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Depois de todas as emoções do Giro d'Italia o foco começa a mudar-se para França. O Critérium du Daupnhiné começou esta semana, o primeiro teste para vermos alguns dos candidatos à disputa da Grande Boucle em julho, com Jonas Vingegaard a ser o principal candidato à vitória. E as coisas começaram bem na estrada para a Jumbo, com a vitória de Laporte na primeira etapa, mas na segunda tirada viram Steven Kwuijswijk cair e ficar de fora da equipa do Tour. Quem também voltou aos triunfos foi Julian Alaphilippe, mostrando que está em boa forma para o Tour.

Foi uma semana final de Ardenas bem atribulada e com a possibilidade de duas triplas a estar em cima da mesa até domingo.

Do lado feminino tivemos a confirmação da tripla das Ardenas por parte de Demi Vollering, triunfando na Fleche Wallone depois de ter dominado a subida ao Mur d'Huy e na Liège-Bastogne-Liège ao sprint contra Elisa Longho Borghini.

Do lado masculino Tadej Pogacar também estava de olho na tripla, já que confirmou o favoritismo na Fleche Wallone, mas uma queda na LBL afastou-o da corrida e levou-o à mesa de operações. Remco Evenepoel não se fez rogado, repetindo a receita do ano passado, isolando-se num ataque à passagem do Cote de la Redoute e carimbou a sua segunda vitória consecutiva na prova.

Viramos a página das clássicas de paralelo e passamos para as Ardenas, mas os protagonistas não mudam muito. Tadej Pogacar somou mais uma grande clássica ao seu palmarés, agora com a Amstel Gold Race, e do lado feminino foi a SD Worx a ganhar novamente, por intermédio de Demi Vollering. Poderão estes dois ambicionar a completar a tripla das Ardenas? Quem é que os pode parar na Fleche Wallone e Liege-Bastogne-Liege?

Fim de semana de Páscoa animado por duas grandes corridas no Paris-Roubaix. No sábado uma super fuga surpreendeu as favoritas e Alisson Jackson alcançou uma enorme vitória no 3º Paris Roubaix Feminino e no domingo a prova foi lançada desde cedo com a Alpecin e Jumbo a medirem forças, na corrida que viu Mathieu van der Poel conquistar o segundo monumento da temporada e quarto da carreira.

Depois de um domingo de muitas emoções trazemos todas a análise do dia maior de ciclismo na Bélgica. Pogacar e Kopecky alcançar duas vitórias marcantes e tivemos ainda direito a um viajante que foi até o Oude Kwaremont ver os melhores do mundo no paralelo.

Uma semana recheada de peripécias. Na Volta à Catalunha tivemos uma batalha a dois entre Primoz Roglic e Remco Evenepoel, com o esloveno da Jumbo-Visma a sair por cima, mas com alguma tensão entre os dois. O no lugar mais baixo do pódio João Almeida repetiu o lugar do ano passado, com exibições consistentes na alta montanha e mais batalhas internas, desta vez com Soler e Yates.

No paralelo, na antecâmara da Tour de Flandres, tivemos duas grandes clássicas. O E3 Harelbeke viu Wout Van Aert, Mathieu Van der Poel e Tadej Pogacar medirem forças, numas das melhores corridas do ano e em que o belga levou a melhou. Van Aert voltou a repetir uma exibição de grande calibre na Gent-Wevelgem, mas deixando a vitória para o seu colega de equipa, Christophe Laporte, tema que foi motivo de muito falatória na imprensa belga. Quem também tem dado muito que falar, e não por bons motivos, é a Soudal-Quickstep que tem tido uma campanha de clássicas para esquecer, será que a alcateia vai a caminho de mais uma temporada sem grandes vitórias no paralelo?

O primeiro monumento do ano foi o tema dominante do episódio desta semana.

A Milano-Sanremo marcou o regresso às vitórias de Mathieu Van der Poel depois de um ataque demolidor no topo do Poggio, repetindo o feito do seu avô, Raymond Poulidor. Numa corrida em que Ganna e Van Aert completaram o pódio, discutimos as táticas e quem sai mais em alta para a temporada de clássicas depois do monumento italiano.

Tempo ainda para falar do Trofeo Alfredo Binda, que viu mais uma dobradinha da Trek, com vitória de Shirin Van Anrooij e segundo de Elisa Balsamo e o início da Volta à Catalunha, ponto de paragem para muitos dos homens fortes na luta pelo Giro d'Italia.

Prontos para recuar exatamente dez anos no tempo? Um dia de péssimo tempo, um nevão gigante que se abateu sobre Itália e paralizou a Milano-Sanremo.

Uma corrida dividida em duas partes, com os corredores a subirem para os autocarros a meio da prova, para a retomarem duas horas depois. Inúmeras desistências e os olhos todos postos em Peter Sagan, favorito máximo à conquista da corrida.

No final a vitória ficou nas mãos de um improvável Gerald Ciolek, Sagan ficou a ver navios e, ao contrário do que podia parecer em 2013, nunca conseguiu conquistar o primeiro monumento do ano.

Foi uma semana de domínio dos eslovenos. Primoz Roglic e Tadej Pogacar trocaram de posição em relação a 2022 e conquistaram Tirreno-Adriático e Paris-Nice, respectivamente. 

Em França Tadej Pogacar venceu três etapas, com especial destaque para a última etapa com chegada a Nice, tendo deixado os seus adversários a mais de meio minuto de distância. Certamente um galvanizante para o vice-campeão do Tour de France, uma vez que o seu arqui-rival, Jonas Vingegaard, parece ainda longe da forma que lhe permite rivalizar com Pogacar.

Em Itália Roglic sumou o seu segundo triunfo na corrida dos dois mares, conquistando igualmente três etapas, todas ao sprint em cima da linha de meta. Em segundo lugar ficou um fortíssimo João Almeida que mostrou estar em subida de forma a caminho do Giro.

