Como os dois países se ajudam? Quais são as suas afinidades culturais? E por que os russos estão aprendendo mandarim? Para abordar esse tema, convidamos Pavel Grass (@pashagrass), sociólogo e doutorando em economia e política internacional, e Ronaldo Carmona (@ronaldocarmona), professor da Escola Superior de Guerra.

K-pop, k-dramas, k-beauty. Esses termos se popularizaram com a explosão do movimento Hallyu. Produtos e produções sul-coreanos fazem cada vez mais sucesso. Em meio a essa febre, o coreano se tornou o segundo idioma que mais cresceu no Brasil e o sétimo no mundo inteiro. No episódio de hoje, falaremos sobre esse fenômeno com Naira Nunes (@revistakoreain), fundadora da primeira revista brasileira sobre música e cultura asiática, e Emily Rebecca, líder do KC Girls, grupo cover de k-pop.

Por que Finlândia e Suécia desejariam ficar debaixo do guarda-chuva da OTAN? E mais: existe razão para a OTAN, criada durante a Guerra Fria, continuar existindo nos dias de hoje? Neste episódio, conversamos com Paulo Velasco (@paulo.velasco.jr), professor de relações internacionais da UERJ, e com Marcelo Suano (@marcelosuano), professor de relações internacionais do Ibmec.

A maior cidade dos Estados Unidos tenta, há séculos, vencer a batalha contra um inimigo conhecido: ratos. Autoridades sanitárias estimam que milhões de ratos vivem em Nova York. É possível cruzar com esses animais em estações de metrô ou pelas ruas. Como combater essa infestação? Como é o comportamento das pessoas que moram na cidade diante do problema? Para abordar esse assunto, entrevistamos Yrê Sales (@doulayre), brasileira que morou em Nova York por seis meses, e Flavio Moutinho (@flaviofbmoutinho), doutor em Medicina Veterinária e professor do Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública da UFF.

O Chile vive um momento histórico. Há expectativa para que no dia 4 de setembro seja realizado um plebiscito no qual a população vai decidir se entra em vigor uma nova Constituição. O assunto começou a ser discutido depois das manifestações de 2019, desencadeadas após o aumento no preço das passagens do transporte público do país. Para entender melhor esse processo, conversamos com Pedro Feliu, professor de Relações Internacionais da USP, e com Carlos Eduardo Vidigal (@CarlosVidigal1), doutor em Relações Internacionais e professor do Departamento de História da UnB.

Conflitos como o da Ucrânia podem afetar a posição do Brasil no BRICS? E como ficam os mercados diante de crises dessa natureza? Essas e outras questões são discutidas no primeiro episódio do Mundioka, que conta com a participação de Walter Franco (@profrancolopes), professor de Relações Internacionais do IBMEC, e Daniel Barreiros, professor de História Econômica da UFRJ.