
De Viva Voz. Para uma ação feminista transformadora
By Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres
Projeto promovido pela PpDM em parceria com o Centro Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e Praxis da Universidade de Évora.

De Viva Voz. Para uma ação feminista transformadora Jul 02, 2023

As mulheres na academia em Portugal: com Virgínia Ferreira
Virgínia Ferreira é Professora Associada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigadora Permanente do CES. Tem estudado o modo como as relações sociais de sexo se expressam em vários processos e estruturas sociais, tendo em conta, nomeadamente: as mudanças económicas e políticas; a regulação do mercado de trabalho; as transformações tecnológicas; e as atitudes e práticas das mulheres e dos homens no trabalho, no emprego e na esfera doméstica.
Nesta entrevista, Virgínia Ferreira percorre a criação e o percurso da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM). Aponta dados sobre a desigualdade entre mulheres e homens na academia em Portugal, particularmente durante a pandemia de COVID-19.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: De Viva Voz II – Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (plataformamulheres.org.pt)

O apagamento das mulheres na literatura: com Inocência Mata
Inocência Mata é Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) na área de Literaturas, Artes e Culturas (LAC). É Doutora em Letras pela Universidade de Lisboa e pós-doutorada em Estudos Pós-coloniais (Estudos Pós-coloniais, Identidade, Etnia e Globalização, Universidade da Califórnia, Berkeley). Tem uma vasta produção académica na área da Literatura e Estudos Pós-Coloniais.
Nesta entrevista, Inocência Mata analisa o apagamento das mulheres na literatura, particularmente expressivo em determinadas geografias e contextos culturais. Reflete sobre a racialização das relações sociais e a sua interligação com o apagamento e silenciamento das mulheres.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

A pornografia enquanto violência contra as mulheres: com Gail Dines
Gail Dines é socióloga, Professora jubilada de Sociologia e Estudos das Mulheres no Wheelock College, em Boston. Dedicada ao estudo da pornografia há mais de três décadas, Gail Dines é um nome incontornável na investigação e ativismo feminista sobre pornografia, as suas mudanças e impactos, tendo presença regular nos media. É fundadora e Presidente da Culture Reframed, associação dedicada ao combate à pornografia e à cultura pornificada nos media.
Nesta entrevista, Gail Dines explora as mutações da pornografia na cultura digital e discute os seus impactos, refletindo, em particular, sobre a violência contra as mulheres.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.

O apagamento das mulheres na música: com Inês Thomas Almeida
Inês Thomas Almeida é musicóloga, doutorada em Ciências Musicais Históricas pela FCSH, da Universidade Nova de Lisboa. Articula investigação e docência, com especial enfoque nas mulheres compositoras e no seu apagamento histórico.
Nesta entrevista, Inês Thomas Almeida percorre o tema do apagamento das mulheres na história da música: as dificuldades que historicamente enfrentaram enquanto criadoras e o esquecimento a que frequentemente são votadas.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

Violência sexual em Portugal, avanços e desafios: com Margarida Medina Martins
Margarida Medina Martins é co-fundadora e Vice-Presidente da Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV), na qual trabalha há mais de três décadas. É perita em Direitos Humanos das mulheres e das crianças. É co-organizadora da obra Direitos Humanos das Mulheres (2022).
Nesta entrevista, Margarida Medina Martins apresenta e contextualiza a criação da AMCV. Reflete criticamente sobre os avanços e recuos dos direitos das mulheres, e o caminho que ainda falta percorrer no combate à violência sexual. Aponta ainda os retrocessos gerados no contexto da pandemia e os desafios impostos pelo digital relativamente aos direitos das mulheres e das crianças.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: De Viva Voz II – Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (plataformamulheres.org.pt)

Repensar o género enquanto ferramenta histórica: com Joan Scott
Joan W. Scott, historiadora feminista norteamericana, é Professora Emérita da School of Social Science do Institut for Advanced Study (Princeton, New Jersey). Em 1986, ao introduzir o conceito de género como ferramenta analítica na investigação histórica, desafiou radicalmente as práticas historiográficas convencionais, sustentando teoricamente a rutura epistemológica provocada pela História das Mulheres.
Nesta entrevista, Joan W. Scott explora o conceito de género enquanto ferramenta analítica, revisitando o seu trabalho publicado ao longo de mais de três décadas. Analisa os retrocessos conservadores nos Estados Unidos da América e avalia criticamente o conceito de interseccionalidade e responde aos desafios colocados pelo movimento #MeToo.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