No episódio desta semana debatemos mais uma grande edição da Strade Bianche, com vitória de Tom Pidcock com um ataque de longe, numa corrida em que Rui Costa voltou a estar em destaque. Na corrida feminina da mesma competição a decisão foi no photofinish entre as companheiras da DS Worx, Demi Vollering e Lotte Kopecky.

Esta semana marca as duas grandes provas por etapas do começo do ano. No Paris-Nice, uma corrida que coloca Pogacar e Vingegaard em disputa direta antes do Tour, as primeiras etapas sorriram a Merlier e Pedersen. E no Tirreno-Adriático, Ganna arrancou uma vitória impressionante no contrarrelógio, num teste importante para João Almeida na luta pela geral. 

Foi uma semana praticamente perfeita para a Jumbo-Visma. Domínio no primeiro fim-de-semana de clássicas com vitórias de Van Baarle e Benoot na OHN e KBK e ainda um autoritário Jonas Vingegaard a ganhar todas as etapas do Gran Camino. Por falar na corrida galega, Ruben Guerreiro obteve mais um pódio esta época, mas na segunda etapa deixou os elementos do PCMcast que se deslocaram a terras galegas a ver navios.

Temos ainda a Omloop Het Nieuwsblad feminina com vitória para Lotte Kopecky e o UAE Tour com vitória para Remco Evenepoel.

As estradas portuguesas encheram-se com os melhores do mundo e viram Daniel Martinez surpreender os melhores contrarrelogistas, batendo o colega de equipa Filippo Ganna para vencer a Algarvia. Uma corrida que viu Alexander Kristoff vencer pela primeira vez com a camisola da Uno-X, uma dobradinha de Magnus Cort e ainda os portugueses Rui Costa e João Almeida a ficarem com o mel nos lábios na disputa pelas etapas mais duras da corrida, na Foia e no Malhão. João Almeida que ficou ainda à quem do esperado no contrarrelógio do último dia, o que levantou questões sobre os problemas do caldense no contrarrelógio desde que chegou à UAE.

Quem segue em velocidade cruzeiro neste início de época é Tadej Pogacar. O esloveno dominou a seu belo prazer a Volta à Andaluzia, tendo vencido três etapas e claramente a classificação geral, onde as tentativas dos adversários, nomeadamente Enric Mas tentaram, mas não conseguiram perturbar o líder da UAE-Emirates.

Uma semana que marcou um passo histórico para o ciclismo nacional com a primeira edição da Figueira Champions Classic, uma clássica que almeja chegar ao ProSeries em 2024. Casper Pedersen foi o primeiro a inscrever o seu nome na lista de vencedores, depois de uma corrida marcada por vários ataques nas subidas do percurso, mas que não evitaram um desfecho num grupo de favoritos. 

Do outro lado da fronteira foi a vez de Tadej Pogacar iniciar a época e logo com um recital. Ataque a 40km da meta e vitória isolada na Jaen Paraiso Interior, a clássica que se quer assumir com a "strade bianche espanhola" e que não podia pedir melhor publicidade.

Mas o destaque do nosso programa foi para a Volta ao Algarve. A corrida mais importante do calendário nacional corre-se esta semana e discutimos se João Almeida deve ser considerado o principal favorito à vitória final. O perfil do caldense parece perfeito para a corrida, mas o contrarrelógio do último dia pode dar esperança aos homens fortes na luta contra o tempo e no Algarve teremos apenas e só Ganna, Kung e Foss.

Moderação? Sensatez? Desconhecemos completamente tais palavras. As vitórias de Rúben Guerreiro e Rui Costa no Saudi Tour e na Volta à Comunidade Valenciana, respectivamente, deixaram os nossos comentadores completamente fora de isso e com níveis muito baixos de imparcialidade nas suas análises

O ano começou da melhor forma para Rui Costa, o campeão do mundo de 2013 entrou com tudo na nova época e na nova equipa com a vitória numa das clássicas de Maiorca. A Intermarché venceu ainda mais duas por intermédio de Kobe Goosens e sumou mais dois pódios por intermédio de Biniam Girmay.

Já na Argentina Miguel Angel Lopez "vingou-se" das estrelas World Tour e levou de vencida a classificação geral da Volta a San Luis, impondo-se a Ganna e Higuita no final. Também Bernal e Gaviria mostraram boas pernas no início de temporada, com o homem da Movistar a vencer uma etapa.

Quem também esteve na Argentina foi Peter Sagan e o corredor eslovaco aproveitou o seu aniversário para anunciar a retirada do ciclismo de estrada no final de temporada, tendo como objetivo para 2024 correr o XCO nos Jogos Olímpicos de Paris.

Depois de apresentada a Vuelta a España discutimos qual a corrida com o melhor percurso de entre Giro, Tour e Vuelta.

Thibaut Pinot anunciou a sua retirada para o final de 2023 e decidimos catalogar quem são os melhores franceses que correram com ele durante a sua carreira.

Depois de na semana passada o foco ter sido na temporada de 2023 para o lado masculino, esta semana as protagonistas são as senhoras. Numa época como mudanças significativas no calendário temos muitas questões. Como será o último ano de Annemiek Van Vleuten? E a Movistar aumenta a sua competitividade com as novas contratações? E na SD Worx, como será a convivência entre Lopecky e Wiebes? E Demi Vollering, dará finalmente um passo em frente para se assumir como uma futura dominadora do panorama feminino? E ainda Marianne Vos e o sonho com o Paris-Roubaix, o regresso de Marta Cavalli de lesão, muitas questões em aberto para o novo ano.

Para celebrar o novo ano em grande estilo a equipa do PCMcast decidiu reunir-se para uma discussão "sem guião" em torno das questões chave do ano de 2023 no ciclismo masculino. Como vai regressar Egan Bernal, voltará a Ineos a discutir as vitórias em grandes Voltas? E no Tour? Pogacar poderá recuperar o trono perdido para Vingegaard? Quem serão os nomes principais das clássicas? 

Todas as questões e mais algumas foram respondidas no primeiro programa do ano.

