Sala de Projeção

No episódio de hoje, Diego, Igor e Felipe conversam sobre um clássico do folk horror britânico que está completando cinquenta anos em 2023: The Wicker Man! O conflito entre os valores puritanos e reprimidos do status quo inglês com o paganismo libertino representado pelo Christopher Lee e seus súditos é apenas uma das muitas leituras a respeito desse filme tocadas ao longo do episódio! Há também questionamentos sobre os perigos do groupthink, modernidade capitalista versus neo-paganismo feudal e muito mais. Fiquem ligados que no final do episódio tem um anúncio importantíssimo sobre o Sala de Projeção! — Ficha do filme: The Wicker Man, 1973. Dirigido por Robin Hardy. Escrito por Anthony Shaffer. Elenco: Edward Woodward, Britt Ekland, Diane Cilento, Ingrid Pitt, Christopher Lee. 92 minutos. Reino Unido. — Outro filme mencionado no episódio: The Wicker Man (“O Sacrifício”), 2006. Dirigido por Neil LaBute. — Livros mencionados no episódio: SCOVELL, Adam. Folk Horror: Hours Dreadful and Things Strange, 2017. PINNER, David. Ritual, 1967. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música usada no episódio: “Corn Rigs” de Magnet e Paul Giovanni Música de Introdução: https://www.bensound.com

Aproveitando o lançamento de INFINITY POOL, o novo filme do Brandon Cronenberg, Igor e Felipe conversam sobre o anterior filme do jovem autor, lançado em 2020: POSSESSOR! A existência autêntica versus a existência performada, a anatomia e as funções corporais como fonte de abjeção, a longevidade do body horror como um subgênero do terror e da ficcão científica contemporânea, a violência estilizada e a violência clínica, violações (tanto mentais quanto físicas), o papel da tecnologia na invasão da privacidade e as crises de identidade são apenas alguns dos temas tocados neste episódio. — Ficha do filme: Possessor, 2020. Dirigido por Brandon Cronenberg. Elenco: Andrea Riseborough, Christopher Abbott, Jennifer Jason Leigh, Sean Bean, Rossif Sutherland, Tuppence Middleton. 104 minutos. Canadá e Reino Unido. — Outros filmes mencionados no episódio: Antiviral, 2012. Dirigido por Brandon Cronenberg. Akira (アキラ), 1988. Dirigido por Katsuhiro Otomo. Tetsuo: The Iron Man (鉄男), 1989. Dirigido por Shinya Tsukamoto. Society, 1992. Dirigido por Brian Yuzna. — Livro mencionado no episódio: KRISTEVA, Julia. Powers of Horror: An Essay on Abjection, 1980. KING, Stephen. The Shining, 1977. — Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Músicas usadas no episódio: Música de Introdução: https://www.bensound.com

Torturas, gente queimada viva na fogueira, bruxas parindo demônios… Não, não estamos falando de um novo filme de terror da A24 ou de um torture porn do Eli Roth: no episódio de hoje voltamos aos primórdios do cinema para conversar sobre uma obra-prima: Häxan, documentário sueco lançado em 1922. Com um intuito principalmente educativo, buscando iluminar como a ignorância e a intolerância levaram a Igreja na idade média a torturar e matar milhares de mulheres por sofrerem do que no presente entendemos como doenças mentais, Christensen foi muito além de uma mera palestra e representou de maneira assustadora e vívida o mundo medieval, cheio de superstições e violência, com demônios, sabás noturnos, bruxas voando em suas vassouras e sádicos inquisidores da igreja. Um filme imperdível e atemporal. — Häxan está disponível no Youtube, com legendas em português, no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=Xg-vjfIAyn8 — Ficha do filme: Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos (Häxan), 1922. Dirigido por Benjamin Christensen. Elenco: Benjamin Christensen, Ella la Cour, Emmy Schønfeld, Kate Fabian, Oscar Stribolt, Wilhelmine Henriksen, Astrid Holm. 105 minutos. Suécia. — Trilha do filme composta em 2006 por Barði Jóhannsson, disponível no Spotify. — Outros filmes mencionados no episódio: The Devils (Os Demônios), 1971. Dirigido por Ken Russell. Matka Joanna od Aniołów (Madre Joana dos Anjos), 1961. Dirigido por Jerzy Kawalerowicz. — Livro mencionado no episódio: HUXLEY, Aldous. Os Demônios de Loudun, 1952. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Músicas usadas no episódio: "Shadow" de Sádon & Treha Sektori Música de Introdução: https://www.bensound.com

Boa noite, ouvintes… No episódio do Camera Obscura de hoje vamos falar sobre o filme austríaco de terror “Ich Seh, Ich Seh” (conhecido internacionalmente como “Goodnight Mommy” e como “Boa Noite, Mamãe” no Brasil). Os limites da identidade, relações entre pais e filhos, como as crianças lidam com traumas, Síndrome de Capgras… É tanto conteúdo que tivemos que chamar novamente o nosso querido Diego Nunes para participar da conversa. Ao longo do episódio comentamos detalhes e revelações da trama então fica o SPOILER ALERT! — Ficha do filme: Boa Noite, Mamãe (Ich Seh, Ich Seh), 2014. Dirigido por Veronika Franz e Severin Fiala. Elenco: Susanne Wuest, Elias Schwarz e Lukas Schwarz. 100 minutos. Áustria. — Outros filmes mencionados no episódio: Boa Noite, Mamãe! (Goodnight Mommy), 2022. Dirigido por Matt Sobel. Refilmagem do filme sobre o qual conversamos no episódio, só recomendamos caso seja impossível encontrar a versão original. Deixe Ela Entrar (Låt Den Rätte Komma In), 2008, dirigido por Tomas Alfredson. Também recomendamos sua refilmagem Deixe-me Entrar (Let Me In) 2010, dirigido por Matt Reeves. Círculo do Medo (Cape Fear) 1962, dirigido por J. Lee Thompson. Também recomendamos sua refilmagem Cabo do Medo (Cape Fear), 1991, dirigido por Martin Scorsese. O Salário do Medo (Le Salaire de la Peur), 1953, dirigido por Henri-Georges Clouzot. Também recomendamos sua refilmagem O Comboio do Medo (Sorcerer), 1977, dirigido por William Friedkin. Asas do Desejo (Der Himmel über Berlin), 1987, dirigido por Wim Wenders. A Fita Branca (Das weiße Band), 2009, dirigido por Michael Haneke. Spider - Desafie sua Mente (Spider), 2002. Dirigido por David Cronenberg. Recomendamos. — Livros recomendados ARNOLD, Sara. Maternal Horror Film: Melodrama and Motherhood. 2013. JELINEK, Elfriede. The Piano Teacher. 1983. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Músicas usadas no episódio: "Quite Disaster 2” e “Idyll and Credits” de Olga Neuwirth. Música de Introdução: https://www.bensound.com

No primeiro episódio de 2023, o Câmera Obscura tem um convidado especialíssimo: Diego Nunes! O saudoso (e atarefado) host do Sala de Projeção conseguiu um tempinho para conversar com o Igor e o Felipe sobre o novo filme do grande diretor Luca Guadagnino: Bones and All! Ao longo do episódio discutimos a respeito do canibalismo (tanto literal quanto simbólicamente) e sobre a procura pelos pais ausentes, pelo amor e pela própria identidade. Chocante mas magistralmente dirigido, muito rico e com ótimas atuações, este é um filme que vai e volta constantemente entre o sublime e o grotesco e que vale muito a pena ser assistido - se o espectador tiver estômago para isso… — Ficha do filme: Até os Ossos (Bones and All), 2022. Dirigido por Luca Guadagnino, escrito por David Kajganich e baseado no livro de Camille DeAngelis. Elenco: Taylor Russell, Timothée Chalamet, Mark Rylance, Michael Stuhlbarg, André Holland, Chloë Sevigny, David Gordon Green, Jessica Harper e Jake Horowitz. 130 minutos. Itália e Estados Unidos. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Músicas usadas no episódio: “(You Made It Feel Like) Home” e “I'm With You (A Way Out)” de Trent Reznor and Atticus Ross Música de Introdução: https://www.bensound.com

No terceiro episódio do Camera Obscura, André, Igor e Felipe conversam sobre vários filmes com algo em comum: todos são adaptações de contos de fadas (ou de literatura infantil) com um viés inquietante ou, como dizia Freud, unheimlich. Entre outros assuntos, conversamos sobre como diretores procuram novos modos de adaptar de maneira original as antigas e batidas histórias do folclore, sobre representação realista versus teatralidade e se versões mais “adultas” de contos infantis precisam ou não deixar literal o que era simbólico originalmente. — Livro recomendado pelo Igor: "Fairytale and Gothic Horror: Uncanny Transformations in Film" de Laura Hubner — Ficha dos filmes: A Companhia dos Lobos (The Company of Wolves), 1984. Dirigido por Neil Jordan, escrito por Angela Carter. Elenco: Sarah Patterson, Angela Lansbury, David Warner, Tusse Silberg, Micha Bergese, Brian Glover, Graham Crowden, Kathryn Pogson e Stephen Rea. 95 minutos. Reino Unido Alice (Něco z Alenky), 1988. Dirigido e escrito por Jan Švankmajer. Elenco: Kristýna Kohoutová. 86 minutos. Tchecoslováquia. Maria e João - O Conto das Bruxas (Gretel & Hansel), 2020. Dirigido por Oz Perkins. Elenco: Sophia Lillis, Sam Leakey e Alice Krige. 87 minutos. Canada, Estados Unidos e Irlanda. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara  Música de Introdução: https://www.bensound.com Música utilizada no episódio: Magical Fairy Music – Night Fairies  (Brandon Fiechter’s)

Lançado sem nenhuma divulgação no meio da pandemia, “The Empty Man” foi muito pouco assistido e discutido. Nós do Camera Obscura acreditamos que seja um ótimo filme da nova safra de terror e suspense, mais próximo de recentes sucessos como “Midsommar” ou “A Bruxa” do que dos derivativos filmes de terror para adolescentes feitos em massa para as plataformas de streaming (como o trailer deste filme parecia indicar). Imperdível para os fãs do gênero à procura de um filme muito bem dirigido e atuado, com uma trama inquietante e ambígua. Pensamento + concentração + tempo = ? — Ficha do filme: O Mensageiro do ÚItimo Dia (The Empty Man), 2020. Direção e Roteiro: David Prior. Baseado na graphic novel de Cullen Bunn e Vanesa R. Del Rey. Elenco: James Badge Dale, Marin Ireland, Stephen Root, Ron Canada, Robert Aramayo, Joel Courtney e Sasha Frolova. 137 minutos. Estados Unidos. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara  Música de Introdução: https://www.bensound.com

No primeiro episódio do Camera Obscura, spin-off do Sala de Projeção, os projecionistas Igor, André e Felipe se reunem para conversar sobre a série-antologia de terror produzida pelo mestre Guillermo Del Toro: O Gabinete de Curiosidades! Del Toro juntou um incrível grupo de oito diretores e cada um teve carta branca (e aproximadamente uma hora) para contar uma história macabra. Como toda antologia, o Gabinete de Curiosidades tem altos e baixos. Entre os episódios que recomendamos tem um sobre um casal lidando com o luto da perda de um filho, um que conta a história de uma exibição organizada por um bilionário excêntrico e um outro sobre um produto de beleza que promete o impossível. Quanto ao episódio que não recomendamos, houve unanimidade… mas para saber qual foi, só ouvindo o programa! — Ficha da Série: O Gabinete de Curiosidades de Guillermo Del Toro, 2022. Direção: Guillermo Navarro, Vincenzo Natali, David Prior, Ana Lily Amirpour, Keith Thomas, Catherine Hardwicke, Panos Cosmatos e Jennifer Kent. — Ilustração: Igor de Campos Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: bensound.com