O feminismo negro de raiz e o projeto Vulva Negra: com Yasmin Morais
Yasmin Morais é jornalista, escritora e pesquisadora. Nascida no Brasil, é autora do projeto Vulva Negra, uma plataforma online onde escreve e dissemina pensamento feminista, sobretudo de mulheres negras.
Nesta entrevista, Yasmin Morais contextualiza o feminismo negro no Brasil, mostrando a sua riqueza histórica. Discute o racismo persistente mesmo no movimento feminista, fruto da herança colonial, e explora a história do conceito de interseccionalidade.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

Cuidar (d)o futuro, pensamento e memória de Maria de Lourdes Pintasilgo: com Isabel Allegro de Magalhães
Isabel Allegro de Magalhães é Professora Catedrática (FCSH-UNL), atualmente aposentada, e autora de uma vasta bibliografia sobre Literatura Portuguesa e Comparada. Foi docente convidada em várias universidades na Europa e nos EUA. Foi dirigente do Graal, do qual é participante desde 1960, tendo dirigido programas de Intervenção Cultural, e foi coordenadora internacional da “Grail Transnational Network Towards a New Ethos”. Recebeu o Prémio Jacinto Prado Coelho, da Associação Internacional de Críticos Literários.
Nesta entrevista, Isabel Allegro de Magalhães refere a sua participação no movimento Graal, introduzido em Portugal em 1957, e evidencia o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo, recordando que, para esta, desde cedo, o objetivo de tudo e, em primeiro lugar, da ação política era o bem comum, o que a levou a aprofundar as dimensões da ética do cuidado como atitude perante o mundo e perante as políticas do mundo.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações em: De Viva Voz II – Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (plataformamulheres.org.pt)

Teologias feministas e o lugar das mulheres na Igreja: com Teresa Toldy
Teresa Toldy é professora catedrática de Ética na Universidade Fernando Pessoa, no Porto. É doutorada em Teologia pela Escola Superior de Estudos de Filosofia e Teologia de Frankfurt e é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo o seu trabalho incidido sobretudo nos estudos sobre as mulheres, o género e as religiões.
Nesta entrevista, Teresa Toldy explora as teologias feministas: teologias produzidas a partir da experiência das mulheres e da sua relação com a experiência religiosa, assim como avalia os avanços e retrocessos sociais e em matéria de igualdade entre mulheres e homens na Igreja Católica, em particular.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

O reconhecimento dos estudos feministas e os riscos da universidade neoliberal: com Adriana Bebiano
Adriana Bebiano é um nome incontornável dos Estudos Feministas em Portugal, sendo codiretora do doutoramento em Estudos Feministas (FLUC/CES), programa que fundou em 2007. É doutorada em Literatura Inglesa pela Universidade de Coimbra e Professora Associada com Agregação no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da mesma universidade. É Investigadora Associada do Centro de Estudos Sociais, tendo integrado a sua Direção (2000-2002) e presidido ao seu Conselho Científico entre 7 de fevereiro de 2019 e 10 de fevereiro de 2022. Foi, ainda, membro do Conselho Directivo da FLUC (1994-1996) e é membro eleito do seu Conselho Científico desde 2007.
Nesta entrevista, Adriana Bebiano explora o processo de criação do doutoramento em Estudos Feministas e o seu reconhecimento como área do saber, analisando ainda as mais recentes tendências neoliberais do espaço (e mercado) académico.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
Mais informações: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-ii/

As mulheres são a resistência da resistência: com Aurora Rodrigues
Entrevista a Aurora Rodrigues, autora da obra “Gente Comum: uma história na PIDE” (2011), onde relata a sua experiência como presa política e resistente antifascista submetida a tortura pela PIDE em 1973. Licenciada em Direito, foi magistrada do Ministério Público e é membro da direção da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ).
Nesta entrevista, Aurora conta a sua história, que é simultaneamente a história de inúmeras mulheres esquecidas em períodos de levantamento popular contra regimes autocráticos e ditatoriais: as histórias das resistentes.
As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.
De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.

