
Verso e Relevo
By Verso e Relevo
Toda história tem um verso e todo verso tem um relevo.
Sejam bem-vindos ao podcast Verso e Relevo, pensado pela Geógrafa e professora Fabiana Souza e construído em conjunto com estudantes, amigos e convidados especiais.
Durante os episódios, conversaremos com as mais diversas figuras, dentre eles cientistas, professores, líderes comunitários e moradores das áreas de risco. Precisamos conhecer para prevenir e o mais importante: dialogar.
Sigam: @areasderisco

Verso e RelevoOct 18, 2023

#20 - Áreas de Risco: Conhecer para Prevenir!
No episódio #20 do Verso e Relevo, tivemos a honra de receber Marcelo Fischer Gramani, Geólogo e Pesquisador com vasta experiência em Geociências, Geologia e Gestão de Desastres.
Marcelo compartilha conosco sua trajetória até o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), onde atua há anos, e como isso moldou sua paixão pelo estudo das áreas de risco, especialmente no contexto geológico e geomorfológico.
Ele nos esclarece conceitos essenciais, como suscetibilidade, vulnerabilidade, perigo, risco e desastres, e como cada um desempenha um papel crucial na gestão de riscos.
Exploramos o cenário atual das áreas de risco a deslizamentos e inundações no Brasil e as mudanças que ocorreram no mapeamento e na gestão dessas áreas ao longo do tempo.
Marcelo também nos faz refletir sobre a importância do envolvimento da população nos mapeamentos participativos na gestão de riscos.
Ele discute a existência de uma rede nacional de pesquisadores sobre áreas de risco e destaca a relevância das parcerias com Defesas Civis e órgãos públicos.
Compartilhando experiências pessoais, Marcelo nos oferece insights valiosos sobre como os profissionais lidam com eventos relacionados a áreas de risco e como a comunidade pode contribuir direta ou indiretamente.
Por fim, enfatiza a importância do Indicador de Preparação para Desastres nas Cidades e da comunicação eficaz sobre áreas de risco na tomada de decisão.
Agradecemos a Marcelo Fischer Gramani por enriquecer nosso episódio com seu conhecimento e experiência, e esperamos que esta conversa tenha fornecido informações cruciais para nossos ouvintes.
Convidado Marcelo Fischer Gramani
Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (IGc 1996) e mestrado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI 2001). Desde 2002 é pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Geociências, Geologia de Engenharia e Gestão de Desastres Naturais. Participou dos gabinetes de crise e dos atendimentos emergenciais de Santa Catarina (2008), região Serrana do Rio de Janeiro (2011) e Minas Gerais (2020). Possui 82 atendimentos de emergência nos 18 anos que atua com a Defesa Civil do estado de São Paulo. Dentre os trabalhos relevantes citam-se a participação na equipe que projetou as obras de controle de debris flow na Refinaria Presidente Bernardes (únicas no Brasil); avaliações de campo na Bolívia em apoio a execução do Gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL); desenvolvimento de metodologia para mapeamento de bacias sujeitas a debris flow (utilizada para SABESP, Transpetro, Artesp, Ecorodovias, Dersa); gerenciamento das setorizações de 150 municípios no estado de São Paulo; 18 anos de atuação no Plano Preventivo de Defesa Civil - PPDC e representante do IPT no PPDC, Programa de Desastres Naturais-PDN e no Comitê Executivo da Serra do Mar. No IPT fez parte do Conselho de Representante dos Empregados - CRE, do Comitê de Ética e do Conselho Curador da Fundação de Apoio ao IPT (Fipt).
Ficha Técnica
Data gravação: 09/10/2023; Lançamento:18/10/2023;
Duração: 1h 18m
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Marcelo Fischer Gramani - Geólogo (IPT) @marcelo.gramani
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas
Identidade visual: Karine Guilherme – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves – Geografia – UFPE
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#19 - Baobá Florestal: Restauração Ecológica dos Ecossistemas Brasileiros
A música "Assentamento" de Chico Buarque nos lembra da importância de valorizar a terra, a natureza e os ecossistemas que nos cercam. É um chamado para preservar e cuidar do nosso planeta, promovendo a restauração ecológica e a recuperação de áreas degradadas. Vivemos em um momento crucial, onde os desafios ambientais estão cada vez mais evidentes.
O desmatamento, a perda de biodiversidade e a invasão humana em áreas naturais têm causado um desequilíbrio alarmante. A restauração ecológica é uma solução essencial para restabelecer os ecossistemas degradados, conservar a biodiversidade e melhorar os serviços ecossistêmicos. É um processo complexo, que exige conhecimento científico, planejamento estratégico e a participação ativa das comunidades locais.
No caso específico do cerrado, é urgente agir, pois esse bioma sofre com o avanço do agronegócio e a perda de sua cobertura vegetal original. A recuperação de áreas degradadas no cerrado contribui para a conservação da diversidade biológica, a proteção dos recursos hídricos e a mitigação das emergências climáticas.
Diante dos desafios ambientais que enfrentamos, é fundamental que todos se engajem na restauração ecológica. Governo, organizações não governamentais, empresas e a sociedade como um todo devem investir em pesquisa, políticas públicas adequadas e programas de incentivo. Somente unindo esforços poderemos reverter os danos causados ao meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. Vamos trabalhar juntos pela preservação e recuperação dos nossos biomas, para que as paisagens naturais continuem a encantar e inspirar as gerações futuras.
Paolo Sartorelli
Paolo Sartorelli é engenheiro florestal pela FAEF – Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça/SP (2006), especialista em restauração ecológica pela UFSCar, campus Sorocaba/SP (2018). Proprietário da Baobá Florestal, executou diversos projetos de restauração no Cerrado no oeste da Bahia, na Mata Atlântica em São Paulo, e na Amazônia no Pará, bem como realizou inúmeros inventários florestais em diversos biomas brasileiros, como Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. É autor dos livros Guia de árvores com valor econômico (2015); Guia de identificação de espécies-chave para a restauração florestal na região de Alto Teles Pires – Mato Grosso (2015); Guia de plantas da regeneração natural do cerrado e da mata atlântica (2017); Guia de plantas não desejáveis na restauração florestal (2018) e Plantas dos povos da Volta Grande do Xingu (2018). Suas paixões profissionais são a restauração ecológica e a identificação de árvores. Fonte: https://www.baobaflorestal.com.br/ @baobaflorestal.