Depois de um ano de muito se falar do tema das subidas e descidas e do ranking trienal o tema volta à baila ainda antes do final do ano. A UCI anunciou durante a passada semana uma mudança no esquema de pontuação conferindo um peso maior às Grandes Voltas, em pontos atribuídos na geral individual mas principalmente ao longo das etapas, e também alargou de 10 para 20 os ciclistas que mais contam para o ranking que decide as subidas e descidas de divisão. Ainda foi anunciada que a terceira equipa do ranking anual das ProTeams tem lugar garantido em todas em clássicas e provas por etapas do WT, excepto as grandes voltas, lugar que este ano pertence à equipa da Israel - Premier Tech.

A outra grande notícia da semana é o anúncio da participação de Primoz Roglic na Volta a Itália de 2023, um regresso do esloveno à corrida italiana onde foi terceiro em 2019, e onde terá o embate com Remco Evenepoel que ficou "pendente" depois do seu abandono na Volta a Espanha do ano passado. Com Remco, Roglic, Thomas, Arensman, João Almeida, Pinot e Vlasov a Volta a Itália começa a ganhar contornos bem entusiasmantes.

Para esta nova temporada o PCMcast traz uma novidade, o Nostalgia. Vamos durante os nossos episódios recordar corridas ou ciclistas emblemáticos que fizeram a história deste desporto.

Começamos com uma das edições do Tour de France mais emblemáticas de sempre, o Tour de 1989. Os míticos oito segundos que separam Greg Lemond e Laurent Fignon depois de um dos Tours mais entusiasmantes de sempre são lembrados até hoje, numa intensa batalha que durou três semanas, mas que teve outros ingredientes à mistura. Com a ajuda do nosso convidado Pedro Fragoso vamos explorar este Tour, recordar algumas histórias menos conhecidas e perceber como esta edição foi marcante para a história moderna da prova e também a sua importância naquela data, no ano que marcava o bicentenário da Revolução Francesa.

Não percam a cabeça como Luís XVI e Maria Antonieta, mas embarquem connosco nesta viagem ao passado do ciclismo.

Finalmente o PCMcast está de volta à antena e depois de quase dois meses de paragem. Com os olhos nas nossas estrelas no pelotão internacional o foco neste episódio foi para os corredores que mudaram de equipa para o ano de 2023, um ano muito movimentado para as cores nacionais com Rui Costa, Ruben Guerreiro, Gonçalo Tavares, António Morgado e as meninas Vera Vilaça, Mariana Libano e Sofia Gomes a mudarem de equipa.

Como prometido o último episódio do PCMcast desta segunda temporada foi dedicado a eleger os melhores do ano, separados em cinco categorias:

- Ciclista Revelação

- Melhor Contratação

- Melhor Prova

- Melhor Equipa

-  Ciclista do Ano

Agora é hora de fazer uma pausa e estaremos de volta em dezembro.

Está a acabar o ano de 2022, mas já está toda a gente com os olhos no ano de 2023. O percruso do Giro foi já apresentado com um grande peso no contrarrelógio, com mais de setenta quilómetros de luta contra o cronómetro, mas também com subidas icónicas como o Passo Giau, o Col de Gand San Bernardo e o Tre Cime di Lavaredo. Passamos algum tempo a analisar quem são os principais favoritos para a corrida e quem pode ser candidato a ganhar. Será um percurso a piscar o olho a Remco Evenepoel? E João Almeida, também pode voltar a sonhar com o pódio no país transalpino? Pode Primoz Roglic deixar o Tour de lado e vir até Itália?

As últimas grandes corridas da época disputaram-se esta semana com o principal destaque a ir para Tadej Pogačar. O esloveno não para de ganhar e repetiu a dose do ano passado tendo conquistado a sua segunda edição da Lombardia. A corrida foi também de despedidas para Alejandro Valverde e Vincenzo Nibali, mas também para Mikel Nieve e Tanel Kangert.

No início da semana surgiram rumores fortes de mais movimentações na estrutura da Movistar. Depois dos nomes de Ruben Guerreiro e Fernando Gaviria surgirem veiculados à equipa de Eusébio Unzué agora é gigante petrolífera Repsol que surge como possível patrocinadora, de resto uma colaboração entre as marcas que já aconteceu, por exemplo, no MotoGP.

Por favor sintonizem os vossos relógios com Wollongong. Em modo de campeonatos do mundo falamos da provas de contrarrelógio que aconteceram no primeiro fim-de-semana de mundiais. A confirmação de Ellen Van Dijk que revalida o título de 2021 e a grande surpresa deste mundial, a conquista do título de elites de contrarrelógio por intermédio de Tobias Foss, um resultado que surpreendeu tudo e todos. Mas não foi este o único título dos escandinavos, Søren Wærenskjold também venceu o contrarrelógio de sub-23.

Em matéria de antevisões olhamos para as corridas de maior destaque do programa. No contrarrelógio misto antevê-se uma batalha entre Países Baixos e Itália pelo ouro, com Suíça e Alemanha a correrem por fora. 

Já nas corridas em linha a coisa promete ser animada. Do lado feminino os Países Baixos lutam para recuperar o ceptro com uma super equipa comandada por Van Vleuten, Vollering e Vos contra uma Itália que defende o título de Balsamo, mas que também tem Elisa Longho Borghini de olho numa oportunidade e os nomes do "costume" Kasia Niewiadoma, Cecilie Uttrup Ludwig ou Lotte Kopecky a apresentarem-se como outsiders.

No lado masculino juntam-se as estrelas todas. Allaphilipe tenta o tri contra Van der Poel, Pogacar e a dupla belga Van Aert e Evenepoel. O homem da casa Matthews é um dos principais outsiders, numa lista em que também podemos incluir Girmay ou Ethan Hayter. Quem vai trazer o arco-íris do país dos cangurus?

O que Big Brother, Pedro Santana Lopes e Erling Haaland estão a fazer num podcast de ciclismo? Para isso terás de ouvir o PCMcast desta semana para descobrir. Para além disso tens ainda os assuntos quentes da semana.

Remco Evenepoel foi o vencedor final da Volta a Espanha, a primeira do belga em provas de três semanas. Até onde vai o corredor da Quickstep? Quais são os próximos passos em três semnas? 