Direito universal ao cuidado. Dever universal de cuidar. Com Maria do Céu da Cunha Rêgo
Entrevista a Maria do Céu da Cunha Rêgo, feita por Fernanda Henriques, centrada na problemática do cuidado enquanto trabalho não pago e essencialmente desempenhado por mulheres. Apresenta-se um conjunto de problemas ligados à articulação entre mulheres e cuidado, como se fosse uma relação natural, mostrando-se os enviesamentos pessoais e sociais que tal articulação provoca.

Transformar o modo como vivemos: o uso do tempo, o cuidado e a vida. Com Maria Angeles Durán
Nesta entrevista, Maria Ángeles Durán centra-se na problematização do cuidado considerado como um dos pontos críticos das sociedades contemporâneas, em especial daquelas onde a evolução demográfica tem conduzido a um crescente envelhecimento das populações. É neste contexto que, entre outros temas, que explicita o conceito de cuidatoriado que ela própria criou e que tem sido amplamente debatido desde a publicação do seu livro La riqueza invisible del cuidado, em 2018.

Martha Nussbaum: um feminismo universalista e normativo. Com Fernanda Henriques
Fernanda Henriques apresenta o pensamento feminista de Martha Nussbaum consubstanciado na sua proposta da capacitação que consiste em se analisar o desenvolvimento das sociedades a partir da possibilidades que os seus indivíduos aí têm de desenvolver um conjunto de capacidades básicas, sem o que não se poderá dizer que têm acesso a uma vida realmente humana.
Mais em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-para-uma-acao-transformadora-feminista/

Mulheres e patriarcado. Aparências e permanências. Com Rosa Cobo
Rosa Cobo partilha algumas reflexões sobre a relação entre neoliberalismo e patriarcado e sobre o modo como ambos convergem para a manutenção das dinâmicas de poder entre homens e mulheres, a par da evolução dos progressos da igualdade entre os sexos.
O consumo, que pauta as sociedades atuais, constitui um poderoso veículo de reprodução do poder masculino sobre as mulheres que, para além de sujeitos consumidores, se tornaram amplamente objectos consumíveis, como o evidencia a pornografia.

Françoise Collin: feminismo da libertação e da liberdade. Com Teresa Joaquim
Teresa Joaquim apresenta o pensamento da filósofa francesa Françoise Collin, mostrando como esse pensamento se tece no quadro de uma racionalidade que privilegia o poético e no qual se cruzam o pensar e a intervenção política.
Teresa Joaquim é docente da Universidade Aberta onde é coordenadora do Mestrado de Estudos sobre as Mulheres - Género, Cidadania e Desenvolvimento. É também membro do Centro das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI) e ex- coordenadora do Grupo de Investigação em Estudos sobre as Mulheres, Género, Sociedade e Culturas.

A situação das mulheres no mercado de trabalho: a persistência de desigualdades estruturais baseadas no sexo. Com Sara Falcão Casaca
Sara Falcão Casaca desafia-nos a olhar de outra forma para um dos principais indicadores das desigualdades estruturais baseadas no sexo: a diferença de remunerações entre homens e mulheres. Explana como se pode calcular de forma mais precisa o diferencial remuneratório entre homens e mulheres recorrendo a uma investigação que congrega metodologias da sociologia, economia e matemática aplicada.
Sara Falcão Casaca é professora do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade de Lisboa, investigadora do SOCIUS - ISEG e Vice Presidente do Conselho Económico e Social.

Cidades e Direitos das Mulheres. Entrevista com Patrícia Pedrosa
Patrícia Pedrosa convida-nos a olhar para as relações de poder entre mulheres e homens no espaço urbano. De que forma pode o uso dos espaços urbanos condicionar o usufruto e a concretização dos direitos das mulheres e dos homens, como se organizam os diferentes espaços públicos e quais as dinâmicas de ocupação desses espaços por mulheres e por homens, quem os concebe e tem poder para os desenhar e criar? Patrícia Pedrosa é docente na Universidade da Beira Interior e investigadora do Centro Interdisciplinar em Estudos de Género (ISCSP). É Co-fundadora e Presidenta da Associação Mulheres na Arquitectura.