Ficha Técnica
Data gravação:04/07/2023; Lançamento: 04/09/2023
Duração: 73 minutos
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Paolo Sartorelli, Engenheiro Florestal e Proprietário da Baobá Florestal @baobaflorestal
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 8º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#18 - Além do Verde: Desvendando as “Camadas” do Meio Ambiente
No episódio #18 mergulhamos nas profundezas do conceito de meio ambiente, indo além da visão tradicionalmente associada ao verde da natureza. Recebemos Cayo Matheus de Amorim Scot, divulgador científico e Químico Industrial, para explorar as dimensões muitas vezes não percebidas do ambiente que nos cerca.
Conversamos sobre a importância de ampliar nossa percepção do meio ambiente, deixando para trás a ideia simplista de que se trata apenas da natureza verde. Reconhecemos que a questão ambiental está intrinsecamente ligada à justiça social e à equidade, expandindo nosso entendimento de que cuidar do planeta também envolve cuidar das pessoas.
A diversidade de vozes é fundamental em qualquer debate, inclusive o ambiental. Discutimos como podemos criar um diálogo que inclua diferentes perspectivas e experiências, enriquecendo nosso entendimento das complexidades ambientais e possibilitando soluções mais abrangentes.
Nossa conversa também abordou a necessidade de ir além de discussões superficiais sobre sustentabilidade. Enfrentar os desafios ambientais requer uma compreensão mais profunda dos problemas e a superação de equívocos persistentes que podem impedir o progresso.
Além disso, exploramos maneiras de fomentar diálogos construtivos sobre questões ambientais e sustentabilidade. Através de espaços de reflexão e discussão, podemos transcender polarizações e promover uma compreensão compartilhada das questões que enfrentamos.
Junte-se a nós nesta jornada de exploração e reflexão. Com Cayo Matheus de Amorim Scot como nosso guia, desvendamos as "camadas" do meio ambiente, descobrindo um panorama mais amplo e integrado que nos convida a repensar nossa relação com o mundo que habitamos.
Convidado - Cayo Matheus de Amorim Scot: É técnico em Controle Ambiental pelo IFRJ (2017) e possui graduação em Química Industrial pela UFRRJ (2022). Atualmente é aluno de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. É educador ambiental e criador de conteúdo digital. É criador do canal Recicla-te, projeto de popularização e conscientização ambiental no YouTube. Estuda e debate meio ambiente e sustentabilidade com foco em saneamento básico ambiental. Tem experiência nas áreas de Química e Ciências Ambientais, com ênfase em química analítica, química ambiental, tratamento de água e efluentes.
Ficha Técnica
Data gravação: 26/06/2023 às 10h00 (Microsoft Teams); Lançamento: 21/08/2023
Duração: 50'
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Cayo Matheus de Amorim Scot, divulgador científico e Químico Industrial.
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#17 - "O 'meio ambiente' prejudicou a gente..."
No episódio #17 do podcast Verso e Relevo e no livro do autor Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, somos levados a mergulhar em diversas emoções e sensibilidades diante das histórias de vida e lutas apresentadas pelo autor e pelas comunidades locais. O título provocativo "O 'Meio Ambiente' Prejudicou a Gente..." nos convida a refletir sobre as diferentes emoções despertadas ao testemunharmos a exclusão dessas populações das políticas de preservação ambiental, os impactos negativos gerados pela falta de diálogo e participação dessas comunidades e, ao mesmo tempo, as iniciativas de resistência e luta desses grupos que nos trazem esperança.
Além de nos envolver nessas narrativas, a obra nos instiga a uma reflexão crítica sobre nossas próprias práticas socioambientais e seu impacto na vida de outras pessoas e comunidades. Ela desperta em nós uma sensibilidade para as diferentes realidades e perspectivas existentes, impulsionando-nos a buscar soluções mais justas e sustentáveis para os desafios socioambientais que enfrentamos.
A narrativa aborda também o aumento significativo do turismo em áreas protegidas, conhecido como ecoturismo, e como isso tem causado conflitos culturais e embates com as comunidades locais que historicamente convivem nesses ambientes naturais. Os processos de "preservação" implementados, infelizmente, acabaram por excluir essas comunidades socialmente, resultando em discórdias evidenciadas em várias regiões, como no Vale do Ribeira (SP), levando a população local a se distanciar da proteção ambiental e cultural. Essas experiências geraram discursos negacionistas, alimentados pelo oportunismo e pela demagogia dos detentores do poder local.
Diante desse contexto provocativo, surge uma indagação crucial: que "meio ambiente" é esse que prejudica alguém? Qual o contexto em que essa dinâmica se desenvolve? E qual seria uma pedagogia dos conflitos socioambientais? Para responder a essas questões e desvendar o antagonismo gerado por esse tema, o autor nos conduz por sua história de vida, permeada por militância, ensino e pesquisa. Ele resgata os motivos que o levaram a seguir um caminho diferente, saindo da educação escolar urbana e adentrando nas matas densas e intrincadas da educação e dos movimentos sociais. Dessa forma, ele busca compreender a educação presente nas relações sociais invisíveis, desenvolvendo uma investigação na zona rural do Alto Ribeira.
Convidado: Luiz Afonso Vaz de Figueiredo
Possui Licenciatura em Ciências Naturais e Química pelo Centro Universitário Fundação Santo André. É mestre em Educação (Área de Educação, Sociedade e Cultura) pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP e doutor em Ciências (Área de Geografia Física, linha de Paisagem e Planejamento Ambiental) pela FFLCH-DG-Universidade de São Paulo.
Ficha Técnica
Data gravação: 20/06/2023; Lançamento: 06/08/2023; Duração: 1h32m
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, Químico, Mestre em Educação e Doutor em Geografia.
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#16 - Desconstruindo Paradigmas: Ensino versus Aprendizagem: Quem Assume o Palco da Educação
Paulo Freire, renomado educador brasileiro, nos lembra que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas sim criar as condições necessárias para que cada indivíduo produza e construa o seu próprio saber. Essa visão ampla da educação nos convida a refletir sobre a necessidade de ir além dos conteúdos curriculares e buscar o desenvolvimento integral dos estudantes.
É importante reconhecer que a educação não se restringe ao ambiente escolar formal. Conforme Jaume Trilla, em sua obra "A Educação fora da escola: âmbitos não formais e educação social" em 2003, a educação não formal, em suas diversas orientações, pode tanto ser uma prática transformadora quanto reproduzir os mesmos vícios das formas hegemônicas. Essa citação nos leva a questionar as práticas educativas tradicionais e buscar novos caminhos que promovam uma educação mais inclusiva, participativa e significativa.