Quanto aos adversários, Enric Mas sumou o seu terceiro pódio na Vuelta, será que está na hora do espanhol apostar tudo numa possível vitória na Vuelta e deixar de lado a participação no Tour. E Juan Ayuso? Será ele o novo menino bonito do ciclismo espanhol? O corredor da UAE-Emirates conseguiu um pódio na sua primeira participação numa grande volta, o segunda mais jovem de sempre a fazê-lo.

Ainda antes de todas as incidências da etapa de hoje estivemos à conversa sobre a segunda semana da Vuelta a España e o desenlace da corrida na semana decisiva. Remco Evenepoel teve dificuldades na La Pandera, mas resisitiu aos ataques dos adversários e parte com mais de um minuto de vantagem para os principais perseguidores. Serão contas fáceis para o belga ou a terceira semana vai-se fazer sentir? A experiência de Primoz Roglic e Enric Mas pode vir ao de cima? Quais são as etapas decisivas que ainda faltam percorrer?

Olhamos também para a prestação dos outros homens fortes desta Vuelta, as surpresas Rodriguez e Ayuso que continuam a afirmar-se, um Miguel Angel Lopez que está em crescendo de forma e um João Almeida que procura as melhores pernas na semana decisiva da corrida.

Com a Vuelta a fazer a viagem de território neerlandês para Espanha discutimos as incursões das grandes corridas em territórios estrangeiros. Uma aposta financeiramente sempre muito vantajosa, mas será que desportivamente há compromissos a fazer? O Giro na Hungria, o Tour na Dinamarca e a Vuelta nos Países Baixos trouxeram etapas monótonas nas suas viagens ao estrangeiro.

Em termos de mercado de transferências tivemos mais alguns rumores confirmados, com Kelderman e Van Baarle n Jumbo-Visma e Carapaz na EF-Education. A equipa de Wout Van Aert e Vingegaard fica ainda mais forte com estes reforços? E o que ganha Carapaz em trocar uma das equipas mais fortes do mundo por um conjunto de "meio de tabela" como a EF?

Por último a grande polémica no ciclismo nacional esta semana, a não participação de Portugal na Volta à França do Futuro e a entrevista de José Poeira com Gonçalo Moreira.

Pela nossa proximidade com a corrida podemos não ter noção do quão importante pode ser a Volta a Portugal. Mauricio Moreira confirmou hoje a sua vitória na Volta a Portugal, um momento que é histórico para o Uruguai. O país mais conhecido pelas suas estrelas do futebol como Maxi Pereira ou Coates olha para a vitória do seu pupilo na nossa Volta como um dos momentos altos da modalidade no país, em linha com os sucessos do pai do próprio Mauricio Moreira, Federico Moreira.

Foi um domínio completo da equipa da Glassdrive/Q8/Anicolor que fez os três primeiros na etapa e tem também tudo para fazer os três primeiros na classificação geral da Volta a Portugal. Falta de competitivdade é surpreendente ou está em linha com o que se passou nos últimos anos?

Num episódio especial que tivemos a possibilidade de gravar ao vivo com Marvin Scheulen e David Ribeiro passamos em analise a vitória de Luís Gomes em Braga, a primeira de uma fuga nesta Volta a Portugal.

Num dos duelos mais emocionantes desta Volta, são 2 vitórias para João Matias e agora, também 2 vitórias para Scott McGill. O sprinter norte-americano voltou a impôr-se na Volta a Portugal, vencendo a chegada à Maia à frente de precisamente João Matias (2º). António Carvalho completou o pódio da etapa e provou que para a Glassdrive-Q8-Anicolor todos os dias contam.

No regresso da Volta a Portugal à estrada o dia foi marcado pela estreia da subida do Observatório de Vila Nova e por uma espetacular subida de Frederico Figueiredo, que venceu a etapa e “roubou” a amarela ao seu colega de equipa.

O Pantera das Caldas parece estar no caminho certo para a Vuelta e confirmou o seu bom estado de forma com a vitória na etapa rainha da Volta a Burgos, em Lagunas de Neila. Será esta vitória suficiente para o português ter o apoio indiscutível da equipa na Vuelta ou os problemas de hierarquia vão voltar ao seio da equipa?

Com o mercado muito movimentado, analisamos também as principais transferências até ao momento. Quickstep, Alpecin, Intermarché fizeram movimentos audaciosos para fortalecer as suas equipas em 2023, mas a Israel foi mais além e contratou Dylan Teuns para agora! O belga vai tentar ajudar a equipa de Chris Froome a escapar da descida de divisão este triénio.

E por falar em descida de divisão, o destino da Movistar parece complicado. Com os azares de Mas e na época de despedida de Valverde, a histórica equipa espanhola corre sérios riscos de ficar de fora do World Tour, numa fase em que a Lotto-Soudal parece ter tudo para ultrapassar o conjunto espanhol no último lugar pela manutenção. Ainda haverá salvação para a equipa de Eusébio Unzué?

A fuga chegou a assustar, mas a discussão foi mesmo para o sprint e João Matias conseguiu a sua segunda vitória na Volta este ano, em novo confronto com o americano Scott McGill.

O maior favorito à vitória final na Volta a Portugal não deixou créditos por mãos alheias. Mauricio Moreira venceu a etapa rainha da Volta a Portugal e é o novo camisola amarela, seguido do seu colega de equipa Frederico Figueiredo e de Luís Fernandes Radio Popular/Paredes/Boavista. Um dia em cheio para a Glassdrive/Q8/Anicolor, e por outro lado desastroso para a Efapel Cycling, José Azevedo não voltou a ter sorte na subida à Torre.

Depois de vários anos de luta finalmente a Tavfer-Mortágua conseguiu a tão desejada vitória em etapa na Volta a Portugal, por intermédio de João Matias. Num trabalho exímio de lançamento da equipa "sonhada" por Pedro Silva o ciclista barcelense foi o rei do sprint em Castelo Branco.