Produção de alto prestígio, Ilusões Perdidas, dirigido por Xavier Giannoli, consuma o grande feito de ser ao mesmo tempo uma excelente adaptação do romance homônimo de Balzac, em especial a parte 2 do romance, e uma crítica da sociedade parisiense da primeira metade do século XIX surpreendentemente ressonante com os nossos tempos. Este episódio do Sala em especial está imperdível. Além da nossa discussão sobre a ascensão da burguesia e a decadência da nobreza, o desvirtuamento da arte e do jornalismo pelo capitalismo, idealismo vs. cinismo e desilusão e maturidade, confira o episódio até o fim, onde explicamos porque vamos dar uma breve pausa. Sim, queridos ouvintes, infelizmente eu, Diego Nunes, Gustavo Leal e André Vicente vamos nos ausentar por alguns meses. Gustavo e André estão bem ocupados com a recente paternidade e eu estou de mudança de Tóquio para Brasília muito em breve, o que nos impossibilita dedicarmos tempo suficiente para assistir aos filmes, preparar os episódios, ouvir as edições e outras várias tarefas necessárias para garantir o mínimo de qualidade ao programa. Não se aflijam, Felipe e Igor estão preparando um conteúdo especial para vocês, num formato diferente, mais enxuto, mais leve e mais informativo. Espero que gostem! Um grande abraço e muito obrigado pela audiência! Voltaremos em breve. Ficha do Filme: Ilusões Perdidas (Illusions Perdues), 2021. Direção: Xavier Giannoli. Roteiro: Xavier Giannoli e Jacques Fieschi. Elenco: Benjamin Voisin, Xavier Dolan, Vincent Lacoste, Cécile de France, Gérard Depardieu, Jeanne Balibar. 141 min. França. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro (sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Capriccio in B Minor , Op 76 No 2 - Johannes Brahms, Arcadi Volodos Fugue in D Minor OP 72 No 1 Nicht schnell - Robert schumann - YaaraTal Für Elise. WoO 59 - Ludwig van Beethoven, Nelly Kokinos La Traviata Act III - Preludio Scena e Aria - Or Fate Core - Giuseppe Verdi - Teodor Currentzis L'elisir d'amore, Act II Una furtiva lagrima - Vittorio Grigolo - The Italian Tenor Minuet in E Major D 335 - Franz Schubert - Arcadi Volodos Piano Sonata No 14 in C-Sharp minor OP 27 No 2 Moonlight I Adagio sostenuto - Ludwig van Beethoven - Igor Levit Sonata in D Minor K32 - Lucas Debargue Summer 1 - 2012 - Max Richter The Four Seasons Recomposed Sprin I - Epic Orchestra - New Sound of Classical Violin Concerto in D Major, RV 234 L'inquietudine II Largo - Chamber Orchestra of Europe, Daniel Hope Música de Crédito ao Editor: Dança da Solidão - Paulinho da Viola

Muito obrigado a @madamemargon pela recomendação! Estava faltando Lars von Trier na nossa lista. Qualquer um de seus filmes se encaixaria muito bem no nosso perfil, mas Anticristo, em especial, foi provavelmente a escolha mais acertada. Embora seu conteúdo chocante e provocador sempre esteja em primeiro plano nas discussões sobre Anticristo, esse belíssimo filme possui enorme carga simbólica, prato cheio para quem gosta de hermenêutica e semiótica. Tocamos em alguns de seus inúmeros pontos de discussão, mas apenas começamos a conversa. Agora é com vocês, ouvintes. Não deixe de acompanhar, portanto, mais um episódio do Sala e confira a nossa discussão sobre Lars von Trier e suas controvérsias, sobre o trio Luto, Dor e Desespero; Ordem vs. Caos; a natureza e sua faceta mais cruel; a inépcia masculina ao lidar com o sofrimento feminino, entre muitos outros. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagens às nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Anticristo (Antichrist), 2009. Direção e roteiro: Lars von Trier. Elenco: Charlotte Gainsbourg, Willem Dafoe. 108 minutos. Dinamarca. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro(sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme Autor: Kristian Eidnes Andersen Attic Credits Pt1 Credits PT2 Foetus Intro Lascia Ch'io Pianga Epilogue Lascia Ch'io Pianga Prologue Train Música de crédito ao editor: Burn The Witch (Queens of The Stone Age)

Todos nós do Sala de Projeção ficamos muito impressionados ao rever a trilogia do Senhor dos Anéis, tema do capítulo 52. São épicos de fantasia de altíssima qualidade, comoventes, eletrizantes, atemporais e, acima de tudo, inspiradores de uma das discussões mais ricas e prazerosas que tivemos desde que começamos o podcast. Não deixe de acompanhar mais um episódio do Sala e confira a nossa discussão sobre a perda da inocência, a passagem da infância à vida adulta, a importância da jornada e do retorno ao Lar, a fraternidade sincera entre homens (entre hobbits, elfos, anões e magos também), a duplicidade e a ganância do Mal, entre muitos outros. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagens às nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha dos Filmes: The Fellowship of the Ring, 2001; The Two Towers, 2002; The Return of the King, 2003. Direção: Peter Jackson. Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Stephen Sinclair (o último somente no Two Towers). Elenco: Elijah Wood, Ian McKellen, Liv Tyler, Viggo Mortensen, Sean Astin, Cate Blanchett, John Rhys-Davies, Christopher Lee, Billy Boyd, Dominic Monaghan, Orlando Bloom, Hugo Weaving, Andy Serkis, Ian Holm, Sean Bean, Brad Dourif, Miranda Otto, David Wenham, Karl Urban. Total dos três: 558 minutos (lançamento nos cinemas). Nova Zelândia. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro(sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas Autor (Howard Shore) Concerning Hobbits For Frodo Foundations of Stone Gollum's Song Lothlorien Roots and Beginnings The Journey To The Grey The Shadow Of The Past The Taming Of Smeagol Música de crédito ao editor The Battle of Evermore (Led Zeppelin)

O que aconteceria se você descobrisse que os seus simpáticos vizinhos de porta, que te levam biscoitinhos e chá no final da tarde de domingo, são na verdade um covil de bruxas e bruxos, em conluio com o diabo pra trazer o anticristo à luz, e você é a barriga de aluguel? Em homenagem ao Dia das Bruxas e dando seguimento ao tema depois do episódio sobre The VVitch, a equipe do Sala destrinchou esse clássico do Horror, filmaço do Roman Polanski, adaptação super fiel do romance de Ira Levin, com atuações magníficas de Mia Farrow e Ruth Gordon (a Maude, de Harold and Maude). Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre o horror da despossessão, a banalidade do mal, maridos canalhas, gravidez, gaslighting, anticristo, o poder da sugestão em filmes de terror, e muito mais. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagens às nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby), 1968. Direção e roteiro: Roman Polanski. Elenco: Mia Farrow, John Cassavetes, Ruth Gordon, Sidney, Blackmer, Maurice Evans, Ralph Bellamy. 136 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro(sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme Autor (Krzysztof Komeda) Dream Expectancy Happy News Lullaby From Rosemary's Baby Pt 2 Rosemary's Party The Coven Through The Closet What Have You Done To Its Eyes Música de Crédito ao Editor Rosemary's Baby (Fantomas)

Uhuu! Chegamos ao episódio 50! A equipe do Sala de Projeção Podcast agradece a todos os ouvintes pela audiência, pelos elogios, pelas excelentes recomendações e por participar da nossa conversa nas redes sociais. Esse episódio é dedicado integralmente a vocês. Valeu demais! O formato deste capítulo é um pouquinho diferente: cada um de nós escolheu um de seus filmes favoritos e fez uma pequena resenha para a gente comentar depois. A discussão foi um belo passeio por cinco filmes em vez de apenas um, mas não se preocupem, com ajuda do nosso fantástico editor Thiago Vergara, conseguimos chegar à nossa meta limite de 1 hora e meia de duração. Sem mais delongas, seguem abaixo os cinco filmes, acompanhados dos Projecionistas correspondentes. Esperamos que aproveitem bastante o episódio e, para aqueles que ouvirem até o fim, não se esqueçam de votar no filme merecedor de um episódio exclusivo. Taxi Driver – Felipe Sobreiro Sangue Negro (There will be Blood) – André Vicente Hellraiser – Renascido do Inferno – Igor de Campos Encontros e Desencontros (Lost in Translation) – Gustavo Leal O Discurso do Rei (The King’s Speech) - Diego Nunes Fichas dos 5 filmes: Taxi Driver, 1976. Direção: Martin Scorsese. Roteiro: Paul Schrader. Elenco: Robert De Niro, Jodie Foster, Cybill Shepherd, Albert Brooks, Harvey Keitel, Peter Boyle. 114 min. EUA. Sangue Negro (There will be Blood), 2007. Direção e Roteiro: Paul Thomas Anderson. Elenco: Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Kevin J. O'Connor, Ciarán Hinds, Dillon Freasier. 158 min. EUA. Hellraiser – Renascido do Inferno, 1987. Direção e Roteiro: Clive Barker. Elenco: Clare Higgins, Ashley Laurence, Andrew Robinson, Doug Bradley, Sean Chapman, Nicholas Vince, Simon Bamford, Grace Kirby. 93 min. Inglaterra. Encontros e Desencontros (Lost in Translation), 2003. Direção e Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Bill Murray, Scarlett Johansson, Giovanni Ribisi, Anna Faris. 102 min. EUA / Japão. O Discurso do Rei (The King’s Speech), 2010. Direção: Tom Hooper. Roteiro: David Seidler. Elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Timothy Spall, Derek Jacobi, Jennifer Ehle, Michael Gambon, Claire Bloom. 119 min. Inglaterra. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro (sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas Another Puzzle (Christopher Young) Are You Awake (Kevin Shields) Betsy In A White Dress (Bernard Herrmann, Dave Blume) Eat Him By His Own Light (Jonny Greenwood) Fantino (Sebastien Tellier) Future Markets (Jonny Greenwood) Goodbye (Kevin Shields) Hellbound Heart (Christopher Young) Hellraiser (Christopher Young) Hope Of New Fields (Jonny Greenwood) Just Like Honey (The Jesus And Mary Chain) Lionel and Bertie (Alexandre Desplat) Main Title (Bernard Herrmann) Oil (Jonny Greenwood) Open Spaces (Jonny Greenwood) Prospectors Arrive (Jonny Greenwood) Sometimes (My Bloody Valentine) Speaking Unto Nations (Beethoven Symphony no 7-11) The 44 Magnum Is a Monster (Bernard Herrmann, James P Nichols) The King's Speech (Alexandre Desplat) The Threat Of War (Alexandre Desplat) Theme From Taxi Driver (Bernard Herrmann, Dave Blume) There Will Be Blood (Jonny Greenwood)  Música de Crédito ao Editor Love or Confusion (Jimi Hendrix)

Excelente recomendação da nossa ouvinte @lina.bomfim, A Bruxa, dirigido pelo genial Robert Eggers, o mesmo de O Farol, tema do nosso primeiro episódio, é mais um filme perfeito para o Sala de Projeção Podcast. Atmosférico, misterioso, controverso, aberto a várias possibilidades de interpretação, o filme foi um banquete para nós, especialmente para o Igor, que amou demais The VVitch, comprovando uma vez mais a sua trevosidade. Não deixe de acompanhar mais esse episódio do Sala e confira a nossa discussão sobre contos de fada e do folclore norte-americano; autenticidade e verossimilhança; fanatismo religioso; o orgulho de um pai inepto; mulheres despidas de autonomia, impedidas de concretizar suas vontades e desejos; além de Deus e o Diabo na terra da floresta sombria. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagens às nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Bruxa (The VVitch), 2015. Direção e roteiro: Robert Eggers. Elenco: Anya Taylor-Joy, Ralph Ineson, Kate Dickie, Harvey Scrimshaw, Ellie Grainger, Lucas Dawson. 93 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro(sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas de The VVitch (Mark Korven) A Witch Stole Sam Banished Caleb Is Lost Caleb s Seduction Foster The Children Hare In The Woods I Am The Witch Mercy Isle of Wight Standish The Goat & The Mayhem What Went We William and Tomasin Williams Confession Witch's Coven Música de Crédito ao Editor The Omen - Ave Satani (Fantomas)

Um dos maiores sucessos de público e crítica de 2022, Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo marca a merecida consagração da espetacular Michelle Yeoh, cuja atuação demonstra de uma vez por todas seu enorme talento como atriz e artista marcial. O elenco todo, na verdade, já merece o ingresso: Stephanie Hsu (a filha), Ke Huy Quan (o marido), James Hong (o pai) e Jamie Lee Curtis (a auditora), todos desempenharam seus papéis com brilhantismo, tanto cômico como dramático. O filme, porém, dividiu opiniões entre nós do Sala. Incrivelmente, dois de cinco não gostaram do frenesi, da grande quantidade de informações e referências, e do elemento meio pateta, meio boboca contido na proposta do filme. Tudo bem, o desafio de recuperar esse filmaço para ambos fez valer mais ainda a discussão. Não deixe de ouvir, portanto, mais um episódio imperdível do Sala de Projeção Podcast e descubra algumas possíveis respostas sobre o “Everything Bagel”, dedos de salsicha, Racacoonie, dedo mindinho com bíceps, entre outros desatinos e prazeres de “EEAAO”. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagens às nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Tudo Em Todo o Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once), 2022. Direção e roteiro: Daniels (Daniel Kwan e Daniel Scheinert). Elenco: Michelle Yeoh, Stephanie Hsu, Ke Huy Quan, Jenny Slate, Harry Shum Jr., James Hong, Jamie Lee Curtis. 140 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro(sobreiro.com) Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara (thiagommvergara@gmail.com) Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas de EEAAO (Son Lux) A Choice Claire De Lune - Pied Au Piano Come Recover (Empathy Fight) Evelyn Everywhere Everything Bagel Fence I Love You Jobu Tupaki Plug Fight Send Every Available Jumper This Is A Life Very Busy Waymond Cries What A Fast Elevator You Are Living Your Worst You Also Sprach Zarathustra (Richard Strauss) Música de Crédito ao Editor Yes I'm Changing! (Tame Impala)