Nesse sentido, a sensibilização desempenha um papel fundamental. Ela engloba a capacidade de despertar nos indivíduos uma consciência crítica, ética e empática em relação a si mesmos, aos outros e ao mundo que os cerca. A sensibilização vai além da mera transmissão de conhecimentos técnicos e acadêmicos, abrangendo valores, habilidades socioemocionais e a percepção das questões sociais e ambientais que permeiam nossa sociedade.
Ao promover a sensibilização na educação, estamos proporcionando aos estudantes a oportunidade de se tornarem cidadãos conscientes, capazes de compreender a diversidade, exercer a empatia e agir de forma responsável diante dos desafios do mundo contemporâneo. Estamos formando indivíduos que não apenas se destacam pelo seu conhecimento, mas também por sua capacidade de se relacionar com os outros de maneira respeitosa e colaborativa.
Neste podcast, vamos explorar diferentes perspectivas sobre a sensibilização na educação, vamos refletir sobre como a sensibilização pode ser integrada em diferentes contextos educativos, desde a sala de aula até os espaços ditos não formais.
Convidado: Leandro Gaffo
Possui graduação em Geografia, graduação em Filosofia, mestrado em Geografia ambas pela USP e doutorado em Ciências da Religião pela PUC/SP. Psicanálise Clínica pelo IBPC - Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, pós-graduando em Psicanálise Lacaniana pelo Instituto ESPE e Pós-doutorando pela Cátedra de Educação Básica do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Sul da Bahia onde atua nos cursos de licenciaturas e bacharelados interdisciplinares, cursos profissionais em Gestão Ambiental e pós-graduação lato sensu em Agroecologia e Educação do Campo e Mestrado em Ciências e Sustentabilidade). Educador há mais de 35 anos nas áreas de Geografia, Filosofia, Meio Ambiente, Educação e Psicanálise, também coordena projetos e cursos como a Residência Pedagógica, o GAMA - Grupo de Apoio Mútuo para Ansiedade, o Curso de Escuta Sensível e o Curso de Massoterapia Clássica. Sua produção literária se concentra nas áreas de Mitologia, Filosofia, Filosofia da Ciência, Geografia, Educação e Psicanálise.
Ficha Técnica:
Data gravação:19/06/2023; Lançamento: 18/07/2023; Duração: 54:44
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Leandro Gaffo, Geógrafo, Mestre em Geografia Física, Doutor em Ciências da Religião e Pós doutorando em Educação.
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#15 - A agenda 2030 no IFSP
Nos dias 17 e 18 de junho, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) marcou presença na Virada ODS, evento promovido pela Prefeitura Municipal de São Paulo e Secretaria de Relações Internacionais. Como uma iniciativa global, a Virada ODS visa implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, almejando um futuro mais justo e sustentável para todos.
Representado pela Diretoria de Cooperação e Sustentabilidade da PRX, o IFSP demonstrou seu comprometimento ativo com o eixo prioritário ESG e ODS. Sob o título "A Agenda 2030 no IFSP", a instituição deu destaque a vários projetos que têm impacto direto nos ODS, entre eles o Projeto Gastronomia Sustentável (ODS 2 e 12), Mulheres Empreendedoras — Programa Mulheres IFSP (ODS 5), além de iniciativas nas áreas de Inovação (ODS 8 e 9), Educação de Qualidade (ODS 4) e Mudanças Climáticas (ODS 13).
A participação do IFSP contou com a presença dos professores Rodrigo de Benedictis Delphino, Diretor de Cooperação e Sustentabilidade (PRX); Andréia de Alcântara Cerizza, Coordenadora do Projeto Mulheres Empreendedoras LabSol (Birigui); Fabiana Souza Ferreira, Coordenadora do projeto de extensão Áreas de Risco e Mudanças Climáticas (Sertãozinho); Thiago Rodrigues Schulze (Cubatão/PRX); e Roberto Ramon Mendonça, Especialista em ESG e Sustentabilidade (São Carlos).
A professora Fabiana conta sobre sua participação no evento: “A participação do projeto de extensão “Áreas de Risco e Mudanças Climáticas” na Virada ODS representa nosso compromisso com o movimento global para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, visando um futuro mais justo e sustentável. Hoje, nosso projeto alcançou o que tanto desejávamos: o diálogo com uma ampla variedade de pessoas. Embora possamos ser apenas uma pequena gota no oceano diante de um mar imenso de injustiças sociais, é fundamental dar o primeiro passo. Expresso minha imensa gratidão aos meus colegas de trabalho que compartilharam esse momento comigo, aos estudantes envolvidos nesse projeto, aos estagiários caninos do nosso campus, a todos que dedicaram seu tempo em podcasts, oficinas e palestras, aos meus amigos que me apoiaram e a toda comunidade do IFSP.”
O IFSP tem exercido um papel fundamental na promoção da sustentabilidade, trabalhando para avançar nos ODS estabelecidos pela ONU. Com uma série de projetos voltados para as áreas de risco, vulnerabilidade social e racismo ambiental, a instituição tem se destacado na luta por um futuro sustentável, procurando por soluções inclusivas e abrangentes para os problemas socioambientais.
Por meio dessas iniciativas, o IFSP demonstra o compromisso com os desafios socioambientais, contribuindo para a formação crítica e sustentável dos estudantes, engajando a comunidade em ações concretas e atuando como referência na busca por soluções sustentáveis. A instituição continuará a desenvolver e fortalecer seus projetos de sustentabilidade e extensão, no intento de um futuro mais justo e ambientalmente responsável.
Originalmente publicado por: DiCom, em 20/06/2023, disponível no link: https://www.ifsp.edu.br/component/content/article/17-ultimas-noticias/3842-ifsp-marca-presenca-na-virada-ods
Convidados:
Prof. Dr. Roberto Ramon Mendonça; Prof. Me. Rodrigo de Benedictis Delphino; Prof. Dr. Thiago Rodrigues Schulze;
Ficha Técnica:
Data gravação:08/06/2023; Lançamento: 10/07/2023; Duração: 50:53
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Profa. Dra. Andreia de Alcântara Cerizza, Prof. Dr. Roberto Ramon Mendonça, Prof. Me. Rodrigo de Benedictis Delphino, Prof. Dr. Thiago Rodrigues Schulze.