Na tirada mais longa da Volta a vitória sorriu a Scott McGill, um especialista em criteriums, e que aproveitou a confusão provocada pela queda já perto do final para carimbar a sua primeira vitória em provas UCI. Na geral tudo continua intacto, mas o ataque tardio da Human Powered Health com Joey Roskopf e Kyle Murphy ainda colou todos em alerta 

Podemos dizer que era uma vitória anunciada. Rafael Reis repetiu o feito do ano passado e foi o vencedor do prólogo de Lisboa e pela quarta vez na carreira é o primeira camisola amarela da Volta a Portugal. Entre os favoritos Mauricio Moreira foi segundo na etapa e também já começou a abrir diferenças para os principais adversários.

Na próxima quinta-feira sai para a estrada a 83ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, e o PCMcast vai também todos os dias para o ar! O melhor da Volta a Portugal é diariamente aqui. Agarra-te bem porque estamos em ritmo de "Saída à Portuguesa".

Foi uma despedida em grande de Annemiek Van Vleuten para encerrar o Tour de France Femmes avec Zwift, nem mesmo uma série de acontecimentos "Movistarecos", com inúmeras trocas de bicicleta na abordagem ao Ballon de Alsace travaram a vitória da neerlandesa. Na subida final para a Super Planche des Belles Filles bateu todas adversários, com a compatriota Demi Vollering a ser novamente a conseguiu seguir mais de perto. 

Van Vleuten vence assim "o primeiro" Tour de France feminino, conseguindo a dobradinho Giro - Tour em menos de um mês.

Desde a primeira subida Annemiek Van Vleuten começou o seu espectáculo na etapa rainha do Tour de France. Primeiro Demi Vollering ainda conseguiu acompanhar, mas na segunda subida a corredora da Movistar deixou a compatriota apeada e arrancou para um solo espetacular de mais de 60 quilômetros e que a deixa com uma mão e meia na amarela final deste Tour de France Femmes avec Zwift.

Mais um dia de história escrita pela mão de Marianne Vos. Depois de uma emocional primeira vitória no Tour, hoje chegou a primeira vitória de camisola amarela, e pelo caminho tem também a camisola verde quase no bolso. A GOAT tem mais de um minuto de vantagem para os nomes principais da classificação geral, até onde pode ir na geral final do Tour de France?

Na etapa mais longa da corrida o desfecho foi ao sprint e a fórmula foi a que nos fartamos de ver ao longo do ano, Lorena Wiebes venceu novamente. A ciclista neerlandesa foi mais uma vez imponente e venceu Elisa Balsamo e Marianne Vos com várias bicicletas de avanço.

Pelo caminho hoje algumas "peripécias". Uma dura queda que forçou o abandono de Emma Noorgsgaard, uma desqualificação bizarra e um engano de Elisa Longho Borghini no final de etapa.

A tão esperada etapa dos sectores de gravilha do Tour de France Femmes avec Zwift não foi tão espetacular como esperado. Um ataque a 22km da meta permitiu a vitória da suiça Marlen Reusser, da SD Worx, num dia em que as corredoras da classificação geral estiveram a mãos com alguns problemas mecânicos provocados por furos. 

A grande prejudicada do dia acabou por ser a espanhola Mavi Garcia que furou duas vezes e ainda acabou atropelada... pelo carro da própria equipa.

Depois da queda de ontem veio a redenção para Cecilie Utrupp Ludwig. A dinamarquesa foi a grande vencedora da etapa 3, mais uma em que as favoritas da classificação geral mediram forças entre si, e Demi Vollering e Liane Lippert foram as afetadas pelas quedas no dia de hoje.

Durante anos Marianne Vos foi uma das corredoras que mais lutou para que as mulheres também tivessem o seu Tour de France, e não poderia haver uma maior justiça poética do que a neerlandesa vencer uma etapa e vestir a camisola no Tour de France Femmes avec Zwift.

O dia foi marcado por várias quedas, com a mais grave a ser sem dúvida a que obrigou à desistência de Marta Cavalli, mas também por uma ofensiva lançada pela Trek e que trouxe cerca de 40s de vantagem para Vos, Niewiadoma, Persico e Elisa Longho Borghini em relação às demais favoritas.

Tudo isto e muito mais em debate no nosso habitual podcast de rescaldo diário da etapa do TDFF.

Foi a vitória da maior favorita. Lorena Wiebes não deixou os créditos por mãos alheias e bateu toda a concorrência na chegada aos Campos Elísios, confirmando o seu favoritismo na primeira etapa do Tour de France Femmes avec Zwift. 

Todo o rescaldo da etapa e a antevisão da etapa 2 no PCMcast Especial

O inesperado aconteceu: Vingegaard roubou a amarela a Pogačar, e com grande autoridade, no Col du Granon. 

As equipas de ambos já sofreram baixas significativas, Vegard Stake Laengen e George Bennett na UAE e Roglic e Kruijswijk na Jumbo. Quem parte em vantagem para a batalha final pela amarela na terceira semana, quem sairá vitorioso dos Pirenéus? E ainda resta um lugar no pódio para discutir, será que Thomas já tem um espaço reservado na foto final de Paris ou pode ser perturbado pelos seus perseguidores?

Com o aproximar do melhor dia para casar, e consequentemente do mês de Agosto, começa também o mercado de transferências no ciclismo, com nomes como Mark Cavendish, Nairo Quintana e Wilco Kelderman a serem alguns dos protagonistas a que se junta agora mais um. Rui Costa está de saída da UAE-Emirates, mas o futuro continua no WT, numa notícia exclusiva avançada por Gonçalo Moreira no final do dia de domingo.

Em Portugal o caso Prova Limpa teve novos desenvolvimentos, desta vez com consequências desportivas. Oito corredores da W52-FC Porto foram suspensos, e as notícias avançam que mais se seguirão, e o caso está envolto em polêmica, com os episódios mais recentes a terem lugar no GP Douto Internacional, com os responsáveis da equipa e adeptos a mostrarem o seu grande apoio aos atletas da equipa e focarem os seus insultos nas autoridades anti-dopagem.