Já estava demorando para falarmos de Yorgos Lanthimos. Desculpem o atraso e um muito obrigado a nossa ouvinte @juliabiscegli, que felizmente nos recomendou esse brilhante diretor. Seus filmes apresentam ao espectador universos à parte, construídos com base em regras e comportamentos semelhantes aos do mundo real, porém ligeiramente distintos, estranhos, bizarros. O Lagosta nos oferece dois mundos: o Hotel e a Floresta, cada um com suas normas de conduta específicas, ambas igualmente estritas e autoritárias. O filme talvez seja um dos mais satíricos de sua curta filmografia. Para os apreciadores de humor negro, não há melhor pedida. A película, inclusive, está entre as 10 melhores sátiras de todos os tempos, escolhidas pelo canal Cinefix, o qual recomendamos a todos que adoram a sétima arte. Confira o link para o vídeo na Bio do nosso perfil no Instagram. Não deixe de acompanhar, portanto, a nossa discussão sobre a relação entre estado civil e status social; as convenções rígidas e muitas vezes absurdas que regem as relações amorosas; a Lei da Selva e a Selva da Lei; e sobre qual animal você gostaria de ser. Pensando especialmente naqueles que escutam o episódio até o fim, vai ter uma surpresinha no Instagram na semana que vem. Não percam! Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: O Lagosta (The Lobster), 2015. Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou. Elenco: Colin Farrell, Rachel Weisz, Olivia Colman, John C. Reilly, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Jessica Barden, Ariane Labed, Angeliki Papoulia, Ashley Jensen, Michael Smiley. 118 min. Grécia, Irlanda. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme 3 Pieces for String Quartet No 3 - Goldner String Quartet Ti Ein Afto Pou To Lene Agapi - Sophia Loren - Tonis Maroudas Where the Wild Roses Grow - Nick Cave and the Bad Seeds & Kylie Minogue String Quartet No 2 I Moderato - The Tale Quartet String Quartet no 1 in D major op 25 Andante Sostenuto - Takacs Quartet String Quartet No 1 in F Major Op 18-1 II Adagio affettuoso ed appassionato - Juilliard String Quartet by Ludwig van Beethoven Quintet for Piano and Strings In tempo di valse - Borodin Quartet Apo Mesa Pethamenos - Danai Música de crédito ao editor Ne Me Quitte Pas - Jacques Brel

Crimes do Futuro marca o retorno do mestre David Cronenberg ao gênero body horror/ficção científica. Desde eXistenZ (1999), Cronenberg não nos presenteava com sua perspectiva muito particular e complexa sobre a relação do corpo com tecnologia e cultura. Bem-vindo de volta! Já estávamos com saudade da sensação de confusão e desconforto que afortunadamente sentimos ao assistir seus filmes. E como foi bom refletir e discutir sobre essa obra magistral que, como de costume quando se fala da filmografia Cronenberguiana, não oferece respostas ou soluções fáceis. Não deixe de acompanhar, portanto, a nossa discussão sobre corpo e realidade, existência e essência, transhumanismo, sexo e cirurgia, arte e estética, um novo entendimento sobre a beleza interior, e muito mais. Vai lá na sua plataforma de podcasts favorita agora e aperte play imediatamente! Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Crimes of the Future, 2022. Direção e roteiro: David Cronenberg. Elenco: Viggo Mortensen, Léa Seydoux, Kristen Stewart, Don McKellar, Scott Speedman. 107 min. Canadá. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme (Todas de Howard Shore) Body Is Reality Brecken Caprice Crimes of the Future Klinek Primordial Rapture Sark Lust Surgery Is The New Sex The Future The Old Sex Time To Try Música de crédito ao editor Pigs on the Wing (Pink Floyd)

Filme que fez explodir a fama do diretor Joachim Trier, A Pior Pessoa do Mundo é, na verdade, o terceiro capítulo da “trilogia de Oslo”, cujas primeiras duas parcelas são Começar de Novo, de 2006, e Oslo, 31 de agosto, de 2011. Os três filmes da trilogia possuem duas características que os tornam únicos: são simultaneamente melancólicos e cômicos, e permitem, com muita sensibilidade e precisão, observar o autêntico comportamento humano. Mérito de roteiros geniais, escritos em parceria com o brilhante Eskil Vogt, e das performances impecáveis de seus atores, em especial da espetacular Renate Reinsve, e de Anders Danielsen Lie, protagonista dos dois filmes anteriores, que, além de ator, é médico e músico. Afinal, quem Julie pensa que ela é? O filme se faz essa pergunta a sério, sem julgamentos e preconceitos. Não deixe de conferir a nossa discussão sobre autoconhecimento, a mutabilidade da identidade (possível apenas na Noruega), sobre “ser você mesmo” em relacionamentos, sobre caprichos e Desejo, e o que realmente significa se intitular a pior pessoa do mundo. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Pior Pessoa do Mundo (Verdens verste menneske), 2021. Direção: Joachim Trier. Roteiro: Eskil Vogt e Joachim Trier. Elenco: Renate Reinsve, Anders Danielsen Lie, Herbert Nordrum, Hans Olav Brenner, Helene Bjørneby, Vidar Sandem, Maria Grazia Di Meo. 128 min. Noruega. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Bad Feeling (Cobra Man) Feel The Love (Prins Thomas) I will Take You There (Harry Nilsson) Pieces Froides No 2 Trois Danses De Travers (Erik Satie, Klara Kormendi) Poly (Daphni) The Way You Look Tonight (Billie Holiday) Water, Voices & Show (Christophe Chassol) Wersailles (Planeur) (Christophe Chassoll) Música de Crédito ao Editor Águas de Março (Elis Regina - Antônio Carlos Jobim)

Várias sensibilidades se juntaram em uma tempestade perfeita para produzir esse belíssimo filme. O resultado não poderia ter sido melhor: situações e personagens autênticos; fotografia e direção de arte impecáveis; atuações totalmente entregues; roteiro adaptado superior à obra original (Oscarizado inclusive); direção magistral de Luca Guadagnino. Naturalmente tivemos uma deleitosa e enriquecedora discussão sobre primeiro amor, identidade, fluidez sexual, ritos de passagem, pêssegos, relação tutor/aprendiz, e muito mais. Editado de forma brilhante e concisa pelo Thiagão Vergara, a expectativa é de deixar o ouvinte não só feliz e satisfeito, mas querendo um pouco mais. Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e continuaremos a discussão com prazer. Ficha do Filme: Me Chame pelo seu Nome (Call me by your Name), 2017. Direção: Luca Guadagnino. Roteiro: James Ivory, adaptado do romance homônimo de André Aciman. Elenco: Armie Hammer, Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg, Amira Casar, Esther Garrel, Victoire Du Bois. 132 min. Itália, EUA, França. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com -- Músicas do Filme Germination (Ryuichi Sakamoto) Hallelujah Junction, 1st movement (John Adams) Lady Lady Lady (Giorgio Moroder e Joe Esposito) Love My Way (The Psychedelic Furs) Mystery of Love (Sufjan Stevens) Sonatine bureaucratique (Frank Glazer plays) Visions Of Gideon (Sufjan Stevens) -- Música de Crédito ao Editor I'm Waiting For The Man (The Velvet Underground)

Um dos filmes mais queridos e impactantes da primeira década do século XXI, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças rendeu um episódio do Sala mais filosófico do que usualmente tem sido. As peripécias de Joel para proteger as memórias de seu relacionamento com a mercurial Clementine, enquanto elas vão sendo deletadas em ritmo vertiginoso, nos levou a reflexões e devaneios sobre a natureza do amor e da memória que se estenderam noite afora. O ouvinte não se precisa se preocupar; o palratório foi magistralmente editado pelo fantástico Thiagão Vergara. Parabéns a esse mestre, ele segue excedendo as expectativas. Venha conferir, portanto, a nossa discussão sobre Brilho Eterno, um filme obrigatório, belíssimo, incansavelmente criativo, e não hesite em enriquecê-la com seu valioso feedback. Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind), 2004. Direção: Michel Gondry. Roteiro: Charlie Kaufman. Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet, Tom Wilkinson, Kirsten Dunst, Mark Ruffalo, Elijah Wood, David Cross, Jane Adams. 108 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Theme (Jon Brion) Collecting Things (Jon Brion) Sidewalk Fight (Jon Brion) A Dream Upon Walking (Jon Brion) Mr. Blue Sky (Electric Light Orchestra) Spotless Mind (Jon Brion) Música de Crédito ao Editor: You and Whose Army (Radiohead)

Palma de Ouro em Cannes em 2021, Titane revitalizou o “body horror” e o elevou à categoria de Arte novamente. Dirigido pela brilhante, criativa e original Julia Ducournau, a obra extrapola as convenções do gênero, pois alia, com maestria, situações narrativas altamente transgressivas e chocantes com momentos de singela beleza e humanidade, especialmente no que concerne à relação entre Alexia e Vincent. Ainda que seja um filme apenas para os que têm estômago forte, Titane é também uma história de amor, sem nenhuma dúvida. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre fetichismo, gênero, transhumanismo, sobre a assimilação do inorgânico nos corpos e suas consequências, a relação Pai-Filha, o desejo visceral de cuidar de alguém, e muito mais.  Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Titane, 2021. Direção e roteiro: Julia Ducournau. Elenco: Agathe Rousselle, Vincent Lindon, Garance Marillier, Laïs Salameh, Myriem Akheddiou, Bertrand Bonello. 108 min. França. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme Apocalypse (Séverin Favriau) Bathroom Pieta (Jim Williams) Belly Oil (Jim Williams) Doing It To Death (The Kills) Ending Credits (Jim Williams) Fan in Car Kill (Jim Williams) Sarabande (Jim Williams) She's Not There (The Zombies) Wayfaring stranger (16 Horsepower) Música de Crédito ao Editor Fuel (Metallica)

O episódio 41 do Sala de Projeção é sobre um filme perfeito, uma oferta que o ouvinte não pode recusar. A discussão sobre O Poderoso Chefão, aniversariante de 50 anos, rendeu bastante, além da já esperada apologia rasgada ao brilhante roteiro adaptado de uma obra inferior; à fotografia belíssima em chiaroscuro; à música inconfundível de Nino Rota; às fantásticas atuações, especialmente as de Marlon Brando e Al Pacino; e à magistral direção do Chefão Francis Ford Coppola, pai da Sofia Coppola, tio do Nicolas Cage e irmão da Talia Shire (a Adrian do Rocky). Uma verdadeira “Famiglia” do showbiz. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre máfia, família, sobre as possíveis razões do estrondoso e perene sucesso do Poderoso Chefão e sobre a figura central do filme: o Pai-Deus, todo poderoso, milagreiro, a quem a família deve amor incondicional e obediência cega, o que nem sempre acontece. Vai lá na sua plataforma de podcasts favorita agora e aperte play! Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: O Poderoso Chefão (The Godfather), 1972. Direção: Francis Ford Coppola. Roteiro: Francis Ford Coppola e Mario Puzo, baseado na obra homônima de Mario Puzo. Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Diane Keaton, Talia Shire, John Cazale, Sterling Hayden, Al Lettieri, Richard S. Castellano, Abe Vigoda, Gianni Russo, Al Martino, Simonetta Stefanelli, Lenny Montana. 175 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme Connie's Wedding (Carmine Coppola) Sicilian Pastorale (Nino Rota) Apollonia (Nino Rota) The New Godfather (Nino Rota) The Godfather Finale (Nino Rota) The Godfather Waltz (Nino Rota) Música de Crédito ao Editor The Godfather (Fantomas)