Rae Langton, Atos de fala. Discurso opressivo e silenciamento. Com Teresa Marques
Teresa Marques analisa o pensamento da filósofa Rae Langton, sob o título Atos de Fala, Discurso Opressivo e Silenciamento. Trata-se de explorar o pensamento daquela filósofa para legitimar a denúncia dos discursos pornográficos, mostrando como eles discriminam as mulheres e lhes retiram a liberdade de expressão.
Teresa Marques é docente na Universidade de Barcelona, no Departamento de Filosofia e Investigadora do grupo LOGOS e do BIAP - Barcelona Institute of Analytic Philosophy. Está ainda ligada ao Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, ao grupo LanCog e, neste momento trabalha ligada ao Projecto The Philosophy of Hybrid Representations.

Violência sexual: entre os mitos e a realidade estatística. Com Isabel Ventura
Isabel Ventura fala-nos do tema da violência sexual, nomeadamente, da temática da violação, realçando que a violação tem uma marca intensa de género, dado que a grande maioria das pessoas agressoras são homens e a grande maioria das vítimas são mulheres, em todas as faixas etárias. Para além de sublinhar a importância dos feminismos para o conhecimento da problemática, analisa a designada “cultura da violação “ e a sua relação com o modo como a violação é, de alguma maneira, despenalizada e integrado nas dinâmicas sociais.
Isabel Ventura é docente na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto.

As mulheres e as carreiras universitárias. Perspectivas. Com Anália Torres, Helena Araújo e Lígia Amâncio
Anália Torres, Helena Costa Araújo e Lígia Amâncio, três professoras catedráticas portuguesas na área científica dos Estudos sobre as Mulheres, Estudos Feministas e Estudos de Género, conversam com Sara Falcão Casaca.
A partir da experiência de cada uma, enquanto mulher, investigadora e docente do ensino superior, partilham percursos individuais, recordam momentos fundamentais da entrada desta área de Estudos nas instituições universitárias em Portugal e falam da sua evolução no nosso país, tecem opiniões sobre prioridades científicas, cruzam olhares sobre os ambientes académicos e compartilham experiências vividas nas organizações universitárias. Nesta conversa, reunimos quatro figuras que marcam a ciência produzida em Portugal em torno dos Estudos Feministas sobre as Mulheres.

Os efeitos da pandemia da COVID 19 no mercado de trabalho das mulheres. Com Margarida Chagas Lopes
Margarida Chagas Lopes fala-nos da situação das mulheres no mercado de trabalho, em Portugal, e de como a pandemia do covid19 veio tornar mais evidentes problemas já existentes, exigindo um olhar mais acutilante sobre a realidade e uma maior ousadia para combater as desigualdades que persistem entre mulheres e homens. Margarida Chagas Lopes é professora aposentada do Instituto Superior de Economia e Gestão e membro do Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS) do mesmo Instituto.
Mais em: https://plataformamulheres.org.pt/artigos/projetos/de-viva-voz-para-uma-acao-transformadora-feminista/

O processo de construção da Igualdade de Género: uma visão pessoal a partir de experiência vivida. Entrevista com Regina Tavares da Silva
Entrevista a Regina Tavares da Silva sobre a afirmação dos direitos das mulheres e o lento processo de construção da igualdade entre mulheres e homens em Portugal e no Mundo.
Regina Tavares da Silva é uma perita a nível mundial e europeu em políticas públicas para a Igualdade de Género e é uma figura incontornável das grandes conquistas e progressos alcançados pelos direitos das mulheres em Portugal e na Europa.
Nesta entrevista, parte da sua experiência para nos falar de alguns dos principais momentos de mudança e de viragem da igualdade entre mulheres e homens a nível mundial, europeu e nacional, do caminho percorrido até aos dias de hoje e dos obstáculos e desafios que permanecem para a agenda da igualdade.