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#14 - Desafios do Planejamento Urbano: áreas de risco, ocupação desordenada e gestão de cidades
Olá, ouvintes do podcast "Verso e Relevo"! Chegamos ao episódio #14 e temos uma entrevista incrível para vocês. Neste episódio, tive a oportunidade de conversar com o professor Lucas Fuini, geógrafo e professor do Instituto Federal de São João da Boa Vista. Nosso tema central foi o planejamento urbano, desigualdade social, comunidades vulneráveis e o direito à cidade.
Durante nossa conversa, exploramos a relação entre planejamento urbano e desigualdade social, evidenciando como as políticas de planejamento muitas vezes negligenciam as necessidades das comunidades mais vulneráveis, priorizando os interesses das classes privilegiadas. Essa abordagem contribui para a perpetuação da desigualdade social em nossas cidades.
Um ponto crucial discutido foi a segregação espacial e como ela se manifesta nas cidades. Comunidades mais pobres e marginalizadas são frequentemente empurradas para áreas periféricas, onde a infraestrutura é precária e a exposição a riscos ambientais é maior. Um exemplo concreto mencionado pelo professor Lucas foi a Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, onde a falta de infraestrutura básica e a localização em uma área de risco ampliam a vulnerabilidade dos moradores.
O professor Lucas ressaltou a importância do direito à cidade, que consiste no acesso equitativo aos recursos urbanos e na participação dos cidadãos nas decisões que afetam o ambiente urbano. No entanto, observamos que muitas vezes as comunidades vulneráveis são excluídas desse processo, o que perpetua a desigualdade e a marginalização.
Para enfrentar essas questões, é essencial promover políticas de planejamento urbano mais inclusivas, que levem em consideração as necessidades das comunidades vulneráveis. Além disso, é fundamental envolver ativamente os cidadãos, especialmente aqueles diretamente afetados pelas políticas urbanas, para construir cidades mais justas e igualitárias.
E assim encerramos nosso episódio #14 do podcast "Verso e Relevo". Esperamos que tenham apreciado a entrevista com o professor Lucas Fuini e que essas reflexões contribuam para uma maior compreensão das complexidades do planejamento urbano, da desigualdade social e dos desafios enfrentados pelas comunidades vulneráveis em busca do direito à cidade. Fiquem ligados para mais episódios inspiradores em nosso podcast. Até a próxima!
Convidado: É Professor efetivo do Instituto Federal de São Paulo (IFSP)-São João da Boa Vista, onde realiza atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão. Atualmente exerce a função de Coordenador de Extensão do IFSP-SBV. Foi Coordenador do Curso de Pós-graduação Lato sensu "Especialização em Humanidades" de 2018 a 2021. É docente credenciado no Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica do IFSULDEMINAS, campus de Poços de Caldas. Doutor e Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (Área de Concentração em Organização do Espaço) da UNESP- Rio Claro. Tem Especialização em Gestão Educacional pelo Centro Universitário Claretiano e em Computação Aplicada à Educação Básica pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ/NEAD). Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela UNESP- Rio Claro, Pedagogia (Licenciatura plena) pela Faculdade UNAR/Araras e História (Licenciatura) pelo Centro Universitário Claretiano.
Ficha Técnica:
Data gravação: 04/05/2023 - 14h00 ; Lançamento: 19/06/2023
Duração: 52 minutos
Host: Fabiana Souza
Participação especial: Lucas Labigalini Fuini - IFSP-SBV, Geógrafo, Pedagogo e Historiador, Mestre e Doutor em Geografia (Organização do Espaço).
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#13 - Entre a discriminação e a degradação: impactos do Racismo Ambiental nas comunidades em áreas de risco
No episódio #13 do podcast "Verso e Relevo", tivemos uma entrevista reveladora com Leonardo Sacramento, Pedagogo, Mestre e Doutor em Educação, além de ser um pesquisador sobre a relação entre liberalismo e conservadorismo no Brasil. Durante o episódio, o tema central foi o "Racismo Ambiental", com foco em desastres e áreas de risco.
Leonardo Sacramento trouxe à tona a questão do uso da terra e das sesmarias, discutindo como esses elementos históricos contribuíram para a desigualdade urbana em grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, entre outras. Ele apontou que a distribuição desigual de terras ao longo da história perpetua a segregação socioespacial e amplia as disparidades sociais nas áreas urbanas.
No contexto do racismo ambiental, foram abordados os impactos desproporcionais sofridos por comunidades marginalizadas e de baixa renda quando expostas a desastres e áreas de risco. Foi ressaltado como essas comunidades são frequentemente negligenciadas nas políticas de prevenção e mitigação de desastres, resultando em maior vulnerabilidade e injustiça social.
O episódio ofereceu uma oportunidade valiosa para refletir sobre as consequências sociais e ambientais da desigualdade urbana e rural, além de destacar a importância de políticas públicas inclusivas e conscientes das necessidades das comunidades mais vulneráveis. Leonardo Sacramento proporcionou uma análise aprofundada sobre o tema, trazendo à luz a necessidade de combater o racismo ambiental e promover a justiça social em nosso contexto urbano.
No final do episódio, ficou claro que a luta contra a desigualdade urbana e o racismo ambiental requer um compromisso coletivo, envolvendo governos, sociedade civil e movimentos sociais, para transformar as cidades em espaços mais inclusivos, justos e sustentáveis para todos os seus habitantes.
Este episódio do podcast "Verso e Relevo" foi uma oportunidade enriquecedora para ampliar a conscientização sobre os desafios enfrentados pelas comunidades afetadas pela desigualdade urbana e para promover a reflexão sobre a importância de políticas públicas voltadas para a equidade e a justiça social em nosso planeta.
Convidado: Leonardo Freitas Sacramento, possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (2007), mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2011) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2015). Atualmente é professor EMEF Paulo Freire e Pedagogo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e desenvolve pesquisa sobre a relação entre liberalismo e conservadorismo no Brasil.
Ficha Técnica
Data gravação: 27/04/2023 - Lançamento:29/05/2023
Duração: 1:14’
Host: Fabiana Souza – IFSP
Participação especial: Leonardo Freitas Sacramento, Pedagogo, Mestre e Doutor em Educação- IFSP
Roteiro, pesquisa e decupagem: Pedro Iago, Beatriz Caldas e Fabiana Souza
Identidade visual: Karine Guilherme
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves
Vinheta: Accra – Jeff Kaale
Áudios: Esse episódio utilizou trechos do mini documentário: “Interfaces do Racismo: Racismo Ambiental” - Defensoria Pública da União (DPU) @DPUoficial - Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais. Saiba mais - https://www.dpu.def.br/

#12 - Geopanoramas: O mundo como você nunca viu
Neste episódio, vamos discutir a beleza e a utilidade das imagens capturadas do alto e discutidas pelo projeto @geopanoramas pensado pelo geógrafo Adriano Liziero.