Para comemorar 40 episódios do Sala de Projeção, homenageamos o astro, ídolo, Bruce Willis, que estará sempre no coração de quem cresceu assistindo Duro de Matar, A Gata e o Rato, Pulp Fiction e muitos outros. Aliás, seu carisma como galã suave, de poucas palavras, e seu senso de humor cáustico e sardônico se prestou a quase todos os gêneros: comédia, horror, ficção científica, thriller erótico, noir/quadrinhos, infantil, guerra... Bruce Willis fez de tudo. No entanto, a equipe do Sala escolheu o filme que, além de ser excelente por si só, contém a melhor atuação do astro: Os 12 Macacos, dirigido pelo lendário Terry Gilliam. Consideramos este o melhor trabalho do Bruce, porque se despiu das características mais marcantes de sua persona e nos brindou com James Cole, um personagem genuinamente humano. Ainda que física e mentalmente muito forte, James está constantemente vulnerável, confuso, perdido, entregue aos cuidados da Dra. Katherine, a mulher de seus sonhos e sua psiquiatra. Parabéns, Bruce, em alguns filmes você provou ser simplesmente um excelente ator. Não deixe de acompanhar, portanto, a nossa discussão sobre a perspectiva anárquico-infantil do genial Terry Gilliam, sobre a imutabilidade do passado, sobre La Jetée, o filme que inspirou os 12 Macacos, sobre ciência e discurso paranoico, e muito mais. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Os 12 Macacos (12 Monkeys), 1995. Direção: Terry Gilliam. Roteiro: David e Janet Peoples, inspirado pelo belíssimo curta-metragem La Jetée, de Chris Marker. Elenco: Bruce Willis, Madeleine Stowe, Brad Pitt, Christopher Plummer, David Morse, Jon Seda. 129 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do Filme: "Introduccion" from Suite Punta del Este (12 Monkeys Theme) (Astor Piazzola) (Paul Buckmaster) Piano Concerto Nº 21 in C Major K467 Elvira Madigan I Allegro maestoso Sleepwalk (B. J. Cole) Blueberry Hill (Fats Domino) Vertigo Suite (Theme from Vertigo Original Soundtrack) What A Wonderful World (Louis Armstrong) Música de crédito ao editor Times Like These (Foo Fighters) Em memória de Taylor Hawkins (17/02/1972 - 25/03/2022)

Mantendo a nossa tradição de discutir sonhos, fantasias, delírios e devaneios no cinema (o nome do podcast já entrega essa tendência), dedicamos essa quinzena à Bela da Tarde, uma das mais importantes obras e provavelmente o filme mais famoso do legendário diretor espanhol Luis Buñuel. A Bela da Tarde se presta perfeitamente ao debate, pois desafia convenções e explicações muito fechadas, puramente objetivas. Sim, é muito fácil dizer que Séverine (Catherine Deneuve) se transforma na Bela da Tarde, por conta de sua vida amorosa monótona e entediante. Seria também simplista demais se prender ao curto flashback, inserido por Buñuel com um piscar de olhos irônico, para concluir que ela decide se prostituir na vida adulta, porque foi molestada quando criança. Ainda que, de fato, uma coisa possa levar à outra, qualquer conclusão finalista não abrangerá todas as possíveis interpretações, haja vista o apagamento de fronteiras nítidas entre o real e o onírico, realizado com maestria pelo diretor espanhol. David Lynch certamente tem Buñuel como uma de suas grandes influências. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre sexualidade e sua multiplicidade de manifestações; sobre a falsa promessa de felicidade do modo de vida burguês; sobre o que tem na caixinha do cliente asiático; os possíveis significados da fantasia final e muito mais. Vai lá na sua plataforma de podcasts favorita e confira! Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Bela da Tarde (Belle de Jour), 1967. Direção: Luis Buñuel. Roteiro: Luis Buñuel e Jean-Claude Carrière, baseado no romance homônimo de Joseph Kessel. Elenco: Catherine Deneuve, Jean Sorel, Michel Piccoli, Pierre Clémenti, Geneviève Page, Georges Marchal, Francisco Rabal. 101 min. França. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Música incidental: La Belle de Jour Alceu Valença Música de crédito ao editor Sino dourado Charlie Brown Jr.

Licorice Pizza, do espetacular P. T. Anderson, é um dos vários excelentes filmes não premiados pelo Oscar desse ano. Se não melhor filme, certamente merecia a estatueta por Roteiro Original. Sem uma trama rigidamente costurada por causa e efeito, que aparentemente se desenrola a partir de uma sucessão de empreitadas aparentemente aleatórias, a qualidade do roteiro se encontra no fato de o fio narrativo estar dedicado ao desenvolvimento da bela relação entre os dois protagonistas. E que protagonistas! Alana Haim e Cooper Hoffman triunfam por sua autenticidade e pela ausência de falsidade e artificialismo de suas atuações. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre a adolescência e suas vicissitudes, sobre a nostalgia de quando éramos jovens e otimistas, sobre as desilusões que introduzem o jovem à vida adulta, e muito mais. Afinal, em tempos de pandemia, guerra e extrema direita, precisamos de mais filmes como Licorice Pizza? Vai lá na sua plataforma de podcasts favorita e confira algumas respostas. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Licorice Pizza, 2021. Direção e roteiro: Paul Thomas Anderson. Elenco: Alana Haim, Cooper Hoffman, Sean Penn, Tom Waits, Bradley Cooper, Ben Safdie, Harriet Sansom Harris, John Michael Higgins, Joseph Cross. 134 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Créditos: Músicas do filme Stumblin' In (Suzi Quatro, Chris Norman) July Tree Nina Simone Sometimes I'm Happy Johnny Guarnieri My Ding-A-Ling Chuck Berry Blue Sands Chico Hamiton Peace Frog The Doors Let Me Roll It Paul McCartney Ac-Cent-Tchu-Ate the Positive Bing Crosby Licorice Pizza Jonny Greenwood Tomorrow May Not Be Your Day Taj Mahal Outras músicas The Wire Haim Música de crédito ao editor The Payback James Brown

Fusão perfeita entre a verossimilhança realista e a fantástica, O Labirinto do Fauno, do grande diretor Guillermo del Toro, talvez seja o filme que melhor expressa sua visão de mundo. Por mais que ele tenha feito filmes maravilhosos depois de 2006, ano de lançamento do Labirinto, é difícil bater uma das obras mais belas e aterrorizantes da primeira década do século XXI.  Abordamos as criaturas de Gulllermo del Toro, entre elas, as Fadas, o Fauno, o Homem Pálido, e o monstro mais aterrador e cruel de seu panteão, o capitão Vidal. Seriam elas mero fruto da imaginação de Ofélia, criadas por sua necessidade inconsciente de lidar com a terrível realidade, ou de fato existem num mundo à parte, perceptível apenas para aqueles dotados de uma visão especial?  Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre a importância fundamental dos contos de fadas e da literatura fantástica, especialmente no momento atual; sobre a desobediência filial e a civil; paganismo vs. catolicismo; e muito mais.  Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.comou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve.  Ficha do Filme: O Labirinto do Fauno (El Laberinto del Fauno), 2006. Direção e roteiro: Guillermo del Toro. Elenco: Ivana Baquero, Sergi López, Maribel Verdú, Ariadna Gil, Doug Jones, Álex Angulo. 119 min. Espanha/México.  Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com  Músicas do filme: Todas as músicas de autoria de Javier Navarrete. Guerrilleros Long, Long Time Ago Mercedes Not Human Ofelia Rose, Dragon The Fairy & The Labyrinth The Funeral  Música de Crédito ao Editor ¿Y tú qué has hecho? (Buena Vista Social Club)

Quem acompanha o Sala de Projeção desde os primeiros episódios deve pensar “esse pessoal adora os filmes produzidos pela A24 films, especialmente se for preto e branco”. Apesar de ser coincidência, é verdade, analisamos vários filmes da A24 (O Farol, O Homem Duplicado, Sob a Pele, A Lenda do Cavaleiro Verde), simplesmente porque costumam ser de alta qualidade. Nada mais lógico, portanto, do que incluirmos na lista The Tragedy of Macbeth, primeiro filme dirigido por Joel Coen sem a companhia de seu irmão, Ethan, estrelado pelos titãs Denzel Washington e Frances McDormand (somados os dois, são 6 Oscars). Confira a nossa discussão não apenas sobre esse Macbeth, mas também sobre diversas outras versões da “peça escocesa”, dirigidas e adaptadas por lendas da história do cinema, como Orson Welles, Akira Kurosawa e Roman Polanski. Abordamos vários temas, entre eles o fardo da profecia; o desconforto e a ruína que o sucesso pode acarretar; a ambivalência do texto Shakespeariano; a relação simbiótica, inseparável e nefasta do casal Macbeth; complexo de Édipo, bruxas, chacina, parricídio, incesto, e muito mais. Vai lá na sua plataforma de podcasts favorita e aperte play assim que puder. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Tragédia de Macbeth (The Tragedy of Macbeth), 2021. Direção e roteiro: Joel Coen, baseado na obra homônima de William Shakespeare. Elenco: Denzel Washington, Frances McDormand, Kathryn Hunter, Brendan Gleeson, Bertie Carvel, Alex Hassell, Corey Hawkins, Ralph Ineson. 105 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme (todas do compositor Carter Burwell) Birnam Wood Blood Will Have Blood Come Seeling Night Fair is Foul My Black Desires Out Damned Spot Something Wicked This Way Comes The End of Macbeth Música de crédito ao editor Black Sabbath (Black Sabbath)

Grande sucesso de público e crítica, o primeiro filme da atriz e diretora Maggie Gyllenhaal rendeu muita discussão entre nós da equipe do Sala de Projeção, tendo em conta a participação especialíssima da nossa amiga Daniela Mombach, que elevou e enriqueceu a conversa com sua inteligência e perspicácia sobre diversos assuntos tabus, espinhosos, difíceis de expressar em linguagem. Suas experiências como mãe de uma filha de seis anos e seus insights sobre a obra e o estilo de Elena Ferrante, autora do romance que deu origem ao filme e da tetralogia Napolitana, foram fundamentais para a construção de interpretações que prometem instigar e surpreender o público ouvinte. Portanto, não deixe de acompanhar a nossa discussão, está imperdível! Dessa vez não vamos nem adiantar os temas, vai lá na sua plataforma de podcasts favorita e aperte play assim que puder. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Filha Perdida (The Lost Daughter), 2021. Direção e roteiro: Maggie Gyllenhaal, baseado no romance “A Filha Perdida” (La Figlia Oscura), de Elena Ferrante. Elenco: Olivia Colman, Dakota Johnson, Jessie Buckley, Ed Harris, Peter Sarsgaard, Dagmara Domińczyk. 121 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme (todas do compositor Dickon Hinchliffe): Broken Glass Glass of Water Leda Mina Octopus Unnatural Mother Música de crédito ao editor: Mother (Danzig)

Considerado um clássico moderno, sempre presente nas listas dos melhores filmes do século XXI, Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive) é fonte inesgotável de exegese, um filme destinado aos prazeres da análise interpretativa. A equipe do Sala de Projeção se divertiu muito ao sugerir possíveis respostas aos vários enigmas propostos: quem é Diane Selwyn? Existe uma realidade no filme ou é tudo sonho? O que é a caixa azul? O que é o clube Silêncio? A moça de cabelo azul? O cowboy? O mendigo atrás do Twinkies? O casal de velhinhos? Essas e muitas outras questões estão presentes na nossa discussão, que inevitavelmente está bem freudiana. Abordamos a dinâmica dos sonhos - o que eles revelam e ocultam, como se dá a realização do desejo na narrativa onírica, a relação entre o pesadelo e a culpa, ego e superego, o que está além do princípio do prazer e o que isso tudo tem a ver com a famosa Mulholland Drive, uma estrada cheia de curvas, com acesso a vistas espetaculares de Los Angeles, onde se passou muito da história de Hollywood. Durante a discussão, mencionamos dois vídeos que oferecem interpretações exaustivas sobre o filme. Vale a pena dar uma conferida: https://www.youtube.com/watch?v=OiCfHW3N3vo https://www.youtube.com/watch?v=j_6oUyqtymM&ab_channel=isidoor2 Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive), 2001. Direção e roteiro: David Lynch. Elenco: Naomi Watts, Laura Elena Harring, Justin Theroux, Ann Miller. 146 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Mulholland Drive (Angelo Badalamenti & The City of Prague Orchestra) Mr Roque/Betty's Theme (Angelo Badalamenti) The Beast (Milt Buckner) Dwarfland/Love Theme (Angelo Badalamenti & David Lynch) Silencio (Angelo Badalamenti) Llorando/Crying (Rebekah Del Rio) Diane and Camilla (Angelo Badalamenti) Mulholland Drive/Love Theme (Angelo Badalamenti) Música de crédito ao editor All I Hate To Do Is Dream (The Everly Brothers)