Apesar do início tímido em terras dinamarquesas, a chegada a França deixou o Tour de France bem animado, com dois protagonistas principais, Wout Van Aert e Tadej Pogacar, ambos com duas vitórias de etapa. Apenas Simon Clarke e Bob Jungels se juntaram a eles na lista de vencedores. 

Na segunda semana chegam as grandes etapas de motanha nos Alpes, com chegadas ao Col du Granon e ao Alpe d'Huez e a grande pergunta: Poderá alguém derrotar Tadek Pogacar? Jonas Vingegaard parece estar mais próximo do que nunca, será ele capaz de bater o esloveno?

No Giro Donne Annemiek Van Vleuten venceu o seu terceiro título, deixando para trás Marta Cavalli e Mavi Garcia. Será a neerlandesa capaz de fazer a dobradinha Giro Donne - Tour de France Femmes?

O Tour de France começou com uma maré de gente na Dinamarca, mas sem muita emoção desportiva. A chuva trocou as voltas aos favoritos na primeira etapa e um inesperado Yves Lampaert vestiu a primeira amarela do Tour, já o vento não marcou presença, a ponte deixou quem estava à espera de agitação a ver navios e o mais afetado foi mesmo o nosso Rúben Guerreiro que sofreu uma dura queda na etapa 2. Mas Wout van Aert mantém a sua regularidade, três etapas, três segundos lugares.

No entanto emoção não faltou no Giro Donne e logo na etapa três Annemiek Van Vleuten colocou-se na liderança depois de uma grande etapa em que a corrida se dinamitou a 50 km do final, com a própria Annemiek e também Mavi Garcia e Marta Cavalli a serem as principais protagonistas.

Acompanha o podcast exclusivo do Tour de France:

https://portuguesecyclingmagazine.com/podcast-exclusivo-pcmcast-la-grande-baguette/

Uma semana cheia de ciclismo e com um grande momento para o ciclismo nacional. Ruben Guerreiro conquistou a Mont Ventoux Dénivelé Challenge, colocando o seu nome no topo de uma das subidas mais conceituadas do ciclismo internacional e abrindo excelente perspectivas para o Tour de France.

Com muitas provas por etapas nesta semana passamos o olhar sobre a Volta à Suíça que voltou a colocar Geraint Thomas na rota dos grandes triunfos, mas numa corrida manchada pela situação dos abandonos em massa pelo Covid-19, o passeio de Tadej Pogacar na sua corrida caseira com Rafal Majka a bater o seu chefe-de-fila na estrada e no pedra, papel, tesouro. Por último a polémica do que aconteceu na Volta à Bélgica com a luta de ombro entre Yves Lampaert e Tim Wellens e que poderá ter custado a vitória final ao corredor da Lotto-Soudal.

A questão das subidas e descidas no World Tour voltou novamente à mesa, numa altura em que Lotto-Soudal, Israel Premier Tech, EF Education - EasyPost e BikeExchange estão na cauda da tabela de luta por um lugar no World Tour no próximo triénio. Aproveitando algumas reflexões deixadas pelo antigo corredor Dan Martin olhamos para os pontos que oferecem provas mais pequenas onde as equipas descobriram um bom "celeiro" de pontos.

Outra notícia da semana é a de retirdada de Tom Dumoulin. O neerlandês engrossa a lista dos corredores que vão pendurar a bicicleta no final da temporada, num grupo que terá também Nibali, Valverde ou Pozzovivo.

Na primeira oportunidade dos favoritos medirem forças no Giro de 2022 João Almeida foi a figura central da subida ao Blockhaus, mas quem venceu foi outro herói do Giro de 2020, Jai Hindley.

Mas mais nomes marcaram esta semana do Giro. Os regressos de Arnaud Demare e Thomas de Gendt às vitórias, um inabalável Juan Pedro Lopez que mantém a camisola rosa e uma INEOS que assumiu a corrida, mas que ainda não tirou frutos.

O que esperar desta segunda semana? Com um percurso algo morno os sprinters deverão ser protagonistas e a luta pela camisola dos pontos não será fácil.

Para adoçar as bocas dos nossos ouvintes sugerimos umas bolachas de sortido húngaro enquanto ouvem o nosso podcast sobre as primeiras etapas do Giro.

Expectativas em alta para as primeiras etapas montanhosas e muitas questões para responder:

Todas estas e muitas perguntas num episódio onde fomos respondendo às questões colocadas por patronos e seguidores nas redes sociais e falamos da vida privada de Philippe Gilbert.

O grande momento de antevisão do Giro d'Italia. Os nossos comentadores olharam para todos os detalhes, todas as etapas, todas as equipas e claro os favoritos.

Quais são as etapas chave? Quem são os candidatos a vestir a rosa? Como se pode desenrolar a corrida? Estas e outras respostas tu vais encontrar aqui e claro a maior questão para os fãs portugueses, até onde pode ir João Almeida no seu terceiro ataque ao Giro.

E se nos queres acompanhar nesta odisseia torna-te patrono e acompanha os podcasts diários de rescaldos das etapas em patreon.com/PCMPTmag, são 21 podcasts por menos de 5€!

Chegamos com o nosso 4º episódio do PCMcast à conversa, a nossa secção de entrevistas no podcast da Portuguese Cycling Magazine. Este episódio foi gravado com a Beatriz Pereira, ciclista portuguesa que corre na Bizkaia Durango, equipa espanhola UCI.

Ela este ano tem o seu primeiro ano como sub-23 e já correu com as maiores estrelas do ciclismo mundial, a Van Vleuten, a Balsmo, a Marta Cavalli, e falamos muito sobre essa transição, o passar de junior para o pelotão elite. Também nos contou das suas corridas favoritas, de algumas histórias do pelotão e de como é a missão de conciliar ciclismo e estudos. Uma conversa muito interessante, cerca de uma hora e meio, muito descontraída, a Bia é uma miúda muito bem humorada, muito faladora e acredito que vão gostar de a ouvir.