As imagens aéreas oferecem uma perspectiva única do mundo em que vivemos. A partir do ar, somos capazes de capturar uma vista panorâmica da paisagem, revelando detalhes e padrões que podem ser difíceis de detectar a partir do solo. Além disso, as imagens aéreas também são extremamente úteis em várias áreas, desde mapeamento e topografia até pesquisa ambiental e monitoramento de tráfego.
A tecnologia por trás da captura de imagens aéreas evoluiu significativamente nos últimos anos, com drones e satélites tornando a captura de imagens mais acessível e eficiente do que nunca. Essas tecnologias permitem que os fotógrafos e videomakers capturem imagens aéreas com qualidade cinematográfica e alta resolução, permitindo que o público aprecie a beleza das paisagens em toda a sua glória.
Mas as imagens aéreas também podem servir como uma ferramenta poderosa para a educação e conscientização ambiental. Com a ajuda de imagens aéreas, podemos visualizar o impacto das mudanças climáticas e o desmatamento em larga escala. Também podemos entender melhor a importância da preservação da biodiversidade e das áreas naturais protegidas.
No entanto, como com todas as tecnologias, é importante usá-las com responsabilidade e considerá-las como práticas éticas e de privacidade. A captura de imagens aéreas pode ser vista como uma invasão de privacidade em algumas situações, e devemos ter cuidado para garantir que essas tecnologias não sejam usadas para fins ilegais ou prejudiciais.
Em resumo, as imagens aéreas oferecem uma perspectiva única e fascinante do mundo ao nosso redor. É importante apreciar a beleza dessas imagens, mas também reconhecer seu valor como uma ferramenta educacional e de conscientização ambiental. Ao usá-las com responsabilidade, podemos continuar a desfrutar dos benefícios da captura de imagens aéreas e descobrir ainda mais sobre o mundo em que vivemos.
Convidado: Adriano Liziero. Geógrafo, formado em bacharelado e licenciatura na Universidade de São Paulo (USP). Autor e editor de conteúdos educativos de geografia. Com publicações no Geografia Visual, blog que foi criado em 2012 e um dos mais lidos da área de geografia até hoje. Produziu conteúdo para as maiores editoras do mercado de didáticos do Brasil, como Moderna, Somos Educação, FTD, Oxford University Press, Edições SM, IBEP e Editora do Brasil.
Com o blog Geografia Visual, foi um dos vencedores do Prêmio Hipertexto de Aplicativos Educacionais, realizado pela Universidade Federal de Pernambuco, em 2015. No ano seguinte, foi finalista do Prêmio A Rede Educa de Tecnologia e Educação, ao lado de iniciativas da Univesp e Unicamp. Além disso, o trabalho que desenvolve no Geografia Visual foi indicado pelo Graduate XXI, uma iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como uma das inovações educativas mais importantes da América Latina, em 2016.
Ficha Técnica:
Data gravação: 27/03/2023 - Lançamento: 24/04/2023
Duração: 33m
Host: Fabiana Souza – IFSP
Participação especial: Adriano Liziero – Geógrafo - Geopanoramas
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Áudios captados: @geopanoramas
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#11 - Projeto NATÍFICA: Afinal, o que é a Ciência dos Desastres?
Olá, caros ouvintes! Bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast, onde hoje abordaremos um tema de grande importância: a ciência dos desastres ambientais e áreas de risco em conjunto ao Projeto NATÍFICA @projetonatifica. Neste episódio, vamos explorar as causas e consequências desses desastres, a importância da pesquisa científica e as estratégias de prevenção e mitigação de riscos.
A Ciência dos Desastres é uma área de estudo que busca entender os fenômenos naturais que podem causar desastres, como terremotos, tsunamis, furacões, inundações, tempestades, deslizamentos, entre outros. Além disso, ela busca desenvolver técnicas que possam minimizar os danos causados por esses eventos.
Embora sejam denominados "naturais", muitas vezes os desastres são agravados ou mesmo causados pela ação humana, como o desmatamento, a urbanização e a falta de planejamento na construção de moradias em áreas de risco. Por isso, é importante falar sobre Mitigação versus Adaptação. A Mitigação busca reduzir a ocorrência e os efeitos dos desastres, enquanto a Adaptação busca lidar com a população para melhores práticas com os riscos e minimizar os danos causados pelos desastres.
Espera-se que esse episódio ajude a esclarecer um pouco mais sobre a importância da Ciência dos Desastres e conscientizar a população sobre a importância de se preparar para enfrentar os desafios impostos pelos desastres "naturais". Ouvir diferentes vozes sobre desastres ambientais é essencial para uma comunicação mais inclusiva, precisa e eficaz.
Até a próxima edição do podcast Verso e Relevo!
Projeto NATÍFICA – Integrantes
A Malu é Engenheira Florestal, mestre em Ciências Ambientais e Florestais e atualmente é doutoranda em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Sua pesquisa busca entender as causas dos incêndios florestais no Brasil e como as mudanças climáticas vão alterar essa dinâmica no futuro.
A Raquel é Engenheira Florestal, mestre em Ciências Ambientais e Florestais e doutora em Ciências Ambientais e Florestais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Sua pesquisa busca entender o impacto das mudanças climáticas no bioma mata atlântica no presente e no futuro e propõe a criação de uma metodologia inovadora para monitorar incêndios florestais no bioma.
A Isadora é Gestora e Analista Ambiental, mestre em Sensoriamento Remoto e atualmente é doutoranda em Sensoriamento Remoto pelo INPE. Sua pesquisa é focada no bioma Amazônico sobre a temática de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para sequestro de carbono e provisão de chuva.
A Luiza é graduanda em Design gráfico pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e integrante da Designeria Empresa Júnior @designeriaufpel. É responsável pela identidade visual do Natífica e pelas lindas ilustrações das nossas postagens.
A Manu é estudante de #artes visuais, gosta de tinta à óleo, mora em Uberlândia e é fissurada por #sorvete (o que é a informação mais importante).
Também é responsável pelo setor visual do projeto Natífica, agora, junto com a Luiza.