Super favorito para todos os prêmios de melhor filme estrangeiro (já ganhou vários; deve ganhar o Oscar), Drive my Car está entre os melhores filmes de 2021, sem nenhuma dúvida. Dirigido com maestria, sem solavancos e freadas bruscas, pelo jovem diretor japonês Ryusuke Hamaguchi, o filme é como uma daquelas viagens que você nem sente o tempo passar. Ao destilar a experiência da perda sob a perspectiva dos diversos personagens de Drive my car, Hamaguchi agrega elementos de várias fontes literárias, não somente do conto homônimo no qual o filme é baseado, mas também das histórias “Sheherazade” e “Kino”, também presentes na coletânea “Men without Women”, de Haruki Murakami, além, é claro, do tio Vânia, de Chekhov. Recomendamos fortemente a leitura dessas excelentes obras antes de ver o filme, vai enriquecer muito sua experiência como espectador. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre o luto e a melancolia, o impulso conservador e o avesso ao imprevisto, o Ponto Cego nas relações amorosas, o filme Shin Godzilla, e muito mais. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: Drive my Car (ドライブ マイ カー), 2021. Direção: Ryusuke Hamaguchi. Roteiro: Ryusuke Hamaguchi e Takamasa Oe, baseado em "Drive My Car", de Haruki Murakami. Elenco: Hidetoshi Nishijima, Tōko Miura, Masaki Okada, Reika Kirishima, Park Yoo-rim. 179 min. Japão. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme por Eiko Ishibashi -Drive My Car -Drive My Car (Misaki) -Drive My Car (Cassette) -We'll live through the long, long days, and through the long nights -We'll live through the long, long days, and through the long nights (Oto) -Drive My Car (The truth, no matter what it is, isn't that frightening) -“We’ll live through the long, long days, and through the long nights” (And when our last hour comes we’ll go quietly） Música de crédito ao editor Drive My Car (The Beatles)

Enfim o Sala de Projeção Podcast chega a Wes Anderson. A Crônica Francesa, seu mais recente e talvez mais deleitoso filme, abrange tudo o que seus antecessores abordaram: a transitoriedade, entropia, corações partidos, violência, fracasso, covardia, duplicidade, crueldade, luto. Porém, nada disso acabrunha o espectador, ao contrário, sua filmografia é leve e prazerosa. Como ele consegue realizar tal façanha? Michael Chabon, em sua introdução ao “coffee table book” dedicado ao diretor, organizado pelo crítico de cinema Matt Zoller Seitz, arrisca a seguinte tese: “Wes Anderson se propõe a conciliar tais agruras com a nostalgia de uma glória há muito dissipada, de uma completude perdida, de um mundo passado ainda não fraturado. O primeiro momento que essa nostalgia surge marca o que se costuma chamar de ‘adolescência’.” Portanto, caro ouvinte, não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre forma e substância; técnica cinematográfica vs. técnica dramatúrgica; casas de boneca e conceito de “cute”; a importância da edição no processo artístico; a experiência do mundo sob a perspectiva infantil e muito mais. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie mensagem por Instagram (@saladeprojecaopodcast) ou pelo Facebook (saladeprojecaopodcast), ou mande um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. Ficha do Filme: A Crônica Francesa (The French Dispatch). 2021. Direção e roteiro: Wes Anderson. Elenco: Bill Murray, Owen Wilson, Tilda Swinton, Benicio del Toro, Léa Seidoux, Adrien Brody, Frances McDormand, Timothée Chalamet, Lyna Khoudri, Jeffrey Wright, Mathieu Amalric, Steve Park e outras dezenas de grandes atores da atualidade. 108 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme The French Dispatch: Full Soundtrack by Alexandre Desplat Obituary Simone, Naked, Cell Block J Hobby Room Moses Rosenthaler Cadazio Uncles and Nephew Gallery Inseguimento al Taxi (The Chase) Adagio (Bof Compte A Rebours) Kidnappers Lair Animated Car Chase Lt. Nescaffier (Seeking Something Missing...) Mouthwash De Menthe Música de crédito ao editor Aline (João Mineiro e Marciano)

O Sala de Projeção Podcast termina o ano de 2021 com chave de ouro. Ataque dos Cães tem sido um dos filmes mais premiados do ano (Leão de Prata em Veneza), com promessa de receber múltiplas indicações para o Oscar, Globo de Ouro e similares. Para uma ocasião tão especial, convidamos o nosso grande amigo Cássio (apenas Cássio), que gentilmente nos brindou com seus insights lá de Londres. A película se destaca pela belíssima fotografia, excelentes atuações e um desfecho que fez muita gente cair do cavalo, para depois se perguntar: “O que cara*!# aconteceu??” Venha descobrir tudo sobre os detalhes dessa grande obra da diretora neozelandesa Jane Campion (The Piano, Bright Star, In the Cut, The Portrait of a Lady) e não deixe de conferir a nossa discussão sobre repressão sexual e seus efeitos na psiquê; sexualidade, orientação sexual e erotismos; a teatralidade do machão; a associação falaciosa da ideia de fraqueza com o feminino e muito mais. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. Ficha do Filme: Ataque dos Cães (The Power of the Dog) 2021. Direção: Jane Campion. Roteiro: Jane Campion, baseado na obra “The Power of the Dog”, de Thomas Savage. Elenco: Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons, Kodi Smit-McPhee. 126 min. Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido e Canadá. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme The Power of the Dog (Soundtrack from the Netflix Film) Jonny Greenwood Música de crédito ao Editor Nancy Boy (Placebo)

Bem-vindos ao especial de Natal do Sala de Projeção Podcast! O filme dessa quinzena parece puro, ingênuo e otimista, mas não se enganem! A gente conseguiu esmiuçar bem esse clássico dos anos 40, dirigido pelo grande Frank Capra, protagonizado de forma brilhante por James Stewart, recém chegado da segunda guerra mundial. Venha conferir a nossa conversa sobre assumir ou não o seu desejo frente à demanda do Outro, existir ou não existir, o que significa ser Bom e se, no fim, os Bons são recompensados pela cidade inteira com um belo presente de Natal. O Sala de Projeção deseja um Feliz Natal a todos! Agradecemos muito a sua audiência, não há presente melhor! -- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. -- Ficha do Filme: A Felicidade não se Compra (It’s a Wonderful Life), 1946. Direção: Frank Capra. Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett e Frank Capra. Elenco: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore. 130 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Overture (Dimitri Tiomkin), My Wild Irish Rose, (Written by Chauncey Olcott, Performed by Thomas Mitchell),  Buffalo Gal (Won't You Come Out Tonight) (Written by William Cool White) Música de crédito ao editor: Tom Sawyer (Rush)

Episódio imperdível! Se a segunda parte for tão boa quanto a primeira, pode-se comemorar. Denis Villeneuve finalmente fez justiça à obra de Frank Herbert e conseguiu adaptar Dune para a telona de cinema com maestria. Especialmente se você que é fã da obra, não deixe de ouvir a nossa conversa sobre o livro, sobre o filme de 1984, dirigido por David Lynch, e também sobre a “obra-prima” jamais realizada de Alejandro Jodorowsky. E claro, tem as nossas interpretações sobre Dune de 2021: discutimos sobre questões de herança e identidade - a relação de Paul Atreides com os pais; messianismo; visões do inconsciente em Dune e em vários outros filmes do Villeneuve; além dessas duas estruturas muito presentes e em constante conflito na mente de Paul: o Eu Ideal e o Ideal do Eu. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: Shirley, 2021. Direção: Denis Villeneuve. Roteiro: Eric Roth, Jon Spaihts e Denis Villeneuve. Elenco: Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Oscar Isaac, Jason Momoa, Josh Brolin, Stellan Skarsgård, Zendaya, Javier Bardem, Charlotte Rampling, Chang Chen, Dave Bautista, Sharon Duncan-Brewster, David Dastmalchian. 155 min. EUA. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: DUNE Official Soundtrack | Full Album - Hans Zimmer | WaterTower 1. Dream of Arrakis 2. Herald of the Change 3. Bene Gesserit 4. Gom Jabbar 5. The One 6. Leaving Caladan 7. Arrakeen 8. Ripples in the Sand 9. Visions of Chani 10. Night on Arrakis 11. Armada 12. Burning Palms 13. Stranded 14. Blood for Blood 15. The Fall 16. Holy War 17. Sanctuary 18. Premonition 19. Ornithopter 20. Sandstorm 21. Stillsuits 22. My Road Leads into the Desert Música de crédito ao editor: High and Dry - Radiohead

O episódio de hoje marca a estréia do nosso grande amigo Felipe Sobreiro como integrante definitivo do Sala de Projeção Podcast. Artista, ilustrador, colorista e cinéfilo, Felipão vai estar sempre aqui com a gente daqui em diante. Bem-vindo, veião!  Nada mais apropriado do que falarmos hoje de um filme escolhido pelo Felipe Sobreiro. "Shirley", filme norte-americano de 2020, conta uma história fictícia sobre a real e maravilhosa escritora Shirley Jackson, interpretada pela espetacular Elizabeth Moss, uma das atrizes favoritas entre nós aqui do Sala de Projeção. O filme foi dirigido com maestria por Josephine Decker; o roteiro foi escrito por Sarah Gubbins, que, por sua vez, se baseou na obra homônima de Susan Scarf Merrell. Uma curiosidade sobre o filme é que Elizabeth Moss também atuou como produtora e Martin Scorsese foi produtor executivo. Não deixe de acompanhar a nossa discussão sobre amor e parasitismo, processo criativo e rituais do escritor, papéis sociais e gênero, o significado da carta de Tarô "O Enforcado" no filme, e, especialmente, sobre uma interessante relação entre duas mulheres, distanciada da ótica masculina e das normas e expectativas sociais da época. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. Ficha do Filme: Shirley, 2020. Direção: Josephine Decker. Roteiro: Sarah Gubbins. Elenco: Elizabeth Moss, Odessa Young, Michael Stuhlbarg e Logan Lerman. 107 min. EUA. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: I'm in Town (Frantic Fay Thomas) House Carpenter (Tom Ashley & Tex Isley) The Gallows Pole (Leadbelly) Chicken Leg Chick (Joe Swift w/ Red Callendar's Quintet) Pretty Papa Blues (Paula Watson) Luz de Luna (Juan Sanchez) Ghost Piano (Music from Uppbeat (free for Creators!): https://uppbeat.io/t/yeti-music/ghost-piano License code: SP4LCJYW7FCW4TZU) Raw Meat (Music from Uppbeat (free for Creators!): https://uppbeat.io/t/weary-pines/raw-meat License code: 9TIDBV7ZWBI4VPEA) Música de Crédito ao Editor Runaway Blues (Gertrude "Ma Rainey")

O episódio 27 do Sala de Projeção podcast talvez nem precisasse de descrição, só o título já basta: The Matrix. Mescla harmoniosa de ficção científica cyberpunk, kung fu, inteligência artificial, a alegoria da caverna e Alice no País das Maravilhas, talvez só Pulp Fiction tenha gerado mais discípulos, imitadores e fãs fervorosos. Mas será que ainda é um filmaço, 22 anos depois de seu lançamento? Muitos afirmam que The Matrix é uma tremenda aula de filosofia disfarçada de ficção científica; outros defendem que é simplesmente um ótimo filme de ação com pitadas de filosofia de botequim.  Não deixe de ouvir esse episódio imperdível do Sala de Projeção Podcast e descubra onde a gente fica nessa discussão. Venha conferir as nossas interpretações e delírios sobre um dos filmes mais influentes dos anos 90.   --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --  Ficha do Filme: The Matrix, 1999. Direção e roteiro: The Wachowskis. Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne, Hugo Weaving, Joe Pantoliano, Gloria Foster. 136 min. EUA.  --  Créditos:  Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas de The Matrix: Dissolved Girl (Massive Atack), Spybreak (Propellerheads), Clubbed to Death (Rob D) e Wake Up (Rage Against The Machine)  Música de Crédito ao Editor Wake Up (Rage Against the Machine)

O episódio 26 do Sala de Projeção Podcast é um pouquinho diferente. Wag the Dog (1997), sátira política estrelada por Dustin Hoffman e Robert de Niro, foi o ponto de partida para a nossa discussão, mas dessa vez deslocamos o foco da interpretação da obra de arte para temas atuais muito presentes, como o fenômeno das fake news, estratégias de manipulação e desinformação, pseudociência, o enviesamento da mídia, a lógica emocional do “nós” contra “eles”, e muito mais. No final, nos perguntamos: o exercício de debate ainda vale à pena? -- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. -- Ficha do Filme: Mera Coincidência (Wag the Dog), 1997. Direção: Barry Levinson. Roteiro: Hilary Henkin e David Mamet. Elenco: Dustin Hoffman, Robert de Niro, Anne Heche, Denis Leary, Willie Nelson, Woody Harrelson e William H. Macy. 97 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: "An American Hero", "Drooling National", "In the Heartland", "Wag the Dog", "We're Going to War" e "Working on It" (Mark Knopfler) Música de crédito ao editor: "The End" (The Doors)