Desta vez sem nenhuma música que nos tenha ficado no coração, olhamos para a Vuelta ao País Basco ganha por Daniel Martinez. O colombiano está a ganhar espaço numa INEOS onde ainda há uma grande incerteza em torno das suas lideranças? E que sinal deu Primoz Roglic ao não estar na discussão da geral? Podemos tirar alguma conclusão para o Tour? E claro está também falamos de Remco Evenepoel que, não venceu, mas fez uma corrida que deixou alguns apontamentos para o futuro.

Em termos de clássicas foi uma Amstel Gold Race um pouquinho insossa, que não beneficiou da troca de lugar no calendário com o Paris-Roubaix. Ainda assim, falamos um pouco da grande vitória de Marta Cavalli e da segunda de Michal Kwiatkowski, que deixou um certo francês de coração partido.

Foi um Tour de Flandres escrutinado de fio a pavio. As vitórias de Lotte Kopecky e de Mathieu Van der Poel, a grande exibição de Tadej Pogacar, as surpresas de Dylan Van Baarle e Valentin Madouas e a crise que assola a Quickstep de Patrick Lefevere.

Mas no fim do dia só há uma coisa na nossa cabeça: KUNG KUNG KUNG STEFAN KUNG

Tudo e mais alguma coisa sobre o primeiro monumento do ano. A descida louca de Mohoric que o levou à vitória, as ausências de alguns dos favoritos, as corridas de Wout Van Aert, Mathieu van der Poel e Tadej Pogacar. Respondemos também a algumas das perguntas, dos nossos ouvintes, deixadas nas redes sociais sobre a corrida. E ainda um comentário ao Trofeo Alfredo Binda, a terceira corrida do World Tour feminino.

Nas habituais notícias as inovações do Zwift em adaptar a sua plataforma para paraciclistas e também o desejo de Tiago Machado no regresso da Porto-Lisboa foram os assuntos comentados.

Semana de grandes corridas e grandes exibições. Pogacar meteu todos em sentido, vencendo a Strade Bianche com um ataque a mais de 50km da meta, ao contrário da corrida feminina que foi discutida praticamente até à última curva, com a vitória a sorrir a Lotte Kopecky.

Perante a exibição de Pogacar a Jumbo-Visma deu o troco com uma exibição categórica na primeira etapa do Paris-Nice, fazendo uma tripla pouco vista e a ganhar tempo significativo aos principais adversários. Por falar em adversários, João Almeida e a UAE-Emirates começaram com o pé esquerdo, a levar uma minutada e ficar fora da luta pela geral final.

Para fecho de conversa falamos dos prémios inusitados do ciclismo internacional, à boleia do cabaz oferecido pela Easytoys às vencedoras do EasyToys Bloeizone Fryslân Tour.

No regresso do PCMcast à conversa tivemos a oportunidade de falar com a Daniela Pereira, ciclista da Kiwi Atlantico - Louriña. Nesta conversa falamos não só da nova época, como da época de 2021 mas também algumas histórias no mínimo caricatas sobre o ciclismo feminino em Portugal.

A correr em casa a UAE-Emirates dominou como quis, com Tadej Pogacar a fazer uma demonstração de força. Quem também dominou a correr em casa foi Alejandro Valverde que venceu no regresso do ciclismo profissional à Galiza, numa boa exibição da Movistar (o mundo está estranho).

No começo das clássicas Wout Van Aert picou o ponto e venceu a Omloop Het Nieuwsblad, numa corrida demonstrada pela excelente exibição coletiva da Jumbo, o que valeu o nosso olhar sobre a força da equipa de neerlandesa para o período de clássicas deste ano. Será que podem fazer face à poderosa Quickstep?

E o assunto que marcou a semana também não poderia passar ao lado no ciclismo. Com inúmeras entidades desportivas a punirem seleções e clubes russos nas mais diversas modalidades, a equipa Gazprom-Rusvelo está em risco? As organizações vão retirar os convites à equipa? O patrocinador pode desaparecer da camisola? Um tema que valeu uma intensa conversa entre os nossos comentadores.

Foi uma barrigada de ciclismo que vivemos na semana passada com a cereja no topo de bolo a ser a excelente Volta ao Algarve que coroou pela segunda vez Remco Evenepoel. Em França voltamos a ter uma exibição de Nairo Quintana ao ser melhor nível, fazendo relembrar os bons velhos tempos, e em Espanha a vitória de Wout Poels na Volta à Andaluzia, que ficou também marcado por uma Astana que meteu os pés pelas mãos.

As dores de cabeça voltaram a afetar o mundo da Quickstep por conta da escolha do sprinter para o Tour. Várias vozes, nomeadamente Andre Greipel, vão levantando a voz a defender a presença de Mark Cavendish na Grande Boucle, mas por agora é Fabio Jakobsen que está nos planos. E com as clássicas a aproximarem-se veio a excelente notícia da Flandres Classics que vai igualar o prize Money entre o Tour de Flandres masculino e feminino.

Com o covid-19 a colocar muita gente fora de algumas corridas o foco nesta semana esteve em França, com o regresso às vitórias de Nairo Quintana, que animou as odes colombianas que mais uma vez voltam a ver Nairoman triunfar em solo europeu. Quem também está a arrancar bem a temporada é a UAE-Emirates que já leva três vitórias e parece que está pronta para poder ultrapassar a Pogacar-dependência dos últimos anos. Passamos do passado e olhamos para o futuro, e esta semana os melhores do mundo vão aterrar em solo algarvia para disputar a maior corrida internacional em solo nacional. Haverá alguém capaz de evitar uma segunda Remco Evenepoel no sul do país?

Por último Chris Froome também deu que falar ao ter-se pronunciado sobre as bicicletas de contrarrelógio e ter defendido que se deixam de utilizar em competição. Uma opinião polémica do tetra campeão do Tour que tinha precisamente no contrarrelógio uma das suas melhores armas.

A espera chegou ao fim, finalmente começaram as primeiras provas por etapas do ano. Ação no Médio Oriente, em França e em Espanha e com o português Rui Costa em destaque no Saudi Tour. Alexandr Vlasov, Remco Evenepoel, Fabio Jakobsen, Caleb Ewan, Benjamin Thomas, Tobias Halland Johannessen e muitos outros nomes marcaram esta semana de competição e foram também protagonistas deste episódio. Quem também foi protagonista foi o sterrato, da Volta à Comunidade Valenciana, que gerou muita discussão com nomes como Johan Bruyneel e Matteo Trentin a serem vozes ativas contra a presença deste tipo de terrenos nas provas por etapas.

Hoje vamos falar de ciclocrosse, isto porque nos dias 29 e 30 de janeiro há campeonato do mundo de ciclocrosse, nos Estados Unidos. Neste programa especial de antevisão a esses campeonatos do mundo contamos com o Luís Beltrão, o primeiro convidado desta nossa segunda temporada de PCMcast, comentador de ciclocross no Eurosport.

Os dados para o mundial deste ano estão lançados, conseguirá Lucinda Brand defender o seu título? E nos homens? Quem melhor vai aproveitar as ausências de Van der Poel e Van Aert?

Desta vez recorremos ao Twitter para dar mais importância do que devido a uma polêmica na comunidade do pássaro azul que gosta de ciclismo. Países fundadores do ciclismo? Há filhos e enteados nesta coisa do ciclismo? E o que é um “guest country”?

Mas os temas realmente importantes não nos passaram despercebidos e a nossa polícia da moda passou a pente fino os novos equipamentos para o ano de 2022.

Dia de Reis faz-nos desde logo lembrar de nuestros hermanose num ano que marca as bodas de prata da despedida de Miguel Indurain do ciclismo internacional e que será, à priori, o último de Alejandro Valverde olhamos para a realidade do ciclismo espanhol. Um mercado que sempre contratou muito em Portugal, ainda este ano Iuri Leitão e André Domingues vão dar o salto para o ciclismo internacional em equipas do país vizinho, e sempre teve grandes corredores que os adeptos portugueses adoram e que teve até um título mundial conquistado no Mundial de Lisboa.

E para encerrar de vez as festividades, e tínhamos o dia de Reis como pretexto, elegemos os reis do ciclismo internacional, em categorias no mínimo criativas.

Ano novo, equipas novas. Se em 2021 o mercado não foi muito movimentado o mesmo não se pode dizer desta nova temporada onde certas equipas fizeram uma verdadeira revolução, mas há ainda ciclistas que procuram equipa para este ano e fomos em busca de dar resposta a essa necessidade.

Mas ciclismo foi o tema secundário deste nosso episódio. Respondendo a questões verdadeiramente fraturantes elegemos o melhor doce de Natal da mesa dos portugueses, de forma a encerrar a época festiva.

Neste segundo episódio do PCMcast à conversa o nosso convidado foi um dos nomes mais pedidos do público, o jornalista da Eurosport Gonçalo Moreira. Numa conversa que durou mais de duas horas falamos de futebol, de como é trabalhar na Eurosport, como é cobrir um jogo da Champions e como é aturar Olivier Bonamici durante as transmissões.

Mas também conversas estruturais sobre ciclismo, de como vemos o mercado de ciclismo, o futuro da modalidade, os corredores portugueses, as novas estrelas internacionais e o crescimento do ciclismo feminino. E claro como não podia deixar de faltar: Movistar! Muita conversa sobre a equipa mais polêmica do pelotão internacional.

Desde 1992 a revista Velo Magazine entrega o prêmio Velo d'OR, que distingue o melhor corredor da temporada do ano, numa votação entre jornalistas especializados na modalidade. Mas este prêmio é assim tão importante, será que os adeptos o reconhecem com o prêmio do melhor ciclista do ano? Respondemos a essas e outras perguntas durante o nosso episódio.

No final decidimos também nós desafiar-nos e classificamos os melhores de entre os vencedores do Velo d'OR dos últimos dez anos. De 2012 a 2021 qual dos vencedores teve a melhor época? Nós já votamos, deixa também a tua opinião.

O PCMcast está de regresso para a temporada de 2022 e traz uma equipa renovada, com um plantel de quatro novos apresentadores. Fica a conhecer os novos nomes que te vão fazer companhia no teu podcast de ciclismo em português.

Neste primeiro episódio olhamos para a equipa mais portuguesa do World Tour, a UAE - Emirates, com João Almeida, Rui Costa e Ivo e Rui Oliviera. Tendo como ponto de partida as entrevistas do patrão da equipa emirati, Joxean Fernandez Matxin, ao site espanhol Ciclo21 abordamos algumas das perspectivas para uma equipa que procura ser cada vez menos Pogacar-dependente. E proveitamos também para fazer um grande jogo de palpites, e pegando nas declarações de Matxin, construimos a "super-equipa" para João Almeida atacar o Giro 2022.

Ao fim de onze anos e sete grandes voltas conquistadas Chris Froome abandona a Sky, sendo sem dúvida o corredor de maior sucesso do projeto britânico que ambicionava levar um homem de terras de sua majestade a vencer o Tour de France. Aos 35 anos segue-se uma ida para a equipa da Israel Startup Nation em busca de alcançar o penta no Tour e com um contrato que deverá continuar a mante-lo entre os ciclistas mais bem pagos do pelotão.

Hugo Sabido, ex-ciclista profissional e atualmente consultor técnico da Sabido's Cycling Training Center é o nosso convidado para analisar a carreira e futuro do seu ex-colega na Barloworld.

Ao fim de onze anos e sete grandes voltas conquistadas Chris Froome abandona a Sky, sendo sem dúvida o corredor de maior sucesso do projeto britânico que ambicionava levar um homem de terras de sua majestade a vencer o Tour de France. Aos 35 anos segue-se uma ida para a equipa da Israel Startup Nation em busca de alcançar o penta no Tour e com um contrato que deverá continuar a mante-lo entre os ciclistas mais bem pagos do pelotão.

Hugo Sabido, ex-ciclista profissional e atualmente consultor técnico da Sabido's Cycling Training Center é o nosso convidado para analisar a carreira e futuro do seu ex-colega na Barloworld.