Ficha Técnica:
Data gravação: 21/03/2023; Lançamento:10/04/2023
Duração: 60 minutos
Host: Fabiana Souza, Geógrafa– IFSP
Participação especial: Projeto NATÍFICA @projetonatifica
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora de Língua portuguesa e Inglesa do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE

#10 - Desastres em um Clima de Mudança: Eventos Hidroclimáticos e Áreas de Risco
A avaliação dos efeitos das emergências climáticas no meio ambiente desafia a toda comunidade científica e coloca desafios a toda população e poder público. Diante desse cenário existe a necessidade de compreender e medir como as variáveis climáticas e sua variabilidade afetam os riscos das inundações e escorregamentos (deslizamentos de terra) dentre outros processos.
Vem ouvir com a gente mais um episódio do nosso podcast “Verso e Relevo”.
Ficha Técnica:
Data gravação: 07/03/2023; Lançamento:27/03/2023
Duração: 46:38
Host: Fabiana Souza – IFSP
Participação especial: Marina Aires – Geógrafa, mestre em Meteorologia e Doutora em Geografia.
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas, professora da rede estadual de ensino do estado de São Paulo.
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#9 Existir sob o risco – Diferentes olhares e percepções sobre desastres ambientais
Com o intuito de dialogar, este episódio busca entrar em contato com a comunidade e mostrar solidariedade para ouvir os prejudicados pelos desastres ambientais. Ariel conta o início de sua trajetória acadêmica, sua relação inicial com a Psicologia e toda a sua caminhada de aprendizado. Sempre interessada pela temática do luto, no 3° semestre da faculdade entrou para um grupo de voluntários onde trabalhavam com pais e mães que perderam seus filhos durante o período gestacional, um luto que por muitas vezes é silenciado. Já no 6° semestre, foi voluntária na Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, onde teve seu primeiro contato com a psicologia de desastres. Ariel ressalta a importância de haver comunicação nas áreas de risco, pois para falar de gestão de risco, é necessário que a comunidade tenha conhecimento e reconheça que está nessa condição. A percepção de risco é subjetiva: vai corresponder às suas crenças, ao lugar que você vive, ao que você acredita, e é por isso que é tão complexo falar de áreas de risco. Quem mais sofre com os desastres é o povo mais pobre, que muitas vezes já tem pouco e acabam perdendo o pouco que tem, por isso é necessário ouvir e dialogar com a comunidade. Ariel fala sobre o projeto de reconstrução ideal da cidade e da vida de pessoas que passaram pelo luto dos desastres, enfatizando que é necessário viver esse luto e não passar por cima dele, que é necessário fazer um trabalho de acolhimento com todos, buscando entender o trauma de cada um e mostrando que é necessário acolher a dor. Também é reforçada a importância de ser uma sociedade mais preventiva e menos reativa daqui pra frente, capacitando líderes das comunidades e moradores, evitando a perda de mais histórias que podem ser interrompidas. Basta estar vivo para estar em risco. Prevenção e solidariedade sempre!
Texto: Beatriz Caldas, professora de língua portuguesa e inglesa da rede estadual de São Paulo.
Nota: Esse episódio contou com áudios extraídos do documentário intitulado: "Relatos EMOCIONANTES DE PARENTES DAS VÍTIMAS DA BARRAGEM DE BRUMADINHO”, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=IEjQHETiKUo>
Convidada: Ariel Denise Pontes Afonso
É Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduada em Psicologia em Emergência Desastres e Pós-graduada em Defesa Civil, ambas pela faculdade Unyleya.
Pesquisadora na área da Psicologia em Emergências e Desastres pelo Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão de Saúde em Emergências e Desastres (GEPESED - UFRJ). Colaboradora do Núcleo de Intervenção em Emergências e Desastres (NIPED -SP). Integrante e colaboradora da Comissão Especial de Emergências e Desastres do Conselho Regional de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro. Coordenou o Programa Internacional de Restabelecimento de Laços Familiares (RLF) pela Cruz Vermelha Brasileira - Filial Estadual do Rio de Janeiro, com atuação focal em refugiados, migrantes, vítimas de desastres e/ou conflitos armados e desaparecidos. Experiência em ministrar aulas para turmas de graduação, pós-graduação e grupos de pesquisa, além de organizar e implementar treinamentos para voluntários e colaboradores.
Ficha Técnica:
Data gravação: 14/02/2023 - Lançamento: 28/02/2023
Duração: 59’
Host: Fabiana Souza – IFSP
Participação especial: Ariel Denise Pontes Afonso – Psicóloga e Pesquisadora na área de Psicologia em Emergências e Desastres
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#8 - O uso de ferramentas digitais como método de ensino e avaliação ambiental
No último episódio de 2022, a entrevistada é a doutoranda em Clima e Ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA/UEA, Elaine Pires de Freitas, que possui Mestrado em Clima e Ambiente e é especialista em Auditoria e Perícia Ambiental. Graduada em Ciências e Química pelo Centro Universitário do Norte, sua relação com a comunidade externa teve início durante a graduação, na mesma época da finalização de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Elaine era pesquisadora bolsista e ao viver experiências dentro do laboratório e em trabalhos de campo, sentiu a necessidade de levar toda aquela realidade do laboratório para dentro das salas de aulas. Para isso, desenvolveu um curso para aqueles alunos e os levou para trabalhos de campo. Após essas experiências, decidiu desenvolver um aplicativo, uma tecnologia ambiental para medir a qualidade da água: o app Marai, que é um aplicativo de avaliação rápida e gratuita de águas superficiais que consiste em uma ferramenta digital com conectividade com sensor IOT para diagnosticar as condições do ecossistema aquático. Ela lançou sua primeira versão em 2017 e desde então vem publicando atualizações.
Elaine conta que ela e seu sócio viajaram pelo Brasil em 2021, percorrendo o país para realizar pesquisas nos principais córregos e suas bacias, realizando análises completas em áreas que são consideradas naturais, para observar o nível de contaminação desses espaços e reforçar a necessidade de preservação desses lugares. Além disso, ela ressalta a importância de pesquisas de qualidade de água, pois muitas vezes ela é consumida pela população comum que a observa a olho nu e não imagina ou conhece o nível de contaminação que aquela água pode ter, e também a necessidade de levar essas informações para a população de maneira rápida, fácil e gratuita.
Com mais de oito anos de experiência em pesquisas ambientais, Elaine se destaca em iniciação científica e apoio técnico, com atuação em recursos hídricos, hidrogeoquímica, limnologia, educação ambiental, análises químicas de qualidade da água e qualificação para operação de equipamentos de análises de carbono.