“Eu sou o seu Deus agora.” Em meio à escuridão, iluminada apenas por uma luz vermelha intermitente, Nicolas Cage conclui a saga de Red Miller, seu personagem em “Mandy”, com a frase acima, dita com voz demoníaca ao seu algoz, o rosto coberto de sangue, vestindo roupa de couro estilo heavy metal/Mad Max. No começo do filme, Red é apenas um marido fiel e dedicado, abstêmio, contente com a domesticidade rotineira de sua vida com Mandy, em sua casa no meio da floresta, longe do caos e das tentações da cidade grande. O que acontece entre esses dois pontos, só assistindo a Mandy, você vai descobrir. -- Não perca essa verdadeira descida ao inferno, ao som de heavy metal, e acompanhe a nossa discussão sobre vencer seus demônios tornando-se um deles; falsos profetas e seitas satânicas; fadas do bosque, magos, monstros, machados e motosserras; e também sobre esse fantástico ator, hiperbólico, expressionista, meme, kabuki, o espetacular Nicolas Cage. -- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. -- Ficha do Filme: Mandy: Sede de Vingança (Mandy), 2018. Direção: Panos Cosmatos. Roteiro: Panos Cosmatos e Aaron Stewart-Ahn. Elenco: Nicolas Cage, Andrea Riseborough, Linus Roache, Ned Dennehy, Olwen Fouéré, Richard Brake e Bill Duke. 121 min. EUA. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: "Starling", "Seeker of the Serpent's Eye", "Mandy Love Theme", "Temple", "Memories", "Waste", "Burning Church" e "Chainsaw Fight" (Jóhann Jóhannsson). "A Dying God Coming Into Human Flesh" (Celtic Frost) "Amulet Of The Weeping Maze" (Jeremiah Sand) "Revolve" (Melvins) Música de crédito ao editor: "Der Golem" (Fantomas)

Sucesso de crítica, mas não tanto de público, The Green Knight quebra expectativas de quem esperava assistir a lenda de um cavaleiro valente, fiel, exímio com a espada, virtuoso. Longe disso, o filme transcria a fábula, liberta a trama da Tradição e nos revela uma outra história por trás do mito. Em vez do galope do herói, observamos os passos trôpegos de um cavaleiro perdido, em busca não do cálice sagrado, mas de si mesmo. Não deixe de acompanhar a nossa discussão e descubra o que há de contemporâneo neste novo e dolorosamente humano Sir Gawain. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: A Lenda do Cavaleiro Verde (The Green Knight), 2021. Direção e roteiro: David Lowery, baseado no romance de cavalaria “Sir Gawain and the Green Knight”, autor anônimo. Elenco: Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Sarita Choudhury, Sean Harris e Ralph Inneson. 130 min. EUA. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Era do Matriarcado | Trecho Sonoro Original para o Sala de Projeção Podcast (Thiago Vergara) "In Stori Stif And Stronge",  "You Do Smell Like You've Been At Mass All Night", "Tell Me A Tale Of Yourself, So That I Might Know Thee", "O Greatest Of Kings", "Child Thou Ert A Pilgrim", "One Year Hence", "A Meeting With St. Winifred", "Do You Believe In Witchcraft?", "Brave Sir Gawain Come To Face The Green Knight", "You Are No Knight" e "Now I'm Ready, I'm Ready Now" - The Green Knight OST (Daniel Hart) Música de crédito ao editor: Medieval II (Cazuza)

A Pele que Habito, dirigido pelo espetacular Pedro Almodóvar, suscitou resposta do público bastante dividida na época de seu lançamento. Tendo isso em conta, o episódio 23 do Sala de Projeção Podcast pode servir para todos, tanto para aqueles que amaram esse filme e adoram Almodóvar, quanto para aqueles que não são fãs do diretor espanhol e não suportaram A Pele que Habito. Temos a certeza de que sua visão sobre a película, e sobre Almodóvar, não será a mesma depois de ouvir a equipe destrinchando essa bela, controversa e macabra obra-prima. Confira a nossa discussão sobre cientistas loucos, Pigmalião, Frankenstein e o tema da reconstrução da mulher perdida; sobre a incrível capacidade que Almodóvar tem de conferir complexidade a seus personagens e narrativas; e, claro, sobre corpo e identidade. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: A Pele que Habito (La Piel que Habito), 2011. Direção e roteiro: Pedro Almodóvar. Elenco: Elena Anaya, Antonio Banderas, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo. 117 min. Espanha. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: www.bensound.com --- Músicas do filme: "Los Vestidos Desgarrados", "Tema De Vera", "El Cigarral", "La Convivencia", "El Asalto Del Hombre Tigre", "Prometeo Encadenado", "La Pared Transparente" e "Duelo Final" de Alberto Iglesias. Música de crédito ao editor: "Brechoque" (Álbum: Goela Abaixo) de Liniker e os Caramelows

Segundo o diretor polonês Pawel Pawlikowski, mesmo diretor de Ida, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014, o ponto de partida para Guerra Fria foi seu desejo de fazer um filme sobre seus pais, cuja relação tempestuosa durou até o fim de suas vidas, um pouco antes da queda do muro de Berlim. Além do nome – Zula e Wiktor - talvez esta seja a única característica em comum entre eles e os protagonistas de Guerra Fria. Pawlikowski disse que a melhor maneira de contar a história de seus pais era transformá-los em personagens totalmente fictícios. Se você gostou de Ida, ou se é fã de fotografia em preto e branco, não deixe de assistir essa belíssima história de amor, contada de forma sucinta, por meio de breves retratos da vida de um casal dividido por um muro, literal e figurativamente. Em seguida, confira a nossa discussão sobre o amor pendular, em constante movimento entre sonho e pesadelo; sobre ser estrangeiro e o desejo de retornar à pátria e às origens; sobre nacionalidade e identidade; e, por fim, não perca a participação especialíssima da nossa querida amiga e ouvinte Carol Galli. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: Guerra Fria (Cold War/Zimna Wojna), 2018. Direção: Pawel Pawlikowski. Roteiro: Pawel Pawlikowski, Janusz Głowacki e Piotr Borkowski. Elenco: Joanna Kulig, Tomasz Kot, Borys Szyc, Agata Kulesza, Cédric Kahn e Jeanne Balibar. 88 min. Polônia. -- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Trechos do filme (Cold War), Loin de Toi (Performed by Joanna Kulig), Love for Sale (Cole Porter), Dwa serduszka - jazz version (Marcin Masecki) Musica de crédito ao editor: It's the Love (The Breeders)

“Onde vocês estão me levando?” “Até onde o arco-íris termina.” Assim começa a jornada do protagonista de Eyes Wide Shut, última obra do mestre Stanley Kubrick. Na época de seu lançamento, alguns meses depois da morte de Kubrick, o filme teve recepção polarizada, tanto em termos de público quanto de crítica, muito por conta da enorme expectativa que a campanha publicitária criou, com base na promessa de cenas luxuriosas entre Tom Cruise e Nicole Kidman, o casal queridinho da América naquele momento. Revisto vinte anos depois, sem expectativas relacionadas à celebridade do casal protagonista, a apreciação do filme tem sido muito maior, especialmente se acompanhada da leitura de “Breve romance de sonho” (Traumnovelle), novela de Arthur Schnitzler, adaptada de maneira bastante fiel pelo próprio Stanley Kubrick e Frederic Raphael. Confira, portanto, a nossa discussão a respeito de sonhos e fantasias e o quanto ambos afetam o nosso comportamento; sobre o conflito entre a promessa de êxtase e entusiasmo oferecidos pela vivência do proibido em face à segurança e estabilidade da vida em família; sobre desejar o desejo do outro; e também sobre eunucos e marinheiros. Não perca! --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut), 1999. Direção: Stanley Kubrick. Roteiro: Stanley Kubrick e Frederic Raphael, baseado na obra “Traumnovelle”, de Arthur Schnitzler. Elenco: Tom Cruise, Nicole Kidman, Sidney Pollack, Todd Field, Marie Richardson, Rade Sherbedgia, Leelee Sobieski, Alan Cumming, Vinessa Shaw. EUA/Inglaterra. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: "Baby Did a Bad Bad Thing" (Chris Isaak), "Musica Ricercata, II" (György Ligeti), "Grey Clouds" (Franz Liszt), "Naval Officer" (Jocelyn Pook), "The Dream" (Jocelyn Pook), "Masked Ball" (Jocelyn Pook) e "When I Fall in Love" (Victor Silvester). Música de crédito ao editor: Daydreaming (Radiohead).

O desafio parecia ser intransponível: falar sobre duas obras monumentais como Blade Runner e Blade Runner 2049 em apenas um episódio e ainda desbravar um assunto tão complexo como a inteligência artificial. Bom, espero que desfrutem o resultado final (perdoem os 101 minutos de conteúdo). Já que falamos bastante sobre o que é ser humano em episódios passados (Babel, Sob a Pele), confira a nossa discussão sobre o que significa ser robô, além de outras temas, como morte e nascimento, autonomia e obediência, teoria da mente, autoconsciência e os limites da inteligência artificial. Descubra também porque William Blake e Nabokov são tão importantes para melhor apreciar ambos os filmes do que o próprio Philip K. Dick. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha dos Filmes: Blade Runner – O Caçador de Andróides, 1982. Direção: Ridley Scott. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos, Darryl Hannah, Joe Turkel, M. Emmet Walsh, Brion James, James Hong. EUA. Blade Runner 2049, 2017. Direção: Denis Villeneuve. Roteiro: Hampton Fancher e Michael Green. Elenco: Ryan Gosling, Robin Wright, Jared Leto, Harrison Ford, Dave Bautista, Ana de Armas, Sylvia Hoecks. EUA. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Música de crédito ao editor: Technologic (Daft Punk) --- Músicas dos filmes Blade Runner: “Love Theme”, “Main Titles”, “Memories of Green”, “Tale of the Future”, “Tears in Rain” (Vangelis) Blade Runner 2049: “2049”, “Joi”, “Rain” e “Wallace” (Hans Zimmer and Benjamin Wallfisch)

Episódio especialíssimo do Sala de Projeção Podcast. Além de ter sido aniversário do nosso querido projecionista Gustavo Leal, vulgo tio Guga, a equipe produziu três conteúdos sobre Babel, película de 2006, dirigida pelo aclamado Alejandro González Iñárritu, estrelada por Brad Pitt, Cate Blanchett e grande elenco: 1) a nossa conversa, lógicamente, em formato clássico, onde tentamos extrair alguns dos múltiplos significados contidos em Babel; 2) episódio bônus com entrevista resumida, em inglês, com a cenógrafa japonesa Miyuki Kitagawa, que trabalhou em Babel, no departamento de arte; e 3) a entrevista completa com Miyuki-san, em vídeo com legendas em inglês, disponível no nosso canal no Youtube. Esperamos que o episódio e a entrevista sejam interessantes e informativos; tem bastante conteúdo sobre bastidores da produção, detalhes sobre o estilo de direção do Iñárritu, o ofício do diretor de arte e cenógrafo, e outros mais. E, claro, não perca a nossa discussão sobre globalização cultural, antropologia e cinema, as vicissitudes de ser estrangeiro, comunicação fora e dentro do idioma, a frieza impessoal da Lei e, tema recorrente nosso, o que é universalmente humano. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: Babel, 2006. Direção: Alejandro González Iñárritu. Roteiro: Guillermo Arriaga. Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Rinko Kikuchi, Adriana Barraza, Koji Yakusho, Gael  García Bernal, Elle Fanning, Driss Roukhe. México, Marrocos e Japão.  --- Créditos:  Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: www.bensound.com Músicas do filme: "Mujer Hermosa" - Los Incomparables "September/The Joker" (ATFC"s Aces High/Shinichi Osawa remix) - Earth, Wind and Fire / Fatboy Slim "Bibo No Aozora / Endless Flight and Babel - Gustavo Santaolalla "Breathing Soul" - Gustavo Santaolalla "Gekkoh" - Susumu Yokota Musica de crédito ao editor: "Love and Communication" - Cat Power

Tudo tem uma primeira vez e não poderia ser diferente com episódios bônus do Sala de Projeção podcast. Diego Nunes e Igor de Campos entrevistam, em inglês, a cenógrafa japonesa Miyuki Kitagawa, diretora de arte com longa experiência no meio cinematográfico japonês e internacional. Na versão da entrevista publicada nas plataformas do podcast, Miyuki-san nos conta sobre sua experiência no departamento de arte em Babel, além de compartilhar histórias interessantes sobre Iñárritu e seu estilo passional e obsessivo. No fim, discutimos sua visão da obra, na perspectiva de designer de set, e também na posição de espectadora, o que resultou em várias boas ideias para a nossa discussão no podcast.  A versão completa da entrevista, com legendas em inglês, pode ser encontrada no nosso canal no Youtube.  Não perca Miyuki-san falando sobre o início de sua carreira, como assistente no departamento de arte de grandes filmes como Lost in Translation e Kill Bill; e depois, já como diretora de arte, em Man of Tai Chi (primeiro filme dirigido por Keanu Reeves), Kaidan (de Hideo Nakata, diretor do primeiro Ringu), e nos mais recentes Earthquake Bird, com Alicia Vikander, e Kate, com Mary Elizabeth Winstead.