Texto: Beatriz Caldas
Convidada: Elaine Pires de Freitas @chemical.inovacao
Doutoranda em Clima e Ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA/UEA, possui Mestrado em Clima e Ambiente e é especialista em Auditoria e Perícia Ambiental. Graduada em Ciências e Química pelo Centro Universitário do Norte e com mais de oito anos de experiência em pesquisas ambientais, onde se destaca em iniciação científica e apoio técnico, com atuação em recursos hídricos, hidrogeoquímica, limnologia, educação ambiental, e análises químicas de qualidade da água, e qualificação para operação de equipamentos de análises de carbono, Colaborou no desenvolvimento de aplicativos (App Marai) e plataforma Arduino.
Data gravação: 06/10/2022; Lançamento: 28/11/2022
Hosts: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Química e Profª. Mestre Elaine Pires de Freitas
Roteiro, pesquisa e decupagem: Leticya Mossin - 6º. Semestre – Química/ IFSP/SRT e Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 8º. Semestre – Geografia – UFPE
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#7 - Defesa Civil na Escola
No sétimo episódio, a professora Fabiana entrevista Luciana Schramm Correia, que atua na Secretaria de Defesa Civil de Blumenau - SC desde 1994. A entrevistada começa contando sua experiência no Centro de Internação de Provisória (CEIP), com adolescentes que cumpriam medidas em privação de liberdade, utilizando as políticas públicas tentando potencializar o trabalho desses jovens e os tornando protagonistas. Conta também quando foi chamada para o setor de habitação, em que escreveu diversos projetos habitacionais juntamente com a defesa civil e sobre as enchentes de 2008 em Santa Catarina, onde houve muitas mortes e destruição em dezenas de cidades, tragédia que afetou tanto pessoas quanto diversos animais que sofreram ou foram abandonados.
O episódio ressalta a importância dos animais em trabalhos de campo e Luciana conta sua história com Mayla (@maylablumenau), labradora que exerce papel fundamental nos ofícios da Defesa Civil de Blumenau, explicando também todas as atividades realizadas pela DC da cidade. A entrevistada fala sobre o Defesa Civil na Escola, projeto no qual é coordenadora, que desenvolve trabalhos junto às escolas de Blumenau, incluindo e conscientizando as crianças desde cedo sobre os riscos e os danos sofridos pela população em caso de desastres, e se emociona ao falar sobre a sensibilidade da Mayla junto às crianças.
Na prevenção de desastres, quando mais pessoas forem conscientizadas, mais vidas serão salvas, frisando sempre a ideia: é preciso lembrar do passado para prevenir o futuro.
Texto: Beatriz Caldas
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Ficha técnica
Data gravação: 26/10/2022; Lançamento: 11/11/2022
Host: Fabiana Souza - IFSP
Participação especial: Luciana Schramm Correia – Secretaria de Defesa Civil – Blumenau/SC
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas/ Letras e Elaine Araújo/Geografia – IFSP
Identidade visual: Karine Guilherme – IFSP
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves/ Geografia – UFPE

#6 - Inundações, risco e vulnerabilidade socioambiental
Neste episódio, a geóloga e professora adjunta da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Milena Andrade, que atua no Grupo de Estudos de Risco, Impacto Ambiental e Geotecnologias na Amazônia (@georiazufra) e também no Observatório da Zona Costeira Amazônica da Universidade Federal do Pará (UFPA), fala sobre inundações e alagamentos em diferentes tipos de "espaço" e centros urbanos, a falta de estruturas de contenção de água no país e os famosos “piscinões” comuns no sudeste no Brasil, e as diferenças entre as inundações no norte e do sudeste do Brasil.
A professora aborda também a diferença entre os termos risco e perigo, além dos diversos tipos de vulnerabilidade, social, ambiental, econômico, entre outros.
Como controlar e prevenir inundações? Há soluções tecnológicas que podem ser utilizadas nessa prevenção? É possível utilizar a própria natureza nesse processo? Há políticas ambientais no Brasil que atendem essa demanda?
Texto: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT
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Convidada: Milena Marília Nogueira de Andrade @georiazufra
Geóloga (UFPA), Mestre em Geologia com ênfase em Sensoriamento Remoto pelo Instituto de Geociências (IG/UFPA) e doutorado em Ciências com área de concentração em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA).
Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém/PA atuando na graduação no curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis do Instituto Ciberespacial e docente da Pós-Graduação em Gestão de Risco e Desastre na Amazônia (Instituto de Geociências/UFPA).
Ficha Técnica:
Data gravação: 22/09/2022 - 14h00; Lançamento:31/10/2022
Duração: 00:52:13
Host: Fabiana Souza – IFSP
Participação especial: Profª. Doutora Milena Marília Nogueira de Andrade– UFRA/Belém
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Vinheta: Accra – Jeff Kaale

#5 - Trends Curado - Um olhar sobre os desastres ocorridos em maio de 2022 em Pernambuco
Neste episódio, a professora Fabiana Souza conversa com Luan Aleksander e Filipe Gusmão do Instagram @trendscurado, página regional do bairro de Curado, região metropolitana de Recife. Os meninos falam sobre a criação da página, que começou com a publicação de memes e acontecimentos do bairro, mas com o tempo ganhou uma importância que eles jamais imaginariam. Luan e Filipe falam sobre as fortes chuvas que caíram este ano sobre Recife, principalmente em 28 de maio, dia de grande tragédia que já havia sido anunciada, mas que não tinha ganhado os ouvidos do poder público. Deslizamentos, correnteza forte, mortes e muitos gritos permeavam os barrancos junto com as fortes chuvas. Luan lembra a grande importância da página no dia da tragédia, quando muitas pessoas que não conseguiam contato com o poder público pediam socorro para os meninos, que eram sua única fonte de divulgação, ajuda e esperança naquele momento. Em meio ao caos, uma grande rede de solidariedade foi montada, com a boa ação de muitos moradores que trabalharam por algo que sequer eram responsáveis. Os entrevistados falam sobre o abandono e a negligência das autoridades quanto aos bairros periféricos da região metropolitana de Recife e de Jaboatão dos Guararapes, e sobre os problemas com as áreas de risco que perduram no local há mais de 20 anos. Negligência antes, durante e depois da tragédia, de quem é a responsabilidade?