Descumprimos a duas primeiras regras do Clube da Luta! Falamos muito sobre o Clube da Luta e foi ótimo, que Tyler Durden nos perdoe e não nos bata o mais forte que ele puder. Se você está entre os poucos que não viram esse clássico dos anos 90, corrija esse lapso imediatamente. Clube da Luta é um retrato nítido do Zeitgeist no final do século XX e previu vários fenômenos da atualidade, como trolagem na internet, culto ao macho-alfa tirânico, e outros mais.  Aperte play e confira nossa discussão sobre meninos de 30 anos entediados, inertes e insones; consumismo; narcisismo; masoquismo; angústia na pós-modernidade e a busca pelo caos e pela tirania; entre outros. Ah, a gente fala bastante sobre internet também. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: Clube da Luta (Fight Club), 1999. Direção: David Fincher. Roteiro: Jim Uhls, baseado na obra homônima de Chuck Palahniuk. Elenco: Edward Norton, Brad Pitt, Helena Bonham Carter, Jared Leto, Meat Loaf, Zach Grenier. EUA.  --- Créditos:  Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Música de crédito ao editor: Eu Quero Ver O Oco (Raimundos) --- Músicas do filme: Stealing Fat / Space Monkeys / Corporate World / Marla / Medulla Oblongata / Finding the Bomb (The Dust Brothers) Where Is My Mind (Pixies) --- Reportagem: Atirador em Shopping (Jornalismo TV Cultura): https://bityli.com/AMjoc

O 17º. episódio do Sala de Projeção Podcast é dedicado a uma obra que, apesar de recente, já virou cult entre os fãs de filmes de horror e admiradores do cinema de arte. O tema do filme, em princípio, é sobre uma alienígena, interpretada pela maravilhosa Scarlett Johansson, que vem à Terra com o simples intuito de se alimentar de homens. Mas será que é só isso? Claro que não, tem muito mais. Under the Skin é o típico filme-enigma que o Sala adora destrinchar. Confira nossa discussão sobre o formigueiro humano, observado da perspectiva de uma inteligência não humana; identidade, corpo e a imagem no espelho; a invulnerabilidade da predadora alienígena vs. a fragilidade humana da mulher; e muito mais. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. --- Ficha do Filme: Sob a Pele (Under the Skin), 2013. Direção: Jonathan Glazer. Roteiro: Jonathan Glazer e Walter Campbell. Elenco: Scarlett Johansson, Adam Pearson, Jeremy McWilliams. Reino Unido. --- Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro Edição e Identidade visual: Thiago Vergara Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: Under The Skin Soundtrack (Mica Levi) e Real Gone Kid (Deacon Blue) Música de crédito ao editor: Gimme Some Skin (The Stooges)

Nada melhor que um filme que celebra a amizade com muito champanhe e vodka para estrear o novo visual do Sala de Projeção Podcast. Saúde! Tim-Tim! O 16º filme do Sala é Druk – Mais uma Rodada, ganhador merecido do Oscar de melhor filme “internacional”. Dirigido e estrelado respectivamente pela dupla dinâmica dinamarquesa Thomas Vinterberg e Mads Mikkelsen (também responsáveis pelo excelente “A Caça”, de 2012), Druk é o registro definitivo do talento de ambos. Não deixe de assistir essa belíssima tragicomédia, com personagens profundamente autênticos, que decidem beber para viver e descobrem que a vida não é nem um mar de rosas sem ressacas nem o abismo da sarjeta. Para deixar esse episódio mais especial ainda, tivemos a fantástica e ilustre presença do nosso convidado Pedro Peixoto, co-host do podcast “The Peter and Ivan Show”, que nos agraciou com sua voz de radialista, seus argumentos sempre sensatos e sua risada contagiante. Venha conferir a nossa discussão sobre a reconquista da vitalidade e do lúdico na meia-idade; sobre a inevitabilidade de um preço a se pagar pelo prazer imediato; e sobre permitir-se gostar desse filme mesmo se você não é um quarentão nórdico. Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com e responderemos em breve. Ficha do Filme: Druk – Mais uma Rodada (Druk), 2020. Direção: Thomas Vinterberg. Roteiro: Thomas Vinterberg e Tobias Lindholm. Elenco: Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Lars Ranthe, Magnus Millang, Maria Bonnevie e Susse Wold. Dinamarca. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro@gmail.com Identidade visual e edição: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme: What a Life (Another Round Movie) - Scarlet Pleasure Fantasie in F Minor, Op. 103, D. 940 - Schubert Hvila vid denna källa - Fredmans Epistel No 82) Cissy Strut - The Meters The Father (movie mention) -  Untitled Original Soundtrack (Thiago Vergara) Musica de crédito ao editor 1970 - The Stooges

Chegamos ao fim da temporada de clássicos do Sala de Projeção Podcast com o Piano, de 1993. Considerado por pesquisa da BBC como o melhor filme da história dirigido por uma mulher (será?), essa bela história de amor, mas também de violência e abuso, é protagonizada magistralmente por Holly Hunter, na melhor atuação de sua carreira.  Quem aprecia música não pode perder esse episódio, que está carregado da belíssima trilha composta para o filme pelo grande Michael Nyman, que absurdamente não foi indicado ao Oscar daquele ano. Confira nossa discussão sobre trilhas sonoras, comunicação sem palavras, as futilidades da civilização no meio da selva na Nova Zelândia do século XIX, o desejo insondável, e o Sublime. --- Ficha do Filme: O Piano (The Piano), 1993. Direção e roteiro: Jane Campion. Elenco: Holly Hunter, Anna Paquin, Harvey Keitel e Sam Neill. Nova Zelândia.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Purify" de Olivia Cooke e Riz Ahmed (da trilha do filme The Sound of Metal) Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do filme: "The Scent of Love", "To the Edge of the Earth", "The Sacrifice" e "The Promise" de Michael Nyman. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve. Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

Considerado como o “Everest” pela crítica, por sua complexidade e beleza inigualáveis, Persona é um filme que sempre oferece uma nova experiência toda vez que você o vê.  Lançado em 1966, é um dos filmes mais “cinematográficos” de Ingmar Bergman, também conhecido por ser um grande diretor de teatro e maravilhosos filmes teatrais. Persona é teatral sim, mas também é puro cinema. Não perca essa obra magistral, atemporal, obrigatória para quem é minimamente fã da sétima arte e confira a nossa discussão sobre o que mostramos ao mundo vs. quem realmente somos, e como a linguagem e o silêncio entram nessa equação.   --- Ficha do Filme: Persona, 1966. Direção e roteiro: Ingmar Bergman. Elenco: Liv Ullmann e Bibi Andersson. Suécia.  --- Créditos: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Fistful of Steel" de Rage Against the Machine Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve. Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O terceiro filme da temporada de clássicos do Sala de Projeção Podcast é um clássico indiscutível. Lançada em 1960, Se Meu Apartamento Falasse é considerada uma das melhores comédias da história do cinema. Co-escrita e dirigida pelo magistral Billy Wilder, é difícil encontrar um defeito nessa obra-prima, tanto é que ganhou, com justiça, os prêmios mais importantes da Academia, inclusive melhor filme. O roteiro é tido como uma aula de eficiência, os temas são atemporais, as interpretações são magníficas, que mais vocês querem? E mais, esse episódio é dedicado a nós, neuróticos que não conseguem dizer Não. Confira a nossa discussão sobre essa difícil arte de não aquiescer ao desejo do outro, dedos podres, Schnook x Mensch e também sobre como a Shirley MacLaine era linda e adorável. --- Ficha do Filme: Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment), 1960. Direção: Billy Wilder. Roteiro: Billy Wilder e I.A.L. Diamond. Elenco: Jack Lemmon, Shirley MacLaine, Fred MacMurray. EUA.  --- Créditos: Música de introdução: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Since I Fell For You" de The Sonics Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do filme: "Main Title", "Lonely Room", "Where are You, Fran?", "Tavern Town", "Theme From The Apartment", "Career March", "Kicked in The Head", "Office Workers" e "This Night" de Adolph Deutsch --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve. Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O segundo filme da temporada de clássicos do Sala de Projeção Podcast foi escolhido não só por ser um excelente filme, mas por ser um marco na história da ficção científica e do horror. Dois terços da equipe do Sala já viu essa obra-prima pelo menos umas dez vezes. Aliás, o time está maior nesse episódio: contamos com a presença do nosso amigo e colaborador, Felipe Sobreiro. Colorista freelancer de quadrinhos, já trabalhou para Marvel, DC, Image, e outras mais, Felipe acrescenta muito à nossa conversa sobre como Alien mudou a história da ficção científica, sobre o processo de gênese e realização do filme e, claro, sobre a « criatura perfeita » e seu criador, o genial H.R. Giger. Quanto mais profundamente discutimos Alien, mais perturbador ele fica.  --- Ficha do Filme: Alien, o Oitavo Passageiro (Alien), 1979. Direção: Ridley Scott. Roteiro: Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Yaphet Kotto, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm. EUA.  --- Créditos: Música de introdução: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Imunização Racional" de Tim Maia Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do filme: "Main Title", "Hyper Sleep", "The Landing" e "The Skeleton" de Jerry Goldsmith --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve. Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

É dada a partida para a temporada de clássicos do Sala de Projeção podcast! O primeiro filme é Um Corpo que cai (Vertigo), considerado por muitos o melhor dos 50 filmes que Alfred Hitchcock dirigiu, em mais de 60 anos de carreira. Hitch está muito além de ser apenas um bom diretor de suspenses. Proficiente em linguagem cinematográfica, criou diversas técnicas usadas até hoje, tal como o efeito “Vertigo”, cuja idéia lhe veio durante um delírio alcóolico. Não deixe de acompanhar nossa discussão sobre a diferença entre a surpresa e o suspense no cinema; o uso de cores para contar uma história; fobias; voyeurismo e exibicionismo (lógico); desejo de morte e de matar; o conceito de mise en abyme; mulher idealizada/mulher real; as fragilidades e toxicicidades do gênero masculino; e o que significa ter uma barriga de chocolate.  --- Ficha do Filme: Um Corpo que cai (Vertigo), 1958. Direção: Alfred Hitchcock. Roteiro: Alec Coppel e Samuel A. Taylor, baseado no romance D'entre les morts, de Pierre Boileau e Thomas Narcejac. Elenco: James Stewart, Kim Novak, Barbara Bel Geddes, Tom Helmore. EUA.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Long Tall Sally" de Little Richard Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do Filme: "Vertigo Prelude and Rooftop", "Madeleine and Carlotta's Portrait", "The Beach", "Farewell and the Tower", "The Nightmare and Dawn", "Scène d'amour" e "The Necklace and the Return and Finale" de Bernard Herrmann. --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve. Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O episódio 10 do Sala de Projeção nos leva a Paris, olha que chique. O rio Sena e suas famosas pontes, acordeões, cigarros em profusão, o Cemitério do Père-Lachaise, catacumbas subterrâneas, tudo isso está em Holy Motors (2012). Estrelado pelo genial Denis Lavant, que interpreta nada mais nada menos que 11 personagens (um legítimo tour de force), o filme é uma obra de arte neobarroca, resultado da imaginação sem rédeas de um desconstrutor de identidades apaixonado por cinema, monsieur Leos Carax. Não deixe de acompanhar nossa discussão a respeito do artista e seus processos criativos (conscientes e inconscientes), da intertextualidade, do uso de metalinguagem no cinema, do conceito de Beleza, se ainda existe público para o filme de arte e, por fim, mas não menos importante, sobre o sovaco mais bonito do mundo.     --- Ficha do Filme: Holy Motors, 2012. Direção e roteiro: Leos Carax. Elenco: Denis Lavant, Edith Scob, Kylie Minogue, Eva Mendes e Michel Piccoli. França.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Sittin' On The Dock Of The Bay" de Otis Redding Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro  Músicas do Filme: "Godzilla (Main Theme)"de Reijiro Koroku "How Are You Getting Home?" de Sparks "Revivre" de Gerard Manset "Who Were We?" de Kylie Minogue --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