Texto: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT
Sigam nas redes socias @areasderisco @trendscurado
Ficha Técnica:
Data gravação: 18/08/2022; Lançamento: 10/10/2022; Duração: 01:12:24
Host: Fabiana Souza/IFSP
Participação especial: Luan Aleksander e Filipe Gusmão @trendscurado
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Esse episódio utilizou áudio extraído do instagram @trendscurado
Trilha sonora: Accra – Jeff Kaale

#4 - Catástrofes lidas ou vividas? Os enquadramentos midiáticos sobre catástrofes brasileiras
Não existe um dizer que seja neutro. Neste quarto episódio, o professor e psicanalista Jacob dos Santos Biziak fala sobre a romantização midiática das pessoas que sofrem com as consequências de um desastre e também dos verdadeiros responsáveis que não são responsabilizados. Dentro dos canais de comunicação, sempre há contextos de produção e uma posição de fala, e o sujeito jornalístico sempre fala autorizado por uma posição, geralmente financiada por aqueles que exercem maior poder. Já em relação a quem sofre nas áreas de risco, como esses sujeitos aparecem nas matérias de desastres? Eles são ou não nomeados? Com que nomes? Quais pronomes? Eles são apagados? É criado algum efeito de coletividade? O episódio discute sobre a ambiguidade (dois lados) da mídia que apaga sujeitos, mas pede resiliência, que coloca a culpa em Deus, na chuva e no pobre, mas pela posição de fala assumida isenta os verdadeiros responsáveis. POR QUE aquelas pessoas estavam ali e para onde vão depois de um desastre?
Ficha Técnica:
Data gravação: 10/08/2022; Lançamento: 19/09/2022; Duração: 01:03:56
Host: Fabiana Souza e João Victor de Andrade
Participação especial: Profº Doutor Jacob dos Santos Biziak – IFPR/IFSP
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 8º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Trilha sonora: Accra – Jeff Kaale

#3 - Carolina Maria de Jesus: “RUA A, BARRACO 9 A GEOGRAFIA DA CIDADE DE SÃO PAULO EM QUARTO DE DESPEJO”
O episódio #4 - “RUA A, BARRACO 9 - A GEOGRAFIA DA CIDADE DE SÃO PAULO EM QUARTO DE DESPEJO”, de autoria da professora de Geografia Mariane Oliveira Fernandes de Souza , objetivou desenvolver um estudo entre Geografia e Literatura, a partir da análise do livro Quarto de despejo (1960), diário da escritora Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977), por uma perspectiva geográfica. Dessa forma, buscou-se analisar qual representação geográfica de São Paulo — SP está presente na obra, a partir da seleção de trechos, assim como de informações coletadas em documentos oficiais que tratam da cidade entre as décadas de 1950 e 1960 e tendo como pano de fundo constantes alagamentos e inundações ocorridas na chamada “várzea” do rio Tietê e seus meandros ainda latentes.
Ficha Técnica:
Data gravação: 04/08/2022; Lançamento: 30/08/2022; Duração: 01:01:55
Host: Fabiana Souza/Docente IFSP
Participação especial: Mariane Oliveira Fernandes de Souza - Geógrafa
Roteiro, pesquisa e decupagem: João Victor de Andrade - Departamento de Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Trilha sonora: Accra – Jeff Kaale

#2 - O campo literário e geográfico: efeitos e construção de sentidos
O campo literário e geográfico: Efeitos e construção de sentidos
O presente episódio teve como objetivo explicitar diferentes formas de comunicação que garantem a segurança e a importância da linguagem para esse acontecimento. É importante ressaltar que o diálogo ocorrido é parte de uma macro ideia advinda do projeto de extensão: Comunicação de Áreas de Risco e Mudanças Climáticas, sendo assim, o intuito principal foi contribuir para o processo formativo de todos os envolvidos no projeto de extensão supracitado. Nele foram trabalhados conteúdos, como: Linguagem Verbal, Linguagem não verbal e linguagem mista; A importância da comunicação acessível; Análise de exemplos efetivos de comunicação com a sociedade em geral (“Toda placa tem uma história).
Ficha Técnica:
Data gravação: 28/07/2022; Lançamento: 10/08/2022; Duração: 57:15
Host: Fabiana Souza
Participação especial: João Victor Borges de Andrade - Letras/ IFSP/SRT
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 7º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º. Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Iluminação e logística: Andrew Martinelle - Sigam @andrewmartinelle
Trilha sonora: Accra – Jeff Kaale

#1 - Comunicar o quê, como e para quem?
Toda história tem um verso e todo verso tem um relevo.
Sejam bem-vindos ao podcast Verso e Relevo, pensado pela Geógrafa e professora Fabiana Souza e construído em conjunto com estudantes, amigos e convidados especiais.
Existem várias formas de trabalhar a Comunicação de Áreas de Risco e Mudanças Climáticas. Temos aquelas que recolhem e sistematizam os dados, aquelas que investigam casos com pesquisadores e profissionais da área por meio de entrevistas e questionários, e ainda aquelas que dizem respeito à audição dos relatos, das histórias dos sujeitos, da oralidade da comunidade. Todas essas informações são passadas, na teoria, para a população, porém, o que está sendo comunicado de fato? Como está sendo feita esta comunicação e para quem ela está sendo direcionada? A comunicação de áreas de risco chega na população? E se chega, como ela chega? Surge então o seguinte questionamento: Como trabalhar essa temática?
Durante os episódios, conversaremos com as mais diversas figuras, dentre eles cientistas, professores, líderes comunitários e moradores das áreas de risco, pois principalmente quem sofre é quem precisa ser ouvido. Precisamos conhecer para prevenir e o mais importante: dialogar.
Em constante construção, esperamos que compartilhem tal temática conosco.
Fabiana Souza, Geógrafa e Professora Mestre – Coordenadora do projeto de extensão: “Comunicação de Áreas de Risco e Mudanças Climáticas” - IFSP
Sigam @areasderisco
Ficha Técnica:
Data gravação: 05/07/2022; Lançamento: 20/07/2022; Duração: 49:01
Host: Fabiana Souza / Docente IFSP
Participação especial: Ana Paula de Moraes, Julia Martins, Lorena Evangelista, Marcela da Silva e Paola Russo – 3º Ano – Médio/Técnico em Química – IFSP/SRT
Roteiro, pesquisa e decupagem: Beatriz Caldas – 7º Semestre-Letras/IFSP-SRT e Elaine Araújo – 8º Semestre – Geografia/IFSP-SPO
Identidade visual: Karine Guilherme – 7º Semestre – Arquitetura/IFSP-SPO
Edição: Pablo Guilherme de Melo Neves 7º. Semestre – Geografia – UFPE
Trilha sonora: Accra – Jeff Kaale