Paul Thomas Anderson (P.T. para os íntimos), talvez o jovem diretor americano mais admirado e respeitado do século XXI (Wes Anderson em comparação, coitado, faz filminhos pra crianças), teve a ideia geradora para a Trama Fantasma quando esteve doente, tendo sido cuidado por sua esposa. Daí você já tira muita coisa. Filme é pouco, essa obra é uma verdadeira experiência estética, altamente controversa, tecnicamente impecável, com atuações magistrais da maravilhosa Vicky Krieps, da sensacional Lesley Manville, e daquele ator meio mais ou menos, que nesse filme tá até bem... ah é, Daniel Day-Lewis. Não deixe de acompanhar nossa discussão a respeito de acordos amorosos, relacionamentos saudáveis x vampíricos, os feitiços da sedução, a figura da Mãe na psiquê masculina, potência x fragilidade, entrega amorosa, entre outros. A gente fala até de moda, caras-de-pau que somos.   --- Ficha do Filme: Trama Fantasma (Phantom Thread), 2017. Direção e roteiro: Paul Thomas Anderson. Elenco: Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps e Lesley Manville. EUA.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Chicken in the Corn" de Brushy One String Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do Filme: "House of Woodcock", "Phantom Thread I", "Phantom Thread II", "Phantom Thread III" e "That's As May Be" de Jonny Greenwood --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

Baseado no romance homônimo de Iain Reid, o filme Estou pensando em terminar com tudo (I’m thinking of ending things) não oferece respostas fáceis e claras para o expectador; ao contrário, instiga um sem-número de questionamentos, tais como: Sobre o que é o filme? O que o final significa? Quantos fios narrativos são usados para contar essa história? e outras mil mais. O Sala de Projeção oferece algumas possíveis interpretações, mas vai além. Não deixe de acompanhar nossa discussão a respeito de fantasia, solidão, suicídio, fobia social, a influência da ficção (cinema, literatura, televisão) na formação da personalidade, e se o Charlie Kaufman deve continuar dirigindo filmes ou se deveria voltar à função de roteirista genial apenas.         --- Ficha do Filme: Estou pensando em terminar com tudo (I’m thinking of ending things), 2020. Direção e roteiro: Charlie Kaufman. Elenco: Jessie Buckley, Jesse Plemons, Toni Collette, David Thewlis, Guy Boyd. EUA.  --- Obras e temas mencionados: - “E Unibus Pluram: Television and US Fiction” (Written 1990, published in The Review of Contemporary Fiction, 1993, and reprinted in A Supposedly Fun Thing I’ll Never Do Again, 1997) - Pauline Kael é considerada uma das mais importantes críticas de cinema dos Estados Unidos. Escreveu para a revista "The New Yorker" de 1968 a 1991. - “O Mito de Sísifo”, de Albert Camus: “o suicídio é a única questão realmente séria da filosofia. É a única resposta possível para o absurdo”.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Outras músicas do episódio: "I Don't Like Mondays" de Boomtown Rats, "Daydreaming" de Radiohead e "The Dream Ballet" de Jay Wadley Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "The Head That Controls Both Right and Left Sides Eats Meats and Slobbers Even Today" de Bleach03 Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O episódio 7 do Sala de Projeção encara a comédia finalmente. David Brent: A Vida na Estrada (2016), dirigida e estrelada por Ricky Gervais, criador do primeiro The Office, não está entre as melhores comédias de todos os tempos, mas foi boa o suficiente por ter gerado umas boas gargalhadas e, possivelmente, a conversa mais divertida do Sala. Não perca o nosso papo sobre as diferenças entre a comédia britânica e a americana; comédia da vergonha alheia (cringe comedy); humor politicamente (in)correto; o conceito de falso positivo; e quem são os nossos comediantes favoritos. Mais perto do fim, confira se algum de nós conseguiu imitar perfeitamente a risada do Ricky Gervais.  --- Ficha do Filme: David Brent: A Vida na Estrada (David Brent: Life on the Road), 2016. Direção e roteiro: Ricky Gervais. Elenco: Ricky Gervais, Doc Brown, Jo Hartley, Tom Basden. Inglaterra.  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Fire" de Jimi Hendrix Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro Músicas do Filme: Life On The Road (David Brent) Ooh La La (David Brent) Native American (David Brent) Please Don't Make Fun Of The Disableds (David Brent) --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O episódio 6 do Sala de Projeção aborda um filme que se encaixa numa multiplicidade de gêneros e sub-gêneros: comédia romântica, ficção científica, realismo mágico, indie, Mumblecore. Elevado pela fluidez e naturalidade dos diálogos, e pelas excelentes atuações da dupla Elizabeth Moss e Mark Duplass, “Complicações do Amor” (The One I Love), de 2014, parte de uma premissa fantástica e oferece uma visão real e sincera sobre amor e casamento. Acompanhe a nossa discussão sobre longos relacionamentos, acúmulo de ressentimentos, capacidade de empatia, controle de expectativas sobre o outro, o desejo do interditado e, não menos importante, maridos bostas e doppelgängers debilóides.  --- Ficha do Filme: Complicações do Amor (The One I Love), 2014. Direção: Charlie McDowell. Roteiro: Justin Lader. Elenco: Elizabeth Moss, Mark Duplass, Ted Danson. EUA.  --- Obras e temas mencionados: Mumblecore “Her” – filme de 2013 – escrito e dirigido por Spike Jonze  --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Não Vou Ficar" de Tim Maia Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

O episódio 5 do Sala de Projeção visita mais um filme de horror que subverte o gênero: “A Corrente do Mal” (It Follows), de 2014, escrito e dirigido por David Robert Mitchell. Filme independente, sucesso de crítica, rapidamente adquiriu status de cult. Muito mais que um simples “slasher movie”, a obra tem ganhado adeptos até hoje, pela bela reconstituição da memória de uma época não muito distante, pela atmosfera sinistra, e pela forma autêntica que retrata a adolescência. Acompanhe a nossa discussão sobre morte, culpa, ritos de passagem, voyeurismo, identidade, o desfamiliar, a sensação de se sentir sempre observado e, claro, sexo. --- A Corrente do Mal (It Follows), 2014. Direção: David Robert Mitchell. Elenco: Maika Monroe, Keir Gilchrist, Lili Sepe, Olivia Luccardi e Jake Weary. EUA.  --- Obras e temas mencionados: The Love Song of J. Alfred Prufrock – T.S. Eliot O Desfamiliar (Das Unheimliche) – Sigmund Freud O Idiota – Fiódor Dostoiévski --- Créditos: Música: https://www.bensound.com Edição: Thiago Vergara Música de crédito ao editor: "Good to be Back Home" de Charles Bradley Logo: Amanda Rocha Ilustração: Felipe Sobreiro --- Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email e responderemos em breve.  Siga o Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram / Twitter / Facebook

Bem-vindos ao quarto episódio do Sala de Projeção! O filme em questão é o polêmico e malfadado mother!, escrito e dirigido por Darren Aronofsky, diretor de panflet..., desculpem, filmes como Noé, Réquiem para um Sonho, A Fonte da Vida, Cisne Negro, e daquele filme que deveria ter rendido o Oscar para o Mickey Rourke.    Acompanhe a nossa discussão sobre alegorias, cinema militante, gaslighting, juízo final, casamentos em crise, amor sacrificial, entre outros. ---  Ficha do Filme:  mãe! (mother!), 2017. Direção: Darren Aronofsky. Elenco Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Michelle Pfeiffer, Ed Harris, Domhnall Gleeson, Kristen Wiig, Stephen McHattie. EUA.  ---  Créditos: Música: Bensound.com Edição: Thiago Vergara Musica de crédito ao editor: “Oh Why!” de Little Richard Ilustração: Felipe Sobreiro Logo: Amanda Rocha ---  Quer falar sobre o episódio? Nos mande um e-mail - saladeprojecaopodcast@gmail.com Siga a Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

Saindo um pouco do viés psicanalítico, neste episódio o Sala de Projeção analisa Silêncio (Silence), projeto pessoal de Martin Scorsese, que levou mais de vinte anos para concretizá-lo. Acompanhe a nossa discussão sobre fé (no Ocidente e no Oriente), Deus, religião, teodicéia, narrativa heróica, narcisismo, bundamolismo, entre outros. ---  Ficha do Filme: Silêncio (Silence), 2016. Direção: Martin Scorsese. Elenco: Andrew Garfield, Adam Driver, Liam Neeson, Tadanobu Asano, Ciarán Hinds, Issei Ogata, Yosuke Kubozuka. EUA / Itália / Japão / México.   ---  Obras mencionadas (explícita ou implicitamente): Silêncio (1966) - Shusaku Endo Into Great Silence (documentário) (2005) - Philip Gröning Ascese - os Salvadores de Deus (1927) - Nikos Kazantzakis Bíblia - Livro de Jó Em Busca de Sentido (1946) - Viktor Frankl Ensaio de Teodicéia - Leibniz Além do Princípio de Prazer - Freud Carta a um Jovem Poeta - Rainer Maria Rilke Oscar e a Senhora Cor-de-Rosa (2002) - Eric Emmanuel Schmitt O Poder do Mito (1988) - Joseph Campbell Jiddu Krishnamurti Obras da filmografia de Martin Scorsese: Mean Streets (1973) Taxi Driver (1976) A Última Tentação de Cristo (1988) Os Bons Companheiros (1990) Cassino (1995) --- Créditos: Música: Bensound.com Edição: Thiago Vergara Musica de crédito ao editor: "The Thrill Is Gone" de B.B. King --- Quer falar sobre o episódio? Nos mande um e-mail - saladeprojecaopodcast@gmail.com Siga a Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

O segundo episódio do Sala de Projeção está bem psicanalítico. A equipe - Diego Nunes, Gustavo Leal, André Niffinegger e o host Igor de Campos - disseca "O Homem Duplicado" (Enemy), filme que é quase um documentário sobre o inconsciente masculino. Em discussão neste episódio estão temas como “fantasia neurótica vs. fantasia perversa”, repetição e angústia, histeria, fase do espelho, o conceito de imaginário, o duplo na literatura e o grande Outro. --- Ficha do Filme: O Homem Duplicado (Enemy), 2013. Direção: Denis Villeneuve. Elenco Jake Gyllenhaal, Mélanie Laurent, Sarah Gadon. Canadá/Espanha. --- Obras mencionadas (explícita ou implicitamente): O Homem Duplicado (2002) - José Saramago Pierre Menard, Autor do Quixote (1939) - Jorge Luis Borges O Médico e o Monstro (1885) - Robert Louis Stevenson O Duplo (1846) - Fiódor Dostoiévski O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852) - Karl Marx: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa." Macbeth (1623) - Shakespeare Maman (escultura, 1999) - Louise Bourgeois O Seminário da Angústia (1962) - livro 10 - Jacques Lacan O Caso Dora (1905) - "Fragmentos de uma Análise sobre um caso de Histeria" - Freud --- Créditos: Música: Bensound.com Edição: Thiago Vergara Musica de crédito ao editor: "Walk On By" de Isaac Hayes --- Quer falar sobre o episódio? Nos mande um e-mail - saladeprojecaopodcast@gmail.com Siga a Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

Bem-vindos ao primeiro episódio do Sala de Projeção, um podcast sobre filmes e seus múltiplos significados. Em cada episódio, os participantes Diego Nunes, Gustavo Leal, André Niffinegger e o host Igor de Campos debatem sobre o filme escolhido utilizando ideias da psicanálise, literatura, história do cinema e cultura em geral, sempre de forma acessível e com senso de humor. Nesta estreia, o filme escolhido é "O Farol" (The Lighthouse) e a conversa aborda temas como como Complexo de Édipo, Castração, Superego, Húbris, Tragédia grega, Mitologia, entre outros.  ---  Ficha do Filme: O Farol (The Lighthouse), 2019. Direção: Robert Eggers. Elenco: Robert Pattinson, Willem Dafoe, Valeriia Karaman. EUA/Canadá.  ---  Obras mencionadas (explícita ou implicitamente):  Prometeu Acorrentado (465 a.c.) - Ésquilo Édipo Rei (427 a.c.) - Sófocles A interpretação dos sonhos (1900) e Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905) - Sigmund Freud --- Créditos: Música: Bensound.com Edição: Thiago Vergara Musica de crédito ao editor: "Hard Times" de Baby Huey --- Quer falar sobre o episódio? Nos mande um e-mail - saladeprojecaopodcast@gmail.com Siga a Sala de Projeção nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook